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Revisão de Exame Físico Neurológico

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Revisão de Exame Físico Neurológico 1
Revisão de Exame Físico 
Neurológico
ESTADO MENTAL
Anamnese;
Grau de escolaridade;
Lateralidade;
Estava sozinho ou acompanhado;
Tempo de evolução;
Evolução dos sintomas;
Orientação no tempo e no espaço;
Escala de coma de Glasgow - avalia estado de consciência
NERVOS CRANIANOS
 Olfatório: disponibilizar duas essências diferentes que não causem dano à 
mucosa para que o paciente diferencie o que é. Ex: café e canela. Se der 
um cheiro forte (pimenta, álcool), causa dor estimula o trigêmeo. Doenças 
degenerativas podem causar alteração no olfato = anosmia. Parkinson: 
muito característico, antes mesmo do tremor. Testar uma narina de cada 
vez.
 Óptico: campimetria. Ficar a uma distância de 1,0m do paciente para que 
ele fixe o olhar e movimentar as mãos do examinador nos 4 quadrantes 
para que o paciente consiga ver pelo lado temporal e nasal da visão. Testar 
um olho de cada vez. Anopsia: perda do campo visual; perda da acuidade 
visual (tabela de Snellen). Outra forma de avaliar o nervo consiste na 
fundoscopia, que nos permite avaliar a estrutura do nervo (papila), a retina, 
a vascularização. É uma avaliação anatômica do olho. Papiledema 
unilateral: neurite óptica (inflamação). Há uma outra forma de avaliar o 
nervo óptico, pelos reflexos. Reflexo fotomotor: avaliar simetria, depois 
aproximar lanterna no olho e verificar se pupila faz midríase e miose, avaliar 
Revisão de Exame Físico Neurológico 2
simetria novamente. Anisocoria: pupilas assimétricas → lesão focal. Reflexo 
consensual: colocar lanterna em uma pupila e ver resposta na outra.
 Oculomotor: avalia a motricidade ocular através do teste do H com o dedo. 
O paciente deve acompanhar o dedo do examinador enquanto este realiza 
o formato de um H, sem movimentar a cabeça, somente os olhos. Lesão 
completa do nervo → ptose, diplopia, anisocoria. 
 Troclear: avalia a motricidade ocular através do teste do H com o dedo. O 
paciente deve acompanhar o dedo do examinador enquanto este realiza o 
formato de um H, sem movimentar a cabeça, somente os olhos. 
 Trigêmeo: possui 3 ramificações → oftálmica, maxilar e mandibular. 
Compara os lados. Sensitiva: paciente fecha os olhos e passamos um 
algodão em toda sua face para que ele localize. Motora: mastigação, palpa 
o músculo masseter e pede para que o paciente morda. Reflexo córneo-
palpebral: avalia trigêmeo e facial com algodão ou colírio para ver o 
piscamento; útil em paralisia facial. Teste morte encefálica, avalia nível da 
ponte. 
 Abducente: avalia a motricidade ocular através do teste do H com o dedo. 
O paciente deve acompanhar o dedo do examinador enquanto este realiza 
o formato de um H, sem movimentar a cabeça, somente os olhos. 
 Facial: mímicas, avalia 5 ramos. Levantar sobrancelha, enrugar nariz, fechar 
olhos, dar um sorriso e forçar o pescoço - platisma. Córneo-palpebral 
também.
 Vestibulococlear: nervo sensitivo. Teste de Weber: colocar o diapasão 
vibrando na parte frontal ou no vértice da cabeça e pedir para paciente 
comunicar se está ouvindo e se está igual dos dois lados. Teste de Rinne: 
encosta o diapasão no osso atrás da orelha e assim que o paciente parar 
de ouvir colocar no ar para verificar se ouve, o normal é ouvir mais pelo ar. 
As perdas podem ser por condução ou neurossensorial. Reflexo cócleo-
vestibular: movimenta a cabeça bruscamente e avalia movimento ocular - 
ataxias. Nistagmo: olhos movimentando-se para um lado, movimento 
involuntário. Lesão cerebelar ou vestibular. Horizontal, torcional ou vertical 
(lesão central). Lesão periférica não causa nistagmo vertical.
 Glossofaríngeo: verificar o nervo através da distinção de dois sabores, 
reflexo nauseoso e produção de saliva pelas parótidas. PÁTÁCÁ. 
Avaliação do véu palatino e úvula. 
Revisão de Exame Físico Neurológico 3
 Vago: reflexo nauseoso. PÁTÁCÁ. Avaliação do véu palatino e úvula. 
 Acessório: esternocleidomastoideo até trapézio. Pedir para paciente virar o 
rosto e fazer resistência. 
 Hipoglosso: verificar simetria da língua. Pedir para fazer força e 
movimentação.
SISTEMA MOTOR
Inspeção dos membros, comparar, avaliar simetria, atrofias, hipertrofias. 
Avaliar sequelas, tremores (repouso, postural, ação).
Tônus
Motricidade ativa x passiva, sustentação do membro
Força com resistência.
Graduação dos níveis de força.
Manobras deficitárias: Mingazzini (levantar pernas e ver se sustenta ou ver 
sustentação dos braços), desvio pronador. 
REFLEXOS
Reflexos: motores e sensitivos.
Pode ir desaparecendo conforme o examinador vai fazendo. 
Profundos: arco-reflexo. Aquileu, patelar, bicipital, tricipital, estilo-radial.
Superficiais: cutâneo-plantar (fexão do hálux é o esperado). Babinski = 
extensão do hálux, comum em bebês. Cremastérico, cutâneo abdominal.
Sempre comparar um lado com o outro.
0 - arreflexia
1 - hiporreflexia
2 - preservado, normal
3 - hiperreflexia sem clonus
4 - hiperreflexia com clonus
Revisão de Exame Físico Neurológico 4
SENSIBILIDADE
Tátil - estesiômetro, algodão - SUPERFICIAL
Dolorosa - objeto com ponta romba ou alfinete - SUPERFICIAL
Térmica - tubos de ensaio gelado e quente - SUPERFICIAL
Vibratória/palestésica - diapasão em protuberância óssea, hálux - 
PROFUNDA
Cinético postural - propriocepção - PROFUNDA
Dolorosa profunda - PROFUNDA
Teste de Romberg - paciente em pé com olhos fechados e braços 
estendidos, verificar se consegue se sustentar nessa postura. Sinal de 
Romberg positivo = paciente cai. Médico deve ficar ao lado do paciente, 
protegendo-o. Propriocepção.
COORDENAÇÃO MOTORA
Índex-nariz: paciente encosta índex no seu nariz e no dedo do examinador.
Índex-índex: paciente encosta o dedo no dedo do examinador enquanto 
este vai mudando de lugar.
MARCHA
Normal: pisa com o retropé, meio do pé e antepé. Dobra joelho (flexão) e 
extensão da perna. Balanço dos braços. Movimento complexo, sequência 
de passos. Postura da coluna, ereta, postura do olhar.
Camptocormia - Parkinson: dependente da inércia. Marcha com os pés 
arrastados, com movimentos nada amplos, passos curtos, sem balanço de 
braços. 
Miopatia: marcha anserina
Em Tandem: um pé a frente do outro, ver se desvia ou se cai.
Revisão de Exame Físico Neurológico 5
Marcha na ponta dos dedos ou calcanhar: 
Sempre andando junto e protegendo o paciente
Diagnóstico de ataxias.

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