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Recipientes e Substratos para Mudas

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AULA 4 – Recipientes e Substratos para Mudas 
 
Objetivos da aula 
 
- Identificar os recipientes e substratos utilizados para produção de mudas de cafeeiros. 
- Relacionar a importância da escolha correta dos recipientes e substratos com a 
qualidade das mudas de cafeeiro. 
 
4.1 Introdução 
 
 A escolha do recipiente e do substrato utilizado depende do tipo de mudas 
produzidas em função do tempo que esta permanece no viveiro até sua retirada para o 
plantio. 
 Atualmente, a produção de mudas para a maioria das regiões é a “muda de meio 
ano”. Vamos entender o que significa este termo!!! 
 As mudas de “meio ano” são aquelas produzidas no período de abril a 
novembro/dezembro, quando são levadas para o campo. Estas mudas devem ser 
plantadas entre o 4
o
 e o 6
o 
pares de folhas definitivas. 
 As mudas de “meio ano” não devem permanecer no viveiro após o 6
o
 par de 
folhas, neste caso elas devem ser descartadas em função de causarem prejuízos no 
plantio e na formação da lavoura cafeeira como: ficam pernaltas, sensíveis à seca, 
sofrem maior ação dos ventos e ou tombam, exigindo que o cafeicultor faça o 
estaqueamento individual, o que aumenta o custo de produção desta lavoura, você 
concorda? 
 Muda denominada de ano, é aquela iniciado no mesmo período da muda de 
“meio ano” (abril ou maio) e levada ao campo com idade de 1 ano. Estas mudas eram 
muito utilizadas para o replantios, nos meses de fevereiro a março. Atualmente as 
“mudas de ano” não são mais cultivadas devido a legislação vigente. 
 Querido (a) aluno (a) iremos estudar durante esta aula os recipientes e substratos 
disponíveis para a produção de mudas de cafeeiro. 
Boa aula!!!!!!!!!!! 
 
4.2 Recipientes para Mudas de Cafeeiro 
 
4.2.1 Saquinhos de Polietileno 
 
Os saquinhos plásticos de polietileno são os mais utilizados para a produção de 
mudas de café. Podem variar de 9 a 11 cm de largura x 18 a 22 cm de comprimento para 
mudas de meio ano devem ter de 30 a 36 furos na sua metade inferior, para drenagem 
do excesso de água – Figura 1 (MATIELLO et al., 2005). 
No mercado são encontrados vários tipos como: de uma “costura”, retos ou 
“sanfonados”. Os de apenas uma costura são mais resistentes a rompimento durante a 
operação de enchimento com o substrato (Figura 2). 
 
Figura 1: Saquinhos de polietileno utilizado para produção de mudas. 
Fonte: www.procafe.br 
 
 
Figura 2: Saquinhos de polietileno. 
Fonte: www.iac.br 
 
 
http://www.procafe.br/
http://www.iac.br/
4.2.2 Tubetes de Polietileno Rígido 
 
Os tubetes de polietileno rígido tem sido muito utilizado atualmente e seu uso 
tem crescido bastante entre os viveiristas (Figura 3). Sua difusão tem sido grande, 
principalmente devido a maior segurança que se tem no controle de nematóides (pois 
não se utiliza terra como substrato), apesar da prevenção recomendada no caso do uso 
de saquinhos de polietileno. 
O método de semeadura em tubetes têm algumas vantagens em relação ao 
tradicional (saquinhos de polietileno). Vamos estudar, neste momento, as vantagens e 
desvantagens que a semeadura em tubetes apresenta. 
 
Figura 3: Tubete de polietileno rígido. 
Fonte: Matiello, et al. (2005). 
 
- As vantagens da produção de mudas em tubetes são: 
- Menor quantidade de substrato; 
- ausência de plantas daninhas e a impossibilidade de contaminação com 
nematóides (Figura 4); 
- menor período de produção; 
- maior facilidade de manuseio de mudas enxertadas; 
- redução do controle fitossanitário; 
- eliminação de problemas como “pião torto” ou o enovelamento das raízes, 
indesejáveis e freqüentes nas mudas convencionais; 
- maior rendimento de plantio, pois um homem planto maior número de mudas de 
tubete do que no sistema convencional. 
 
Figura 4: Muda de cafeeiro em tubete de polietileno rígido. 
Fonte: www.mfrural.com.br 
 
As desvantagens deste sistema são: 
- Alto investimento inicial por ocasião da implantação do viveiro no sistema de 
produção de mudas em tubetes (Figura 5); 
- maior custo do substrato; 
- custo elevado dos recipientes (tubetes); 
- perdas de tubetes durante o plantio, impossibilitando o reaproveitamento total 
dos recipientes; 
- necessidade de mão-de-obra especializada na produção das mudas e retorno dos 
tubetes ao viveiro, pois não são descartáveis. 
 
Figura 5: Viveiro de mudas de cafeeiro em tubete de polietileno rígido. 
Fonte: www.mfrural.com.br 
 
4.2.3 Embalagem de Polipropileno (TNT) 
 
 Você, futuro (a) técnico (a) em cafeicultura, conhece o novo conceito em 
embalagem para mudas de cafeeiro? Vamos então aprender!!! 
Uma nova opção de recipiente para mudas apareceu, recentemente, visando 
facilitar o plantio direto, sem sua retirada, o que dá alto rendimento na operação de 
plantio, principalmente aquele feito com máquina plantadeira. 
O material usado é um tecido chamado de TNT (tecido não tecido), uma espécie 
de nylon com malha porosa, pela qual as raízes saem. Esse tipo de recipiente é cheio, 
por máquina própria, na forma de um tubo ou tira continua, então é cortado, em porções 
de 12cm de altura, tendo 4,5cm de diâmetro, ficando o recipiente com um volume 
aproximado de 260ml, equivalente a um tubetão (Figura 6). 
 
Figura 6: Embalagem de polipropileno para mudas de cafeeiro. 
Fonte: www.agrofior.com.br 
 
O substrato utilizado para o enchimento dos recipientes é uma mistura de: 
- turfa, 
- casca de pínus, 
- adubo químico de lenta liberação e 
- gel retentor de umidade. 
Geralmente a comercialização é realizada através de um conjunto de recipientes 
(cerca de 70), vindo já em pequenas caixas de madeira, úteis tanto para arrumar as 
mudas no viveiro como para transportá-las na ocasião do plantio no campo (Figura 6). 
 
 
Figura 6: Conjunto de recipientes comercializado para mudas de cafeeiro. 
Fonte: www.agrofior.com.br 
 O plantio é feito com as mudas sem retirada dos recipientes, devendo-se, no 
entanto, passar a mão ou uma lâmina na parte inferior, para eliminar raízes enoveladas, 
à semelhança do que se faz em mudas de sacola (Figura 7). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 7: Mudas de cafeeiro produzidas em embalagens de TNT e plantadas no campo. 
Fonte: www.agrofior.com.br 
 
4.3 Substrato para Mudas de Cafeeiro 
 
Prezado (a) aluno (a) você sabe o que é um substrato? 
Substrato ou meio de crescimento é o material ou mistura de materiais utilizados 
para o desenvolvimento da semente, da muda ou da estaca, sustentando e fornecendo 
nutrientes para a planta. É composto de uma parte sólida (partículas minerais e 
orgânicas), contendo poros que são ocupados pela água e pelo ar (Figura 8). 
4.3.1 Composição do Substrato 
 
Vários trabalhos foram feitos na busca de um substrato ideal e de uma nutrição 
adequada para as mudas de cafeeiro. Atualmente adota-se como substrato padrão, 
recomendado pela Comissão de Fertilidade do Solo do Estado de Minas Gerais 
(CFSEMG - 1989), o qual recomenda para cada m
3 
de substrato a utilização de: 
- 700 litros de terra peneirada; 
- 300 litros de esterco de curral curtido e peneirado ou 80 litros de esterco de 
galinha; 
- 5,0 kg de superfosfato simples; 
- 0,5 kg de cloreto de potássio. 
 Atenção!!! 
 Esta mistura irá resultar em 1 m3 de substrato que é suficiente para o 
enchimento de 1200 a 1400 saquinhos de muda de meio ano. 
 
 
 
Figura 8: Substrato padrão para mudas de cafeeiro. 
Fonte: www.mfrural.com.br 
 
A terra a ser utilizada deve ter boa textura e boa estrutura, preferencialmente de 
barranco, de latossolos, sendo eliminados os primeiros 10cm no local da retirada para se 
evitar sementes que proporcionarão a infestação de plantas daninhas. Não deve ser 
coletada em locais onde tenha existido ou exista lavoura de café, na parte superior ou 
próximo, para se evitar a contaminação com nematóides. Também não deve ser arenosa, 
pois os torrõesficariam sem consistência e seriam facilmente destruídos no manuseio 
das mudas. 
Vamos entender porque se deve utilizar uma fonte de matéria orgânica no 
substrato? 
A matéria orgânica apresenta muitas características desejáveis para composição 
de substratos de mudas de cafeeiro, constituindo-se em uma das fontes mais comuns em 
macro e micronutrientes, sendo sua utilização comprovadamente indispensável. 
Devemos levar em consideração não somente o conteúdo de nutrientes dos adubos 
orgânicos, mas também seu efeito sobre o solo ou substrato, nos processos 
microbiológicos, na aeração, na estrutura, na capacidade de retenção de água e na 
regulação de temperatura do meio. 
Um dos grandes méritos dos fertilizantes orgânicos é o de possuírem seu 
nitrogênio em forma orgânica, não sujeito as perdas intensas por lixiviação, como 
acontece com o nitrogênio dos fertilizantes minerais. Aplicado ao solo, o nitrogênio 
orgânico é liberado, a medida que a matéria orgânica se decompõe ou completa sua 
http://www.mfrural.com.br/
decomposição, garantindo um suprimento mais uniforme e prolongado do nutriente as 
plantas. 
O fósforo, adicionado no substrato sob a forma de super fosfato simples, além de 
promover a formação e o crescimento prematuro de raízes, melhora a eficiência no uso 
da água e, quando em alta concentração no solo, ajuda a manter a absorção deste pelas 
plântulas, mesmo sob condições de alta tensão de umidade do solo. 
 
4.3.2 Desinfecção do Substrato 
 
Após a mistura, o substrato deve ser desinfectado para eliminação de plantas 
daninhas, patógenos e principalmente de nematóides. A desinfecção deve ser realizada 
com o máximo cuidado, pela possibilidade de danos nas mudas e de intoxicação 
humana. A desinfecção do substrato é feita com auxílio de lonas plásticas, pois ocorre a 
emissão de gases tóxicos, devendo ocorrer uma boa vedação para que os gases não 
escapem (as bordas da lona podem ser vedadas com terra). 
O produto recomendado para a desinfecção do substrato é o Dasomet (Figura 9). 
O Dasomet deve ser misturado com o substrato na dosagem de 250 g/m
3
. A seguir, 
rega-se a mistura e faz-se a cobertura da mesma com a lona plástica. Depois de 10 a 15 
dias, retira-se a lona e faz-se um ótimo revolvimento da mistura para o completo escape 
dos gases. Após a desinfecção do substrato, procede-se o enchimento dos saquinhos, o 
qual deve ser realizado com o substrato seco. 
 
Figura 9: Embalagem contendo Dasomet (Basamid®). 
Fonte: www.basf.com.br 
 
Saiba mais... 
 O brometo de metila é um biocida altamente tóxico e foi muito 
utilizado para a desinfecção de substratos (Figura 10). O brometo de metila 
controla com eficiência sementes de plantas daninhas, fungos, bactérias e 
nematóides; porém este produto foi proibido pela legislação por que causa danos 
à camada de ozônio. Atualmente, o brometo de metila é utilizado apenas para 
desinfetar contêineres utilizados para exportação de café, por exemplo. 
 
Figura 10: Substrato padrão para mudas de cafeeiro. 
Fonte: www.mfrural.com.br 
 
Você sabia? 
 A solarização é um método físico de desinfestação, baseado no uso da 
energia solar para elevação da temperatura do solo. É um método apropriado 
para regiões com estações climáticas bem definidas, onde o verão apresenta dias 
consecutivos de alta radiação solar. Existem vários métodos de solarização. Um 
deles consiste em esparramar o substrato umedecido sobre um terreiro 
acimentado, ou sobre uma lona preta e cobri-lo com plástico (polietileno) fino e 
transparente, bem esticado e expô-lo ao sol por 4 a 5 dias. Durante a solarização 
a temperatura do substrato deve atingir níveis que são letais à grande maioria dos 
fitopatógenos e das sementes de plantas daninhas. Um novo método de 
solarização é através do solarizador (Figura 11), equipamento de baixo custo e 
http://www.mfrural.com.br/
alta eficiência que pode ser muito útil na de desinfestação de substratos para 
mudas de café. O solarizador tem como uma desvantagem a desinfestação de 
uma quantidade muito pequena de substrato, o que aumenta a mão de obra. 
 
 
 
. 
Figura 11: Modelo de solarizador ou coletor solar. 
Fonte: www.embrapa.br 
 
4.3.3 Preparo do Substrato 
 No preparo do substrato para viveiros você deve seguir algumas recomendações 
técnicas, como: 
a) Retirada da terra e peneiramento da mesma. 
b) Peneiramento do esterco curtido (bovino ou galinha). 
c) Mistura da terra (700 litros) com o esterco (se for bovino – 300 litros). 
d) Adição dos adubos químicos e mistura homogênea. 
 
 
Preste atenção!!! 
 Para peneirar a terra utilizada no preparo substrato devem ser utilizadas 
peneiras de crivo de 6 mm, ou telas similares suspensas em tripé de madeira 
(Figura 12). A adição dos adubos químicos e do esterco (bovino ou galinha) é 
feita pelo uso de enxada. 
 
 
Figura 12: Terra sendo peneirada para o preparo do substrato. 
Fonte: www.esalq.usp.br 
4.3.4 Enchimento de Recipientes 
Após o preparo, o substrato está pronto para o enchimento dos recipientes – 
saquinhos de polietileno. 
Para o perfeito enchimento e o máximo rendimento, devemos seguir algumas 
regras, como: 
- O substrato deve estar seco. Se ocorrer chuvas ocasionais, devemos tomar o 
cuidado de cobrir o substrato com lona plástica. 
- Utilizar funil, lata aberta ou cano de plástico com diâmetro um pouco inferior 
ao do recipiente. 
- Prender com as mãos (dedos) o saquinho na parte inferior do funil, lata ou cano 
plástico. 
- Iniciar o enchimento dos saquinhos. 
- Bater levemente no chão o saquinho para uma leve compactação, com o 
objetivo de evitar dobras futuras no meio dos saquinhos, que prejudicam o sistema 
radicular e dificultam o plantio por desmancharem. 
- Completar o enchimento dos saquinhos de forma que fiquem bem niveladas as 
bordas dos mesmos, evitando dobras para dentro que irão dificultar a irrigação e o 
desenvolvimento das mudas. 
- Colocar os saquinhos nos canteiros na vertical e bem encostados. Saquinhos 
quando ficam inclinados, além de ocuparem mais espaço, prejudicam o sistema 
racicular provocando curvaturas. 
- O encanteiramento deve ser na posição vertical, e de forma sistemática, que 
facilite a contagem das mudas durante a retirada das mesmas do viveiro. 
 
Curiosidade!!! 
 Os trabalhadores que têm prática no enchimento de saquinhos utilizam as 
mãos para segurar a borda superior dos mesmos e logo após mergulha-os no 
substrato seguido de leves batidas no chão. 
 
Atenção!!! 
 Para a boa administração de um viveiro é importante conhecermos alguns 
índices técnicos como: 
- 1 m
3
 de substrato é suficiente para o enchimento de 1200 a 1400 saquinhos 
de polietileno. 
- 1 m
3
 de substrato = 1000 litros de substrato 
- 1 homem enche de 1000 a 2000 saquinhos em média por dia. 
- Para cada 3 homens que trabalham no enchimento de saquinhos deve haver 
1 homem responsável pelo preparo e distribuição do substrato. 
 
 Prezado (a) aluno (a) espero que vocês tenham aproveitado as 
informações contidas nesta aula!!! 
 Na próxima aula estudaremos como é realizada a semeadura do 
cafeeiro!!! 
 Até a próxima aula!!! 
 
 
 
 
 A escolha do recipiente e do substrato utilizado depende do tipo de mudas 
produzidas em função do tempo que esta permanece no viveiro até sua retirada para o 
plantio. 
 Os recipientes utilizados para mudas de cafeeiro são saquinhos de polietileno, 
tubetes e os saquinhos de TNT. Lembrando que os saquinhos de polietileno são ainda 
os recipientes mais utilizados pelos viveiristas. 
 Substrato ou meio de crescimento é o material ou mistura de materiais utilizados 
para o desenvolvimento da semente, da muda ou da estaca, sustentando e fornecendo 
nutrientes para a planta. 
 O substrato padrão, recomendado pela Comissão de Fertilidade do Solo do 
Estado de Minas Gerais (CFSEMG - 1989), o qual recomenda para cadam
3 
de 
substrato a utilização de: 
- 700 litros de terra peneirada; 
- 300 litros de esterco de curral curtido e peneirado ou 80 litros de esterco de 
galinha; 
- 5,0 kg de superfosfato simples; 
- 0,5 kg de cloreto de potássio. 
 A escolha correta dos recipientes e do substrato garante o sucesso na produção de 
mudas de cafeeiro. 
 
 
1. Um viveirista do Sul de Minas Gerais pretende implantar um viveiro 
para produção de 500.000 mudas. Quais recomendações técnicas você 
faria em relação à escolha, ao preparo e à desinfestação do substrato? 
 
 
 
RESUMINDO... 
 
AVALIAÇÃO

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