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Análise Laboratorial do Exame Anatomopatológico

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1 Aline David – ATM 2025/B 
PATOLOGIA – AULA 12 
❖ Cuidados: 
- Preservação: fixação em formalina (formol) a 
10%; 
- Acondicionamento; 
• Frascos apropriados e bem vedados; 
- Envio e requisição; 
❖ Fixação (colocar a amostra no formol): 
- Impede a desintegração, autólise e 
putrefação; 
- Conservação; 
- Volume pelo menos 4X maior que a peça; 
- A peça deve ser imediatamente colocada no 
fixador após a retirada; 
- Frascos rotulados com identificação correta; 
- Tempo de fixação: 
• De acordo com o tipo de material: 6 a 
24 horas; 
• Processamento histológico: 24 horas 
(a peça passa por alguns banhos); 
 
AVALIAÇÃO MACROSCÓPICA DO MATERIAL 
❖ Descrição das características macroscópicas: 
- Cor; 
• Brancacento, pardo-clara, 
acastanhada, vinhosa, enegrecida; 
- Consistência; 
- Medida; 
- Localização das lesões; 
- Para lesões de pele: 
• Formas: arredondada, irregular, 
discoide, etc. 
• Aspecto: verrucoso, friável 
(quebradiça), vegetante; 
 
- Tinta de Nanquin → serve para deixar as células do 
final pretinhas. Ao enxergar no microscópio aparece 
uma margem preta que significa que está realmente no 
final da peça. Fala se conseguiu retirar tudo ou não. 
PREPARO PARA PROCESSAMENTO 
❖ Cortes histológicos: 
- Realizados de acordo com o material; 
- Acondicionados em cassetes para fixação e 
processamento; 
• Quantidade de acordo com o tipo de 
material a ser analisado; 
 
- Dentro dessas “caixinhas” as amostras podem passar 
por diferentes banhos com diferentes reagentes. 
MACROSCOPIA 
Prostatectomia: 
❖ Biópsia de próstata; 
- Apical, medial e basal esquerdo e direito; 
 
- Se coleta dois pontinhos de cada porção da próstata. 
❖ Ressecção transuretral de próstata → RTU; 
 
 
2 Aline David – ATM 2025/B 
- Ocorre geralmente em casos benignos, em que a 
hiperplasia prostática obstrui a uretra. Essas células 
são retiradas e analisadas para verificar a presença de 
células tumorais ou não. 
Apêndice: 
❖ Biópsia gástrica; 
 
- Indicar a composição interior do apêndice (pús, 
hemorragia, fezes, etc). 
- Em biópsia gástrica é sempre feito testes para a 
presença de H. pylori. 
❖ Biópsia de pólipos; 
 
HISTOTÉCNICO 
❖ Enquanto os cassetes são preparados: 
- Acondicionados em formol 10%; 
❖ Processamento: +- 10h 
 
- Esse instrumento tem vários reagentes, que vão 
girando até passar por todos os reagentes. 
❖ Desidratação: 
- Concentrações crescentes de álcool; 
• 58% 
• 95% 
• Absoluto I, II, III (tirar o máximo 
possível de líquido dentro); 
❖ Clarificação: 
- Xilol 
• 3 banhos (melhorar a eficiência da 
clarificação); 
❖ Impregnação com parafina (as células ficam 
como se fossem intactas – novas); 
INCLUSÃO EM BLOCO DE PARAFINA 
❖ Forma/molde: 
- Adicionar a parafina no molde; 
- Mergulhar o material e fixa-lo no fundo com 
sua identificação na lateral; 
- Secar em TA; 
 
MICRÓTOMO 
❖ Montagem da lâmina: 
- Desbastar para retirar camadas de parafina; 
- Formar fitas com o corte do tecido com 5um; 
- Abrir em água morna com álcool; 
- “Pescar” o material com a lâmina; 
- Identificar a lâmina; 
- Estufa para deparafinizar; 
- Coloração HE (hematoxilina-eosina); 
 
 
MONTAGEM DA LÂMINA 
❖ Após a coloração: 
❖ Cobrir o corte histológico com lamínula; 
- Utilizar bálsamo/resina; 
 
3 Aline David – ATM 2025/B 
• Evitar formação de bolhas; 
AZUL DE ALCIAN 
❖ Corante para mucinas ácidas (pH 2,5) em azul 
claro; 
❖ Imagem: 
- PAS coloração ácido periódico + reativo de 
Shiff (IHQ) para glicogênio (lilás) contracorado. 
 
❖ Importante para identificar metaplasia 
intestinal. 
❖ Mucinas ácidas → intestino grosso e delgado; 
- Diagnóstico de metaplasia intestinal em 
estômago; 
- Imagem: células caliciformes; 
- Tumor primário intestinal; 
 
 
ZIEHL-NEELSEN 
❖ Bacilos se coram com fucsina e não são 
descorados pelo álcool acidulado, sendo 
denominados bacilos álcool-ácido resistentes 
(BAAR); 
- Bacilos vermelhos; 
- Imagem: hanseníase; 
 
 
- Técnica para bacilo de Koch e outros bacilos auto-
ácidos resistentes. 
MÉTODO DE GROCOTT 
❖ A impregnação de prata utilizada para a 
verificação da morfologia de fungos; 
- Mostra os parasitas em colorações amarelo-
ouro até preto, de acordo com o tempo de 
impregnação; 
- É corada apenas a parede celular do fungo, 
constituída de polissacarídeos; 
- Imagem: Paracoccidioides brasiliensis 
 
4 Aline David – ATM 2025/B 
 
❖ Roda de leme: brotamento múltiplo. 
 
❖ Combinação com HE: 
- Permite observar demais estruturas 
teciduais; 
- Na imagem, folículos linfoides com centros 
germinativos isentos de fungos, concentrando-
se nos seios linfáticos. 
 
❖ Mucormicose: 
- Mucor aparece no tecido com hifas tubulares 
de diâmetro irregular. Geralmente espessas e 
ramificadas; 
 
❖ Aspergilose: 
 
AZUL DA PRÚSSIA-PERLS 
❖ Hemossiderina em HE X Azul da Prússia-Perls 
- Ferro reage com ferrocianeto de potássio 
resultando em ferrocianeto férrico de 
coloração azul intenso e insolúvel; 
 
RED OIL O 
❖ Corante para lipídeos; 
❖ Micrótomo de congelação ou criostato; 
- Material fresco ou fixado em formol; 
- Sem processamento para inclusão em 
parafina; 
• Álcool e xilol retiram os lipídeos; 
 
5 Aline David – ATM 2025/B 
 
 
TRICRÔMIO DE MASSON 
❖ Cora colágeno em azul; 
- Restante em vermelho (vasos, células) 
Ependimoma mixopapilar; 
 
GIEMSA 
❖ Combinado com azul de metileno 
(contracorar); 
❖ Especificidade para coloração de H. pilory.

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