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TRONCO ENCEFÁLICO E FORMAÇÃO RETICULAR

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TRONCO ENCEFÁLICO 
E FORMAÇÃO RETICULAR 
Anatomia de superfície do mesencéfalo, ponte e bulbo e formação reticular. 
 
V I N I C I U S D A S I L V A S A N T O S - M E D I C I N A - U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E P E R N A M B U C O 
TRONCO ENCEFÁLICO 
 
SUBDIVISÕES DO TRONCO ENCEFÁLICO 
 
ESTRUTURAS ANATÔMICAS 
BULBO 
1. Fissura Mediana Anterior: Deriva da fissura 
mediana anterior da medula. 
2. Sulco Lateral Anterior: Igual a medula, se 
bifurca em cima em sulco pré-olivar e sulco pós 
olivar, que delimita as olivas bulbares. 
3. Pirâmides Bulbares: É por onde passa o 
sistema piramidal, ao lado da fissura mediana. 
4. Sulco lateral posterior: É também chamado de 
sulco pós-olivar, que delimita a área. 
5. Oliva Bulbar: Compõe o sistema extra-
piramidal, do controle motor involuntário. 
6. Decussassão das pirâmides: Fechamento da 
fissura mediana por cruzamento dos axônios 
piramidais, formando o trato corticoespinhal 
lateral. 
7. Sulco mediano posterior: Segue até se abrir, 
formando o pedúnculo cerebelar. 
8. Sulco intermédio posterior: Igual à medula. 
Divide o funículo posterior em dois fascículos. 
9. Tubérculo grácil: Mais medial, é onde se 
localiza o núcleo do trato grácil, região que 
conecta medula espinal ao encéfalo. 
10. Tubérculo cuneiforme: Mais lateral, onde se 
localiza o núcleo do trato cuneiforme. 
11. Pedúnculo Cerebelar Inferior: Deriva de fibras 
que cruzam do cerebelo pro tronco. (12) 
 
NERVOS CRANIANOS DA PONTE 
• Nervos Cranianos VI, VII, VIII, IX, X, XI e XII 
• Sulco bulbo-pontino: É onde se localizam os 
nervos VI, VII e VIII. 
• Sulco lateral posterior: É de onde emergem os 
ramos do nervo glossofaríngeo (IX), vago (X) e 
acessório (XI). 
• Sulco lateral anterior: É de onde emerge o nervo 
hipoglosso (XII). 
 
 
 
 
ESTRUTURA INTERNA DO BULBO (VISTA GERAL) 
 
*Para um entendimento mais aprofundado, ver meu 
resumo sobre anatomia interna do tronco encefálico! 
PONTE 
1. Sulco Basilar: Depressão na porção anterior do 
tronco, que aloja a artéria basilar 
2. Pedúnculos cerebelar inferior: Fibras nervosas 
que cruzam a ponte e o cerebelo inferiormente 
3. Pedúnculo cerebelar médio: Mesma coisa, só 
que um pouco mais acima, mais fibras. 
4. Sulco bulbo-pontino: Inferior, delimita a ponte 
do bulbo. 
5. Sulco mediano do 4º ventrículo: Compondo o 
assoalho do 4ºV, é a depressão mediana. 
6. Eminências Mediais/Colículo facial: Na porção 
inferior das eminências há uma projeção do 
núcleo do nervo facial no tronco encefálico, é 
o que chamamos de “joelho” do nervo facial. 
7. Sulco limitante: Limita o posicionamento das 
eminênciais mediais do quarto ventrículo. 
8. Trígono do Hipoglosso: Triângulo menor, mais 
superior, é o aglomerado dos núcleos do nervo 
hipoglosso, que se projetam para dentro do 
assoalho do 4º ventrículo. 
9. Trígono de Vago: Logo abaixo do trígono do 
hiploglosso, um pouco maior e de função igual. 
10. Área vestibular: Área lateral, triangular, tem 
uma relação direta com o nervo vestíbulo-
coclear 
11. Estrias medulares: Fibras de associação de um 
lado e o outro, cruzam entre os hemisférios. 
12. Véu medular superior: Lâmina de substância 
branca que cruzam o plano mediano, 
interligando os pedúnculos cerebelares 
superiores. 
13. Nervo trigêmeo: Emerge na porção anterior da 
ponte. 
 
ESTRUTURA INTERNA DA PONTE (VISTA GERAL) 
 
MESENCÉFALO 
1. Pedúnculo cerebral: Feixe de fibras nervosas 
que descem o cérebro e o conectam com o 
tronco encefálico, principalmente do sistema 
piramidal. 
2. Fossa interpeduncular: Entre os pedúnculos 
cerebrais, tem uma relação direta com o nervo 
oculomotor, que emerge nessa área. 
3. Colículos superiores: Projeção de corpos 
neuronais. 
4. Colículos inferiores: Localizados na face 
posterior do mesencéfalo, essas duas 
projeções juntas formam a placa 
quadrigeminal. Tem função atuante na visão e 
audição do organismo. 
5. Pineal: Glândula entre os colículos, geralmente 
encontra-se calcificada. 
 
8 
9 
10 11 
12 
13 
 
 
ANATOMIA INTERNA DO MESENCÉFALO (GERAL) 
 
IRRIGAÇÃO DO TRONCO ENCEFÁLICO 
• Artérias vertebrais: Emite ramos como a 
artéria póstero-inferior do cerebelo e a artéria 
espinal anterior que irrigam o tronco. 
• Artéria basilar: Emite ramos importantes 
como a artéria ântero-inferior do cerebelo, 
artérias da ponte e artéria cerebelar superior. 
 
 
 
 
 
 
FORMAÇÃO RETICULAR 
DEFINIÇÃO: É uma rede difusa de neurônios 
mergulhada entre a substância branca e cinzenta 
responsável por inúmeras funções distintas. 
 
NÚCLEOS DA FORMAÇÃO RETICULAR 
1- NÚCLEOS DA RAFE 
• Localização: 8 núcleos do bulbo ao mesencéfalo. 
• Função: Em sua maioria são neurônios 
serotoninérgicos relacionados à regulação da dor 
(via da analgesia) e indução do sono. 
• Núcleo magno da rafe (rafe mediana): Mais 
importante! 
2- LOCUS CERULEUS 
• Localização: No assoalho do 4º ventrículo. 
• Função: Em sua maioria são neurônios 
noradrenérgicos responsáveis pelo sono REM 
(sono paradoxal). 
3- SUBS. CINZENTA PERIAQUEDUTAL 
• Localização: Circunda o aqueduto cerebral. 
• Função: Atuam também na via de regulação da dor 
4- ÁREA TEGUMENTAR VENTRAL 
• Localização: Parte ventral do tegmento do 
mesencéfalo, medialmente à substância negra. 
• Função: Neurônios dopaminérgicos relacionados à 
regulação do comportamento emocional. 
PRINCIPAIS FUNÇÕES DA FORMAÇÃO RETICULAR 
• Controle da atividade elétrica cortical do sono e 
vigília: Através do Sistema Reticular Ativador 
Ascendente, ativação do córtex (vigília) e indução 
ativa do sono (pelos núcleos da rafe e locus c.) 
Artérias 
da ponte 
 
• Controle eferente da sensibilidade: Pelos 
mecanismos de atenção seletiva e via da analgesia 
o Aferência seletiva: É o que faz a gente 
“esquecer” que estar usando uma camisa, 
parar de senti ela no corpo ou quando 
esquece que o óculos está na cabeça. 
o Vias da analgesia: Sistema portão da dor, 
onde atua a subs. Cinzenta periaquedutal, 
núcleo magno da rafe e modulam a 
entrada de impulsos dolorosos.. 
• Controle da motricidade somática: Ativação e 
inibição de neurônios motores medulares, controle 
da motricidade voluntária, controle do equilíbrio, 
tônus e postura e controle de padrões complexos 
e estereotipados de movimentos (locomoção). 
• Controle do sistema nervoso autônomo: Atua 
sobre o sistema límbico e hipotálamo. 
• Controle neuroendócrino: Regulação hipotálamo-
hipófise. 
• Controle de reflexos e respostas motoras 
estereotipadas: Vômito, deglutição, locomoção, 
mastigação, movimentos oculares, ritmo 
respiratório. 
o Centro locomotor: FR do mesencéfalo. 
o Centro da deglutição: FR da ponte. 
o Centro do vômito: FR do bulbo. 
o Centro respiratório: Controle do ritmo 
respiratório na FR do bulbo. 
o Centro vasomotor: Controle do ritmo 
circadiano e do calibre dos vasos no bulbo.

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