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N2 - Pratica Colaborativa

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Curso
	POS0899 PRÁTICA COLABORATIVA PG1478211 - 202112.ead-15519.01
	Teste
	Teste Final (N2)
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
· Pergunta 1
1 em 1 pontos
	
	
	
	A Constituição Federal de 1988 dispõe, em seu art. 133, sobre a presença indispensável do advogado para a administração da justiça, por essa atribuição constitucional, é possível concluir que esse profissional deve estar presente em todos os atos jurisdicionados. Por essa definição, análise, as opções que correspondam à presença do advogado nas sessões de mediação, a fim de acompanhar o seu cliente.
 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm . Acesso em 09 maio 2020.
 
I - Na mediação judicial, não será necessária a presença do advogado, em razão do princípio da informalidade.
II - Na mediação extrajudicial, as partes poderão estar acompanhadas de advogado, ou seja, não é obrigatório.
III - Nas mediações judicial e extrajudicial, é imprescindível que o advogado esteja presente, atuando informalmente.
IV - Na mediação judicial, é fundamental a presença do advogado em causas cujo valor não ultrapasse vinte salários mínimos.
 
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
II e IV, apenas.
	Resposta Correta:
	 
II e IV, apenas.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. A afirmativa está correta porque, apesar de a CF/1988 indicar a presença indispensável do advogado, na mediação extrajudicial, no art. 10, Lei 13.140/2015, encontramos o verbo “poderá”. Dessa forma, conclui-se que não será necessária a sua presença nesse tipo de sessão. Conforme o art. 26, da Lei 13.140/2015, em relação à presença do advogado, a Lei 9.099/05, art. 9º, estabelece que as partes poderão se apresentar sem a presença de advogado quando o valor da causa não ultrapassar vinte salários mínimos.
BRASIL. Lei n° 13.140, de 26 de junho de 2015. Dispõe sobre a mediação entre particulares como meio de solução de controvérsias e sobre a autocomposição de conflitos no âmbito da administração pública; altera a Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, e o Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972; e revoga o § 2º do art. 6º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei/L13140.htm. Acesso em: 9 maio 2020.
	
	
	
· Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o excerto abaixo:
“[...] Imperioso destacar que durante a conciliação e mediação é indispensável que sejam  respeitados os princípios basilares desses institutos, quais sejam: princípios da independência, da imparcialidade, da autonomia da vontade, da confidencialidade, da oralidade, da informalidade e da decisão informada, conforme dispõe o art. 166, do Código Processual Civil [...].”
 
MARQUES, V. P.; ARRUDA, M. P. Prazo processual para realização da audiência de conciliação e mediação previsto no art. 334, § 2°, do CPC/2105: uma análise sob a ótica dos princípios: formalismo constitucional democrático, da cooperação e acesso à justiça. Vertentes do Direito , Palmas, v. 4, n. 2, p. 84-111, 2017. p. 89. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/direito/article/view/3742 . Acesso em: 7 maio 2020.
 
Considerado o excerto apresentado, identifique as opções que correspondam aos princípios da mediação de acordo com a Lei 13.140/2015.
 
I. A mediação impõe que o mediador proceda de forma imparcial diante do conflito.
II. Não será permitido durante a mediação que as partes apresentem documentos, para elucidar o caso, ou façam anotações.
III. É mandatório que as partes envolvidas, como os mediadores, mantenham confidencialidade sobre os assuntos tratados durante a mediação.
IV. Os mediadores deverão se apresentar e conduzir a sessão de maneira informal, evitando postura de autoridade.
 
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I e IV, apenas.
	Resposta Correta:
	 
I e IV, apenas.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. A alternativa está correta, pois a imparcialidade, de acordo com a Lei 13.140/2015, vem esculpida no parágrafo único, do art. 1º, a fim de deixar clara a essência da mediação, principalmente na forma que deverão atuar os mediadores “[...] exercida por terceiro imparcial sem poder decisório[...]”. Um dos princípios da mediação é a informalidade, postura requerida para a função de mediador. Assim, a postura de autoridade é rejeitada, a fim de que as partes se sintam confortáveis e cheguem à resolução do conflito, conforme dispõe o art. 2º, da Lei 13.140/2015.
 
BRASIL. Lei n° 13.140, de 26 de junho de 2015. Dispõe sobre a mediação entre particulares como meio de solução de controvérsias e sobre a autocomposição de conflitos no âmbito da administração pública. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei/L13140.htm. Acesso em: 9 maio 2020.
	
	
	
· Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	Maurício trabalha em uma das Câmaras Arbitrais de sua cidade, sendo indicado para participar de vários tipos de conflitos, principalmente porque tem especialização em questões empresariais de alta complexidade. Em uma de suas heterocomposições, foi recusado por uma das partes após a sua nomeação, uma vez que a parte alegou que Maurício não tinha conhecimentos específicos em empresa aérea.
No caso apresentado, à luz da Lei 9.307/1996, identifique as opções que indicam se, de fato, Maurício poderia ter sido recusado.
BRASIL. Lei n° 9.307, de 23 de setembro de 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9307.htm . Acesso em: 5 maio 2020.
 
 
I. De acordo com os princípios da arbitragem, Maurício não poderia ter sido recusado, uma vez que não há dúvidas quanto à sua imparcialidade no caso. O fato de não deter conhecimento específico na área não é motivo para a recusa.
II. De acordo com a lei de arbitragem, as partes podem, a qualquer tempo e sem motivo justificável, recusar o árbitro que foi indicado, independentemente de inicialmente ter sido aceito.
III. Maurício somente poderia ter sido recusado após a sua nomeação caso fossem provadas relações que pudessem ocasionar impedimento ou suspeição.
IV. Em razão da situação instalada entre as partes, pelo pedido de recusa do árbitro, as partes terão, nesse caso, de procurar resolver a situação pelas vias judiciais, não sendo possível prosseguir por esse meio de composição.
 
Está correto o que afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
 I e III, apenas.
	Resposta Correta:
	 
 I e III, apenas.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. A afirmativa está correta, pois Maurício não poderia ter sido recusado sob a justificativa de falta de conhecimento específico da área, conforme estabelece o art. 13, da Lei 9.307/1996. Conforme dispõe o art. 14, § 2º, da Lei 9.307/1996, há dois momentos em que é possível ocorrer a recusa do árbitro: primeiro, quando o árbitro não foi nomeado diretamente pela parte; segundo, quando forem identificadas situações de impedimento ou suspeição.
BRASIL. Lei n° 9.307, de 23 de setembro de 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9307.htm. Acesso em: 5 maio 2020.
	
	
	
· Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	Analisando o conflito entre o paciente Sr. Marcos e a Clínica Saúde Bucal, que se recusa avaliar o procedimento realizado por um dos dentistas contratado. O evento poderia ensejar a necessidade de refazer procedimentos, trazendo novos custos para a clínica. O paciente requer o que lhe foi garantido: um serviço com qualidade e a cessação das dores.
 
Leia, a seguir, as possíveis formas solucionar o conflito e identifique-as de acordo com os métodos existentes:
I. O dono da clínica pediu ao paciente que conversasse com o outro dentista da clínica e o que fosse resolvido, ele acataria. A resolução seria, assim, de forma consensual, denominada autocomposição.
II. Nãoconseguiram chegar a um consenso, podendo submeter o caso ao único juízo da comarca onde residem, a fim de que fosse prolatada a sentença: conciliação e heterocomposição.
III. Não conseguiram chegar a um consenso e utilizaram a forma de mediação extrajudicial.
IV. Não conseguiram chegar a um consenso e utilizaram a medição judicial, forma de autocomposição.
 
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I, II, III e IV.
	Resposta Correta:
	 
I, II, III e IV.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. A alternativa está correta, pois todas as afirmativas estão corretas. As partes poderiam resolver o conflito de diversas formas: por meio de negociação direta, sem a interferência de terceiros, e, caso não fosse possível, por meio de conciliação judicial. Poderiam, ainda, utilizar a mediação judicial ou extrajudicial, conforme a Lei 13.140/2015.
 
BRASIL. Lei n° 13.140, de 26 de junho de 2015. Dispõe sobre a mediação entre particulares como meio de solução de controvérsias e sobre a autocomposição de conflitos no âmbito da administração pública. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei/L13140.htm. Acesso em: 4 maio 2020.
	
	
	
· Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	Cada país, de acordo com a sua cultura e raízes, cria organismos normativos para que possa organizar e disciplinar as relações entre as pessoas na sociedade, com o objetivo de evitar conflitos nessas relações sociais. O Brasil segue o sistema republicano federativo, constituído pelos três poderes:  Executivo, Legislativo e Judiciário.
 
Analise as afirmativas a seguir, a respeito do papel dos três poderes conforme a Constituição Federal de 1988, e assinale V para a(s) Verdadeira(s) e F para a(s) Falsa(s).
 
 
 
I - ( ) O Legislativo é responsável pela solução de conflitos da sociedade e pela garantia de direitos dos cidadãos.
II - ( ) O Executivo tem a função de governar o povo e administrar os interesses públicos, de acordo com as normativas previstas na CF/1988.
III - ( ) O Judiciário é o poder exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
IV - ( ) Os três poderes terão como objetivo manter de forma integrada os sistemas de controles internos do país.
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
F, V, V, V.
	Resposta Correta:
	 
F, V, V, V.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. A sequência está correta, pois a organização dos poderes encontra-se disciplinada na CF/1988, no Título IV, sendo cada poder disciplinado da seguinte forma: Capítulo I trata a respeito do Legislativo; o Capítulo II, do Executivo; e o Capítulo III, sobre o judiciário.
 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial da União.
Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 6 maio 2020.
	
	
	
· Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	Laura e Gustavo foram casados por vinte anos e, nos últimos anos, não estavam mais se entendendo, resolvendo se separar. O casal tinha alguns bens para dividir e dois filhos, ainda menores de idade, para resolver a respeito da guarda e da pensão alimentícia. Após várias discussões, inclusive com problemas acerca de quem deveria deixar a casa, não conseguiram conciliar amigavelmente por meio de negociação pacífica.
 
No caso apresentado, identifique as opções que correspondam às formas possíveis para a resolução do conflito:
 
I. Por se tratar de direito de família, a situação poderá ser resolvida por meio de conciliação via judicial.
II. As partes poderiam procurar um advogado, atuando a fim de resolver a situação diretamente com as partes.
III. As partes poderiam resolver por meio da arbitragem, procurando uma câmara arbitral para a indicação dos árbitros.
IV. As partes poderiam buscar ajuda por meio da mediação extrajudicial, indicando pessoas de sua confiança.
 
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I, II e IV, apenas.
	Resposta Correta:
	 
I, II e IV, apenas.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. A alternativa está correta, pois esse tipo de conflito não poderá ser resolvido pela via arbitral. Apesar do bem imóvel, situação patrimonial, haverá a questão da guarda dos filhos, que se trata de um direito indisponível (Lei 9.307/1996, art. 1º). O advogado poderá resolver a situação, firmando um acordo por escrito entre as partes e enviando para a respectiva Vara de Família, para a homologação judicial, com vistas ao Ministério Público, por se tratar de guarda de menores (art. 731, CPC/2015). Seria perfeitamente cabível a mediação extrajudicial para a resolução do conflito, conforme Lei 13.140/2015, art. 21.
BRASIL. Lei n° 9.307 de 23 de setembro de 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9307.htm. Acesso em: 5 maio 2020.
	
	
	
· Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	“[...] Outro ponto de suma importância no procedimento arbitral é a irrecorribilidade, ou seja, não existe previsão de recurso de sentença arbitral no contexto da Lei de Arbitragem, Lei 9.307/1996, isso tudo tende a tornar tal procedimento imensamente mais célere, mais econômico, ou seja, a economia para as partes é essencial nos dias atuais, principalmente no que tange à economia de tempo e de dinheiro [...].”
 
SARAIVA, R. P. Evolução histórica da arbitragem do Brasil. Revista Jurídica da Universidade do Sul de Santa Catarina , Palhoça, v. 9, n. 16, p. 187-191, 2018. p. 191. Disponível em: http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/U_Fato_Direito/issue/view/274 . Acesso em: 26 maio 2020.
 
I - A arbitragem tem em sua essência o escopo do judiciário; dessa forma, a sentença deverá ser proferida no prazo máximo de 30 (trinta) dias da data da sessão de encerramento da arbitragem.
II - As partes, obrigatoriamente, deverão estabelecer a data para que o juiz arbitral possa proferir a sentença, no caso de as partes não terem conseguido chegar a uma decisão consensual.
III - As partes decidirão sobre a data em que deverá o juiz arbitral proferir a sentença. Caso não tenha sido estipulada, deverá ser realizada no prazo de 6 (seis) meses contados da data do início da arbitragem.
IV - Não caberá às partes decidir a respeito da data em que o árbitro deverá proferir a sentença, sendo de competência do árbitro decidir sobre o prazo e a data.
 
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
II e III, apenas.
	Resposta Correta:
	 
II e III, apenas.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. A alternativa está correta, pois, de acordo com o art. 23, da Lei 9.307/1996, apesar de a arbitragem ser denominada heterocomposição, é um meio de as partes, de forma consensual, chegarem a uma decisão. Quando não é possível ocorrer a interferência do árbitro que foi escolhido de comum acordo entre as partes, da mesma forma, será consensual entre as partes a data a ser proferida pelo juiz arbitral. Caso não tenha sido convencionado o prazo, ele será de seis meses, contados a partir da arbitragem, ou caso ocorra a substituição do árbitro.
 
BRASIL. Lei n° 9.307, de 23 de setembro de 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9307.htm. Acesso em: 5 maio 2020.
	
	
	
· Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o excerto abaixo:
“[...] A figura do árbitro é avaliada sob os pontos de vista sociológico, econômico e político para se aferir, como raciocínio inicial, quem são os árbitros e por que há algumas atribuições suas que são distintas e que vão além daquelas estabelecidas aos juízes togados, considerados os elementos apenas existentes na esfera arbitral e que permeiam a possibilidade de indicação do julgador por preferência, e não por regras de competência [...].”
 
MARQUES, R. D. O dever de revelação do árbitro . São Paulo: Almedina, 2018. p. 21.
 
Considerando o excerto apresentado, à luz da Lei 9.307/1996, identifiqueas opções que corresponda à figura do árbitro.
 
I - O árbitro será investido nessa profissão, devendo se dedicar com exclusividade, em razão da complexidade do processo arbitral.
II - Na arbitragem judicial, será exigido que esse profissional tenha formação em direito, o que não será exigido na arbitragem extrajudicial.
III - Para a condução da arbitragem, é comum que a escolha do profissional seja de pessoa que tenha formação técnica referente ao assunto a ser resolvido.
IV - A pessoa do árbitro que conduzirá a sessão será o profissional de livre e consensual escolha entre as partes.
 
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
III e IV, apenas.
	Resposta Correta:
	 
III e IV, apenas.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. A alternativa está correta, pois, apesar de a legislação não impor que o árbitro tenha formação específica, o art. 13, da Lei 9.307/1996, em seu § 3º, dispõe que as partes, de forma consensual, poderão escolher profissionais técnicos em determinada área, ou até câmaras arbitrais especializadas em temas específicos. A escolha do árbitro deverá ocorrer em consenso entre as partes, devendo ser uma pessoa de confiança e que tenha capacidade nos termos da lei (art. 13, Lei 9.307/1996).
	
	
	
· Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o excerto abaixo:
“[...] O Poder Judiciário não é a única forma de proporcionar solução para os conflitos, há alternativas, quais sejam: a mediação, a arbitragem e a conciliação. Instrumentos que podem e devem ser utilizados para satisfazer as necessidades das partes, além de ser uma alternativa à morosidade da justiça e alcançar bons resultados para ambas às partes, não tendo assim apenas um ganhador [...].”
 
COSTA, I. M. da. Medidas extrajudiciais para resolução dos conflitos entre os índios Potiguara e as usinas de cana de açúcar: mediação, conciliação e arbitragem. Revista Ensino Indisciplinar , Mossoró, v. 3, n. 08, p. 237-253, maio 2017. Disponível em: http://periodicos.uern.br/index.php/RECEI/article/view/2305/1231 . Acesso em: 8 maio 2020.
 
Considerando o excerto apresentado, analise as afirmativas a seguir a respeito das formas de composição e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F
para a(s) Falsa(s).
 
I - ( ) A conciliação é uma forma de resolução de conflitos, em que haverá a participação  e a interferência de terceiros. Nessa condição, as partes interessadas, caso não cheguem a um consenso voluntário, serão impulsionadas à decisão via judicial.
II - ( ) A arbitragem é uma forma de resolução de conflitos e tem como um dos seus princípios a voluntariedade das partes, que deverão  entrar em consenso de forma reflexiva, sem a ingerência e a imposição de terceiros, podendo ser judicial ou extrajudicial.
III - ( ) A mediação, nesse tipo de resolução de conflitos, possibilita às partes levar o conflito a uma terceira pessoa imparcial e neutra. Esse terceiro ficará responsável em apresentar uma decisão ao caso.
IV - ( ) As formas de composição entre as partes tem como objetivo a resolução dos conflitos estabelecidos entre as partes. Esses modelos mediação, arbitragem e conciliação podem ser denominados heterocomposição.
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
V, V, V, F.
	Resposta Correta:
	 
V, V, V, F.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. A sequência está correta, pois a conciliação é uma das formas de composição entre as partes, denominada heterocomposição. É constituída de fase pré-processual, oportunizando às partes chegarem a um acordo de forma consensual, e, não conseguindo, seguirá para a prolação da sentença, conforme o art. 334, § 4º, inciso I, do Código Civil de 2015. A mediação, conforme a Lei 13.140/2015, trata da autocomposição entre as partes, de forma voluntária e consensual. E a arbitragem, denominada heterocomposição, é regulada pela Lei 9.307/1996. As partes indicarão um terceiro de sua confiança para decisão final, caso não consigam se conciliar voluntariamente.
BRASIL. Lei n° 13.140, de 26 de junho de 2015. Dispõe sobre a mediação entre particulares como meio de solução de controvérsias e sobre a autocomposição de conflitos no âmbito da administração pública; altera a Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, e o Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972; e revoga o § 2º do art. 6º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei/L13140.htm. Acesso em: 4 maio 2020.
	
	
	
· Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	Em conformidade com as normas que dispõem sobre os métodos de conciliação, eles estão cada vez mais presentes nas esferas judicial e extrajudicial. O objetivo é o enfrentamento de uma sociedade cada vez mais complexa, buscando que as soluções sejam mais rápidas, evitando desgastes e oportunizando a composição amigável, por meio do respeito entre as partes.
 
A partir do apresentado, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. Os mediadores da esfera extrajudicial serão pessoas com formação em qualquer área do ensino superior, devendo fazer parte do conselho profissional de sua titulação.
Pois:
II. Os mediadores da esfera judicial serão pessoas com formação na área do direito há, pelo menos, dois anos, e que tenha horas de capacitação na escola de mediadores.
 
A seguir assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
As asserções I e II são proposições falsas.
	Resposta Correta:
	 
As asserções I e II são proposições falsas.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. A alternativa está correta, pois as asserções I e II são falsas. De acordo com a Lei de Mediação 13.140/2015, tanto os mediadores judiciais como os extrajudiciais deverão ser formados no ensino superior há, pelo menos, dois anos, independentemente do curso, e não é necessário estarem vinculados a qualquer tipo de conselho. Porém, é obrigatório que tenham formação na Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados – ENFAM. (Lei 13.140/2015, art. 11).
BRASIL. Lei n° 13.140, de 26 de junho de 2015. Dispõe sobre a mediação entre particulares como meio de solução de controvérsias e sobre a autocomposição de conflitos no âmbito da administração pública; altera a Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, e o Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972; e revoga o § 2º do art. 6º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei/L13140.htm. Acesso em: 4 maio 2020.
	
	
	
Quarta-feira, 23 de Junho de 2021 23h38min54s BRT

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