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AULA 10 - SISTEMA LINFÁTICO DENISE CASTRO -7° PERÍODO Este resumo foi desenvolvido por Denise Castro de Araújo. É expressamente proibida sua reprodução com intuito lucrativo sem devida autorização, seja de forma parcial ou total; conforme lei 9.610/98 (sobre Direitos Autorais). SISTEMA LINFÁTICO O sistema linfático representa uma via auxiliar de drenagem do sistema venoso. Os líquidos provenientes do interstício são devolvidos ao sangue através da circulação linfática, que está intimamente ligada à circulação sanguínea e aos líquidos teciduais Líquido incolor e viscoso, composto de 96% de água. Circula em ritmo lento (4mm/s). Escoamento diário no nível do ducto torácico: em torno de 2 a 5 litros, mas pode alcançar 20 litros em caso de necessidade. Composição: semelhante ao plasma sanguíneo (água, eletrólitos, proteínas), apresentando um nº grande de leucócitos, principalmente linfócitos. O sistema linfático consiste de: Sistema vascular (capilares linfáticos, vasos coletores e troncos linfáticos) Linfonodos (“filtros” do líquido coletado pelos vasos) Órgão linfóides recolhem o liquido intersticial dos tecidos e reconduz ao sist. vascular sanguíneo Linfa (água, eletrólitos, proteínas plasmáticas) ✓ Órgãos linfóides ✓ Linfa ✓ Rede de vasos ✓ Linfonodos Formado por células endoteliais dispostas em uma única camada, são muito finos. Não há válvulas em seu lúmen. Possuem alta permeabilidade. As células endoteliais de sua parede se sobrepõem em escamas, formando micro válvulas. Estrutura semelhante à dos capilares; Revestidos internamente por: tecido conjuntivo, elementos elásticos e musculares; Válvulas em seu lúmen: direção centrípeta ao fluxo da linfa. Apresenta estrutura semelhante às veias de grande calibre, composto de três camadas: 1. Túnica íntima (mais interna) – Contem fibras elásticas dispostas longitudinalmente 2. Túnica média – responsável pela contratilidade 3. Túnica adventícia – (externa) mais espessa – Contém fibras colágenas dispostas longitudinalmente, entrelaçadas a fibras colágenas e feixes de musculatura Segmento do coletor linfático delimitado por uma válvula proximal e distal. “Coração” do sistema linfático. Função contrátil: contrações dos vasos de 6 a 7x por minuto. Conhecidos como gânglios ou nódulos linfáticos; Dispostos geralmente em grupos; Apresentam variação em tamanho, forma e coloração; Unidades estruturais de tecido linfático; Composto por células linfóides (memória imunológica e defesa), Órgãos filtradores – retira as impurezas da linfa; AULA 10 - SISTEMA LINFÁTICO DENISE CASTRO -7° PERÍODO Este resumo foi desenvolvido por Denise Castro de Araújo. É expressamente proibida sua reprodução com intuito lucrativo sem devida autorização, seja de forma parcial ou total; conforme lei 9.610/98 (sobre Direitos Autorais). Linfa ➔ Capilares linfáticos ➔ Vasos pré-coletores ➔ Coletores ➔ Linfonodos ➔ Vasos capilares superficiais e profundos ➔ Troncos: ducto torácico e ducto linfático direito ➔ Corrente sanguínea. “...existem anastomoses infolinfáticas, em nível da pele, interaxilares, axiloinguinais e inguinoinguinais que, em situações de necessidade, podem ser estimuladas através de manobras manuais que direcionam a linfa para a direção pretendida.” Edema: Acúmulo de líquido intersticial, predominantemente aquosa, e não possui alta concentração proteica. Origem venosa. Linfedema: Acúmulo de líquido intersticial com alta concentração proteica. Origem linfática Auxiliam na motilidade do linfangion: Bombeamento do sistema arterial Bombeamento dos músculos Movimentos respiratórios Peristaltismo intestinal Massagem de drenagem linfática Pressão externa Tirar o excesso de líquido de uma área estagnada para uma área de escoamento. Aumento progressivo da formação da linfa Drena o excesso de fluido acumulado nos espaços intersticiais Diminui a probabilidade de fibrose Aumento da motricidade do linfangion Aumenta a circulação e o fluxo linfático Amolecimento do tecido conjuntivo alterado Reabsorção do edema Edema Linfedema Fibro edema gelóide Enxertos Queimaduras Processos infecciosos Trombose venosa profunda Hipertensos não controlados Flebite Erisipela Dermatite e dermatoses Neoplasias Execução de manobras de drenagem 1. Evacuação ou demanda 2. Captação ou reabsorção Orientações Conhecimento das vias de drenagem Primeiramente evacuação Sentido: proximal a distal Pressão externa 25 – 40 mmHg Manobras lentas, rítmicas e suave Elevar o membro Manobras específicas de drenagem Evacuação dos linfonodos linfáticos Ondas ou círculos (com os dedos / polegares / mãos) Combinadas Bracelete Deslizamento associado a fricção em áreas de fibrose
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