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1 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 ham – sbv e acls DEFINIÇÕES - O SBV constitui uma forma sistemática de prestar cuidados a vítima de asfixia, ou a alguém que precisa de ressuscitação cardiopulmonar (RCP). - O Suporte Básico de Vida (SBV) é um protocolo de atendimento no qual se estabelecem o reconhecimento e a realização das manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) com o objetivo de manter a vítima de parada cardiorrespiratória (PCR) viva até a chegada de uma unidade de transporte especializada. - O objetivo principal da RCP é prover um fluxo de oxigênio e sangue para o coração e o cérebro. Ela deve ser feita imediatamente pois o cérebro não tolera mais de 4 minutos de hipóxia e após 10 minutos sem RCP tem-se morte cerebral estabelecida. - O Suporte Básico de Vida (SBV) abrange técnicas de avaliação primária, cuidados iniciais com as vias aéreas, respiração e suporte cardiorrespiratório- reanimação cardiopulmonar (RCP), que visam o restabelecimento da circulação espontânea e respiração, utiliza basicamente dispositivos de proteção e o Desfibrilador Externo automático (DEA). → Objetivos RCP: - O primeiro elo é o reconhecimento rápido da PCR e acionamento do serviço de emergência, para que aumente as chances de um socorro imediato e eficaz, seguida de uma RCP precoce e de qualidade, aumentando a sobrevida da vítima. SEQUÊNCIA DO SBV DO ADULTO - O atendimento em SBV segue a ordem do CAB ou CABD, que se trata de um mnemônico para descrever os passos simplificados do atendimento SBV, onde: C: corresponde a Checar responsividade, Chamar por ajuda, Checar o pulso e a respiração da vítima, Iniciar Compressões (30 compressões); A: abertura das vias aéreas; B: boa ventilação (2 ventilações); D: desfibrilação, neste caso, com o desfibrilador externo automático (DEA). → Checar a segurança - O primeiro passo é avaliar a segurança do local. O local deve estar seguro para o socorrista e para a vítima, a fim de evitar uma próxima vítima. Caso o local não seja seguro, deve-se tornar o local ou remover a vítima para um local seguro. Se o local estiver seguro, pode-se prosseguir com o atendimento. → Avaliação e ação • Avaliação da responsividade: A avaliação da responsividade da vítima consiste em checar a consciência. Deve-se chamar a vítima (em voz alta) e realizar estímulo tátil tocando-a pelos ombros. Se a vítima responder, se apresente, ofereça ajuda. Caso não responda, próximo passo é chamar por ajuda. 2 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 • Chamar ajuda: Deve-se dar prioridade ao contato com o serviço local de emergência e, se um DEA estiver disponível no local, providenciar. Se não estiver sozinho, peça para uma pessoa ligar e conseguir um DEA, enquanto continua o atendimento à vítima. • Checar o pulso e respiração: Deve-se checar o pulso carotídeo e a respiração da vítima durante 10 segundos. Notada a ausência de pulso e de movimentos respiratórios (pode ser avaliada através da presença de expansibilidade torácica) deve-se iniciar imediatamente os ciclos de compressões e ventilações. Se o pulso estiver presente, abrir via aérea e aplicar uma insuflação a cada 5 a 6 segundos (10 a 12/min) e verificar a presença de pulso a cada 2 minutos. COMPRESSÕES TORÁCICAS - Para realizar as manobras de RCP, é necessário se posicionar de joelhos ao lado da vítima, desnudar o tórax e posicionar a região hipotenar da mão dominante sobre o corpo do osso esterno, na linha intermamilar entre a fúrcula esternal e o apêndice xifoide, e sobrepor a outra mão, entrelaçando-a. - O número de compressões deve ser 100 por minuto (rápida e intensa), deprimindo o tórax em 5 a 6 cm) e permitindo o retorno completo do tórax após cada compressão, sem retirar o contato das mãos. - É recomendado o revezamento das compressões a cada 2 minutos, pois existe relação entre RCP prolongada, fadiga e redução da eficácia das compressões. 3 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 - Comprimir 5 a 6 cm o tórax. - ângulo de 30° - 30 compressões 2 ventilações. VENTILAÇÃO - As ventilações devem ser realizadas em uma proporção de 30 compressões para 2 ventilações, com apenas um segundo cada, fornecendo a quantidade de ar suficiente para promover a elevação do tórax. - A hiperventilação é contraindicada, pois pode aumentar a pressão intratorácica e diminuir a pré-carga, consequentemente diminuindo o débito cardíaco e a sobrevida. Além disso, aumenta o risco de insuflação gástrica, podendo causar regurgitação e aspiração. - A abertura de via aérea pode ser realizada com a manobra da inclinação da cabeça e elevação do mento e, se houver suspeita de trauma, a manobra de tração do ângulo da mandíbula. - Ambiente extra-hospitalar realizar boca a boca. - Existem alguns mecanismos de barreira disponíveis para aplicar as ventilações, a fim evitar o contato do socorrista com a vítima e uma consequente contaminação. - Para o posicionamento adequado dos dispositivos deve-se, com uma das mãos, direcionar os dedos polegar e indicador acima da máscara, fazendo uma letra “C”, e pressionando contra a face da vítima a fim de vedá-la o melhor possível. Os outros três dedos devem estar na mandíbula (fazendo uma letra “E”) para estabilizá-la e abrir a via aérea da vítima. - Observar elevação do tórax ao realizar a ventilação para saber se o procedimento está correto. - Parada respiratória: paciente que não responde, não respira, mas ainda possui pulso, realizar uma ventilação a cada 5 a 6 segundos. USO DO DEA - O DEA é um aparelho eletrônico portátil que desencadeia um choque elétrico com corrente contínua sobre o tórax da vítima. O choque determinará uma assistolia elétrica em todo o miocárdio, permitindo que o sistema de condução 4 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 elétrica intracardíaco possa reassumir de forma organizada a despolarização miocárdica e o ritmo cardíaco organizado. - O DEA é de extrema importância em uma PCR pois, sem ele, o sucesso da RCP varia entre 2 – 5%, enquanto que, na presença do dispositivo, as taxas de sucesso aumentam consideravelmente para 50 – 80%. - O DEA possui um programa que lhe permite identificar e reconhecer os ritmos de fibrilação ventricular (FV) e taquicardia ventricular (TV), indicando então o choque. - Se o ritmo não for uma FV ou TV, o aparelho não indicará o choque, devendo-se manter a RCP. - Inclusive quando ocorre uma mudança de ritmo, o aparelho não indica o choque, devendo-se checar o pulso. Se o pulso estiver presente, houve retorno da circulação espontânea, devendo-se manter suporte ventilatório até a chegada do serviço de emergência. Se ausente, as manobras de RCP devem ser mantidas por mais 2 minutos até nova checagem de ritmo pelo desfibrilador. - Se não sentir pulso, verifique se há ritmo chocável com um DEA assim que ele chegar. - Aplique choques, conforme indicado. - Inicie RCP imediatamente após cada choque, começando com as compressões. - Paciente sem pulso, DEA vai te instruir sobre ritmo chocável ou não. - Depois do choque, reinicia o RCP, pelas compressões. - O DEA pode ser manuseado da seguinte forma: → Passo 1 - Liga-se o DEA e espera-se os comandos do aparelho. As instruções são dadas em português. → Passo 2 - Posiciona-se as pás no tórax do paciente: • Eletrodo do lado direito do paciente: precisa ser colado abaixo da clavícula, na linha hemiclavicular. • Eletrodo do lado esquerdo do paciente: deve ser posicionado nas últimas costelas, na linha hemiaxilar (abaixo do mamilo esquerdo). → Passo 3 - Afasta-se do paciente para o DEA analisar o ritmo cardíaco, indicando ou não o choque. Caso o choque não seja indicado, retornar rapidamente para RCP. → Passo 4 - Se indicado, de acordo com o direcionamento do aparelho, dê a ordem para que os presentes se afastem e certifique-se de que não há ninguém próximo e principalmente