Aula Magnetoterapia, cromoterapia e musicoterapia - Copia

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Magnetoterapia, 
Cromoterapia & 
Musicoterapia 
Práticas Integrativas & 
Complementares (PIC)
Profª Lígia Fernanda 
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Objetivos da Aprendizagem
• Conhecer as bases científicas, históricas e 
fisiológicas relacionadas ao uso da 
magnetoterapia, cromoterapia e 
musicoterapia;
• Relacionar o uso dessas práticas ao 
contexto de trabalho Saúde/Enfermagem.
Magnetoterapia - Conceito
• Terapia através dos campos magnéticos;
• Técnica: ímãs estáticos no corpo;
eletroímãs(sessões); água magnetizada;
• Acessórios: munhequeiras, joelheiras,
tornozeleiras, tampões dentre outros;
• Baseia-se na aplicação de campos magnéticos que
regeneram células afetadas por traumas, infecções
ou patologias e contribuem para o
restabelecimento da saúde de forma natural;
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Magnetoterapia – Conceitos 
• Os campos magnéticos atuam como regeneradores celulares
devolvendo o equilíbrio, restituindo o sistema biológico alterado que
provocaram a perda de energia nas células;
• Os campos magnéticos recarregam as células de energia, permitindo
que o corpo reaja de forma natural as agressões.
Magnetoterapia – Histórico 
• 600 anos a.C foi observado pelo filosofo grego Tales de Mileto um 
fenômeno elétrico com o batão de âmbar que atraia corpos leves 
para sua proximidade;
• Chineses – 1.100 a.C já utilizavam magnetita como bússola;
• Samuel Hahnemann, fundador da homeopatia cita em 1243 o uso de 
magnetos para tratamento de doenças;
Magnetoterapia – Teoria dos Campos 
• Toda matéria emite campo, que é energia. Essa energia se manifesta 
como uma força que pelo seu deslocamento produz um trabalho;
• Campo gravitacional – força de atração a longas distâncias;
• Campo eletromagnético – eletricidade, luz, raios cósmicos, raio X, 
ondas de rádio;
• Campo nuclear – distâncias intranucleares;
• O campo magnético terrestre é direcionado para baixo, entra pelo 
hemisfério norte geográfico (sul magnético), e para cima, saindo pelo 
hemisfério sul geográfico (norte magnético).
Magnetoterapia – Linhas de Indução
Ferro 
Magnetoterapia – Indicações 
• Cervicalgias;
• Dorsalgias;
• Lombalgias;
• Discopatias;
• Lesões e traumas desportivos;
• Doenças reumáticas;
• Tendinopatias;
• Problemas gástricos;
• Lesões cutâneas;
Magnetoterapia – Contraindicações 
• Pessoas em uso de marcapasso, poderá produzir uma descarga da 
bateria do mesmo;
• Não há estudos clínicos sobre o uso em grávidas, não se utiliza por 
prevenção.
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Magnetos 
Uso de magnetoterapia em Lesões
SOARES, 2017
Uso de magnetoterapia em Lesões
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Uso de magnetoterapia em Lesões
SOARES, 2017
Outros acessórios 
CROMOTERAPIA
Cromoterapia
A Cromoterapia é uma
ciência que usa a cor para
estabelecer o equilíbrio e a
harmonia do corpo, da mente
e das emoções.
Cromoterapia
Vem sendo utilizada pelo homem desde as antigas
civilizações, como no Egito antigo, nos templos de luz
e cor de Heliópolis, como também na Índia, na Grécia,
na China, onde suas aplicações terapêuticas foram
comprovadas através da experimentação constante e
verificação de resultados.
Cromoterapia
Atualmente há estudos onde se determina qual a cor
mais adequada para ambientes de estudo, ou de
trabalho, ou hospitais,etc. Até nas propagandas o uso
de cores é estudado, dependendo do objetivo a que se
quer chegar, o público alvo e o produto que está sendo
trabalhado.
Cromoterapia
A Cromoterapia é baseada
nas sete cores do espectro
solar e cada cor tem uma
vibração específica, atuando
desde o nível físico até os
mais sutis.
Cromoterapia
Para cada pessoa deverá ser feita uma sensibilização
diferente, pois a cor deverá combinar com as cores
dessa pessoa. Não há cor melhor ou pior, mais nobre
ou menos nobre, o que pode haver é a cor errada para
determinado momento.
Cromoterapia
O cromoterapeuta deve ter formação e visão holística
e a sensibilidade desenvolvida para utilizar as cores
da forma adequada, ativando as energias que estão
deficitárias, ajudando na recuperação de células
doentes e contribuindo na indução a melhores hábitos
mentais que se traduzirão em melhoria da ação, dos
hábitos e da conduta, levando à harmonização e à
saúde integral.
Cromoterapia
Cada parte do nosso corpo esta estritamente
relacionada com as cores do espectro, portanto,
dependendo da moléstia, necessitamos tratar essa
parte com sua cor vibracional correspondente. Por
exemplo: diabetes usamos o amarelo por sua ação
reativadora e renovadora.
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Cromoterapia
Cromoterapia é um tratamento terapêutico baseado
em cores que podem ajudar a curar moléstias que se
apresentam em nosso corpo físico.
Cromoterapia
A Cromoterapia, através de suas cores energéticas,
reestabiliza o equilíbrio do organismo, obtendo-se,
portanto, a cura. No tratamento Cromoterápico,
podemos utilizar várias técnicas como fonte de cura ou
harmonização: luz do espectro solar, luz de lâmpadas
coloridas, alimentação natural, mentalização das cores
e ainda contato com a natureza.
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Significado das Cores
• Vermelho: Ativador da circulação e sistema nervoso (não
utilizado).
• Rosa forte: Age como desobstruidor e cauterizador das
veias, vasos e artérias e eliminador de impurezas no
sangue.
• Rosa: Ativador, acelerador e eleminador de impurezas do
sangue.
• Laranja: Energizador e eliminador de gorduras em áreas
localizadas
Significado das Cores
• Amarelo forte: Fortificante do corpo, age em tecidos
internos.
• Amarelo: Reativador, desintegrador de cálculos,
purificador do sistema e útil para a pele.
• Verde forte: anti-infeccioso, anti-séptico e regenerador.
• Verde: Energia de limpeza, vaso-dilatador e relaxante
dos nervos.
Significado das Cores
• Azul forte: Lubrificante das 
articulações.
juntas e
• Azul: Sedativo, analgésico, regenerador celular
dos músculos, nervos, pele e aparelho
circulatório.
• Índigo: Anestésico, coagulante e purificador da
corrente sanguínea. Limpa as correntes psíquicas.
Significado das Cores
• Violeta: Sedativo dos nervos motores e sistema
linfático, cauterizador das infecções e inflamações.
• Dourado: concede a influência do Sol, dando ânimo e
exaltação. Representa a opulência e a riqueza.
Acelera o ritmo da bailarina.
• Prateado: concede a influência da Lua, proporciona
mistério, magia, receptividade e uma natureza mais
feminina.
halynelimeira@unisuam.edu.br 18
Luz do Espectro Solar
• Para essa técnica utilizamos um 
copo, garrafa, ou recipiente de
vidro transparente, e
colocamos 
envolvendo-o
neste,
água potável, 
com papel
colorido (na cor recomendada 
conforme tabela de tratamento).
mailto:halynelimeira@unisuam.edu.brLuz do 
Espectro 
Solar
• A exposição ao sol deverá ser
de, no mínimo, 4 horas, para
que a água possa ser
carregada com a energia solar
refletida pelo papel colorido.
• Deverá ser tomado dois copos
de água carregada ao dia,
sendo um pela manhã em
jejum e o outro à noite antes
de dormir. A duração desta
técnica de tratamento extende-
se até a melhora do sintoma.
Luz de Lâmpadas Coloridas
• Nessa técnica utilizamos um bastão
com bocal para lâmpada, escolhemos
uma lâmpada de 25Watts com a cor
estabelecida na tabela de tratamento.
• Aplicamos em movimentos circulares,
sentido horário, numa distância de
5cm da pele. Essa exposição deve ser
por um período de 5 minutos, uma
vez ao dia, até o desaparecimento dos
sintomas.
Luz de Lâmpadas Coloridas
• Aplicação da luz azul para problemas 
musculares
• Aplicação de luz amarela para tratamento do
fígado
• Luz azul no tratamento das articulações
• Luz verde para infecções
• Alimentação Natural
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Mentalização das Cores
Se você tiver uma certa
facilidade em visualizar
mentalmente as cores do
espectro, poderá ser feita
essa mentalização no
respectivo local ou órgão
pelo prazo de 30 segundos
duas vezes ao dia.
Doença X Cor
• Indigestão, hepatite, icterícia, fígado, vesícula- biliar,
pâncreas, rins, intestinos, espinhas e afecções da pele
(Amarelo)
• Asma, bronquite e pulmões (Laranja)
• Problemas sanguíneos, feridas, infecções e cistos
mamários (Verde)
• Resfriado, sinusite, infecção do ouvido, estresse, tensão
nervosa, reumatismo agudo e articulações (Azul forte)
Moléstia Cor
• Inflamação de garganta, tireóide, prisão de
ventre e espasmos (Azul)
• Inflamações dos olhos, catarata, glaucoma,
cansaço ocular, epistache (sangramento
nasal) e nevralgias (Índigo)
• Incontinência urinária e psicoses (Violeta)
Musicoterapia
CONCEITOS
• Música
“Música, segundo dicionário específico de música, é a arte de combinar os sons de
modo a agradar ao ouvido para, pondo em ação a inteligência, falar aos
sentimentos e comover a alma” (TABARRO, 2010, p. 446).
CONCEITOS
• De acordo com a definição da World Federation of Music Therapy:
✓ Musicoterapia é a utilização da música e/ou dos elementos musicais (som,
ritmo, melodia e harmonia) pelo musicoterapeuta e pelo cliente ou grupo
✓Para facilitar e promover a comunicação, o relacionamento, a aprendizagem, a
mobilização, a expressão e a organização (física, emocional, mental, social e
cognitiva);
✓Para desenvolver potenciais ou recuperar funções do indivíduo de forma que
ele possa alcançar melhor integração intra e interpessoal e consequentemente
uma melhor qualidade de vida.
(SOUZA, 2008).
HISTÓRICO 
• Desde o princípio dos tempos a
música esteve inserida na vida do
ser humano e de maneiras
diferentes em todas as culturas
• Durante séculos, a música foi
aplicada de forma intuitiva para
intervir no tratamento
terapêutico, no resgate ao
equilíbrio, tanto do corpo como
do espírito, especialmente
quando outras ações não se
mostravam eficientes (VARGAS,
2010)
HISTÓRICO
• Platão e Aristóteles foram conhecidos como 
precursores da musicoterapia;
• Aristóteles dava à música um valor médico ao 
considerar que quando aplicada às pessoas que 
sofrem de emoções não domináveis, tem seu 
controle normalizado, pois ouvir melodias que 
elevam a alma até o êxtase, retorna a seu estado 
normal como se houvesse experimentado um 
tratamento médico ou depurativo (ALVIN apud 
VARGAS, 2010).
HISTÓRICO
Nos Estados Unidos
• Utilizou-se a música como instrumento
para distrair os egressos da guerra;
• Sofriam problemas tanto de ordem física
como de ordem emocional.
• Os resultados positivos foram percebidos
através de melhoria nos quadros clínicos.
HISTÓRICO
• Em sua vertente acadêmica, a
Musicoterapia teve seu primeiro
currículo planejado em 1944, na
Michigan State University.
• Em 1945, o primeiro curso de
formação para musicotrapeutas.
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https://en.wikipedia.org/wiki/Michigan_State_University_College_of_Law
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Histórico no brasil
• Em 1968 – Fundação da Associação 
Brasileira de Musicoterapia;
• Em 1970, teve inicio o primeiro curso de 
Musicoterapia no Brasil;
• Em 1972, no Rio de Janeiro, abriu-se o 
primeiro curso de Graduação em 
Musicoterapia, reconhecido pelo 
Ministério da Educação e Cultura (MEC) 
em 1978
BASES CONCEITUAIS
• Musicoterapia e neurociências
BASES CONCEITUAIS
A atividade musical mobiliza quase todas as regiões do cérebro: 
• Córtex motor – Regula o movimento (acompanhar o ritmo com os pés/ 
dançar e tocar);
• Córtex pré-frontal – criação de expectativas; satisfação ou decepção delas; 
• Córtex sensório – “Feedback” tátil ao tocar instrumento e dançar; 
• Córtex auditivo – Primeiros estágios da audição/ percepção e análise de 
tons; 
• Cerebelo – Movimento rítmico; reações emocionais à música; 
• Corpo caloso – liga os hemisférios (direito e esquerdo); 
• Hipocampo o acumbente – Regulação do humor (dopamina) e coordenação 
dos movimentos; 
• Córtex visual – Ler música, ver os movimentos de quem executa 
instrumento. a
Efeitos fisiológicos da musicoterapia
• Em contato com uma música ou 
estímulo sonoro:
• 1)Inicialmente estimulado os lobos 
temporais (audição)
• 2)Lobo occipital (visão do som)
• 3) Lobo frontal (pensar sobre o 
som)
• 4) Lobo occipital (novamente) para 
poder “ver” o que está pensando.
(VARGAS, 2012).
• O volume cerebral da espécie humana passou de 400mL para 
1500mL, durante os último 3 milhões de anos, quando o homem foi 
modificando sua forma de viver.
Teoria do cérebro trino
• O cérebro humano é formado por três partes: o arqui-cérebro, ou 
cérebro reptiliano, comum a todos os animais, o sistema límbico, 
aquisição evolutiva nos mamíferos, e o neo-cérebro ou cérebro 
cortical, presente em seres biologicamente mais evoluídos – como 
símios, baleias, golfinhos e ser humano.
Neucórtex
(Raciocínio)
Cérebro límbico
(Emoção/Percepção consciente)
Cérebro reptiliano
(Instinto/sobrevivência)
Teoria do cérebro trino
Música x componentes cerebrais
• O ritmo estaria relacionado com o cérebro reptiliano, um sistema 
comum a todos os animais e responsável pelo instinto; 
• Músicas de ritmo básico, primitivo e primário, como o batuque ou o 
ritmo eletrônico, estimulariam mais essa parte reptiliana do cérebro 
humano. 
• As músicas mais elaboradas e melodiosas provocariam o lado 
emocional do cérebro, como as músicas clássicas e românticas. 
• Esse tipo de música ativa também o sistema límbico, relacionado com 
a intuição e o sentimento.
Efeitos fisiológicos da musicoterapia
• Acionado pela música, todo o cérebro enfrenta uma grande atividade energética
principalmente quando envolve uma ação frente ao estímulo sonoro (VARGAS,
2012).
EFEITOS FISIOLÓGICOS DA MUSICOTERAPIA
• Verificou-se que a música relaxante foi capaz de reduzir a frequência
cardíaca e diminuir a pressão arterial, enquanto a música em ritmo
acelerado aumentou a frequência cardíaca e a pressão artéria.
• Uma das explicações mais conhecidas é a do psicólogo William James,
que argumentou que ao percebermos um estímulo emocional (uma
música ou outro som), há um aumento da atividade do sistema
nervoso autônomo simpático e do sistema nervoso somático.
EFEITOS FISIOLÓGICOS DA MUSICOTERAPIA
• A música interfere na plasticidade
cerebral, favorece conexões entre
neurônios na área frontal do cérebro,
que é relacionada a processos de
memorização e atenção, além de
estimular a comunicação entre os dois
lados do cérebro, o que pode explicar
sua relação com raciocínio e
matemática;
• Plasticidade cerebral é a denominação
das capacidades adaptativas do SNC –
sua habilidade para modificar sua
organização estrutural própria e
funcionamento.
EFEITOS FISIOLÓGICOS DA MUSICOTERAPIA
• A atividade musical envolve
quase todas as regiões do
cérebro e os sistemasneurais.
• Por exames de imagem funcional
cerebral vê-se que a música capaz
de emocionar ativa estruturas das
regiões cerebelares, responsáveis
pela produção e liberação dos
neurotransmissores dopamina e
noradrenalina
• Também da amídala, que é a
principal área do processamento
emocional.
Aplicações da musicoterapia
• Prioritariamente, os conhecimentos atuais sugerem que a música 
possa ser aplicada em:
• na melhoria da atenção;
• estimulando o desenvolvimento motor e cognitivo; 
• nas habilidades comunicativas; 
• na expressão emocional e na reflexão/sentimento da situação 
existencial 
(MUNIZ, 2012).
Aplicações da musicoterapia
• Estresse e estresse pós-traumático
• Alzheimer e outras demências
• Traumas físicos
• Câncer;
• Depressão e diversos outros transtornos mentais;
Benefícios da musicoterapia
• Linguagem
Por conta da letra das músicas, os pacientes
desenvolvem melhor sua linguagem por cantar
• Memória
A musicoterapia reforça a memória, pois os
pacientes costumam lembrar das músicas que
fizeram parte da sua vida
Benefícios da musicoterapia
• Sistema motor
O ritmo da música faz com que o 
paciente sinta vontade de dançar e a 
dança ajuda a melhorar o sistema 
motor
• Bem-estar e alegria
Estar em um ambiente com uma 
música que agradável ao paciente, gera 
a sensação de bem-estar e alegria nele
O ENFERMEIRO PODE REALIZAR 
MUSICOTERAPIA?
• O enfermeiro, se apresentar condições para tal (e isso implica, em
algumas situações, ter formação ou treinamento específicos),
pode integrar mais de uma modalidade terapêutica, como por
exemplo: música e atividade motora ou atividade motora e
acompanhamento terapêutico, atividade motora e música, entre
outras.
• Para que haja uma comunicação entre indivíduos e para que a
Música assuma o caráter de Terapia é necessário que exista
interação humana, o terapeuta agindo sobre paciente/cliente,
usando a Música como ferramenta ativa no processo terapêutico.
Como visualizar na Prática em saúde/enfermagem?
Como visualizar na Prática em 
saúde/enfermagem?
• Fonte: 
https://d.arede.info/ponta-grossa/264830/musicoterapia-faz-
parte-da-rotina-das-utis-do-hu
https://d.arede.info/ponta-grossa/264830/musicoterapia-faz-parte-da-rotina-das-utis-do-hu
Como visualizar na Prática em 
saúde/enfermagem?
Relato de experiência
• “O Cauã apresentou atraso no desenvolvimento da linguagem. Procuramos a musicoterapia por indicação de uma família, cujo filho
estava obtendo resultados surpreendentes no desenvolvimento da linguagem. Ele é uma criança musical. O pai toca e canta para ele,
desde bebê. Ele sempre demonstrou interesse por música, seja ao assistir a vídeos ou musicais infantis. Nas primeiras sessões, ele
mostrou interesse pelos instrumentos, especialmente, o xilofone, o tambor e o teclado.
• Em um ano de musicoterapia, posso enumerar melhoras em diferentes aspectos do desenvolvimento: do ponto de vista da fala, ele
melhorou a pronúncia das palavras, especialmente, aquelas com r, lh, s. Palavras que ele tinha dificuldade em pronunciar,
atualmente, pronuncia sem dificuldades. Do ponto de vista da relação pensamento-linguagem, Cauã aprimorou a narrativa. Ele tem
contado histórias com mais informações, considerando detalhes e relações entre pessoas e/ou objetos.
• O aumento do vocabulário tem sido expressivo também. Na musicalidade, ele tem aprimorado a prosódia; usa a entonação para
construir significados. Quanto à expressividade, tem cantado mais e músicas diferentes. Na socialização, a musicoterapia tem
favorecido a aprendizagem do turno de fala e da capacidade de negociação e, do ponto de vista da criatividade, ele tem inventado
músicas com mais frequência, relacionando fatos da vida cotidiana e também personagens e eventos da sua imaginação.
• As mudanças foram observadas por todos. A capacidade de ele se comunicar aumentou porque está narrando melhor e
argumentando, também. Atualmente, os avanços na linguagem têm aparecido em diferentes situações. Ele negocia seus interesses,
por exemplo: 'Titia, você pode me levar ao parque agora?!', ou ainda, 'Titia, você me dá dinheiro?!' Eu disse: 'para quê? Para comprar
um cachorro!' Aí eu disse: 'você é pequeno para cuidar de cachorro'. Ele chegou perto de mim e mostrou que sua altura já era de
criança grande. E tem aprimorado a argumentação: por exemplo, na brincadeira, ele disse que era o professor e que o professor que
tem que organizar a atividade.
Como visualizar na Prática em 
saúde/enfermagem?
• A oficina terapêutica na lógica da atenção psicossocial é um modelo inovador 
para o processo de tratamento da doença mental. Ela permite a projeção de 
conflitos internos e/ou externos dos sujeitos por meio de atividades artísticas, de 
maneira a valorizar o potencial criativo, imaginativo e expressivo do usuário 
(AZEVEDO; MIRANDA, 2011). Atualmente, a música e seus elementos contribuem 
no sentido de favorecer a expressão sonora. Para ampliar fronteiras internas são 
utilizados o som, o ruído, o silêncio, as intensidades em frequências regulares e 
irregulares, constantes e inconstantes, estáveis e instáveis, definidas e 
indefinidas, afinadas e desafinadas. A música é um instrumento terapêutico 
complementar, capaz de promover um ambiente mais tranquilo e acolhedor, 
além de propiciar relaxamento, entrega e escuta. A utilização da música motiva 
resultados positivos por não ser realizada isoladamente, mas inserida no 
planejamento junto a outras medidas terapêuticas, tornando perceptível a 
contribuição desse recurso (AVELINO et al., 2014). 
Musicoterapia enquanto PICS
Nem sempre o remédio para patologias do corpo e da mente vem embalado em
cápsulas. Parte dos rituais de cura de populações tradicionais em diversas regiões
do globo, e indicada por filósofos gregos como remédio da alma, a música integra o
arsenal de terapias disponíveis para o tratamento complementar das causas e dos
sintomas de problemas diversos — desde transtornos do desenvolvimento a
demências e cânceres.
Referências 
• SILVA, Larissa Finocchiaro Romualdo da et al . Oficinas de música e 
corpo como dispositivo na formação do profissional de saúde. Trab. 
educ. saúde, Rio de Janeiro , v. 12, n. 1, p. 189-203, Apr. 2014 
. Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-
77462014000100011&lng=en&nrm=iso>. access
on 22 Aug. 2019. http://dx.doi.org/10.1590/S1981-
77462014000100011.