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apesentação protetivas da lei Maria da Penha

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... o meu tema é 
Violência Contra a Mulher e a Ineficácia da Medida Protetiva da Lei Maria da Penha.
e eu escolhi tratar disso porque 
contextualização: Embora a Lei Maria da Penha tenha seja matéria fundamental no combate a violência doméstica, milhares de mulheres continuam sendo vítimas acrescendo cada vez mais as estatísticas, esse quadro tem se agravado a cada dia devido ineficácia das medidas protetivas. 
Nesse sentido, o tema ganha grande relevância, a fim de que se possa discutir novas estratégias e políticas públicas, haja vista que muitas são as vítimas desta negligência, tendo como principal causa a falta de fiscalização.”
Introdução: “Embora a Lei Maria da Penha seja matéria fundamental no combate a violência doméstica, neste sentido, criou-se uma grande expectativa a respeito da referida lei, cuja finalidade é estancar a violência doméstica e familiar contra a mulher com mecanismos rápidos que possam imobilizar a ação do infrator, todavia, milhares de mulheres continuam sendo vítimas acrescendo cada vez mais as estatísticas, esse quadro tem se agravado a cada dia devido ineficácia das medidas protetivas. 
Ao avaliar a eficácia da referida lei, deve-se levar em consideração diversos fatores, entre estes, se o aparelho estatal está preparado e estruturado para conduzir o problema até o curso final a tal sorte que consiga chegar à finalidade que é devolver a paz social, a integridade moral e física a mulher e não destruir a família.
O presente propõe debruçar sobre o tema de forma a observar a eficácia na aplicabilidade das Medidas Protetivas de Urgência e seu impacto na vida das vítimas, bem como, a identificação dos fatores que favorecem ao descumprimento dessas medidas e em especial, a reincidência da violência doméstica e familiar, suas causas e conseqüências para as vítimas.
A metodologia científica utilizada é a pesquisa bibliográfica, por meio de livros, artigos e dados estatísticos, para embasar as reflexões e conclusões nas ideias de doutrinadores consagrados e na jurisprudência pátria.
Este artigo foi dividido em quatro partes, com intenção de propiciar um melhor entendimento. Deste modo, inicia-se a partir dos aspectos históricos a respeito da violência doméstica contra a mulher através dos tempos. No capitulo seguinte, será abordado como se deu a entrada da Lei Maria da Penha na legislação brasileira e as formas de violências nela dispostas.. Logo após, inicia-se análise dos dispositivos de proteção e cuidados impostos pela Lei 11.340/2006, criadas para trazer à mulher providência jurisdicional dos direitos que lhe são devidos, que encontram-se dividas entre as que estão dispostas a ela e aquelas que obrigam o agressor.. E por fim, verifica-se a consonância dos dispositivos frente a necessidade de proteção as mulheres e propondo uma análise sobre a eficácia e/ou ineficácia dessas medidas.”
Envolve o problema x... 
Problemática: “Diante da medida protetiva da Lei Maria da Penha vivenciamos problematização no cumprimento dos órgãos executores, o que deixa impunidade devido essa grande falha, seria apenas uma falha política pública?”
, e pelo fato desse problema ser importante escolhi ele :
Objetivo geral: “A Lei tem como objetivo de coibir os agressores e reiterada prática de violência doméstica contra a mulher e trazer punições aos agressores sem falhas dos órgãos executores.”
, guiando pelos objetivos x, y, z : 
“
a- - Aspectos fundamentais que levaram a criação da Lei Maria da Penha.
b- Analisar o impacto causado com a criação dessa Lei e apresentar o número significativo na redução de homicídios femininos.
c- Identificar o que mudou no Brasil após a criação da Lei Maria da Penha, como também especificar os benefícios que ela trouxe e avaliar o avanço desse principal instrumento legal de enfrentamento a violência doméstica contra a mulher no Brasil.
d- Análise de como está sendo aplicada a esta Lei (LEI MARIA DA PENHA, desde sua implantação até os dias atuais.”
, e com base nisso (“A cultura de submissão das mulheres em relação aos homens continua presente na atual sociedade e favorece, em grande medida, os índices do fenômeno de violência doméstica. Com a sanção da Lei Maria da Penha, criou-se uma grande expectativa, sua finalidade seria estancar a violência doméstica e familiar contra as mulheres, para tanto a referida lei instituiu mecanismos rápidos que fossem capazes de imobilizar a ação dos infratores, entretanto, milhares de mulheres continuam sendo vítimas todos as horas, o que vem acrescendo cada vez mais as estatísticas devido ineficácia das medidas protetivas. 
Entretanto, para avaliar a real eficácia da lei deve-se levar em consideração diversos fatores, entre estes, se o aparelho estatal está preparado e estruturado para conduzir o problema até o curso final a tal sorte que consiga chegar à finalidade que é devolver a paz social, a integridade moral e física a mulher e não destruir a família.
Segundo o CNJ, só em 2016, tramitaram na Justiça do País mais de um milhão de processos referentes à violência doméstica, em média, a 1 processo para cada 100 mulheres brasileiras. Desses, pelo menos 13,5 mil são casos de feminicídio. Em contra partida,,as equipes multidicipinares contam com apenas 411 profissionais atuando na área judiciária nas varas e nos juizados especializados de violência doméstica e familiar contra a mulher em todo o Brasil.
Nesse sentido, observa-se um grande desequilíbrio entre a demanda processual e a capacidade do Estado em garantir a eficácia das medidas protetivas.
Embora muitas mulheres tenham vencido, e venham denunciando os casos de agressão mais freqüentemente nas delegacias especializadas em busca de ajuda, as medidas de proteção não estão sendo aplicadas como determina a Lei.
Cabe ao poder público adotar medidas necessárias que dê suporte suficiente às vítimas ,implantando ações voltadas ao combate à violência doméstica, com vista a garantir o exercício pleno da cidadania e o reconhecimento dos direitos humanos, através de ações que fortaleçam o vínculo entre os casais, preparando-os para a prevenção da violência no lar. Uma vez que, embora o Judiciário aplique a lei, o poder público não consegue agilidade na ação policial para atender as ocorrências, dando proteção à mulher, vítima da violência doméstica.
Conclui-se, então que a Lei 11.340/06 demonstra eficácia e competência, porém não sendo bem aplicada, o que acaba por gerar a impunidade do agressor e isso não está na deficiência da lei, está na deficiência do Estado em executá-la.”.

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