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A TEORIA DO ERRO NO DIREITO PENAL. Em conformidade com Caetano (2010), a teoria do erro é possível ser uma falsa representação da verdade, ou equívoco conhecimento de um certo objeto, a lei penal brasileira entende que o erro e a falta de conhecimento são simulares, ou melhor, tanto erro como ignorância. Ainda conforme o autor mencionado, compreende-se por erro de tipo aquele que recai sobre algum elemento constitutivo do Tipo Penal. Ou seja, é no momento que o indivíduo realiza algo de forma equivocada com a realidade, neste caso, não pode possível atribuir a esta pessoa, o dolo de tipo – Quando se considera o dolo como vontade livremente e consciente para realizar uma a ilicitude penal, ou infração. Porque, desta forma, a pessoa que pratica o delito pelo erro de tipo, não tem consciência das características e consequências das suas condutas. Vale frisar que no sistema brasileiro, na lei pena, entretanto, existe o erro que pode ser evitável e o inevitável. Se o agente puder evitar, diante das situações, dependendo de todo contexto, é possível afastar o dolo e culpa. Mas, se o erro de tipo for possível de evitar, o agente que praticar a ação responderá de forma culposa. (CAETANO, 2010). Segundo Greco ( 2006),o erro sobre os elementos que constituem o tipo penal pode ser por acidente ou essencial. O erro essencial, é aquele que exclui o dolo, como já foi mencionado acima, e, algumas vezes, a culpa, dependendo das circunstâncias ou motivo que relacione a tipicidade do fato. O autor ainda compreende que, o erro acidental não isenta o dolo ou dolo e culpa. Assim, o indivíduo possui consciência total da infração de seu ato. Vale analisar os artigos 20, § 3° do CP, onde confirma não afastar pena do agente, além de frisar que as características usadas na descrição da vítima para o processo, serão as da pessoa a qual tenha interesse de praticar a ilicitude. Quando, em caso acidental ou erro no uso dos meios de execução, o individuo que pratica atinge pessoa variadas da pretendida, ou seja, não era a vitima pretendida. Não ocorrendo concurso formal de crimes (art. 70 do CP), o réu responde apenas pelo erro sobre a pessoa, de acordo com o art. 20 § 3° do Código de Processo Penal brasileiro. ( GRECO, 2006) Para Fernando Capez (2005), há erro quando do entendimento errado de uma determinada regra existente em lei , ainda exemplifica, quando o indivíduo enganar-se achando que o errado é lícito, que o injusto é justo. Desta forma, o autor entende esse erro como a má interpretação da lei, que deveria ser aplicado no caso e pensa que tem o direito de praticar ação que na verdade é proibida, para o agente. Com isso, nomeia-se esse tipo de erro como erro de proibição. REFERENCIAS. CAETANO, Luís Mário Leal Salvador.O Erro no Direito Penal. Estudo sobre o instituto do erro no Direito Penal. Direito.net,2010.Disponível em<https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/5978/O-Erro-no-Direito-Penal>Acesso em 28 de Nov. 2020. CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal – Parte Geral, 9ª ed. Saraiva, 2005. GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal – Parte Geral, 7ª ed. Impetus, 2006.
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