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ACESSO À ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL NO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS - MA
INTROUÇÃO: A atenção pré-natal se constitui em um conjunto de ações preventivas, promotoras de saúde, diagnósticas e curativas, permitindo a identificação e o manejo de condições clínicas, sociodemográficas e de fatores comportamentais de risco nas gestações. Um pré-natal de qualidade deve desenvolver ações resolutivas e acolhedoras para as gestantes na rede de atenção básica(1,2). OBJETIVO: Analisar o acesso à assistência pré-natal no Brasil a partir dos dados do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB). MÉTODOS: Estudo quantitativo e descritivo dos dados do relatório de pré-natal na atenção básica, coletados no SISAB com um recorte de janeiro de 2017 a julho de 2019. RESULTADOS: Pode-se perceber uma diferença gritante na cobertura do acompanhamento pré-natal. Nos primeiros três atendimentos houve um total de 84,3% das consultas por gestante, entre quatro a cinco atendimentos há uma proporção de 11,16% consultas e apenas 4,54% das gestantes continuam o pré natal com seis ou mais atendimentos. Importante ressaltar que as regiões Norte e Nordeste apresentaram maior proporção de partos vaginais, porém menor número de consultas de pré-natal por gestante. CONCLUSÕES: Pode-se classificar o conteúdo da assistência pré-natal como inadequada no município de São Luís, pois não atende aos critérios do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (PHPN), que estabelece a realização de, no mínimo, 06 (seis) consultas sendo, preferencialmente, uma no primeiro trimestre, duas no segundo e três no terceiro trimestre da gestação. Logo, apesar da cobertura da assistência pré-natal, os indicadores mostram que ainda há inadequações no acesso ao serviço. IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: A enfermagem é fundamental para a melhoria da assistência a gestante, pois serve como instrumento para mulher adquirir autonomia, favorecendo o aumento da cobertura pré-natal, qualificando o cuidado com a gestante e o feto.
REFERENCIAS: 
LEAL, Maria do Carmo et al. Assistência pré-natal na rede pública do Brasil. Revista de Saúde Pública, v. 54, p. 08, 2020.
GUIMARÃES, Wilderi Sidney Gonçalves et al. Acesso e qualidade da atenção pré-natal na Estratégia Saúde da Família: infraestrutura, cuidado e gestão. Cadernos de Saúde Pública, v. 34, p. e00110417, 2018.

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