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AVDS TEORIA DO CRIME CORRIGIDA - 10/10

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Ano: 2008 Banca: NUCEPE Órgão: PC-PI Prova: NUCEPE - 2008 - PC-PI - Perito Criminal - Farmácia
No que tange à imputabilidade, certo é afirmar que se trata de um conjunto de requisitos pessoais que conferem ao indivíduo capacidade para que, juridicamente, lhe possa ser
atribuído um fato delituoso. Não excluem a imputabilidade:
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O Estado determina o estabelecimento que limita e vincula a atuação do poder público e do particular com a finalidade da manutenção da democracia. Nesse sentido:
1,25 pts.
Ana é condutora de uma van escolar, e foi flagrada pela autoridade de trânsito falando ao celular enquanto dirigia, e por isso sofreu uma sanção registrada na sua carteira nacional
de habilitação. Desta situação hipotética, é correto afirmar que:
1,25 pts.
Sabemos que o Direito Penal constitui um instrumento de controle social, pois contribui para a preservação da paz pública, inibindo que alguns agentes sejam estimulados a não
violar a norma em favor da coletividade. Diante disso, analise as afirmativas. 
 I. O Direito Penal não protege todos os bens jurídicos existentes em razão do princípio da fragmentariedade e da subsidiariedade.
II. O Direito Penal não deve ser entendido como um escudo do cidadão contra o Estado, uma garantia de que não haverá excessos.
III. Conforme a Teoria das Velocidades do Direito Penal, a imposição de uma sanção penal, ainda que legítima, é uma violência do Estado contra o cidadão e contra a sociedade. Por
isso, deve-se atender à intervenção mínima, buscando somente incriminar condutas extremamente necessárias.
IV. O Direito Penal não deve atuar como um instrumento de transformação social, pois não é esta a sua missão.
Estão corretas as afirmativas.
1,25 pts.
Há uma estreita relação teórica e prática entre a atuação da mídia e o direito penal brasileiro. Com relação ao tema aqui exposto, levando-se em consideração as proposições
trazidas pelos estudos da legislação penal simbólica, assinale a alternativa correta:
1,25 pts.
Assinale a alternativa correta considerando o desafio da efetividade e concretude do conteúdo contido nas normas penais incriminadoras.
1,25 pts.
A Lei 8429/92 e a Lei 8072/90 são dois exemplos de normas jurídicas que trazem em seu conteúdo a criminalização de condutas mediante a aplicabilidade de penas aos seus
agentes. Com relação à efetividade normativa e a análise das respectivas leis no contexto dos estudos da legislação simbólica, é correto afirmar que:
Disc.: DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME Período: 2021.1
Seja bem-vindo!
Nosso objetivo é ter um diagnóstico sobre o seu desempenho e o desenvolvimento das competências exigidas pelo mercado.
Isso o ajudará também a conhecer como está o seu aproveitamento nos estudos.
Boa sorte!!
1.
A emoção ou a paixão.
A menoridade penal.
A doença mental.
A embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior.
O desenvolvimento mental incompleto ou retardado.
2.
Garantismo é estabelecer uma interpretação das normas conforme a Constituição com base na dignidade da pessoa humana e seus direitos fundamentais.
Garantismo é não necessariamente fazer uma interpretação das normas conforme a Constituição com base na dignidade da pessoa humana e seus direitos fundamentais,
mas desde que seja melhor ao acusado.
Garantismo é sinônimo de Estado Constitucional da Monarquia.
Garantismo não é aplicado no ordenamento jurídico brasileiro.
Garantismo é aplicar somente a lei de forma mais favorável ao acusado.
3.
Ana não cometeu nenhum delito, somente infração administrativa, pois o Código de Trânsito Brasileiro não prevê tipicidade para esta conduta.
Ana não cometeu crime, pois sua infração administrativa já prevê a privação da liberdade de dirigir veículo, e daí a sanção administrativa deve absorver a pena criminal.
Ana cometeu crime de falar ao celular na condução de veículo automotor, e por isso deve responder às penas de 2 anos de detenção, além da pontuação administrativa
correspondente;
Ana não cometeu nem crime e nem infração administrativa, sendo certo que sua conduta de falar ao volante não possui nenhuma punição no Código de Trânsito Brasileiro.
A conduta de Ana é um evento sem nenhuma repercussão jurídica alguma.
4.
III e IV
I e II
I e III
II e IV
I, II e IV
5.
O papel da mídia é influenciar diretamente na aprovação de normas penais incriminadoras, embora tenha o compromisso de divulgar dados reais de criminalidade,
ressaltando-se que a norma penal em si não é automaticamente efetiva.
Por meio da atuação direta da mídia é possível assegurar a efetividade normativa das leis penais incriminadoras, concretizando-se as expectativas outrora desenhadas pelo
legislador infraconstitucional.
A mídia desenvolve atividades que influenciam diretamente na construção da legislação penal simbólica, pois robustece o sentimento de segurança coletiva e estabilidade
social, ao naturalizar o discurso de que a norma penal em si mesma é capaz de reduzir a criminalidade.
A mídia tem o papel apenas de divulgar o conteúdo das normas penais incriminadoras, sem interferir no sentimento coletivo quanto às expectativas de concretização da
efetividade normativa.
A aprovação de normas penais incriminadoras não sofre influência direta da mídia, uma vez que o seu papel é exclusivamente informativo e objetiva assegurar um
sentimento coletivo de segurança na população.
6.
A aplicabilidade da norma penal incriminadora, no julgamento de uma pretensão penal deduzida em juízo, não assegura, necessariamente, sua efetividade normativa e,
tampouco, acarreta a modificação automática das estruturas sociais de criminalidade.
O direito penal democrata-constitucional, por meio de normas penais incriminadoras (tipo penal) assegura concretamente a modificação das estruturas sociais e, assim,
garante a segurança pública tão almejada pela sociedade civil.
A criação de normas penais incriminadoras, com penas severas aos agentes, é medida indispensável para assegurar a efetividade normativa e o alcance dos objetivos
preconizados pelo legislador, especialmente no que atine à prevenção delitiva.
A efetividade normativa de uma lei penal incriminadora está diretamente relacionada com a regularidade procedimental de confecção e produção dessa norma no âmbito
do processo legislativo democrático.
A concretude dos objetivos pretendidos pelo legislador da norma penal incriminadora ocorrerá no momento em que o magistrado julgar o mérito de uma pretensão penal
deduzida e condenar o acusado.
7.
Tanto a Lei 8072/90 quanto a Lei 8429/92 são exemplos clássicos de legislações penais simbólicas, haja vista que deixam de atender às expectativas do legislador
infraconstitucional quanto a sua efetividade normativa.
A Lei 8072/90 atendeu efetivamente os objetivos do legislador quanto à sua efetividade normativa, haja vista que, a partir da sua entrada em vigor, tivemos significativos
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Thais Ferrari Neves
Realce
Thais Ferrari Neves
Realce
Thais Ferrari Neves
Realce
Thais Ferrari Neves
Realce
Thais Ferrari Neves
Realce
Thais Ferrari Neves
Realce
Thais Ferrari Neves
Realce
1,25 pts.
O lawfare é uma proposição teórica utilizada como parâmetro para o entendimento crítico de questões que permeiam o direito penal no Estado Democrático de Direito. Com relação
ao tema aqui exposto, assinale a alternativa correta:
avanços na diminuição da prática de crimes hediondos no Brasil.
A Lei 8072/90 não se encontra plenamente em vigor no direitobrasileiro, embora esteja vigente, pois seus comandos penais ainda não se efetivaram dentro dos moldes
propostos pelo legislador infraconstitucional.
Enquanto a Lei 8429/92 atingiu integralmente sua efetividade normativa, sabe-se que a Lei 8072/90 é considerada uma espécie de legislação penal simbólica,
considerando não ter atendido aos anseios do legislador infraconstitucional.
A Lei 8429/92 ainda não se encontra plenamente em vigor no direito brasileiro, considerando-se o aumento significativo de atos de improbidade administrativa praticados
pelos agentes públicos.
8.
O lawfare não pode ser visto e compreendido como uma estratégia contrária aos direitos fundamentais do acusado, haja vista que é compatível com o Estado Democrático
de Direito.
O lawfare é um instituto do direito penal democrático que objetiva assegurar ampla e integralmente a proteção jurídica da pessoa e da dignidade do criminoso.
O lawfare pode ser definido como "guerra a partir das leis", haja vista que lei é vista como mais um instrumento ideologicamente construído para atacar aqueles sujeitos
considerados inimigos do Estado.
O lawfare é um instituto que sistematiza a tipificação de condutas consideradas socialmente relevantes pelo Estado, cujo enfoque central é garantir a segurança jurídica da
sociedade civil.
O lawfare é excepcionalmente admitido no direito penal democrático brasileiro, que tem, dentre seus propósitos centrais, o princípio da intervenção mínima e anterioridade
da lei penal.
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Thais Ferrari Neves
Realce

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