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Arbitragem digital: Ponderando as vantagens e desvantagens Júlio Estácio Santana de Aquino A arbitragem é um meio alternativo de resolução de conflito além do poder judiciário, este já consolidado no Brasil, por meio do código de processo civil e pela lei nº 9.307/96. Meio que pode ser escolhido por pessoas físicas ou jurídicas, que, fazendo uso da autonomia privada, buscam a resolução de eventuais litígios, validação ou qualquer outra forma de saciamento de vontades cabível em suas relações jurídicas, por ser uma via que produz uma decisão que se equipara à sentença proferida pelo Poder Judiciário ela possui força de título executivo judicial, mas, incapacitada de exercer a tutela de execução do estado. Apesar da falta de força ela é buscada pelas partes por suas peculiaridades positivas, já que se tratando de um tribunal especifico para demandas de expertise própria da matéria e desta forma obtendo um melhor resultado para a demanda, ou pela celeridade deste método, e já que a sentença proferida tem a mesma força da justiça estatal. Ainda é uma opção atrativa para aqueles que conseguem custear esse ADR, iniciais do termo em inglês Alternative Dispute Resolution (Resolução Alternativa de Litígios). Trazendo para a perspectiva atual dos meios eletrônicos não mais falando em ADR, agora se tratando de ODR, iniciais do termo em inglês Online Dispute Resolution (Resolução de Litígios Online) que estamos envolvidos, a arbitragem não poderia ficar fora das inovações e adaptações que ocorrem na sociedade, esse ODR estando incorporado nos meios eletrônicos como, nas videoconferências, trocas de e- mail e nas ligações traz benefícios límpidos para o processo, a celeridade nos atos, não necessitando mais o despender de tempo para se fazer presente nas reuniões, as partes podem procurar por representantes ou árbitros de seu interesse, residentes em qualquer localidade do mundo, o custo dos honorários dos profissionais deverão ser revisto em virtude do tempo na participação da demanda, podemos incluir como benefício da arbitragem eletrônica o não custeamento de locais físicos para que haja as reuniões os encontros presenciais, resultando num barateamento do processo. Com todo o apresentado acima devemos nos atentar também para os pontos contrários desta face, problemas como, falhas na conexão dos usuários, quedas de energia, dificuldades de acesso, outros, como a potencialização da violação de confidencialidade, mesmo com a nova LGPD em vigor, protegendo e garantindo o sigilo de dados e informações ela não tem como garantir a eficácia total da segurança contra hackers ou ate um eventual uso de má fé de algumas das partes, mesmo o prejudicado vindo a resgatar seu direito posteriormente, já houve o prévio prejuízo, outra dificuldade, a confirmação da autenticidade das informações prestadas, mesmo que sejam utilizados as devidas vias eletrônica, ainda é passível de erro ou fraude nos documentos, tornando incomodo o processo, outro grande empecilho que pode se tornar um óbice, é a falta de regras especificas para o uso dos métodos corretos em ambiente online, resultando numa insegurança jurídica aos integrantes do processo, restando apenas o princípio da boa-fé e da autonomia privada para reger os modos operandi que se darão no decorrer do processo online. Positivo, 1 a celeridade nos atos, não necessitando mais o despender de tempo para se fazer presente nas reuniões 2 as partes podem procurar por representantes ou árbitros de seu interesse, residentes em qualquer localidade do mundo 3 , o custo dos honorários dos profissionais deverão ser revisto em virtude do tempo na participação da demanda 4podemos incluir como benefício da arbitragem eletrônica o não custeamento de locais físicos para que haja as reuniões os encontros presenciais, resultando num barateamento do processo negativo 1 problemas como, falhas na conexão dos usuários, quedas de energia, dificuldades de acesso, 2 a potencialização da violação de confidencialidade, mesmo com a nova LGPD em vigor, protegendo e garantindo o sigilo de dados e informações ela não tem como garantir a eficácia total da segurança contra hackers ou ate um eventual uso de má fé de algumas das partes, mesmo o prejudicado vindo a resgatar seu direito posteriormente, já houve o prévio prejuízo, outra dificuldade, a 3 confirmação da autenticidade das informações prestadas, mesmo que sejam utilizados as devidas vias eletrônica, ainda é passível de erro ou fraude nos documentos, tornando incomodo o processo, outro grande empecilho que pode se tornar um óbice, é a 4 falta de regras especificas para o uso dos métodos corretos em ambiente online, resultando numa insegurança jurídica aos integrantes do processo
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