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Resumo: Radiologia do Tórax 2 Caso Clínico 1 Paciente com tosse seca, cefaléia, odinofagia, hiporexia há 8 dias associados a febre (38°) há 1 dia e dispneia progressiva que agora é aos pequenos esforços. Relata ainda náuseas, dor no abdome inferior, diarreia líquida autolimitada nos 2 primeiros dias. Paciente sobrepeso, sedentário, etilista diário (1 garrafa 650/dia), nega comorbidades. Taquipneia, taquidispneico, sat: 91% Acometimento difuso bilateral (diferente da pneumonia que normalmente é unilateral), aspecto em vidro fosco periférico e acometimento mais das partes posteriores dos pulmões, algumas consolidações, resultado da sobreposição dos vidros foscos - TC clássico do covid. Típico do covid Sinal do halo: nódulos difusos bilaterais, que acometem mais a região posterior envolto por esse halo em vidro fosco. Como analisar uma Tomografia de Tórax? (utilizado a incidência de raios x) Terminologia · Hiperdenso: órgãos mais densos - branco · Hipodenso: órgãos menos densos - preto · Isodenso: possui a mesma densidade da estrutura de localização Obs: a diferença entre uma tomografia (radiação ionizante) e uma ressonância (radiação não ionizante) é que na TC o osso vai está representado pela cor branca e na ressonância ele vai está representado pela cor cinza escuro ou preto. A identificação da esquerda e direita é realizada a partir da observação dos pés do paciente. Na TC vai ter as janelas (mediastino e parênquima), que são uma maneira de focar mais na estrutura necessária para o diagnóstico do paciente. Caso Clínico 2 Paciente (52 anos) com tosse produtiva há 5 semanas associado a dispnéia aos moderados esforços, fraqueza generalizada, hipoxemia e perda ponderal (6kg). Nega febre, mas apresenta sensação de “calor interno” geralmente no período vespertino. Tratamento com amoxicilina e azitromicina em 2 ocasiões sem melhora. Ex-tabagista parou há 1 ano (25 anos fumando - 20/dia) e HAS. Desidratado, hipocorado, taquicardia, taquidispenia, FTV aumentado e presença de estertores crepitantes, HMTX D submaciça à percussão. Apresenta uma caverna pulmonar, áreas nodulares hipotransparentes (disseminação broncogênica). - Clássico da tuberculose pulmonar. Grande consolidação hiperdensa com uma cavitação (tumor, pneumonia, tuberculose) no seu interior. Árvores em brotamento comum em tuberculose Obs: FTV aumentado - líquido ou massa, quando tem cavitação, normalmente, vai ser única ou poucas cavitações e geralmente é associado a consolidação (som submaciço). Caso Clínico 3 Paciente com tosse seca e dispneia progressiva há cerca de 30 dias (evolução para pequenos esforços e em repouso). Dispneia paroxística noturna e ortopnéia há 15 dias. HAS, diabética, obesa, doença coronariana crônica (IAM há 3 anos). Presença de turgência jugular, taquicardia, MV + com estertores bolhosos bibasais e sibilos expiratórios, taquidispneia, esforço respiratório intenso, Sat: 90% e presença de refluxo hepatojugular. Área cardíaca aumentada, congestão perihilar, o hilo é muito menos branco (ingurgitado), líquido empurrando a trama para cima e mais nítida, broncograma aéreo - bem sugestivo de congestão pulmonar (Edema agudo de pulmão - ICC) Caso Clínico 4 Paciente com dispneia progressiva (evolução para pequenos esforços), dor ventilatória, fadiga generalizada, hiporexia. Um episódio febril (37,8°), trepopneia em decúbito lateral à esquerda, tosse seca e perda ponderal (4 kg). HAS, DM 2, hipercolesterolemia, câncer de mama direita há 5 anos (mastectomia). Expansibilidade diminuída em HMTX D, FTV aumentado, som maciço à percussão. MV abolido em base de HMTX D e diminuído em terço médio, taquipneia. Curva de damoiseau: parábola com concavidade voltada para cima - derrame pleural. A pagamento dos seios costofrênico e cardiofrênico (líquido na pleura), sem apresentação de broncograma aéreo, em razão do apagamento do parênquima por causa do líquido na pleural. Incidência de Hielm-Laurell reservado para pacientes com derrame pleural Evolução para metástases de pulmão (meta pulmonar). Áreas hiperdensas (nódulos difusos e espaçados) em ambos os hemitórax. Quando o CA de pulmão é primário, normalmente, só apresenta um nódulo. Já em metástases pulmonares é apresentado vários nódulos difusos e espaçados. Caso Clínico 5 Paciente refere dispneia aos moderados esforços, tosse seca, perda ponderal (6kg), dor torácica ventilatória e um episódio de hemoptoicos. HAS, dislipidemia, tabagista desde os 15 anos (30/dia). FTV aumentado, som submaciço e MV presente com estertores crepitantes. Região hipotransparente Região hiperdensa com uma cavitação central - realização de biópsia CA de pulmão Obs: edema pulmonar pode gerar sibilos, normal em DPOC Obs: FTV aumentado, MV abolido ou diminuído, expansividade diminuída e som maciço - líquido ou massa
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