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Atendimento nutricional para o emagrecimento teoria e prática

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Samantha Lopes – Nutrição - UFG 
 
Atendimento nutricional para o emagrecimento 
teoria e prática 
Aula 01 
 
Uma das maiores dores da população 
é a dificuldade em conseguir 
emagrecer, diante disso, apenas 
prescrever um plano alimentar não é o 
suficiente. Portando, deve haver uma 
desenvoltura próxima desse paciente 
objetivando a adesão ao plano 
alimentar e o emagrecimento. 
 
É observado, então, que o 
emagrecimento não é somente gastar 
mais do que se consume. 
Rotinas atarefadas, maior tempo fora de 
casa são um dos fatores que dificultam 
essa adesão e a perda de peso. 
 
O nutricionista tem como papel auxiliar 
o paciente em como organizar sua 
rotina alimentar, incluindo organização 
de uma lista de compras e organização 
de cardápio semanal. Dessa forma, 
criando uma rotina e adesão ao plano, 
envolver o paciente de forma que ele 
volte ao consultório e mantenha o 
tratamento, e caminhar junto ao 
paciente para uma reeducação 
alimentar. 
 
“A obesidade é uma doença 
caracterizada pelo acúmulo excessivo 
de gordura corporal em um nível que 
compromete a saúde dos indivíduos, 
acarretando prejuízos tais como 
alterações metabólicas, dificuldades 
respiratórias e do aparelho locomotor.” 
 
Balanço energético 
 
Déficit calórico – ingestão menor que o 
gasto, visando a perda de peso. 
Manutenção calórica – ingestão em 
equilíbrio com o gasto, visando a 
manutenção de peso. 
 
Excesso calórico – ingestão maior que o 
gasto, visando o ganho de peso. 
- ganho de músculo ao invés de 
gordura é necessário que ocorra o 
estímulo desse músculo, caso contrário 
haverá ganho de gordura. 
 
Pontos que influenciam na obesidade 
 
Meio ambiente 
- um dos principais influenciadores; 
- ambiente obesogênico – quais são os 
fatores do ambiente que podem 
influenciar o indivíduo a desenvolver a 
obesidade; 
- psicologia – transtornos alimentares; 
- pressão cultural – manter um padrão 
de beleza; 
- sociedade. 
 
Genética 
- suscetibilidade genética; 
- síndromes genéticas; 
 
Dieta 
- o mínimo a ser modificado quando 
comparado ao fator ambiental. 
 
Atividade física 
- o sedentarismo é um fato agravante 
na obesidade, uma vez que o gasto se 
torna menor e associado a uma dieta 
rica em alimentos com alta densidade 
calórica favorece este quadro. 
 
Fatores neuroendócrinos 
 
 
 
 
Samantha Lopes – Nutrição - UFG 
 
A classificação se da pelo IMC 
 
Classificação de peso pelo IMC 
Classificação IMC (kg/m²) Risco de 
comorbidade 
Baixo peso <18,5 Baixo 
Peso normal 18,5 – 24,9 Médio 
Sobrepeso >25 - 
Pré-obeso 25 a 29,9 Aumentado 
Obesidade 
grau I 
30 a 34,9 Moderado 
Obesidade 
grau II 
35 a 39,9 Grave 
Obesidade 
grau III 
>40 Muito grave 
 
- não podemos fazer essa avaliação de 
forma isolada, pois ainda que indivíduo 
seja eutrófico pode haver o 
aparecimento de doença, diante da 
exposição de uma alimentação 
inadequada; 
- o IMC não avalia a composição de 
tecido. 
 
Riscos de comorbidade 
 
- apneia do sono; 
- dislipidemias; 
- doenças cardiovasculares; 
- hipertensão arterial sistêmica; 
- DM; 
- câncer; 
- osteoartrite; 
- doenças hepáticas. 
 
Estudos recentes relataram que a 
maioria das pessoas que estavam com 
maiores complicações devido a Covid-
19 são os indivíduos obesos. 
 
“A sociedade brasileira de 
endocrinologia e metabologia (SBEM) 
alerta que a obesidade vai muito além 
do acúmulo excessivo de gordura, pois 
está associada a diversas desordens na 
fisiologia endócrino-metabólica, 
propiciando um estado que predispõe 
a endocrinometabolopatias.” 
 
Sistema endócrino-metabólico 
 
1- Sistema endócrino-metabólico 
(obesidade mórbida, DM2). 
2- Sistema cardiovascular (acidente 
vascular encefálico – AVE e 
infarto agudo do miocárdio – 
IAM). 
 
- há dois pontos do sistema endócrino 
que estão diretamente correlacionados; 
- já se observa que não há apenas 
esses pontos que o sistema endócrino-
metabólico está influenciando. 
Ele também estará influenciando no 
sistema nervoso, cardiorrespiratório e 
imunológico. 
 
Leptina 
 
- principal fator que estará 
contribuindo; 
- terá um maior controle juntamente com 
a grelina; 
- a deficiência congênita de leptina é 
um distúrbio genético recessivo 
associado à obesidade grave de início 
precoce; 
- o indivíduo que tem a dificuldade de 
ação da leptina, pode ter dois 
problemas: 
 
Liberação 
I. os níveis de leptina que são liberados 
para o cérebro não estão adequados; 
 
Reconhecimento 
II. os níveis podem estar adequados, 
porém, o cérebro está com dificuldade 
em reconhecer essa leptina. 
 
A orientação de comer de forma lenta e 
devagar, vai além de apenas melhorar 
a consistência e construção do quimo e 
influenciar em uma melhor absorção. 
 
O comer devagar também está 
correlacionado na liberação de leptina 
para o cérebro para que essa 
informação chegue a tempo e o 
Samantha Lopes – Nutrição - UFG 
 
indivíduo quando estiver saciado 
consiga parar de comer. 
 
Um indivíduo com disfunções acabam 
comendo mais do que o necessário e 
mais do que a própria vontade. 
 
Antes de o indivíduo comer – os níveis 
de leptina estão menores e os níveis de 
grelina estão maiores. 
Após a alimentação esses níveis mudam. 
 
É possível o nutricionista solicitar a 
dosagem de leptina sanguínea do 
paciente. 
 
Outros neuromoduladores 
 
Existem outros neuromoduladores, 
classificados em anorexígenas e 
orexígenas. 
 
Anorexígenas Orexígenas 
Leptina Endorfinas 
Serotonina Galanina (GAL) 
Norepinefrina Cortisol 
Insulina Grelina 
Colecistocinina (CCK) Endocanabinoides 
Peptídeo YY (PYY) 
 
Insulina – tendo maior destaque devido 
as dietas low carb e dietas 
cetogénicas. 
 
Há pessoas que fazem cetogénicas 
voltadas para: 
- o controle de doenças como 
epilepsia, convulsões; 
- performance mental; 
- emagrecimento. 
 
Além da produção de corpos cetônicos 
estará produzindo e liberando menor 
quantidade de insulina. Ao consumir 
mais que o necessário há uma grande 
disponibilidade de glicose sanguínea, 
dessa forma, o pâncreas tem uma maior 
liberação de insulina. 
Essa insulina circulante em excesso irá se 
converter em ácidos graxos e se 
localizando no tecido adiposo. 
Dessa forma, a dieta cetogênica e low 
carb querem diminuir essa estimulação 
de insulina circulante no corpo. 
 
Substâncias envolvidas no controle do 
apetite, ingestão alimentar e saciedade 
 
Diminuição Aumento 
Leptina NPY 
POMC AGRP 
CART MCH 
CRH/Urocortina Oxerinas 
Alfa-MSH Noradrenalina 
Serotonina Grelina

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