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AULA 1 - INTRODUÇÃO E NORMAS DE AUDITORIA

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AUDITORIA BÁSICA – AULA 1 – PERÍODO EXTRAORDINÁRIO – 
INTRODUÇÃO – CAPÍTULO 1 E RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES – CAPÍTULO 20
FAREMOS A NOSSA AULA PRESENCIAL, COM AUXÍLIO DA TECNOLOGIA OBSERVANDO A SEGUINTE SEQUÊNCIA:
 Exposição oral dos conteúdos no período de 18:30 horas às 22:00 horas.
 O Intervalo de 20 minutos será suprimido para que possamos terminar antes das 22:00 horas.
 Daremos prosseguimento ao conteúdo das assuntos tratados até o seu final . Havendo tempo, poderemos iniciar a resolução dos exercícios do livro–texto (Capítulo 1 – Exercícios 1 a 6 e Capítulo 20 – Exercícios 98 a 100). 
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AUDITORIA BÁSICA – AULA 1 – PERÍODO EXTRAORDINÁRIO – 
INTRODUÇÃO
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INTRODUÇÃO À AUDITORIA – Capítulo 1
Nessa aula apresentamos os aspectos principais sobre o surgimento da atividade de Auditoria Independente no Mundo e, especialmente, no Brasil, baseados no roteiro do livro-texto, porém, quando aplicável apresentando informações complementares com o objetivo de enriquecer o conteúdo do tema.
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INTRODUÇÃO À AUDITORIA 
Origem 
Pelo que a história recente relata a atividade de auditoria independente, começou a tomar corpo de fato partir da Revolução Industrial na Inglaterra, o que provocou uma transformação radical na economia e na sociologia mundial.
A Revolução Industrial  ocorreu em meados do século XVIII e do século XIX. Sua principal característica foi o surgimento da mecanização que operou significativas transformações em quase todos os setores da vida humana. 
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – BREVE RESUMO
Chamamos de Revolução Industrial o processo que levou à substituição das ferramentas pelas máquinas, da energia humana pela energia motriz e do modo de produção doméstico (ou artesanal) pelo sistema fabril. O advento da produção em larga escala mecanizada deu início às transformações dos países da Europa e da América do Norte. Estas nações se transformaram em predominantemente industriais e suas populações se concentraram cada vez mais nas cidades.
 A expansão do comércio internacional dos séculos XVI e XVII trouxe um extraordinário aumento da riqueza para a burguesia. Isto permitiu a acumulação de capital capaz de financiar o progresso técnico e o alto custo da instalação nas indústrias.
A burguesia européia, fortalecida e enriquecida, passou a investir na elaboração de projetos para aperfeiçoamento das técnicas de produção e na criação de máquinas para a indústria.
Logo verificou-se que se obtinha maior produtividade e se aumentavam os lucros quando se empregavam máquinas em grande escala.
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – BREVE RESUMO
 O longo caminho de descobertas e invenções foi uma forma de distanciar os países entre si, no que diz respeito ao poder econômico e político.
Afinal, nem todos se industrializaram ao mesmo tempo, permanecendo na condição de fornecedores de matérias primas e produtos agrícolas para os países industrializados.
 Essas diferenças marcam até hoje as nações do mundo que são divididas entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. Uma das maneiras de medir se um país é avançado é avaliar o quanto ele é industrializado.
Foi na Inglaterra que o fenômeno da industrialização começou e por isso a Revolução Industrial Inglesa foi pioneira. Vários fatores explicam as razões desta primazia.
A Inglaterra, possuía capital, estabilidade política e equipamentos necessários para tomar a dianteira do avanço da Indústria. 
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Desde o fim da Idade Média, parte significativa da população se dirigia às cidades devido aos cerceamentos (enclousers) do campo. Sem terra, os camponeses iam acabavam entrando nas fábricas que surgiam. Também tinha colônias na África e na Ásia que garantiam fornecimento de matéria-prima com mão de obra barata.
 A Primeira Revolução Industrial ocorreu em meados do século XVIII e do século XIX. Sua principal característica foi o surgimento da mecanização que operou significativas transformações em quase todos os setores da vida humana.
Na estrutura socioeconômica, fez-se a separação definitiva entre o capital, representado pelos donos dos meios de produção, e o trabalho, representado pelos assalariados. Isto eliminou a antiga organização dos grêmios ou guildas que era o modo de produção utilizado pelos artesãos.
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A partir do progresso da economia com o aumento da produção, produtividade, as indústrias passaram ter aumento em suas arrecadações, pelo surgimento de novos produtos, aprimoramento de outras, ou seja, os lucros aumentaram. Nesse período o principal interessado a Coroa Inglesa passou a fiscalizar (auditar) as empresas de forma mais efetiva, no sentido de perceber se estaria havendo ou não evasão dos impostos.
 Foi o primeiro modelo de auditar, voltado para a fiscalização, bem diferente da forma de atuação da profissão atual.
 A afirmativa é real, porque se prestarmos atenção os fiscais da Receita Federal, tem a denominação de seus cargos como Auditores da Receita Federal, porém de fato eles são FISCAIS, não AUDITORES!
 Um outro marco histórico importante que influenciou a profissão foi , já no século XX, a quebra “crash” da Bolsa de Valores Norte Americana, em New York (Wall Streat) , em 1929. A catástrofe econômica e social teve conseqüências desastrosas mundialmente falando.
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A QUEBRA DA BOLSA DE NOVA YORK
Pessoas reunidas na frente de um banco, durante o período da Grande Depressão. Esse período foi marcado por repentinas perdas de ações e houve casos de suicídio, após acionistas descobrirem que perderam tudo.
No dia 24 de outubro de 1929, uma quinta-feira, que ficou conhecida como Quinta-Feira Negra, ocorreu o crash (quebra) da bolsa de valores de Nova York Nesse dia, a bolsa perdeu 11% do seu valor em negociações muito fortes. Vários líderes banqueiros da Wall Street se reuniram para encontrar uma solução para o pânico e caos no pregão. O encontro contou com Thomas Lamont, chefe interino do Morgan Bank, Albert Wiggin, chefe do Chase National Bank e Charles E. Mitchell, presidente do National City Bank of New York. Eles escolheram Richard Whitney, vice-presidente da Bolsa, para agir em seu nome. Com os banqueiros e seus recursos financeiros, Whitney colocou uma oferta de compra de um grande bloco de ações na U.S. Steel a um preço bem acima do mercado e muitos investidores de ações quiseram vender rapidamente suas ações. 6.091.870 títulos financeiros foram rapidamente vendidos no mesmo dia, tornando-se o terceiro maior volume de negócios da história da bolsa.
Esta quebra fez com que empresas e bancos fossem á falência e o valor das ações, nas bolsas de valores, caíssem muito de um dia para o outro. Essa quebra repercutiu na maior parte dos países capitalistas. Muitas pessoas perderam os seus empregos, havia pânico entre as pessoas, levando algumas ao suicídio, inclusive 11 grandes especuladores da bolsa. O desemprego aumentou, a produção industrial americana ficou reduzida a 54%, e o mercado perdeu mais de 30 bilhões de dólares em dois dias.
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QUEBRA DA BOLSA DE NOVA YORK (WALL STREAT), 24.10.1929. 
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CONSEQUÊNCIAS PARA A AUDITORIA INDEPENDENTE DECORRENTES DE WALL STREAT (1929):
 Intervenção do governo norte americano no mercado de ações, fortalecendo a agência reguladora SEC – Securites and Exchange Commission, equivalente a nossa CVM – Comissão de Valores Mobiliários passou a exigir a contratação de auditor independente e que os relatórios contábeis (demonstrações contábeis) fossem assinados por contadores.
 A partir de 1930 as entidades contábeis americanas passaram a se estruturar mais estabelecendo normas de atuação e de contabilidade e auditoria.
 Como conseqüência, o foco da auditoria independente passou a ser a identificação de fraudes e a garantia de contabilidade fidedigna. 
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BRASIL
O crescimento do mercado de auditoria independente no Brasil ocorreu após 1965, em decorrência, das mudanças governamentais, que permitiram, a vinda de diversas grandes multinacionais para o país, e, no rastro delas vieram as chamadas “big eight”,as 8 maiores empresas de auditoria independente domundo, à época, que hoje estão reduzidas a quatro, as chamadas “big four”, em ordem alfabética:
Deloitte. 
EY –Ernst & Young.
KPMG.
Price whaterhouse coopers.
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A vinda dessas empresas foi importante para o desenvolvimento da Contabilidade e da Auditoria no país, e, também, para a academia, pois os cursos de Contabilidade foram sendo atualizados, aprimorados, pela contribuição dos profissionais oriundos dessas empresas internacionais de auditoria independente.
Alguns desses profissionais constituíram as suas próprias firmas de auditoria, como foi o caso do contador Antonino Marmo Trevisan que na década de 1990 criou a Trevisan Auditores Independentes, hoje incorporada por venda à KPMG.
 Tiveram, também, participação importante nas alterações da Lei das Sociedades por Ações e na elaboração e adequação do regulamento do imposto de renda, Decreto-lei nº 1.598, em 1977.
 Recentemente eles vêm atuando fortemente no processo de harmonização das normas contábeis internacionais.
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ÓRGÃOS RELACIONADOS AOS AUDITORES
Os mais importantes para registro, habilitação, fiscalização, aprimoramento:
CFC – Conselho Federal de Contabilidade.
CRC – Conselho Regional de Contabilidade.
CVM – Comissão de Valores Mobiliários.
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis.
IBRACON –Instituto dos Auditores Independentes do Brasil.
AUDIBRA – Instituto dos Auditores Internos do Brasil.
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ÓRGÃOS RELACIONADOS AOS AUDITORES
Resumo do papel de cada um:
CFC – Conselho Federal de Contabilidade e Conselhos Regionais de Contabilidade
 São as entidades de classe do contador, como profissão regulamentadas
 (Decreto-lei 9.205/1946).
O CRC concede o registro profissional, fiscaliza a atuação dos contadores, proporciona cursos para a educação continuada.
O CFC como órgão máximo estabelece as normas para a profissão, a luz das normas internacionais, e atua como tribunal superior nos casos de processos de fiscalização.
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ÓRGÃOS RELACIONADOS AOS AUDITORES
CVM – Comissão de Valores Mobiliários
É uma entidade autárquica, criada pela Lei nº 6.385/76, vinculada ao Ministério da Economia e tem por finalidade fiscalizar o mercado de capitais no país. 
O auditor independente para auditar sociedades anônimas de capital aberto deve ter registro na CVM e, para tanto, deve cumprir o que estabelece a Instrução CVM nº 308/99, com atualizações recentes vide (www.cvm.gov.br).
A CVM registra pessoas físicas e pessoas jurídicas, fiscaliza as atuações, estabelece orientações, esclarecimentos, normatizações e fiscaliza e julga. Tem poder de aplicar sanções pecuniárias e disciplinares (suspensões ou exclusões) com base no cadastro que administra. 
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ÓRGÃOS RELACIONADOS AOS AUDITORES
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis 
Criado pela Resolução CFC nº 1.055/05, o CPC tem como objetivo:
‘ O estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira (CFC) visando à centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais”.
Por que foi criado?
 Convergência das normas contábeis.
 Centralização na emissão de normas dessa natureza.
 Representação e processo democráticos na produção dessas informações contábeis.
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ORGÃOS RELACIONADOS AOS AUDITORES
IBRACON –Instituto dos Auditores Independentes do Brasil
O IBRACON é uma instituição de direito privado, ao contrário do CFC/Crc’s e a CVM que são de direito público, e foi criado como IAIB – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, em 13 de dezembro de 1971, visando ser um órgão de maior representatividade contábil no país. Em 1 de julho de 1982, buscando crescimento, abriu à associação para os contadores não auditores independentes. 
A sua atuação é reconhecida pelos demais órgãos como BACEN, SUSEP, a própria CVM na questão de produção de material técnico.
Cumpriu o seu papel em grande parte da sua existência, porém com o crescimento do órgão oficial no Brasil, CFC, em 08 de junho de 2001, mudou o seu foco para exclusivamente ser uma entidade exclusiva para atender na questão técnica da profissão do auditor independente.
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ÓRGÃOS RELACIONADOS AOS AUDITORES
AUDIBRA – Instituto dos Auditores Internos do Brasil
Fundado em 20.11.1960 a AUDIBRA é uma sociedade civil de direito privado e que tem o principal objetivo promover o desenvolvimento da auditoria interna, mediante o intercâmbio de idéias, reuniões, conferências, congressos, intercâmbio com outras instituições, produção de livros, revistas que tratam de matérias e a relevância da auditoria interna no mundo empresarial e da administração pública.
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CONCEITOS BÁSICOS 
DIVERSAS SÃO AS RAZÕES QUE LEVAM UMA EMPRESA A CONTRATAR OS SERVIÇOS DE UM AUDITOR INDEPENDENTE, CONTUDO, A RAZÃO DE MAIOR RELEVÂNCIA PARA A SUA CONTRATAÇÃO É QUANDO ESTA OCORRE DE MANEIRA ESPONTANEA, POR VONTADE DO EMPRESÁRIO OU DIRIGENTE, POR CONSIDERAR IMPORTANTES OS SERVIÇOS PRESTADOS POR ESTE PROFISSIONAL.
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O que leva uma empresa a contratar um auditor independente?
OBRIGATORIEDADE LEGAL:
 INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS.
 SOCIEDADE ANÔNIMAS DE CAPITAL ABERTO OU GRUPO DE SOCIEDADES QUE INCLUA SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO. 
 SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA, FEDERAIS, ESTADUAIS OU MUNICIPAIS. 
EXIGÊNCIA DE CREDORES. 
OPERAÇÕES SOCIETÁRIAS ESPECIAIS. 
Fusão 
 Cisão 
Incorporação 
Permuta
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CONCEITOS BÁSICOS
O OBJETIVO BÁSICO DA AUDITORIA É O EXAME DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PELO AUDITOR INDEPENDENTE, QUE, AO FINAL DO SEU TRABALHO, EMITE SUA OPINIÃO, SOB A FORMA DE UM RELATÓRIO (ANTIGO PARECER DE AUDITORIA) QUE DEVE INFORMAR SE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EXAMINADAS REPRESENTAM A POSIÇÃO FINANCEIRA, O RESULTADO DAS OPERAÇÕES E AS MODIFICAÇÕES NA POSIÇÃO FINANCEIRA, DE ACORDO COM OS PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE E FORAM PREPARADAS DE MANEIRA CONSISTENTE E UNIFORME COM O EXERCÍCIO SOCIAL (OU PERÍODO ) ANTERIOR.
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NORMAS INTERNACIONAIS DE AUDITORIA
A auditoria é uma atividade profissional sistematizada. A sistematização decorre das normas e padrões técnicos e da conduta pessoal que devem ser observadas pelos auditores.
As normas profissionais se dividem em: 
 NORMA RELATIVA À PESSOA DO AUDITOR. 
 NORMA RELATIVA AO TRABALHO DO AUDITOR. 
 NORMA RELATIVA A OPINIÃO DO AUDITOR.
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NORMA DA PESSOA DO AUDITOR
Atributos necessários que o auditor independente deve possuir para cumprir o que estabelece a norma da pessoa do auditor:
Independência PROFISSIONAL.
Competência profissional.
Cuidado e zelo.
Responsabilidade na execução do trabalho.
Honorários profissionais.
Guarda da documentação.
Sigilo profissional.
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NORMAS INTERNACIONAIS DE AUDITORIA ADOTADAS NO BRASIL: 
PRINCIPAIS NORMAS EMITIDAS PELO CFC
	NORMA	NOMENCLATURA	RELAÇÃO COM QUE BLOCO 
DE NORMA 
(PESSOA, TRABALHO 
E OPINIÃO)
	NBC TA 200	Objetivos gerais do Auditor Independente e a condução da auditoria em conformidade com as Normas de Auditoria	Pessoa
	NBC TA 210	Concordância com os termos do trabalho de auditoria	Pessoa
	NBC TA 220	Controle de qualidade da Auditoria de Demonstrações Contábeis	Pessoa, Trabalho e Opinião
	NBC TA 230	Documentação de auditoria	Pessoa, Trabalho e Opinião
	NBC TA 240	Responsabilidade do Auditor em relação à Fraude, no contexto da Auditoria de Demonstrações Contábeis	Pessoa, Trabalho e Opinião
	NBC TA 250	Consideração de Leis e Regulamentos na Auditoria de Demonstrações Contábeis	Pessoa, Trabalho e Opinião
	NBC TA 260	Comunicação com os responsáveis pela governança	Pessoa, Trabalho e Opinião
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NORMAS INTERNACIONAIS DE AUDITORIA ADOTADAS NO BRASIL: PRINCIPAIS NORMAS EMITIDAS PELO CFC
	NORMA	NOMENCLATURA	RELAÇÃO COM QUE BLOCO 
DE NORMA
 (PESSOA, TRABALHO 
E OPINIÃO)
	NBC TA 265	Comunicação de deficiências de controle interno	Trabalho
	NBC TA 300	Planejamento de auditoria de demonstrações contábeis	Trabalho
	NBC TA 315	Identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante por meio de entendimento daEntidade e do seu ambiente	Trabalho
	NBC TA 320	Materialidade no Planejamento e na Execução da Auditoria	Pessoa e Trabalho
	NBC TA 330	Resposta do auditor aos Riscos avaliados	Pessoa e Trabalho
	NBC TA 402	Considerações de Auditoria para a Entidade que utiliza organização prestadora de serviços	Pessoa e Trabalho
	NBC TA 450	Avaliação das distorções identificadas durante a auditoria	Pessoa e Trabalho
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NORMAS INTERNACIONAIS DE AUDITORIA ADOTADAS NO BRASIL: PRINCIPAIS NORMAS EMITIDAS PELO CFC
	NORMA	NOMENCLATURA	RELAÇÃO COM QUE BLOCO
 DE NORMA (PESSOA, TRABALHO 
E OPINIÃO)
	NBC TA 500	Evidência de auditoria	Pessoa, Trabalho e Opinião
	NBC TA 501	Evidência de auditoria – Considerações específicas para itens selecionados
	Pessoa, Trabalho e Opinião
	NBC TA 505	Confirmações externas	Pessoa, Trabalho e Opinião
	NBC TA 510	Trabalhos iniciais – Saldos iniciais	Trabalho
	NBC TA 520	Procedimentos analíticos	Trabalho
	NBC TA 530	Amostragem em Auditoria	Trabalho
	NBC TA 540	Auditoria de estimativas contábeis, inclusive do Valor Justo e divulgações relacionadas	Pessoa, Trabalho e Opinião
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NORMAS INTERNACIONAIS DE AUDITORIA ADOTADAS NO BRASIL: PRINCIPAIS NORMAS EMITIDAS PELO CFC
	NORMA	NOMENCLATURA	RELAÇÃO COM QUE BLOCO 
DE NORMA (PESSOA, TRABALHO
 E OPINIÃO)
	NBC TA 550	Partes relacionadas 	Trabalho e Opinião
	NBC TA 560	Eventos subsequentes	Trabalho e Opinião
	NBC TA 570	Continuidade operacional	Pessoa, Trabalho e Opinião
	NBC TA 580	Representações formais	Pessoa, Trabalho e Opinião
	NBC TA 600	Considerações especiais – Auditoria de Demonstrações Contábeis de Grupos	Trabalho e Opinião
	NBC TA 610	Utilização do trabalho de auditoria interna	Pessoa e Trabalho
	NBC TA 620	Utilização do trabalho de especialistas	Pessoa, Trabalho e Opinião
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NORMAS INTERNACIONAIS DE AUDITORIA ADOTADAS NO BRASIL: PRINCIPAIS NORMAS EMITIDAS PELO CFC
	NORMA	NOMENCLATURA	RELAÇÃO COM QUE BLOCO 
DE NORMA (PESSOA, TRABALHO 
E OPINIÃO)
	NBC TA 700	Formação da opinião e emissão do relatório do auditor independente sobre as Demonstrações Contábeis	Opinião
	NBC TA 701	Comunicação dos PAAs – Principais Assuntos de Auditoria no Relatório do auditor independente	Opinião
	NBC TA 705	Modificações na opinião do auditor independente	Opinião
	NBC TA 706	Parágrafos de ênfase e parágrafo de outros assuntos no Relatório do auditor independente	Opinião
	NBC TA 710	Informações comparativas – Valores correspondentes e 
Demonstrações contábeis comparativas	Trabalho e Opinião
	NBC TA 720	Responsabilidade do auditor em relação a outras informações incluídas em documentos que contenham demonstrações contábeis	Pessoa e Trabalho
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NORMAS INTERNACIONAIS DE AUDITORIA ADOTADAS NO BRASIL: PRINCIPAIS NORMAS EMITIDAS PELO CFC
	NORMA	NOMENCLATURA	RELAÇÃO COM QUE BLOCO
 DE NORMA (PESSOA, TRABALHO
 E OPINIÃO)
	NBC TA 800	Considerações especiais – Auditoria das demonstrações contábeis elaboradas de acordo com estruturas de Contabilidade para propósitos especiais	Trabalho e Opinião
	NBC TA 805 	Considerações especiais – Auditoria de quadros isolados das demonstrações contábeis e de elementos, contas ou itens específicos das demonstrações contábeis	Trabalho e Opinião
	NBC TA 810	Trabalhos para a emissão de relatório sobre demonstrações contábeis condensadas	Trabalho e Opinião
	NBC TR 2400	Revisão de informações intermediárias executada pelo auditor da entidade	Trabalho e Opinião
	NBC TSC 4400	Trabalhos de procedimentos acordados sobre informações contábeis	Trabalho e Opinião
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AUDITORIA BÁSICA – AULA 1 – PERÍODO EXTRAORDINÁRIO – 
OPINIÃO DO AUDITOR INDEPENDENTE- Capítulo 20
Nessa aula apresentamos os procedimentos a serem observados pelo Auditor Independente para poder emitir o seu relatório de auditoria, contendo um dos 4 tipos de opiniões que ele pode exarar sobre o trabalho por ele executado. Falaremos, também sobre o relatório padrão utilizado no Brasil e a suas peculiaridades.
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 NORMA RELATIVA AO RELATÓRIO DE OPINIÃO DO AUDITOR INDEPENDENTE
COMO O AUDITOR INDEPENDENTE DEVE EXPRESSAR A SUA OPINIÃO?
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O relatório do auditor independente, antes denominado de parecer do auditor independente, será emitido pelo auditor independente ao final do seu trabalho. 
A elaboração segue modelo padronizado pelo CFC – Conselho Federal de Contabilidade definido através das normas brasileiras de auditoria.
 NORMA RELATIVA AO RELATÓRIO DE OPINIÃO DO AUDITOR INDEPENDENTE
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Uma iniciativa da International Federation of Accountants (IFAC), o Novo Relatório do Auditor passou a ser aplicado no Brasil nas auditorias de demonstrações contábeis relativas aos exercícios findos, a partir de 31/12/2016, e trouxe mudanças significativas no formato e conteúdo de maneira a torná-lo mais relevante para os usuários. 
Apesar de não haver mudanças com relação ao escopo do trabalho de auditoria, o Novo Relatório do Auditor requer uma comunicação mais constante e eficiente entre os auditores, a administração e os órgãos de governança corporativa das entidades ao longo do trabalho e também empenho adicional na preparação e discussão de um relatório com conteúdo específico ao invés de um conteúdo padronizado.
Essas mudanças tendem a enriquecer a discussão entre o auditor e a entidade, especialmente sua governança no debate dos riscos identificados pelo auditor e sua abordagem planejada para mitigar tais riscos.
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A elaboração seguirá modelo padronizado pelo CFC – Conselho Federal de Contabilidade definido através das normas brasileiras de auditoria. 
A partir de 2017, exercício social de 2016, o novo relatório do auditor independente conterá os seguintes parágrafos mínimos:
 a) Título
 b) Destinatário
 c) Parágrafo da opinião contendo a opinião expressa sobre as demonstrações contábeis e referência à estrutura de relatório financeiro aplicável utilizada para elaborar as demonstrações contábeis (práticas contábeis adotadas no Brasil ou, se for o caso, incluir a identificação de origem da estrutura de relatório financeiro aplicada)
d) Identificação de quais demonstrações contábeis da entidade foram auditadas
e) declaração de que o auditor é independente da entidade, de acordo com as exigências éticas relevantes relacionadas com a auditoria, e que ele atendeu às outras responsabilidades éticas do auditor, de acordo com essas exigências. 
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f) Sempre que houver qualquer tipo de incerteza sobre perdas para a entidade auditada, e que seja significativa nas demonstrações contábeis, o auditor deve expressar uma opinião não modificada e o relatório do auditor deve incluir uma seção separada sob o título “Incerteza significativa relacionada com a continuidade operacional” 
g) Descrição das responsabilidades da administração pela elaboração das demonstrações contábeis e identificação dos responsáveis pela supervisão do processo de apresentação de relatórios
h)Nome do sócio ou técnico responsável e seu número de registro no CRC
l) Assinatura do auditor
j) Localidade em que o relatório foi emitido e a
K) Data do relatório do auditor
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Procedimentos novos adotados a partir das Demonstrações Contábeis publicadas em 2017, referentes a 2016:
Principais Assuntos de Auditoria - O auditor deve divulgar em seu relatório e que não tem influência em sua opinião, porém são relevantes e que devem ser do conhecimento dos interessados em seu relatório.
Continuidade operacional da entidade - O auditor deve afirmar que a entidade está em processo de continuidade, caso contrário deverá incluir um parágrafo de incerteza (ÊNFASE).
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TIPOS DE OPINIÃO PREVISTAS A SEREM EMITIDAS PELO AUDITOR INDEPENDENTE
Pelas principais normas da opinião do auditor independente (NBC TA 700, 701,705 e 706) o auditor pode expressar o resultado da sua auditoria independente sobre a fidedignidade das demonstrações contábeis da empresa examinada são:
LIMPO - Sem restrições ou ressalvas
MODIFICADO: 
 COM RESSALVAS - Algumas restrições, exceções, porém o resto das demonstrações contábeis são aprovadas.
ADVERSO – As Demonstrações contábeis são reprovadas.
ABSTENÇÃO DE OPINIÃO PORLIMITAÇÃO DE ESCOPO (NEGATIVA DE OPINIÃO)- O auditor independente não teve condições de auditar contas, grupos de contas materiais ou relevantes, o que não permite a emissão da opinião. 
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TIPOS DE OPINIÃO PREVISTAS A SEREM EMITIDAS PELO AUDITOR INDEPENDENTE
Durante e após a conclusão da auditoria, o auditor pode ter algum tipo de dúvida relevante e material sobre algum tipo de dúvida sobre algum fato contabilizado ou não e que possa trazer perdas futuras para a empresa, ele deve colocar após a opinião um parágrafo de ênfase, aquele que expressa a (s) sua (s) dúvida (s). Não significa que seja uma ressalva, que ele discorda, ele só registra a ou as suas dúvidas para o público interessado nas demonstrações contábeis auditadas.
Em situações especiais, independente da opinião expressada, a inclusão de parágrafo (s) de ênfase (s), quando o auditor possui algum tipo de incerteza, quanto a qualidade das informações contábeis e a sua realização futura.
Em situações especiais, independente da opinião expressada, a inclusão de parágrafo (s) de ênfase (s), quando o auditor possui algum tipo de incerteza, quanto a qualidade das informações contábeis e a sua realização futura.
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DISTORÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA FINS DE EMISSÃO DA OPINIÃO DO AUDITOR INDEPENDENTE - CONDIÇÕES A SEREM CONSIDERADAS PARA O JULGAMENTO
O erro contábil ou a ausência do registro contábil identificado pelo auditor independente deve ser avaliado pelo auditor independente, para decidir, julgar se o erro é material e relevante considerando o impacto no conjunto das demonstrações contábeis:
 Balanço patrimonial
 Demonstração do resultado
 Demonstração do Fluxo de Caixa
 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
Hipoteticamente, se esse erro contábil representar um impacto de 1% a maior ou a menor do resultado da empresa, como exemplo e o erro não for corrigido até o final do trabalho do auditor independente, no máximo deverá ser tratado por ele como uma ressalva em sua opinião, porque a possibilidade de um usuário cometer um erro significativo em uma decisão (investir, vender, comprar, etc.),é baixa. 
Porém, se esse erro representar um impacto de 10% a maior ou a menor do resultado, como o mesmo exemplo acima (despesas não contabilizadas), o erro não corrigido ao final poderá ser tratado como uma falha grave, gerando a reprovação das demonstrações contábeis em seu conjunto, ou seja, a opinião do auditor será adversa.
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DISTORÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA FINS DE EMISSÃO DA OPINIÃO DO AUDITOR INDEPENDENTE - CONDIÇÕES A SEREM CONSIDERADAS PARA O JULGAMENTO
 Balanço patrimonial
 Demonstração do resultado
 Demonstração do Fluxo de Caixa
 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
 Impacto do erro no conjunto das demonstrações contábeis:
Exemplo: Despesas não contabilizadas correspondentes a 1%, hipoteticamente:
DR
Lucro a maior ou prejuízo a menor
BP
Ativo a maior ou Passivo a menor
DMPL
PL SUPERAVALIADO
DFC
Variação de caixa ou equivalente , a maior, indevidamente 
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AUDITORIA BÁSICA – AULA 1 – PERÍODO EXTRAORDINÁRIO – 
INTRODUÇÃO – CAPÍTULO 1 E RELATÓRIO DE OPINIÃO DO AUDITOR INDEPENDENTE – CAPÍTULO 20
ESTE CONJUNTO DE SLIDES É UMA SÍNTESE DO QUE ESTÁ CONTIDO NOS CAPÍTULOS DO LIVRO-TEXTO E SERVEM DE FONTE PARA A APRESENTAÇÃO DA AULA E DE ESTUDO PELOS ALUNOS. 
A PARTE PRÁTICA ESTÁ RESOLVIDA (GABARITO) EM ARQUIVOS (WORD) INDEPENDENTES E QUE SERÃO APRESENTADOS E DISCUTIDOS DURANTE A AULA.
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