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TAQUIARRITMIAS SUPRAVENTRICULARES

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Taquiarritmias Supraventriculares
As taquiarritmias são definidas como: FC > 
100 bpm + ritmo irregular OU presença de 
extrassístole. 
Originada acima da bifurcação do feixe de 
His, é uma arritmia que tem incidência de 35 
casos por 100.000 pessoas a cada ano. 
MECANISMOS 
I. Taquicardia sinusal (ñ paroxística) 
II. Taquicardias atriais 
III. Flutter atrial 
IV. Taquicardia por reentrada ventrículo-
atrial por via acessória 
V. Taquicardia por reentrada nodal 
VI. FA 
CRITÉRIO 
QRS estreito (<0,12s, 120 ms ou 3 
quadradinhos)  origem supraventricular. 
EXTRASSÍSTOLE ATRIAL 
 Presença de onda P de morfologia 
diferente da onda P sinusal 
 Ritmo irregular 
 Morfologia do QRS pode ou não estar 
mantida, mas geralmente é normal 
 Orientação da onda T 
As que se originam no mesmo foco tem a 
mesma morfologia, p/ analisar isso deve-se 
olhar para a mesma derivação. 
São batimentos que se originam fora do 
marca passo sinusal. Ao EF, observa-se 
sístole sem onda de pulso. 
A origem só pode ser originada pelo ECG! 
Pode levar a flutter atrial, FA e taquicardia 
paroxística supraventricular. 
 
EA: onda P associada a onda T. 
 
EXTRASSÍSTOLE JUNCIONAL OU NODAL 
 Ritmo irregular 
 A onda P não precede o QRS – ritmo 
parte a nível da junção AV, portanto não 
há estimulação atrial 
 Pode ter onda P’ a depender do nível 
 QRS geralmente normal 
Pode levar a flutter atrial, FA e taquicardia 
paroxística supraventricular. 
 
 
TAQUICARDIA SINUSAL 
 Onda P precedendo todos os QRS  
relação 1:1 
 P positiva nas derivações inferiores – 
mostra que o estímulo vem de cima p/ 
baixo, a nível do NS 
 Alteração somente de frequência 
 É fisiológica na infância, exercício, 
ansiedade e emoções 
 Pode ser causada por medicamentos 
como atropina, adrenalina, B agonistas 
 Pode ser devido a alta ingestão de café, 
fumo e álcool 
 É patológica em caso de choque, 
infecções, anemia, hipertireoidismo e IC 
TAQUICARDIA ATRIAL 
 Relação 1:1, mas também pode ser 
2:1, 3:1 
 Não é positiva em D1, D2 ou AVF 
(normalmente só não é positiva em 
AVR) 
 QRS estreito 
 Intervalo RP’ longo = onda P mais 
distante do QRS 
 
FIBRILAÇÃO ATRIAL 
 Ausência de onda P 
 As ondas F da FA não seguem a mesma 
morfologia e nem a mesma regularidade 
entre si, devido a formação dos impulsos 
em áreas diversas dentro do AE 
 Frequência entre 350 e 650 bpm  
perda da contração atrial diminui em 
cerca de 20% e formação de trombos 
atriais 
 Ritmo irregular 
 Linha de base pode ser trêmula ou 
isoelétrica 
 Etiologias: valvopatia mitral, HAS, 
cardiopatia isquêmica, tireotoxicose, bem 
como pode ocorrer em pessoas normais 
com focos automáticos ectópicos que 
geralmente estão ao nível das veias 
pulmonares no AE 
 
 
FLUTTER ATRIAL 
 Ausência de P 
 Presença de F: ocorrem nas derivações 
inferiores c/ formato de serra na linha de 
base, sendo elas com morfologias iguais 
entre si porque o mecanismo é de macro 
reentrada 
 FC 350-650 
 O ritmo pode ser irregular ou não 
 
 
 
TAQUICARDIA PAROXÍSTICA SUPRAV 
(TPSV) 
 Ritmo regular 
 QRS estreito (<120 ms ou 0,12s) 
 Ausência de P ou presença de P’ 
 Se for originada no NAV é classificada 
como taqui por reentrada nodal (TRN) e 
se for na via anômala é taqui por 
reentrada átrio ventricular (TRAV) 
 
SD WPW 
 PR curto (< 0,12) 
 Onda delta – alargamento no início do 
QRS 
 P positiva – mostra que a condução vem 
de cima p/ baixo 
 Predispõe a TPSV e a taquiarritmias 
ventriculares (potencialmente fatais) 
através da taquicardia por reentrada AV 
ortodromica – significa que a condução 
não se da pela via normal e sim por uma 
anômala 
 Promove algum grau de bloqueio de 
ramo pelo alargamento do QRS 
 Pode ter inversão de onda T, mas não é 
obrigatório ter 
 
 
 
>a esquerda temos o mecanismo pelo qual 
se dá início a taquicardia por reentrada AV 
ortodromica – estímulo descendo pela via 
normal e voltando pela via anômala, 
caracterizando uma macro reentrada. 
 
 
Causada por via anômala paralela ao 
sistema normal de condução  síndrome de 
pré-excitação porque não passa pelo NAV. 
TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR 
 FC 160-240 
 Ritmo regular 
 QRS estreito 
 Onda P: se for associada a taqui atrial é 
de morfologia diferente; se for associada 
a taqui juncional pode ter ausência ou P’ 
nas derivações inferiores 
 Mais de 30s (3 ECGs com D2 longo 
mostrando arritmia – cada um tem 10s): 
taquiarritmias sustentada 
 Complicações: isquemia, IAM e EAP 
 Onda P de difícil identificação, mas pode 
ter onda P’ 
 
 
>deformidade o segmento ST. 
Tipos: 
→ Taquicardia auricular – identificação 
de onda P c/ a mesma morfologia 
→ Taquicardia auricular multifocal – 
ondas P com diferentes morfologias; 
pode levar a uma FA 
 
TAQUICARDIA POR REENTRADA NODAL 
Via de reentrada a nível da junção AV 
 QRS estreito 
 Apenas onda P’, que é identificada 
pela deformação que causa no 
segmento ST 
 Intervalo RP’ curto 
 
 
*Taquicardia supraventricular com aberrância 
de condução faz diagnóstico diferencial com 
taquicardia ventricular devido ao alargamento 
do QRS. 
 
Em primeiro lugar deve-se analisar: 
� Ritmo regular ou irregular? 
� QRS estreito ou alargado? 
� Onda P está visível? 
A partir dessas 3 informações, conseguimos 
direcionar para identificar o tipo de arritmia.

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