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Arquétipos 1. Arquétipo vem do grego: archein é “original” e typos “padrão, tipo”. Sendo assim, conhecemos o arquétipo enquanto um padrão responsável por moldar pessoas, objetos, conceitos e criações de forma geral. Quem desenvolveu a teoria foi o psiquiatra e psicoterapeuta Carl Jung, que também fundou a psicologia analítica e traçou o conceito de inconsciente coletivo. Jung acreditava que os arquétipos representavam as principais motivações básicas do ser humano — valores, premissas, traços de personalidade e crenças gerais seriam divididas em aproximadamente 12 tipos que, por sua vez, eram difundidos ao redor do mundo. O conceito começou a ser aplicado em estudos de neuromarketing por volta dos anos 80, mas ganhou o mundo no início do século 21. No campo da comunicação, o arquétipo diz sobre a essência de uma marca. Os arquétipos, então, existem justamente para fortalecer essa essência e criar ofertas que vão além da simples necessidade de ter algo, mirando no desejo, implicações sociais e gatilhos emocionais que envolvem o ato de realizar compras específicas. Arquétipos Arquétipos 1. O inocente – Inspira pureza, simplicidade e positividade; autêntico, espontâneo e transparente 2. O sábio – valoriza o pensamento e estimula o aprendizado; moderno, atento às tendências e pesquisas 3. O herói – Esforçado, corajoso e altamente produtivo; pronto para encarar desafios 4. O fora da lei - também conhecido como rebelde, pronto para quebrar barreiras; revolucionário, inquieto e com ideias disruptivas 5. O explorador – carrega uma vontade de desbravar o mundo; a ambição é uma de suas principais características, junto com a crença na liberdade e na quebra da rotina 6. O mago – transforma realidades; carrega um ar de mistério, ironia e magia. Outras características importantes são a coragem, liberdade, inovação e criação de ideias disruptivas, que acabam sendo vistas como “loucas”. Arquétipos 7. A pessoa comum - tem afinidade com a rotina, o objetivo é se inserir na sociedade de forma prática, factível, democrática e acessível 8. O amante – a marca é tão empenhada em satisfazer o cliente que chega a despertar prazer; sentimento de exclusividade e personalização. Toque de sensualidade, ousadia e intimidade 9. O bobo – despreocupado, engraçado e acessível; gera identificação pelo humor 10. O cuidador – carinho e afetividade no posicionamento; a marca existe enquanto solução para promover uma vida melhor; o foco são as pessoas e os conteúdos humanizados 11. O criador – engenhoso, trabalha com criatividade para vencer barreiras; traços artísticos, compartilha conhecimento e valoriza as ideias 12. O governante – autoridade e reconhecimento; se posiciona como um líder nato e conta com grande poder persuasivo; carismático, cria um senso de comunidade em torno da marca; é visto como superior aos demais. Sensação de status, poder, glamour e ostentação. Arquétipo e brand persona Arquétipo e brand persona Para aplicar o tom de voz nos conteúdos Qual o tipo de conteúdo? Ex: Post no Facebook Quem é o leitor/persona com quem você está falando? Ex: Potenciais clientes interessados na economia. Qual o sentimento do leitor? Pesquisar os interesses e que tipo de informações essas pessoas consideram relevantes. Qual tom você deve usar? Ex: Informativo. Atividade para a próxima aula ▪ Definir o arquétipo da marca trabalhada e justificar a definição ▪ Criar uma brand persona (personificação da marca) a partir do arquétipo
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