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Histologia das Glândulas tireoide e paratireoides

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Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Campus Macaé 
Enfermagem 
Angie Martinez 
Sistema endócrino 
Histologia 
Glândula tireoide 
Anatomia da tireóide 
• Ela está localizada na parte anterior do pescoço; 
• Formada por dois lobos laterais, unidos por um 
istmo, uma fina faixa de tecido tireóideo. 
• O istmo cruza a superfície anterior da segunda e 
terceira cartilagens traqueais; 
• Frequentemente, um lobo acessório, chamado de 
lobo piramidal, se entende superiormente a partir 
do istmo. 
 
Topografia 
• Observa-se que a tireóide está localizada logo 
abaixo da laringe, ocupando uma área 
relacionada à porção anterior e lateral à traquéia. 
• Vemos os lobos conectados pelo istmo. 
• Da parte superior do istmo, vemos que se projeto 
o lobo piramidal. Esse lobo piramidal é um 
resquício do ducto tireoglosso. 
O ducto tireoglosso é um canal estreito, que conecta a 
porção posterior da língua à tireóide em 
desenvolvimento. Durante sua localização na porção 
final da tireóide, ele desaparece. 
Vascularização 
• Vemos na imagem as artérias tireóideas 
superiores e artéria tireóidea inferior. São elas 
que vão fornecer suprimento sanguíneo à 
glândula. 
• Cada globo tireóideo é revestido por uma 
cápsula de tecido conjuntivo fibroso, que emite 
septos para o interior do parênquima, separando 
a glândula em cada lobo, irregularmente. 
Aspectos histológicos 
Parênquima 
• O parênquima da glândula tireóide encontra-se 
organizado em dois componentes principais: 
- Folículos tireóideos: 
• Envolvidos na síntese e na secreção dos 
hormônios tireóideos: tiroxina (T4) e 
triiodothyronina (T3); 
• A síntese acontece a partir de uma glicoproteína, 
chamada de tireoglobulina. Essa glicoproteína é 
sintetizada e secretada no lúmen folicular; 
posteriormente é endocitada e hidrolisada (por 
lisossomas) para produzir T3 e T4; 
• A função geral dos hormônios tireóideos é 
aumentar a taxa do metabolismo basal. 
• A regulação principal da atividade tireoidiana é 
feita pelo TSH hipofisário. 
- Células parafoliculares (células C): 
• Estão envolvidas na síntese e secreção da 
calcitonina. 
• A função desse hormônio é regular a calcemia, 
junto ao paratormônio. 
Unidade funcional da tireóide 
• A unidade funcional da tireóide é o folículo 
tireóideo. 
• O diâmetro de cada folículo varia em torno de 
0,2 a 1,0 mm. 
• Cada lobo tireóideo é formado por centenas de 
folículos tireóideos, que apresentam uma 
morfologia mais ou menos esférica. 
 
• Cada um desses folículos é revestido por um 
epitélio simples, que pode variar de cúbico 
simples a pavimentoso simples, dependendo da 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
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Enfermagem 
Angie Martinez 
Sistema endócrino 
Histologia 
atividade folicular. Esse epitélio recebe o nome 
de Epitélio folicular. 
• Na imagem é possível observar que entre os 
folículos há uma delgada quantidade de tecido 
conjuntivo frouxo, que ao utilizar as colorações 
adequadas, pode ser observado que é composto 
por fibras reticulares, grande quantidade de 
capilares fenestrados. 
• Esse epitélio folicular está apoiado sobre uma 
membrana basal, de maneira que delimita uma 
cavidade central, chamada de luz ou lúmen. No 
interior dessa cavidade, há a presença de coloide 
(material gelatinoso). 
• Esse coloide, nas colorações com hematoxilina e 
eosina, apresenta coloração rosa e é rico em 
tireoglobulina (uma glicoproteína); Ele é PAS 
positivo (reage a uma coloração para açúcares). 
Estrutura do epitélio folicular 
• Do ponto de vista histológico, o epitélio folicular 
é formado por dois tipos celulares: Células 
foliculares (principal) e células parafoliculares 
(células C, que representam em torno de 10%). 
As células parafoliculares são difíceis de identificar nas 
colorações de rotina com HE. 
Células foliculares 
 
• A célula folicular é polarizada, apresentando um 
domínio apical, um domínio lateral e um 
domínio basolateral. 
• O domínio basolateral é ocupado por cisterna de 
retículo endoplasmático rugoso, as quais são 
dilatadas. 
• Na porção supranuclear, há a presença de um 
aparelho de golgi. 
• A tireoglobulina é uma glicoproteína produzida 
no retículo endoplasmático rugoso, transportada 
para o aparelho de golgi, onde é empacotada em 
grânulos secretórios, que serão liberados por 
exocitose para o lumen folicular.No lumen, fará 
parte do coloide. 
 
• A imagem apresenta a microscopia eletrônica de 
um folículo tireóideo completo. 
• Vemos como ele é formado por células 
foliculares, as quais têm sua porção apical 
voltada para a luz ocupada pelo coloide. 
 
• Essa imagem traz maior resolução, para destacar 
o domínio apical das células foliculares, de onde 
surgem curtas microvilosidades que se projetam 
para o coloide. 
• No domínio lateral é possível identificar junções 
intercelulares perapicais. 
• Podem-se observar lisossomos, fagolisossomos e 
vesículas endocitóticas. Essas vesículas 
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Histologia 
provavelmente contêm no seu interior gotículas 
de coloide. 
Células parafoliculares (células C) 
• Exibem um citoplasma claro, pouco corado; 
• Estão localizadas na periferia do epitélio 
folicular e estão situadas dentro da lâmina basal 
dos folículos. 
• Podem formar pequenos grupos nos espaços 
interfoliculares. 
• As células C não entram em contato com o 
coloide e não são expostas ao lúmen do folículo. 
 
• Nessa imagem vemos uma micrografia de luz 
corada com HE. 
• Vemos a presença de folículos tireóideos 
revestidos pelo epitélio folicular, cúbico simples, 
com a luz repleta de coloide. 
• Entre esses folículos vemos um pequeno grupo 
de células parafoliculares. 
 
• Observa-se mais uma vez os folículos revestidos 
pelo epitélio folicular, células foliculares; e entre 
os folículos observa-se um grupo de células com 
citoplasma mais claro, que seriam as células 
parafoliculares. 
• É importante observar a diferença entre os 
núcleos das células C e das células foliculares. 
As foliculares têm núcleos pequenos e muito 
basófilos. Já nas parafoliculares, eles são 
maiores e a cromatina está mais desespiralizada, 
dando uma aparência mais clara a esse núcleo. 
 
• Imagem de microscopia eletrônica de uma célula 
parafolicular. 
• Vemos parte de um folículo, com CF (células 
foliculares), coloide. 
• A célula principal da imagem é a célula C, 
rodeada pelos prolongamentos basais, indicados 
pela seta. Externamente vemos a presença da 
lâmina basal. 
• Essas células parafoliculares apresentam no seu 
citoplasma, numerosos grânulos secretores 
eletrodensos, os quais contêm no seu interior a 
calcitonina. Além disso, tem mitocôndrias, 
aparelho de golgi bem desenvolvido... 
• Uma característica particular delas é a presença 
desses grânulos eletrodensos. 
• As estrturas mais eletrodensas do CF são os 
lisossomos. Esses lisossomos possuem um papel 
importante durante a secreção hormonal. 
 
• Essa é uma imagem de microscopia eletrônica 
de varredura, para mostrar a rica vascularização 
dos folículos tireóideos. Esse suprimento 
sanguíneo vem das artérias tireóideas superiores 
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Histologia 
e inferiores. Elas se capilarizam e formam uma 
extensa rede de capilares fenestrados. 
• 4% do volume sanguíneo circula diariamente 
pela tireoide. 
Histofisiologia da glândula tireoide 
• A glândula tireoide produz três hormônios, que 
são essenciais para o metabolismo normal e a 
homeostasia. 
T3 e T4 
• Produz a tiroxina (T4) e a triiodotironina (T3). 
Elas são secretadas pelas células foliculares. 
• Ambos os hormônios regulam o metabolismo 
basal celular e tecidual, a produção de calor, 
além de influenciar no crescimento e 
desenvolvimento docorpo. 
• A secreção desses hormônios é regulada pelo 
TSH, liberado pela adenohipófise, 
especificamente, por um tipo de célula cromófila 
basófila, conhecida como tireotrofo. 
Calcitonina 
• A calcitonina, sintetizada pelas células 
parafoliculares. Essa vai atuar como antagonista 
fisiológico do paratormônio. 
• A calcitonina tem um papel muito importante na 
regulação da calcemia, devido ao fato que ela 
reduz os níveis sanguíneos de cálcio, ao suprimir 
a ação reabsortiva dos osteoclastos. 
• Adicionalmente promove o deposito de cálcio no 
osso, aumentando a taxa de calcificação do 
osteoide; 
• A secreção da calcitonina é diretamente regulada 
pelos níveis sanguíneos de cálcio. Níveis 
elevados de cálcio estimulam a secreção, 
enquanto baixos níveis a inibem. 
Etapas de biossíntese do T3 e T4 
• Primeiro, ocorre a síntese e secreção da 
tireoglobulina, a qual acontece na cisterna do 
RER e é secretada pelo golgi em 
vesículas/grânulos secretores. 
• Acontece a captação e concentração de iodeto, a 
partir do sangue pelo simporter de sódio/iodeto; 
• Liberação de iodeto no coloide, por meio do 
transportador de iodeto/cloreto (pendrina); 
• Oxidação do iodeto pela tireoperoxidase; 
• Organificação do iodeto; 
• Formação dos hormônios T3 e T4, no coloide, 
por meio de acoplamentos oxidativos; 
• Reabsorção de coloide pela célula folicular; 
• Liberação de T3 e T4 da célula na circulação 
sanguínea. 
Essas etapas podem ser visualizadas no seguinte 
esquema: 
 
2- A tireoglobulina e a tireoperoxidase são transportadas 
na mesma vesícula. 
3- São transportadas para a extremidade apical da célula 
e sofrem exocitose. 
A tireoperoxidase fica presa na à membrana apical da 
célula, do lado do coloide. 
1- Captação do iodeto por um simporter localizado na 
parte basolateral da membrana folicular, igual ao 
receptor do TSH. Esse regulador, TSH, vai controlar as 
diferentes etapas da biossíntese. Esse iodeto sofre uma 
difusão apical e na porção apical será transportado pela 
pendrina até o coloide. 
No coloide ele é oxidado e se transforma de uma 
conformação molecular para uma iônica, iodo ativo. Isso 
acontece através da tireoperoxidase. 
4- O iodo ativo é incorporado na tireoglobulina. Isso 
acontece graças a que a tireoperoxidase lida o iodo a um 
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Histologia 
resídua da tirosina que está presente na tireoglobulina, 
chamado tirosila.Isso tudo é a organificação. ETAPA 
MUITO IMPORTANTE. 
Após isso se formam os MIT e DIT. (uma recebeu 1 íon 
de iodo, a outra recebe 2). 
Depois acontece a endocitose de gotículas de coloide que 
contêm tireoglobulina iodada, mediada pelo TSH. A 
membrana emite pseudópodes que envolverão as 
gotículas de coloide e formarão uma vesícula 
endocitótica. Essas se fundem com os lisossomos. 
5- Os lisossomos vão liberar suas proteases e hidrolisar 
essa molécula, liberando T3 (DIT + MIT) e T4 (2 DIT), 
além de outras substâncias. O T3, T4, DIT e MIT, 
mesmo formados, continuam incorporados na molécula 
de tireoglobulina. Sendo assim, essa glicoproteína 
precisa ser desintegrada em aminoácidos, outro MITS e 
DITS, até que os T3 e T4 sejam liberados e exocitados 
para o sangue. 
No sangue, esses vão circularem sua maioria ligados a 
proteínas ligadoras. Só 1% circula livremente. 
Produção, transporte e regulação dos hormônios 
tireoidianos 
 
• Quando há uma queda dos níveis de T3 e T4, os 
núcleos hipotalâmicos-hipofisiotróficos srrão 
estimulados a liberar TRH. Esse TRH vai para a 
pars distalis, onde estimula os tireotrofos para 
liberar TSH. 
• O TRH também estimula os lacteotrofos, células 
cromófilas acidófilas, para produção e secreção 
de prolactina, estimulando a produção de leite. 
• Esse TSH vai até a tireoide e estimula a 
biossíntese de T3 e T4. Esses são transportados 
para seus órgãos alvos e promovem 
desenvolvimento, crescimento, promovem 
aumento do mecanismo basal e a 
termorregulação. O T4 é produzido em maior 
quantidade, mas sua forma ativa é T3. Ele é 
convertido em T3 pelas deosinases. 
• O T3 por sua vez, pode exercer uma 
retroalimentação negativa a nível hipofisário ou 
hipotalâmico, controlando a secreção e atividade 
da tireoide. 
Calcemia 
 
• Quando há um aumento anormal nos níveis 
sélicos de cálcio, a tireoide, através das células 
parafoliculares, promove a secreção da 
calcitonina. Esse hormônio vai diminuir os 
níveis sélicos de cálcio. 
• Se esses níveis caem muito, entra em atividade a 
paratireoide, que vai produzir o paratormônio 
que aumentará esses níveis sélicos de cálcio. 
Glândulas paratireoides 
• São 4 glândulas localizadas na superfície 
posterior das glândulas tireoides. Duas 
superiores e duas inferiores. 
 
• O número e posição dessas pode variar. 
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Histologia 
• Frequentemente elas penetram superficialmente 
o parênquima tireóideo. 
• Devido a essa posição, pode acontecer remoção 
acidental durante a tireoidectomia (cirurgia para 
tirar a tireoide). Quando a tireoidectomia é 
completa, corre o risco de retirar as 4 glândulas 
paratireoides, o que leva a tetania, uma alteração 
caracterizada por espasmos torácicos e dos 
músculos da laringe, levando a asfixia e morte. 
 
• Observa-se uma microfotografia de um corte da 
paratireoide. 
• É possível observar a paratireoide rodeada pelo 
parênquima tireóideo. 
• Apesar de estar dentro desse parênquima, possui 
uma capsula própria de tecido conjuntivo. 
Estrutura histológica 
• Cada paratireoide é rodeado por uma delgada 
cápsula de tecido conjuntivo. 
• Septos estendem-se da cápsula até o interior da 
glândula, dividindo-a em lóbulos mal definidos e 
separando os cordoes de células densamente 
organizados. 
• Adipócitos surgem no estroma glandular e no 
adulto chegam a constituir de 60 a 70% da 
massa glandular. 
• Além disso, é possível observar uma rica rede de 
capilares fenestrados e de capilares linfáticos 
circundando o parênquima glandular. 
Parênquima glandular 
• Composto por duas populações de células: 
1. Células principais: mais numerosas, apresentam 
grânulos de paratormônio; 
2. Células oxífilas: formam aglomerados de 
células, mas um arranjo semelhante a folículos 
pode ser observado também. 
 
Quadro comparativo entre as células. 
 
Corte histológico da paratireóide 
• É possível observar o estroma de tecido 
conjuntivo, onde há algumas células adiposas; 
• Presença dos cordões celulares formados pelas 
células principais (citoplasma claro, núcleo 
pequeno). Os núcleos estão mais próximos. 
• Grupo de células oxífilas (mais rosadas -
acidofilia- graças a grande presença de 
mitocôndrias-, mais citoplasma, núcleos mais 
afastados). 
 
• É possível observar que os cordões das células 
principais podem aparecer um pouco mais 
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Histologia 
abertos ou mais fechados, às vezes adquirindo 
um formato parecido a um folículo, mas não são 
folículos. 
• Todas as células são principais, há adiposas e o 
estroma com vasos sanguíneos. 
 
• Vemos duas massas de células principais, uma 
na parte superior e outra na inferior, separadas 
por grupamentos de células oxífilas. 
• Observa-se ao redor a capsula de tecido 
conjuntivo e os vasos sanguíneos. 
Histofisiologia 
• A células principais produzem e secretam o 
paratormônio (PTH). 
• Esse paratormônio regula os níveis de cálcio e 
de fosfato no sangue; 
• O PTH é essencial para a vida. Tanto que a 
retirada dessa glândula pode causar a morte da 
pessoa. 
• A secreção de PTH é regulada pelo nível sérico 
de cálcio no sangue, como a calcitonina, por 
meio de um sistema de retroalimentação 
simples.• O PTH é produzido inicialmente na célula 
principal como pré-pró-PTH. Posteriormente, 
segmentos desse polipeptídeo são retirados, se 
torna pró-PTH e depois, retira-se mais 
segmentos até chegar no PTH, composto por 
84AA. 
Efeitos do PTH 
• Aumento os níveis de cálcio no sangue, atuando 
de três maneiras: 
1. Promove a liberação de cálcio das reservas 
ósseas (atuando sobre os osteoblastos pelo 
sistema de sinalização RANK/RANKL, 
promove a diferenciação de osteoclastos. 
2. Nos rins, estimula a reabsorção de cálcio pelo 
túbulo distal, enquanto inibe a reabsorção de 
fosfato no túbulo proximal. Aumenta a formação 
da forma ativa da vitamina D3, promovendo a 
reabsorção tubular de cálcio. 
3. Aumenta a absorção intestinal de cálcio. No 
entanto, a V3 exerce maior absorção intestinal 
do que o PTH. 
O PTH na diferenciação dos osteoclastos 
 
• O PTH ligado ao seu receptor nos osteoblastos, 
estimula a produção de 2 proteínas. Uma é o 
fator estimulante de CSF e a segunda é o ligante 
para o receptor do ligante ativador KAPPA. 
• Monócitos que chegam a uma área de 
remodelamento ósseo, começam a expressar o 
receptor para o fator estimulante de colônia de 
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Histologia 
macrófagos (CSF). Uma vez ligado, esse 
monócito se diferencia em macrófago e começa 
a expressar o receptor do ativador nuclear 
KAPPA. Através desse receptor, o macrófago se 
liga ao RANKL, que é o ligante do receptor do 
ativador nuclear KAPPA, expresso pelo 
osteoblasto. 
• Uma vez ligado ao seu ligante, o macrófago se 
torna uma célula multinucleada. Dessa forma, 
formando o precursor do osteoclasto. 
• A paratireoide, durante esse processo de 
diferenciação, bloqueia a síntese da 
osteoprotegerina, glicoproteína produzida pelo 
osteoclasto, que tem afinidade pelo RANKL. 
Essa afinidade entre eles é maior do que a do 
RANK pelo RANKL. 
• O precursor de osteoclasto se separa do 
osteoblasto e gera um osteoclasto em repouso. 
• Osteoclasto em repouso se torna ativo somente a 
partir do momento de surgimento da zona 
selante e da borda pregueada. 
• A zona selante, para se desenvolver, precisa da 
integrina Alfa-5-Beta-3. Só nesse momento o 
osteoclasto se torna ativo.

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