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Metabolismo da frutose - Bases Celulares e Moleculares 2

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BCM Metabolismo da frutose 
A frutose é suprida na dieta a partir de frutas, sacarose (açúcar em tabletes), e mel (que contém 
sacarose). A digestão de sacarose produz glicose e frutose, cada qual sendo transportada através 
da veia porta hepática diretamente para o fígado. A frutose é, então, metabolizada em uma via 
modificada, mas similar à primeira metade da glicólise para produzir intermediários que, então, 
entram na última metade da glicólise. 
 
A produção de gliceraldeído-3-fosfato passa por essas enzimas no fígado: 
Frutoquinase: A frutose é fosforilada com ATP para produzir frutose 1-fosfato (F1P); 
Frutose 1-fosfato aldolase (aldolase B): A clivagem da F1P produz DHAP e gliceraldeído; 
Triose quinase: O gliceraldeído é fosforilado a partir do ATP para produzir Gliceraldeído-3P; 
Triose isomerase: converte o DHAP em gliceraldeído-3P. 
 
Doenças relacionadas: 
Intolerância Hereditária à Frutose: Uma deficiência na aldolase B produz intolerância hereditária 
à frutose. O aumento na frutose 1-fosfato resulta em dano hepático e renal comparável ao visto 
com o aumento da galactose 1-fosfato na galactosemia. 
 
 
Frutosúria Essencial: Uma deficiência da frutocinase produz uma condição benigna, marcada 
apenas por um aumento da frutose no sangue e na urina. 
 
 
No fígado, a frutose entra na glicólise após o maior ponto de regulação desta via 
(fosfofrutoquinase). 
Assim, um possível risco de ingestão excessiva de frutose é que o catabolismo da frutose no 
fígado ignora o passo da glicólise catalisada por fosfofrutoquinase e, assim, evita o principal 
No fígado, a frutose passa por algumas 
reações até entrar na via glicolítica como 
gliceraldeído-3-fosfato. 
 Já em outros tecidos, a hexocinase converte a 
frutose em frutose-6P para que ela também 
entre na via glicolítica. 
ponto de controle metabólico da via glicolítica. Isso pode potencialmente interromper a 
regulação metabólica de modo que o fluxo glicolítico seja direcionado para a síntese lipídica na 
ausência de necessidade de produção de ATP.

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