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Anatomia e fisiologia do sistema linfático

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Anatomia e fisiologia do sistema linfático
O sistema linfático é uma via acessória da circulação sanguínea que permite que os líquidos dos espaços intersticiais retornem para o sangue sob a forma de linfa. Tem como função a reabsorção da linfa, filtração, um importante papel na imunidade e no transporte desse líquido. 
Os vasos do sistema linfático são mais numerosos que os vasos sanguíneos, tem localização superficial, acompanham os vasos sanguíneos e possuem grande capacidade de regeneração. É um sistema onde o calibre dos vasos aumentam da periferia para o centro e que trabalham com um fluxo lento sob baixa pressão (cerca de 3L por dia). A circulação linfática depende de forças externas como a gravidade, contração muscular, drenagem linfática, pulsação das artérias e etc e pode aumentar seu fluxo em até 30 vezes. O líquido é formado por água, proteínas, gordura, macrófagos, linfócitos T e B, ácido hialurônico e etc. 
Esses vasos podem ser divididos em:
· Linfáticos iniciais – fazem a reabsorção da linfa 
· Pré-coletores
· Linfonodos – tem importante função imunológica (produção de linfócitos e plasmócitos), de filtração e de quebra de macromoléculas como a do ácido hialurônico
· Coletores – tem como função recolocar na corrente sanguínea as proteínas plasmáicas que deixaram os capilares arteriais para o interstício celular e servem como reserva funcional para a sobrecarga do sistema venoso
· Troncos linfáticos (ductos torácico, ducto linfático D) – o ducto torácico recebe linfa da parte inferior do corpo, do lado esquerdo da cabeça, do braço esquerdo e de partes do tórax; o ucto linfático recebe a linfa procedente do lado direito da cabeça, do braço direito e de parte do tórax. São responsáveis pela devolução da linfa para o sangue.
Linfangion – é a unidade funcional do sistema linfático. O “coração” do sistema linfático. 
Componentes do sistema linfático: 
· Tonsilas
· Timo
· Linfonodos – cerca de 600 a 700 unidades que podem ser superficiais ou profundas, os principais centros linfonodais são: axilares, inguinais e cervical
· Vasos linfáticos
· Fígado
· Baço
· Placa de peyer no intestino delgado
· Apêndice
· Medula óssea
* A medula óssea, o baço e o timo são responsáveis pela produção, renovação e maturação das células do sistema linfático. 
Linfopatias:
· Linfangites (eripsela) - são processos inflamatórios e/ou infecciosos que atingem vias linfáticas e por ela são propagadas. Geralmente tem comprometimento da pele
· Insuficiência linfática 
· Filariose
· Linfoma
· Linfedema 
Qual a diferença entre edema e linfedema? 
O edema é um aumenta de cerca de 30% do volume fluido. É um acumulo de líquido intersticial de composição aquosa e de baixas concentrações proteicas. O sistema linfático de um indivíduo com edema está preservado. Já o linfedema é uma doença crônica causada por um acumulo de fluidos com alta concentração proteica originada pela deficiência do fluxo linfático em combinação com um insuficiente domínio extralinfático das proteínas plasmáticas e tumefação dos tecidos moles. A fibrose está presente no linfedema junto com o comprometimento desse sistema (insuficiência valvular, obstruções). 
O linfedema não tem cura, mas pode ser tratado/controlado com o uso de medicamentos (diuréticos), cirurgia e com terapia complexa descongestiva. 
Terapia complexa congestiva (TCD) é dividida em duas fases. A fase de ataque que objetiva reduzir o linfedema ao máximo e isso é feito com drenagem linfática manual, cinesioterapia, enfaixamento compressivo funcional e orientações de cuidados com os membros. A outra fase é a fase de manutenção que objetiva manter os ganhos da fase de ataque e isso é feito com o acompanhamento do uso de meias de contenção e orientações de cuidados com os membros.

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