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DESLIZAMENTOS DE TERRA MACEIO

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UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO – UNISA 
 CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL
 PROJETO INTEGRADOR: VULNERABILIDADE NA REGIÃO METROPLOLITANA DE MACEIÓ
2021
 SUMÁRIO
 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................04
2. CONSEGUENCIAS DOS GRANDES INDICES DE CHUVAS EM MACEIÓ…. 05 
3. REGIÃO METROPOLITANA DE MACEIÓ, TIPOS DE USO DO SOLO............06
4. UNIDADES FALOGEOGRAFICA DA REGIÃO METROPOLITANA.................09
5. DESLIZAMENTOS NAS REGIÕES METROPOLITANA ...................................12
6. VULNERABILIDADE, DESLIZAMENTOS E DECLIVIDADE..............................14
7. ESTUDOS SOBRE A REGIÃO DE MURICI........................................................17
8. CONCLUSÃO.......................................................................................................18 
9. REFERENCIA ......................................................................................................20
 
INTRODUÇÃO
 
O presente artigo tem como temática o estudo e análise do estado de alagoas – Maceió levando em conta as regiões que podem ter possibilidade de deslizamento, mostrando assim as consequências das invasões e grande quantidade de habitantes em áreas de riscos. Segundo Gonçalves e Guerra (2005, p.189), o espaço urbano é resultado da intensa transformação antrópica sobre o meio físico ao longo dos anos, sabemos que as ocupações sobre áreas de risco não é algo restrito apenas para as grandes cidades, pois as pequenas cidades que estão em crescimento crescem assim de forma desregular e de forma desordenada, não tendo a devida atenção na infraestrutura do terreno, e os mesmos não têm noção do grau de riscos que estão se expondo.
Na medida que são retiradas as coberturas naturais do solo, os efeitos causadores dos deslizamentos são inúmeros, podendo ser causados por desmatamento no local, aumento do nível de chuvas que cai nessa região, características físicas do terreno, podem desencadear em deslizamentos que causam acidentes e muitas das vezes vítimas fatais. No Brasil de 1900 a 2013 forma registrados mais de 150 desastres naturais de grandes proporções, a qual atingiram cerca de 71 milhões de pessoas, causando mais de 10 mil mortes e perdas materiais inestimadas, o estado de alagoas não se exclui das estatísticas é comum termos notícias de pequenos deslizamentos de terra e na sua maioria são resultantes de ocupações irregulares, as quais todos os anos causas mortes.
Os eventos climáticos extremos têm causados repercussões significativas nos cenários ambientais, econômicos e sociais, os quais afetam a população residente, especialmente nas áreas urbanas. A urbanização sempre foi marcada por um processo histórico de terra e a exploração dos mais pobres e excluídos, resultando em espaços diferenciados com grande parte da população urbana vivendo em moradias precárias através da apropriação em moradias improvisadas através de apropriação de forma irregular (invasões). As enchentes os deslizamentos de terra e inundações são eventos que fazem parte da dinâmica natural, mais as frequências e intensidades que podem ocorrer com relação com as intervenções humanas, seja elas com alterações do solo ou através da ocupação desordenada. As condições de vulnerabilidade socioambientais, as chuvas intensas entre outros fatores, estão relacionados ao processo de ocupação e do uso intensivo da terra ao qual existem eventos como: alagamentos, deslizamentos, enchentes e inundações.
A região metropolitana de Maceió, localiza-se na região central do litoral alagoano, formando pelas cidades: Atalaia, Barra de Santo Antônio, Barra de São Miguel, Coqueiro Seco, Maceió, Marechal Teodoro, Messias, Murici, Paripeireira, Pilar, Rio largo, Santa luzia do Norte e Satuba. Além das ocorrência de chuvas e eventos de riscos, os municípios reúnem o número elevado de aglomerados (favela) do estado, a maioria dessas favelas estão localizadas em encostas ou em áreas de risco de enchentes ou inundações, população está que residi na maioria das vezes em locais de vulnerabilidade social, muitos abaixo da linha da pobreza, que devido a não ter outra alternativa se submete a tais riscos e acabam colocando a sua vida e da sua família em risco. 
2. CONSEGUÊNCIAS DOS GRANDES INDÍCES DE CHUVAS EM MACEIÓ
Infelizmente esses aumentos repentinos populacionais da cidade tem como efeito, ocupações irregulares de áreas improvisadas para construção de moradias, isso ocorre devido a grandes famílias vindas da periferia em buscas de melhores oportunidades e não tem condições financeiros de arcar com algo melhor e acabam se expondo ao risco devido, nesses ambientes improvisados não existem saneamento básico, não existe coleta de lixo e serviços públicos.
3. REGIÃO METROPOLITANA DE MACEÍO – ALAGOAS, TIPOS DE USO DO SOLO 
Alagoas é um estado e está localizado na região nordeste do pais, fazendo divisa com Pernambuco, ao norte; com Sergipe ao sul; e com a Bahia a oeste; tendo o seu leste banhado pelo oceano atlântico. Estado este referente a umas das menores unidades federais, o estado de alagoas compõe o total de 102 municípios, dos quais o mais populoso é Maceió a capital.
A principal economia do estado é gerada através do turismo, marcado pelas belas praias do estado e também pelos monumentos históricos das cidades, o aumento populacional e a migração de cidades periféricas para a capital em busca de novas oportunidades de emprego tem se intensifica nos últimos anos, o crescimento populacional acarreta maiores índices de moradias irregulares fazendo que ocorra invasões as quais não se tem condições financeiras, o que faz com que não se tenha o saneamento básico de qualidade, aumentando os índices de violências.
Contudo grandes riscos existem nesses locais irregulares muitas das vezes improprio para a moradia, no entanto as condições financeiras não permitem que tenham outra opção se não se expor aos riscos, tais como: deslizamentos de terra, afundamento de solo, inundações, alagamentos, doenças por falta de saneamento.
O aumento do número de mortes em consequências dos deslizamentos de terra em Maceió tem crescido expressivamente devido ao grande aumento populacional nas áreas de riscos.
Além da ascensão da indústria, o setor algodoeiro também vinha se beneficiando do próprio desenvolvimento do estado no início do século. Nesse período, surgiram várias cooperativas de crédito r ural e se instalou em Maceió uma agencia do Banco do Brasil, em 1914; no ano seguinte, criava-se o Banco do Estado. Nos anos 1920, chegava à capital o Banco de Londres (CARVALHO, 1980) . Até a década de 1930, as atividades urbanas de Alagoas se expandiram pelo aumento das relações econômicas de Maceió com as cidades do interior. Porém, este período também marca a decadência do porto de Jaraguá, que se tornou obsoleto para receber navios cada vez maiores, desencadeando o fim da expansão das ferrovias alagoanas. 
Com o avanço da industrialização e a integração do mercado nacional foi se consolidando 
uma articulação comercial entre as diversas regiões br asileiras, que teve como um dos seus elementos fundamentais o desenvolvimento do transporte rodoviário. Em Alagoas, o transporte rodoviário desenvolveu-se na década de 1940, ampliando as relações com Recife e Salvador, que se destacavam co mo as pri ncipais cidades do Nordeste. É importante destacar que o desenvolvimento do transporte rodoviário em Alagoas não surge par a beneficiar o escoamento da produção do setor sucroalcooleiro, mas para interligar Maceió a outros centos urbanos maiores. 
Os anos 19 50 marc am a ex pan são da ur bani zação br asil eira . Há in tens ifi caç ão d o aume nt o po pula cion al nas cidade s, em virtud e das ati vida des indu st riais , notada ment e noSud este . Cres cem os movimentos migratórios rural-urbano e a população urbana vai ultrapassar a população rural . 
O rápido crescimento urbano agravou os problemas de infraesrutura das cidades, como a falta de habitação, trabalho e transportes. Acompanhado a dinâmica do restante do país, a partir da década de 1960, observou-se o aumento da população em Maceió, impulsionado pelo fluxo migratório campo -cidade, em decorrência da grande concentração fundiária, das novas perspectivas que se abriam na ca pital e do início da moder nização agrícola. Em virtude destes aconteciment os, Maceió apresentou rápido crescimento populacional, passando de 168.055 habitantes, em 1960, para 263.670 habitantes, em 1970, um crescimento mai or do que aquel e verificado par a o Brasil.
Segundo a proposta de criação, a formação da RMM visava integrar a organização, planejamento e a execução das funções públicas de interesse comum, além de melhorar a infraestrutura existente e estimular a geração de emprego e renda dos municipíos participantes (SILVA FILHO, 2018). No entanto pouco se observou da implementação de polítias públicas que se promovessem de fato, tal integração, na verdade, houve apenas institucionalidade de tal formação urbana, dem atividade concretas, que mudesem modificar a realidade vivenciada no municipio participantes.
Ainda com todos os problemas da RMM ela ainda é uma grande importância demográfica e econômica para o estado de Alagoas, em 201, abrigava cerca de 38,8% da população estadual com 1.210 mil habitantes, com a inclusão dos municipios de Atalaia e Murici a EMM passou a ter 41.1% da população do estadual, segundo o IG+BGE (2019), em 2018 a estimativa para a ppopulação da RMM, com atualização dou para 1.220 mil havitante, ressaltando que Maceió concentrava cerca de 80,6% da população total da RMM, dada a maior oferta de emprego, bens e serviços. Esse adensamento populacional, no ent anto, se traduziu em um processo de ocupação desordenado, com pessoas residindo em ár eas desfavoráveis à habitação, como encostas, grotas, locais próximos a lixões, dentre outras.
 Além disso, à medida em que avançava a urbanização da capital alagoana, duas grandes mudanças foram obser vadas: de um lado, a verticalização das áreas ocupadas por pessoas de média e alta rendas; de outro, a expansão horizontal nas áreas mais periféricas da ci dade, cuja rendas classificavam-se entre média baixa e baixa (IPEA, 2001). Outra característica verificada em Maceió, mas comum às áreas periféricas de diversas cidades, é a grande carência de De acordo com o IBGE - Censo Demográfico Sob o ponto de vista econômico, a RMM respondia em 2016 por 51,7% de toda a riqueza gerada no estado.
 De acordo com dados do IBGE, o PIB al agoano foi de R$ 49,456 bilhões, registrando queda de -1,4% em relação a 2015, porém, menor do que a verificada para o Brasil, que f oi de -3,3%. Entre os setores que compõem o indicador, a agropecuária apresentou crescimento nos últimos anos, com participação de 15,1%. A indústria, depois do crescimento da construção civil, que perdurou até 2011, vem diminuindo continuamente, perfazendo 12,4%. 
Já os serviços respondiam por 72,5% de toda a produção alagoano. Não é demais l embrar que o grande peso do setor de serviços deve-se à elevada concentração fundiária e à baixa diversificação agrícola e industrial do estado, impactando sobre a estrutura urbana dos municípios.
O Litoral Sul da RMM possui uma vasta Geodiversidade composta por paleofalésias, terraços marinhos, cordões arenosos, campos de dunas, arrecifes, lagoas costeiras, tabuleiros, formações geológicas, recursos minerais, vales fluviais, entre outros. Buscar caracterizar e entender os processos que levaram a essa diversidade de elementos e paisagens, constitui desafio bastante estimulante. A área estudada compreende a porção emersa da Bacia Sergipe-Alagoas, em sua parcela centro-norte. Representada pelos capeamentos de arenitos e conglomerados da Formação Barreiras, além de sedimentos recentes, como rochas praias, sedimentação marinha.
As configurações, geológica e geomorfológica favoreceram o desenvolvimento de diversos ecossistemas costeiros, a exemplos dos recifes, praias e flúvio-lagunares. Favorecendo as atividades extrativistas, como a pesca, contribuindo assim para o desenvolvimento do núcleo urbano. 
Constituindo uma área de grande beleza estética, com paisagens que englobam praias de águas cristalinas, piscinas naturais, manguezais, arrecifes, entre outros. Atrativos para o desenvolvimento de atividades turísticas de lazer e recreação principalmente nos meses de alta temporada, férias escolares. Essas atividades, no entanto, são executadas de forma desordenada, sem planejamento adequado, levando a degradação ambiental. 
Apresenta ainda, atividades turísticas esporádicas executadas de forma desordenada. Sua configuração ambiental tem atraído grandes empreendimentos imobiliários sobre os campos de dunas, levando a sua descaracterização. A quarta área de amostragem (AL.RMM.LS.00004.Barra de São Miguel) são as paleofalésias de Marechal Deodoro, antigas áreas de abrasão marinha estruturadas sobre os sedimentos da Formação Barreiras (CPRM, 2015). 
4 UNIDADES FITOGEOGRAFICA DA REGIÃO METROPOLITANA
A necessidade humana de ocupar novos espaços, seja com destino a moradia ou para desenvolvimento de atividade econômica, tem se tornado cada vez maior, provocando assim as ocupações desordenadas sem nenhum tipo de preparação e organização, principalmente nas áreas marginais aos cursos de água, esses cursos de água após a ocupação nas suas margens são transformadas em canais ratificados onde além da água originarias, ocorrem que os despejos de esgotos das residências transformando assim os córregos em esgotos a céu aberto matando todos os seres vivos existentes também.
Em condições naturais os igarapés nomes regionais para rios de pequenos porte, são componentes importantes da floresta (Lima e Gascon 1999), pois sustentam uma fauna diversa dependente, principalmente de material orgânico, proveniente das florestas adjacentes.
O processo de escoamento de água vindo de precipitações máximas, ocorre a interação entre fatores com o uso de cobertura do solo, declividade e a forma da bacia hidrográfica. Nesse contesto, a maior interação da superfície da bacia resulta da urbanização causa a impermeabilidade do solo, diminuindo assim as infiltrações e aumentando o escoamento superficial ocasionando as cheias e inundações.
A bacia hidrográfica é definida como o conjunto de terras limitadas por divisões de água contendo uma rede de drenagem da bacia e composta de nascentes dos cursos de águas, principais e secundários, denominados afluentes e subafluentes (Targa 2008).
Para o geoprocessamento e uso do solo usa-se o sistema de informação o SIG- constitui se como um poderoso conjunto de ferramenta que possa selecionar, recuperar e transformar, exibir dados espaciais referenciados ao mundo real (Burrough 1986).
No Brasil o uso do geoprocessamento nos estudos das bacias hidrográficas vem ganhando cada vez mais espaços, a qual é bastante difundida e diversificada. (Machado et al 2003), aplicação do sistema de modelagem hidrológica para a geração de cenários alternativos de uso do solo para simular a produção de sedimentos em um micro bacia. Nascimento et al (2005), analisando os conflitos entre o uso do solo com áreas de preservação permanente (EPP).
O geoprocessamento é utilizado em várias áreas da sociedade, tais como: desenvolvimento de bases cartográficas; avaliação de sistemas de água, esgoto e saneamento; analise de recursos maturais; rios bacias hidrográficas; planejamento rural e ambiental. Podendo registrar áreas degradadas com estrema exatidão e reunir informações necessáriaspara sua recuperação. Já nas áreas urbanas, permite que as autoridades controlem as atividades de transporte e infraestrutura como transportes, geração de energia e obras em geral. Podendo controle de atividades de licenciamento e controle de obras, mapeamento de solos e controle de áreas protegidas. 
 Os movimentos de massa são ações naturais do processo da superfície da terra que vão se modelando o relevo do planeta, e esses movimento podem ser acelerados através da “ação antrópica” temo este muito utilizado em debates sobre o meio ambiente, o termo este que diz respeito a ação humano resultando em impactos ambientais. 
A ação humana é dinâmicas naturais possibilitam a deflagração de deslizamentos com características geomorfológicas as unidades morfológicas as quais têm o maior índices de chuvas. A precipitação média anual (MM), destaca-se que da RMM são os municípios de: Maceió, Santa Luzia do Norte, Coqueiro, e parte de Satuba, parte de Pilar e parte de Marechal Teodoro, destacando os três meses de maiores índices de chuvas os de Maio à Julho. Sabendo se assim que as áreas mais propícias a deslizamentos de terra são: Maceió, Rio Largo, Paripueira e Pilar.
Devido á poucas existências de matas e grande incidência de área edificada, unido a altitude e declividade e volume de chuvas grandes são as possibilidades de deslizamentos de terra. 
Sabe-se que desde sempre o ser humano modifica o seu espaço a fim de obter algo para si, para suprir suas necessidades, e nos dias de hoje essa ideia não mudou, mais sim teve uma grande aceleração, e com essa aceleração tem se notado o grande crescimento de desastres ambientais e provocando mudanças que a natureza em si não conseguiria sem as ações antrópicas, desencadeando preocupações mundiais.
 As áreas edificadas da RMM, são as áreas que possuem os maiores índices de moradias edificadas, ou seja essas áreas são as tem maior quantidade de ocupação humana, sendo elas: Maceió, Rio largo e Murici, esses três municípios possuem faixas de declividades relativamente altas, em alguns locais possuem declividade de 20 à 50% considerada alta, e superiores a 50% consideradas muito alto. De acordo com mapas as locais onde há maior índices de áreas edificadas são o município de Maceió, e a que possui a menores índices de áreas acidificas é o município de Murici. Na região de Maceió existem muitas áreas de declividade as quais têm bastante área edificada e ambiente propícios a deslizamentos de terra, sendo que a região de Murici também se encaixa em possíveis deslizamentos de terra, no entanto seus níveis de chuvas e menor e sua taxa de ocupação também sendo assim pontos positivos para murici.
 No nordeste brasileiro está localizada a região metropolitana de Maceió, (RMM) cerca de 40% dos municípios do estado compõem a RMM, as quais estão na zona litorânea, A RMM teve crescimento assustador no decorrer do tempo, tal crescimento desordenado dificultava a relação entre os municípios e a demanda social, e de infraestrutura urbana (Grostein 2001).
As suas unidades geomorfológicas têm maiores índices de remanescentes florestais da RMM são os municípios de: Murici, Rio Largo, esses remanescentes estão com declividade consideradas alta de 20 a 50 % já a remanescente de Rio Largo está a uma altitude de 43 m a 301 m, já no município de Murici varia a altitude de 334 a 387m. Esses remanescentes com certa forma conservado devido a sua declividade e altitude a qual não favorece a ocupação humana em massa e também está como áreas de preservação ambiental.
 As unidades fitogeográficas da RMM que mais sofreu com a ocupação humana foi a região de Maceió, pois de acordo com as imagens do mapa pode se verificar que tem maior área edificada da RMM, sabendo se que tem o maior quantitativo humano por m2 do Estado de Alagoas. 
 Todos os anos quando se inicia o período de chuvas em Maceió, além dos alagamentos, barreiras e encostas deslizam e causam destruição de inúmeras casas. Por vezes, até mortes ocorrem por causa disso. Para piorar, não são poucas as pessoas que vivem em locais de risco e, sem ter para onde ir, ficam à mercê da sorte, os meses de medo e desastres ambientais se destacam de abril a agosto período de temporadas de chuvas, no entanto os meses que mais preocupantes são de maio a junho, pois nesse período o fluxo de chuvas são mais intensos. (acontecimentos e deslizamentos).
 Dentre os eventos extremos hiderometeorológicos que impactam o Brasil, os de precipitação são os mais preocupantes. São fenômenos caracterizados pela alta velocidade com que se desenvolvem e se deslocam, muitas vezes surpreendendo as populações atingidas e causando inundações bruscas e movimentos de massa. Estes dois processos correspondem aos perigos naturais que mais causam mortes no Brasil, esses fenômenos naturais são mais evidentes em locais onde a declividade (altitude) e a vulnerabilidade do solo ou seja, não possuem escoamento para a água e não possuem florestas para absorver grandes quantidades de águas vindas das chuvas devido, a áreas edificadas ou seja áreas urbanas sem natureza.
 A região de “Murici” localizada no nordeste brasileiro, possui terra de solos ricos, com abundância de águas, no município está localizada a maior área continua de mata atlântica do Nordeste, em sua reserva encontrasse lindas cachoeiras, cavernas, fauna e flora variada, lindas paisagens, a qual é protegida por lei federal chamada de “Estação Murici”. Segundo os mapas da região esse município tem muitos pontos que existem a possibilidade de deslizamentos de terra, existem locais que tem índices de baixa, alta, e muito alta nível de deslizamentos, o local onde o risco de deslizamento é menor são na área de floresta, no entanto a possibilidade de deslizamentos, um ponto positivo para Murici e que os índices de chuva são menores em relação a Maceió, Santa Luzia, Coqueiro a qual o índices de chuvas são altíssimos acarretando os desastres ambientais.
5 DESLIZAMENTOS NA REGIÃO METROPOLITANA 
A região metropolitana de Alagoas a grande Maceió foi criada pela lei complementar estadual n° 18 de 19 de novembro de 1998. Segundo o IBGE, Maceió possui 1.012.387 habitantes em 2017, sendo a 14° capital brasileira mais populosa, Maceió é uma cidade regularmente arborizada tendo 82 hectares de floresta entro da cidade, existem também entre a cidade outras áreas arborizadas. O clima de Maceió é quente e úmido, apresenta grande diferenciações térmicas e precipitação concentra no outono e inverno especialmente entre abril e agosto sendo maio e junho os meses de maior precipitação.
As temperaturas oscilam em torno de 25 ° C a máxima mensal atinge 29° C a mínima 22° C. a umidade relativa do ar é em média 78% no verão a máxima atinge 30°C podendo ir a 35° C no inverno a máxima é de 27 e em alguns lugares não passa de 23 °C. Em 2017 a população de Maceió era de 1029129 habitantes e 2,8 milhões na região metropolitana em 2019 a densidade populacional foi estimada em 2.988,76 habitantes por km quadrado, Maceió ocupa a 400° colocação entre as cidades mais populosas do mundo Segundo o world. Gazetter.
Os deslizamentos são fenômenos comuns em áreas de relevo acidentado, sobretudo em encostas, esse processo pode ocorrer em local onde há ação humana onde houve a retirada de cobertura original do solo, essa cobertura original do solo e que impede, através das raízes os escoamentos das águas.
A vulnerabilidade do solo pode ocorrer com a presença dos lalossolos que dominam 91,5 % da área total da bacia hidrográfica. 
A declividade é a inclinação da superfície do terreno em relação horizontalidade, ou seja, a relação entre a diferença entre os dois pontos, A grade de declividade foi gerada a partir da grade de altitude, e valores estão no grau.
Os deslizamentos são deslizamentos de terra ou escorregões de terra são fenômenos de ordem geológicas e climatológicas que incluem vários tipos de movimentos do solo, tais como quedas de rochas, falecias de encostas, em profundidade e fluxos superficiais de detritos o que envolve o desprendimento e transportedo solo ou material rochoso. 
O Brasil é predominantemente com clima tropical, existem grandes índices de pluviométricos no verão, período chuvoso, com isso as encostas seriam naturalmente locais de riscos.
Os deslizamentos de terra são originalmente fenômenos naturais, que podem ocorrer em qualquer área de declividade, por ocasião de chuvas intensas e prolongadas, isso é prejudicial para as áreas de riscos a qual existem taludes, 
Todos os anos durante as temporadas de chuvas fortes Maceió sofre, em consequência das fortes chuvas há alagamentos, deslizamentos de barreiras e encostas, provocando destruição e óbitos, e pra piorar ainda mais de acordo com estatística cada ano cresce o números de famílias que decidem vivem em locais de risco, esses desastres se caracterizam em grande parte das vezes em locais de terreno inclinados e solo argiloso somados a grande fluxos de chuvas.
Quando maior o fluxo de famílias em encostas e modificação do solo como: retirada de vegetação, retirada do nível do terreno, solo exposto a ação erosiva da chuva. Nesses tipos de terreno as águas advindas das chuvas vão se infiltrando e encharcando cada vez mais o solo, e causando pressão sobre o mesmo que não aguente e sede, ocasionando os deslizamentos de pequenas e grandes proporções, levando com sigo o que estiver no caminho.
Muito se tem falado sobre as ocupações irregulares principalmente em áreas de riscos, esses fenômenos têm levantado o interesse de pesquisadores, gestores do poder público e planejamento a buscar estratégias para essas famílias que estão em áreas de risco.
Os processos morfológicos são uma junção de diferentes níveis topográficos e características intrínsecas aos terrenos, são importantes para a evolução do relevo.
 Segundo a Defesa Civil, a cidade de Maceió tem cerca de 575 áreas de risco. Os maiores pontos de risco estão localizados nos bairros de Benedito Bentes, Chã da Jaqueira, Tabuleiro dos Martins, na Orla Lagunar – no trecho que compreende da Vila da Redenção até Fernão Velho, no Vale do Reginaldo e no Litoral Norte de Maceió. 
6. VULNERABILIDADE, DESLIZAMENTOS E DECLIVIDADE E SUAS 
No Brasil destaca se os desastres naturais causados por eventos meteorológicos, na sua maioria extrema que é devido a grande concentração de chuvas, esses eventos são caraterizados por terem deflagrados intensas processos físicos de curta duração tais como: movimentos de massa, inundações. O impressionante é que esses eventos ocorrem com uma rapidez podendo atingir várias pessoas, deixando as assim desabrigadas e ocorrer fatalidades.
“ A rapidez com que ocorre esses fenômenos dá condições para que, em um curto período de tempo, uma grande quantidade de pessoas seja atingida, deixando várias desabrigadas e causando altos índices de morbidez e mortalidade” ( MORENGO 2009.) Os deslizamentos de terra no mundo causa milhares de mortes anualmente.
Os movimentos de terra translacionais ( ou planícies) são aquelas que ocorrem com maior frequência no Brasil (GUIDICINI, NEIBLE 1996, FERNANDES, AMARAL 1984; TOMINAGA 2007) normalmente esses movimentos ocorrem em regiões com relevo acidentado com declividades elevadas, combinadas com solos mais jovens e pouco espessos em taludes e encostas , essas características associadas a grandes quantidades quantidade de chuvas e quantidade de agua que infiltra no solo, são propicias para os deslizamentos para os deslizamentos, no entanto réguas como essas são alvos de processo de ocupação humana desordenadas, essas interações são resultantes de inúmeros desastres tais como: Caraguatatuba SP março de 1967, 400 nortes; Petrópolis RJ fevereiro de 1971 total 171 mortos, salvador BA julho de 1989 100 mortes, Recife PE, abril de 1996 66 mortos, angra dos reis 2003 40 mortos , e 2010 30 mortos, rio de janeiro 2011 900 mortos( relatório final do projeto da previsibilidade de eventos meteorológicos extremo na serra do mar “2009: ABMS 2011.
Independentemente do local onde ocorra os deslizamentos de terra esses são agravados pelas intervenções humanas e mudanças climáticas causadas pelos humanos. “Nos nossos climas atuais, já é possível observarmos que os aumentos dos eventos severos, relacionados a precipitação, sobretudo na ampliação dos fenômenos na regiões tropicais como o sudoeste brasileiro (MARENGO et al 2007)
Estudos indicam que a tendência é de aumentos expressivos até o fim do século XXI, ou seja, nas réguas onde comumente esses eventos ocorrem a tendência é intensificar ainda mais.
Eventos estes anormais quando comparados ao tempo e clima, são caracterizados como eventos extremos, eventos que variam de hora e dia e ano ou até milênios.
Os eventos de extremos de tempo e clima são também associados a variabilidade climática e suas frequências e intensidades podem variar de acordo com as mudanças climáticas, (MARENGO et al 2009 a) sejam eles naturais com e nino e lá nina) ou seja aquelas produzidas pelas ações antrópicas. Ao se deslocarem para localidades caracterizadas por atividades humanas, esses eventos criam condições de perigo e tais como as inundações e deslizamentos de terra entre outros que dependendo da vulnerabilidade pode levar a desastres ambientais.
Concernentemente o termo “desastres ambientais varias as definições, são encontradas na literatura algumas delas estabelecem limites mínimos de prejuízos financeiros que devem ser causados e\ou uma quantidade mínima de pessoas atingidas para que os impactos de um evento extremo caracterizem um desastre (burlon et al 1978)
Adger 2006, ressalta eu as vulnerabilidades para mudanças climáticas também estão relacionadas com as características do sistema e suas funções no concerne a exposição sensibilidade percepção e capacidade para mudanças.
O deslizamento de terra é na verdade apenas uma categoria dos chamados movimentos de massa; processo este que ocorre o desprendimento e transporte do solo ou material rochoso de encostas, os deslizamentos são fenômenos naturais da natureza que podem acontecer, no entanto pode ser piorado através das ações humanas desordenadas e sem planejamentos.
Quando esses movimentos acontecem onde há ocupação humana os resultados os resultados podem ser catastróficos, em situações de deslizamentos, casas inteiras, rodovias e tudo que estiver no caminho acaba sendo levado dependendo da dimensão do deslizamento. E muitas das vezes esses eventos poderias terem sido evitados.
Maceió está inserida em um bioma de mata atlântica, ainda é possível encontrar em pontos espalhados pela cidade, espécies remanescentes da vegetação nativa, vida esta que tenta resistir a ocupação desordenada do ser humano, essas arvores e vegetação tem seu poder de influenciar as condições climáticas da região, essas áreas nativas tem grande importância pois são através delas que realiza a manutenção da cidade de forma que , melhora o clima, evitar deslizamentos de terra, filtragem das aguas dos lenções freáticos.
As quais compreende área de 2.340,90 km² densidade demográfica equivalente a 517,3 habitantes por km². RMM foi criada através da Lei Complementar Estadual de n° 18 de 19 de novembro de 1998, na qual estão atualmente incluídos os municípios de:
· Atalaia;
· Barra de Santo Antônio;
· Barra de São Miguel;
· Coqueiro Seco;
· Maceió;
· Marechal Deodoro;
· Murici;
· Parapueira;
· Pilar;
· Rio Largo;
· Santa luzia do Norte;
· Saluba.
Segundo Atlas de desenvolvimento urbano (2014), em 2010 a RMM possuía grau urbano de 97,8 % de concentração, cerca de 37% de toda a população do estado de Alagoas. Na região metropolitana de Maceió no litoral encontra se mangues, lagoas, na porção mais árida a oeste há cenários de caatinga e no agreste mestiços de mata atlântica e entre vegetação litorânea e a caatinga alagoana, na chamada zona da mata, as restingas mais próximas das faixas erosivas, se caracterizam pela vegetação rasteira. 
Já a área de mata atlântica foi reduzida em virtude da exploração de madeira e a abertura de terras na região, e a estimativa é que a mata atlântica original cobria todo o litoral alagoano, estimasse que apenas6% da sua vegetação original ainda existe;
Para proteger o restante da mata original do estado alagoano, foi criado 51 unidades de conservação, entre elas estão a estação ecológica de Murici, parque municipal de Maceió e a reserva biológica de pedra talhada, essas áreas são chamadas de áreas de Preservação Ambiental (APA).
7. ESTUDOS SOBRE A REGIÃO DE MURICI 
A cidade de Murici faz parte da região metropolitana, local de solo rico com abundância de água, no município está localizado a maior área continua de mata atlântica do nordeste, contendo cavernas, cachoeira, flora e fauna, denominada como estação ecológica de Murici.
Murici está localizada na Mesorregião do Leste Alagoano e na Microrregião Geográfica da Mata Alagoana, é uma cidade de fácil acesso, tendo a BR 104 como sua principal rodovia , ocupa uma área de 424 km², sendo um dos maiores municípios de extensão territorial de Alagoas.
Murici é uma terra de solos ricos, com abundância de água. No município está localizada a maior área contínua de Mata Atlântica do Nordeste (com cavernas, cachoeiras, flora e fauna variadas), protegida por lei federal, denominada Estação Ecológica de Murici. E na serra do Ouro está localizada a Estação Experimental de pesquisa da cana-de-açúcar, mantida pela Universidade Federal de Alagoas, que participa da Rede Interinstitucional de Desenvolvimento do setor Sucro-Alcooleiro - RIDESA. Ainda assim, a economia rural é pobre e a população do campo vem diminuindo.
Murici é uma cidade localizada a 44km da capital de Maceió, é uma cidade de solos ricos com abundancias de agua, suas altitudes máximas são encontradas no serrado tem um relevo intensamente diversificado, rompendo-se para o litoral.
Localiza se sobre os terrenos cristalinos das encostas ocidentais do planalto da Borborema a ação erosiva fluvial e do intemperismo químico que atua na área, propiciam assim o aparecimento de encostas convexas e cristas aguçada, características disseção diferenciada. 
As encostas são ambientes dinâmicos, estão sempre sujeitas a transformações em forma em suas estruturas, através de fatores naturais, os quais são apontados por Chiristofetti et al (1974), como aqueles associados, principalmente a estrutura das rochas e as variáveis climáticas; estes fatores antrópicos, conforme descrito por Santos et al (2014), em decorrência da ação humana, através de suas ocupações desordenadas como, cortes de taludes, desmatamento.
A falta de planejamento é uma realidade em grande maioria das cidades brasileiras, ocupação em lugares impróprios, com alta declividade e próximo as margens de rios, aumentam os riscos as famílias nesses setores, um exemplo desses riscos são o que ocorreu em 2010 em Rio Largo, desastre ambiental que causou um grandes danos econômicos e sociais, havendo até fatalidades, havendo assim preocupações para evitar que outras desastres venham a se repetir.
Relevo
Suas altitudes máximas são encontradas nas serras do Cuscuz, Cajazeiras, Porto Velho, Cocal e da Palha. O município tem relevo intensamente dissecado e rampeado para o litoral. Geologicamente Murici está situado sobre as rochas do embasamento que compõe o Maciço Pernambuco-Alagoas e tem como principais recursos minerais os granitos (aproveitados artesanalmente como paralelepípedos) e argila (caulim). Localiza-se sobre os terrenos cristalinos da Encosta Ocidental do Planalto da Borborema. A ação da erosão fluvial e do intemperismo químico que atuam na área, propiciam o aparecimento de encostas convexas e cristas aguçadas, características da dissecação diferencial.
Todos os anos quando o período de chuva se inicia em Maceió, barreiras de encostas caem e existem alagamentos, acarretando em fatalidades, a para piorar muitas famílias que vivem em situação de vulnerabilidade e ficam à mercê da sorte.
Quanto mais construções as encostas, menos vegetações. Portanto, o que não é seguro o que não é seguro se torna pior, o solo desmontado fica exposto a ações erosivas da chuva, a agua infiltra e encharca o solo, aumentando a possibilidade de pressão no solo, causando assim a erosão do solo e desmoronamento das casas, e desaba junto ao solo.
Segundo a defesa civil, a cidade de Maceió tem cerca de 575 áreas de riscos. Os maiores pontos de riscos estão localizados nos bairros de benedito Bentes, chã da jaqueira, tabuleiro dos Martins, orla lagunar, no trecho que compreende da vila da redenção até Fernão velho, no vale do Reginaldo e no litoral norte Maceió.
CONCLUSÃO 
Com os constantes problemas que são enfrentados em todos pais com relação a desastres naturais e desmoronamento de terra é importante que sejam iniciados sejam tomadas para se antecipar a acidentes. As áreas de riscos na sua maioria existem em regiões de poucas estruturas e planejamento estruturado, nos grandes centros na sua maioria existem maiores riscos pois as moradias são realizadas em áreas de riscos advindas de invasões devido a essas famílias não terem riscos.
Embora os deslizamentos e outros movimentos de massa sejam fenômenos naturais, alguns fatores externos relacionados à ocupação antrópica interferem decisivamente na ocorrência ou agravamento destes movimentos. O principal é a ocupação desordenada de encostas e morros que adicionam carga extra ao peso da massa sedimentada já existente ali, e a consequente supressão da vegetação natural que deixa o solo ainda mais exposto à ação do intemperismo físico.
O solo exposto sofre compactação devido ao impacto das gotas de chuva e acaba surgindo áreas de escoamento com o consequente surgimento de rachaduras e fendas que favorecem os deslizamentos. A construção de estradas em locais inadequados também contribui para a ocorrência de deslizamentos por causa das vibrações provocadas pelo tráfego intenso que acaba causando instabilidade nas encostas. Quanto mais íngreme for a encosta, maior a possibilidade de que ocorram deslizamentos.
Grandes são os problemas advindos de ordem geológica- geotécnica que têm vitimado milhares de brasileiros, com o processo de erosão, assoreamento, enchentes, acidentes associados aos deslizamentos de taludes e encostas, a ação humana e dinâmicas naturais possibilitam a deflagração de deslizamentos com características geomorfológicas, as unidades geomorfológicas que tem o volume maior de chuvas. Áreas edificadas são áreas com saneamento e esgoto para escoamento de água. Áreas de declividade são áreas que têm declínios como por exemplo taludes e encostas.
Apesar dos grandes investimentos governamentais e moradias para pessoas de baixa renda, grande parte da população brasileira não tem moradia e se expõem ao risco na busca de uma vida melhor, cremos que e necessário se repensar os investimentos e investir mais em moradias e saneamento básico de qualidade, assim evitando fatalidades.
7. REFERÊNCIAS 
COSTA, Micajene; SANTOS, paulo; CAMPOS, Natália. Comportamento do regime pluviométrico mensal para capital alagoana. 2009. Disponível em: . Acesso em: 11 fev. 2021.
Dados do geoprocessamento. http:\\sliderplayer.com.br < Acesso em 28.10.2020>
______________ Geoprocessamento sem complicações. São Paulo: editora Oficina de Textos. 2010.
Geoprocessamento e sua utilização www.dpi.inpe.br, <Acesso em 28.10.2020>
Geoprocessamento . www2.fcf.unesp.br <Acesso em 28.10.2020>
LAUDARES, S. Geotecnologia ao alcance de todos. Editora Appris. Curitiba,2014.
O uso e analises espaciais no processo de integração de terrenos, www.researchgate.net.40437463 < Acesso em 28.10.2020>
MITAS, L.; MITASOVA, H. Spatial Interpolation. 1999. Disponível em: Acesso em 3 fev. 2021.
 PENA, Rodolfo F. Alves. Curvas de Nível. Brasil Escola. Disponível em: . Acesso em: 11 nov. 2016. NOTA POSITIVA. Disponível em: . Acesso em: 18 Jan .2021. 
INMET – Instituto Nacional de Meteorologia. Disponível em: . Acesso em: 20 fev. 2021.
Rio Largo (2009) Lei Municipal nº 1.549 de 11 de dezembro de 2009. AL: Institui o Plano Diretor participativo de desenvolvimento do município, Prefeitura Municipal de Rio Largo, Alagoas, Brasil.

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