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FACULDADE DE CIENCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO
xxxxxxxxxxxxxxxxxxNome
SAÚDE PUBLICA 
São Paulo, SP
2021
Nome 
 
SAÚDE PUBLICA 
Trabalho Saude Publica apresentado a Faculdade de ciências médicas da Santa casa de São Paulo. Disciplina – Fisiologia Humana 
Orientador: 
São Paulo, SP
2021
Sáude Publica 
Temos vários problemas na saúde brasileira uma deles é o subfinanciamento, o Brasil gasta pouco com saúde e tem uma gestão de pouca eficiência. Para se ter uma ideia o Brasil gasta menos com suade do que a namibia, com outro problema sendo a interferência politica, os gestores geralmente são escolhidos por critérios políticos e não por critérios técnicos, isso causa uma distorcia permanente no sistema. Por outro lado temos coisas maravilhosas que a sociedade não considera, no SUS por exemplo temos a maior programa de vacinas gratuitas do mundo, também de transplantes, de tratamento de Aids, temos o Samu, quem toma por exemplo uma transfusão de sangue em um hospital particular não tem a consciência que é o SUS que esta garantindo a qualidade desse sangue tomado. O programa estratégia da família é citado como um dos melhores do mundo ele cobre 65% da população brasileira, claro devia cobrir a população toda. 
A criação do SUS
O Sistema Único de Saúde – SUS foi criado em razão da promulgação da Constituição de 1988, que prevê que o Estado tem o dever de oferecer saúde a toda população brasileira.
Mesmo com a existência das entidades sanitárias, cerca de 22% da população do país não tinha, na época, acesso aos serviços básicos, o que tornou necessária a criação do sistema público, o SUS.
A implantação do SUS foi gradual, e aqui está disposto em ordem cronológica:
· Primeiro, foi criado o ministério da saúde em 1953. Este se preocupava majoritariamente com a promoção da saúde e prevenção de doenças;
· Depois, houve a criação do INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social.) em 1974;
· Em 1986 houve a criação do SUDS (Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde);
· Pouco depois, em 1990 houve a incorporação do INAMPS ao Ministério da Saúde e a criação da Lei Orgânica da Saúde.  
Somente após a criação da Lei Orgânica da Saúde, foi que o SUS realmente entrou em operação.
Apesar de ser um sistema relativamente novo e ter reconhecimento internacional, o SUS ainda apresenta muitas falhas.
Seu objetivo é garantir acesso da população à médicos especialistas, remédios gratuitos e consultas gratuitas, diferente de outros países como os EUA, por exemplo.
O SUS realiza também tratamentos odontológicos, coisa que pouquíssimas pessoas sabem. Para você leitor, ter uma ideia, em uma pesquisa realizada em 2014 pelo governo federal, descobriu-se que 27,9 milhões de pessoas nunca sequer foram ao dentista.
Fonte: ministério da saúde.
Obviamente existem pontos negativos, que devem ser analisados cuidadosamente. Os mais observados pela população são:
· Atendimento ruim;
· Falta de médicos;
· Escassez de medicamentos;
· Aparelhagem defasada;
· Infraestrutura ruim;
· Baixo investimento em manutenção;
· Atraso no pagamento de servidores.
Com relação ao atendimento, a espera pode levar de 4 a 9 meses. Dependendo da gravidade do caso, a demora no atendimento pode levar à morte ou uma considerável piora no quadro do paciente que, frequentemente, recorre à médicos particulares, mesmo sem condições financeiras.
Segundo a pesquisa da Associação Médica Brasileira (AMB), foram feitas 900 denúncias em 13 dias. 58% das reclamações eram relacionadas à saúde pública brasileira, referentes à demora no atendimento.
O SUS abrange atualmente todo o país, cuja extensão territorial é de 8.516.000 km². Por esta e outras razões, o sistema acaba se tornando falho, de maneira que a infraestrutura e o processo do sistema não conseguem acompanhar a demanda.
Visando solucionar os problemas processuais do sistema de saúde brasileiro, criaram-se os níveis de atenção à saúde. Continue conosco para saber quais são!
Níveis de atenção à saúde
Os níveis de atenção à saúde são divisões que facilitam e melhoram o atendimento à população. Divididos em três, cada nível determina um conjunto de serviços de assistência. Isso garante que cada pessoa seja atendida da maneira correta e evita a lotação.
São eles:
· Primário: atendimento inicial, para casos simples – as instituições responsáveis por esse nível são as UBSs (Unidades Básicas de Saúde);
· Secundário: atendimentos que acontecem nas UPAs (Unidade de pronto atendimento), possuem complexidade de nível médio – este nível de atenção exige profissionais especializados, equipamentos e recursos tecnológicos para tratamento e diagnóstico dos problemas e agravos de saúde da população;
· Terciário: Atendimento de casos complexos, encaminhados para hospitais de grande porte que atendem pelo SUS por meio de um subsídio do governo.
Com essa divisão, fica (teoricamente, pelo menos) garantido ao usuário um melhor atendimento para cada caso específico. Isso possibilita também que pessoas em estado grave de saúde tenham acesso à tecnologias de ponta que ajudarão na sua recuperação.
As reclamações sobre a saúde pública brasileira
É muito comum vermos na internet, na TV ou mesmo pessoalmente, reclamações sobre os pontos negativos do SUS. Citamos alguns dos problemas comuns no tópico acima, porém  a reclamação mais comum é sobre lentidão no atendimento.
Isso provém mais da falta de investimentos por parte do Estado do que de um mau-atendimento dos funcionários.
Contudo, este tipo de reclamação é de responsabilidade não só do SUS, mas também das redes de saúde privada. No site reclame aqui, são enumerados três principais problemas:
· Cobranças indevidas  (2309 reclamações);
· Dificuldade para agendar consultas e exames (1658 reclamações);
· Demora para autorizar consultas e exames (1567 reclamações).
Posteriormente, vamos discutir sobre estes problemas existentes na rede privada de saúde.
Os elogios ao sistema
Ainda que pensemos que a maior parte das mensagens encaminhadas ao SUS são reclamações, é possível encontrar alguns elogios ao serviço na internet.
Além de ser referência internacional, o SUS tem inúmeras clínicas que são muitíssimo elogiadas ou já receberam certificados de excelência.
A ONA é a organização que emite esses certificados para uma lista e 10 hospitais públicos a possuem. Alguns deles são:
· Hospital Regional do Baixo Amazonas – OSS (Pró-Saúde) – PA;
· Hospital Municipal de M’Boi Mirim – OSS (Einstein) – SP;
· Hospital Estadual Transp. Câncer e Cirurgia Infantil – Estadual – Rio de Janeiro – RJ;
· Hospital Regional Público da Transamazônica – Estadual – OSS (Pró-Saúde) – Altamira/PA.
Os elogios ao SUS são encaminhados pelos cidadãos diretamente para o DOGES (vide tópico seguinte), e nem sempre estas informações são divulgadas na internet.
Como reportar ao SUS
O DOGES (Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS) é o órgão responsável por repassar as necessidades dos usuários aos gestores do SUS por meio de 3 canais onde eles próprios podem acompanhar o status da mensagem.
Os canais são:
· Telefone (Ligação gratuita para o disque saúde, 136):
Para acompanhar o status da solicitação o usuário tem apenas que ter em mãos o número do protocolo recebido no atendimento.
· Internet (Através do Formulário Web).
O acompanhamento do formulário poderá ser feito com a utilização da senha e número que o usuário recebe quando registra a mensagem.
· Correios (Endereçar a carta à: Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS/DOGES. Endereço: SRTVN Qd 701 – Via W5 Norte, Lote D, Ed. PO 700, 5º andar; CEP: 70.719-040, Brasília/DF.)
Por carta, o processo é um pouco mais complexo. O usuário precisa ligar para o telefone 136 ou aguardar a nova correspondência que virá com o número do protocolo e o órgão para o qual a mensagem foi encaminhada.
O DOGES entende as mensagens como manifestações do usuário. Elas podem ser:
· Denúncias;
· Sugestões;
· Reclamações;
· Solicitações;
· Elogios;

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