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8
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO – NÍVEL ESPECIALIZAÇÃO – “LATO – SENSU”
AÇÃO INTERDISCIPLINAR NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM EM EDUCAÇÃO ESPECIAL E PRÁTICAS INCLUSIVAS
ESCOLA INCLUSIVA E AS POLÍTICAS DE INCLUSÃO
E DIREITOS HUMANOS
GISELI ADRIANA FERREIRA
CONCÓRDIA - SC
2020
GISELI ADRIANA FERREIRA
ESCOLA INCLUSIVA E AS POLÍTICAS DE INCLUSÃO
E DIREITOS HUMANOS
Artigo do Curso de Pós- Graduação apresentado as Faculdades Dom Bosco, como parte dos requisitos para a obtenção do Título de Especialista em Práticas Pedagógicas Interdisciplinares em Educação Especial e Práticas Inclusivas.
Orientador: Professor Mestre João Bet
CONCÓRDIA - SC
2020
GISELI ADRIANA FERREIRA
ESCOLA INCLUSIVA E AS POLÍTICAS DE INCLUSÃO 
E DIREITOS HUMANOS
Artigo apresentado às Faculdades Dom Bosco, foi julgado adequado como parte dos requisitos para obtenção do título de especialização em Educação Especial e Práticas Inclusivas.
Orientador: Professor Mestre João Bet
CONCÓRDIA, SC ____/____/2020. Nota: _____ ________________
 Orientador
___________________________________
Coordenador do Curso
CONCÓRDIA SC
2020
AGRADECIMENTOS
Agradeço com muito carinho:
Ao Professor Orientador Mestre João Bet, pelas valiosas orientações dadas a este trabalho.
A todos os professores que nos ensinaram durante o curso que contribuirão muito para a vida profissional e pessoal.
A todos meus colegas, pelas interações e aprendizagens coletivas.
À minha família, por todo apoio afetivo e pelo incentivo em todas as etapas de realização do curso e deste trabalho.
ESCOLA INCLUSIVA E AS POLÍTICAS DE INCLUSÃO
E DIREITOS HUMANOS
FERREIRA, Gisele Adriana. Acadêmica do Curso de Pós Graduação – “Lato Sensu” em Educação Especial e Práticas Inclusivas das Faculdades Dom Bosco.
RESUMO
O presente artigo tem por objetivo apresentar reflexões acerca da inclusão escolar e das políticas públicas que promovem a inclusão e garantem os direitos dos alunos deficientes a um acesso e permanência ao ambiente escolar e efetiva aprendizagem, promovendo a plena cidadania. Para isso optou-se em realizar uma pesquisa bibliográfica sobre o tema em foco, com abordagem qualitativa. Como nunca antes se torna importante discutir a respeito da diversidade humana e suas peculiaridades frente ao que vivenciamos. Os resultados alcançados estão na perspectiva de uma análise crítica a respeito dos direitos e políticas públicas voltadas ao público em questão. Mesmo deixando lacunas a serem preenchidas, as políticas públicas nos apontam um horizonte cheio de expectativas e possibilidades para uma plena inclusão social e educacional. A educação inclusiva tem por princípio a valorização da diversidade humana em seus múltiplos aspectos. Inclusão não deve ser vista como algo a ser conquistado, mas como direito de todos encontrarem as condições necessárias para seu desenvolvimento. Percebe-se que o trabalho realizado pelos educadores deve ser inclusivo proporcionando ao aluno um ambiente de aprendizagem, acolhedor e de socialização, fazendo com que a criança seja estimulada o mais amplamente possível, e minimize suas características, tornando-a mais receptiva e capaz de ter uma vida social como qualquer outra criança de sua idade, facilitando, dessa forma, o processo ensino/aprendizagem e tudo isso pautado e garantido pelas políticas públicas.
Palavras-chave: Inclusão. Direitos humanos. Políticas Públicas.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	6
2 DESENVOLVIMENTO	7
2.1 Práticas Inclusivas na Educação Especial	7
2.2 Direitos Humanos: Políticas Públicas Voltadas À Inclusão	11
2.3 Escola Inclusiva E As Políticas De Inclusão	16
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS	22
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	24
1 INTRODUÇÃO
Muito se tem falado nos últimos tempos sobre inclusão, na acessibilidade, nos direitos iguais, e no respeito às diferenças. A educação está muito preocupada e se ajustando para que a inclusão realmente aconteça em sua totalidade. Precisamos de política públicas que voltem seu olhar à inclusão, que dê garantias aos direitos dos alunos com deficiências.
Para que a escola seja um espaço vivo de formação para todos e um ambiente verdadeiramente inclusivo é preciso que as políticas públicas de educação sejam direcionadas a inclusão, que os educadores desacomodem-se, combatendo a descrença e o pessimismo, mostrando que a inclusão é um momento oportuno para professores e a comunidade escolar demonstrarem sua competência e principalmente suas responsabilidades educacionais. 
As escolas de qualidade são espaços educativos de construção de personalidades humanas autônomas, críticas, espaços onde crianças e jovens aprendem a serem pessoas. Nesses ambientes educativos, ensinam-se os alunos a valorizar a diferença pela convivência com seus pares, pelo exemplo dos professores, pelo ensino ministrado nas salas de aula, pelo clima sócio afetivo das relações estabelecidas em toda comunidade escolar – sem tensões competitivas, mas com espírito solidário, participativo. Escolas assim concebidas não excluem nenhum aluno de suas classes, de seus programas, de suas aulas, das atividades e do convívio escolar mais amplo. São contextos educacionais em que todos os alunos têm possibilidades de aprender, frequentando uma mesma e única turma. 
A diferença está em que cada um de nós pode elevar a sua mais alta potência suas particularidades. O que nos faz diferente é se conseguimos ou não sobressair ao explorar nossas particularidades. Este é o lado positivo da diferença. Porém, assim como a igualdade, a diferença pode nos ajudar ou prejudicar. Por isso, temos os mesmos direitos a sermos iguais e a sermos diferentes, entendemos que esse seja o grande compromisso da inclusão de crianças com necessidades especiais em salas de ensino regular, e na inclusão social como um todo. Nossa sociedade precisa “aprender” a conviver e respeitar o diferente, pois historicamente até então a sociedade tinha um padrão e quem não se enquadrava nesses padrões estava fora dela.
Tem por objetivo expor a importância de proporcionar um ambiente escolar inclusivo, afetivo e que proporcione a aprendizagem do aluno, com base nas políticas públicas que buscam reparar anos de exclusão e negligencia que se construiu desde o início da humanidade.
O presente artigo apresenta-se em uma pesquisa bibliográfica que evidencia a importância da inclusão escolar, documentos que norteiam os direitos de tais alunos, bem como a importância de políticas públicas que valorizem a inclusão. 
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Práticas Inclusivas na Educação Especial
Os sujeitos que compõem as sociedades em cada etapa histórica constroem seus próprios conceitos acerca de seus valores. Não diferentemente no processo de aquisição dos conhecimentos, ou seja, nem sempre a teoria condiz com a realidade exigindo uma postura diante das situações que se apresentam. 
 Assim, constroem-se diferentes conceitos em relação às situações que ocorrem no cotidiano com os indivíduos que inserem a sociedade, os quais enriquecem as vivencias exatamente pelas suas diferenças, resultando na necessidade de construção de escolas inclusivas, em que o aluno deficiente tenha assistência. Conforme Perrenoud (2000), alguns fatores dificultam a construção coletiva no ambiente escolar uma delas é a falta de um planejamento flexível onde se respeite as individualidades de cada aluno.
A Inclusão é uma proposta emancipatória àqueles sujeitos tidos como “incapazes” na sociedade, portanto, a educação inclusiva apresenta-se como um movimento que provoca mudança de paradigmas, sendo a escola o local em que muito se indaga e pouco se afirmar, ou seja, todos sabem dos direitos do aluno deficiente, porém pouco é feito para que haja a sua real efetivação no meio educacional. De acordo com Sassaki, (1999), os benefícios da educação inclusiva são usufruídos tanto pelos deficientes como pelos ditos “normais”, pois além das relações sociais há também a reciprocidadeda aprendizagem.
A década de 70 foi marcada pelas ações promovidas mundialmente ao que se refere à educação especial e a inclusão. No Brasil, em 1971, a Lei nº 5.692, assegurava "[...] tratamento especial para os alunos que apresentem deficiências físicas e mentais, os que se encontrem em atraso considerável quanto à idade regular de matricula e os superdotados”. (SANTA CATARINA, 2009, p.11). 
O estado de Santa Catarina, em 1977, através da FCEE (Fundação Catarinense de Educação Especial) deu início ao projeto “Montagem de Currículo para a Educação Especial”, objetivando implantar classes especiais nas escolas de ensino regular, sendo aprovada pelo parecer 139, de 29 de agosto de 1978, fixando novas diretrizes para a implantação de classes especiais no ensino regular, definindo “[...] atender os alunos deficientes mentais educáveis em classes especiais em estabelecimentos da rede oficial de ensino” (SANTA CATARINA, 2002, p.35). Nesse mesmo período foram criadas as salas de recursos para atender os deficientes.
A Constituição brasileira de 1988, no artigo 208, inciso III diz que: “O dever do Estado com a Educação será efetivado mediante a garantia de atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”. (BRASIL, 1988)
 No ano de 1988 Santa Catarina assegurou o direito aos educandos com necessidades educativas especiais de frequentar o ensino regular. Nesse período, foram implantadas as salas de recursos para o desenvolvimento pedagógico dos alunos com deficiência, que deveria acontecer em horário contrário ao escolar. No ano seguinte, (1989) o estado de Santa Catarina, em sua Constituição, no inciso V, diz: “[...] atendimento educacional especializado, na rede estadual, aos portadores de deficiência física, mental ou sensorial, bem como os que revelam vocação excepcional em qualquer ramo do conhecimento”. 
Com a Declaração de Salamanca, de 1994, o Brasil torna-se um país signatário havendo, portanto, diversas reformulações das políticas públicas da educação inclusiva. É publicada a Política Nacional de Educação Especial, que orienta a “integração instrucional que dá acesso às classes do ensino regular aqueles que têm condições de acompanhar e desenvolver as atividades curriculares programadas, no mesmo ritmo dos alunos ditos normais” (BRASIL, 2006, p. 330). 
Também a Declaração de Salamanca, (ONU, 1994), diz: “[...] todas as escolas deveriam acomodar todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras”. Deveriam incluir crianças deficientes e superdotadas, crianças de rua e que trabalham, crianças de origem remota ou população nômade, crianças pertencentes à minoria linguísticas, étnicas ou culturais e crianças de outros grupos em desvantagem ou marginalizados. No contexto destas linhas de ação o termo “necessidades educacionais especiais” refere-se a todas as crianças ou povos cujas necessidades se originam em função de deficiências ou dificuldades de aprendizagem.
As escolas, segundo a Declaração de Salamanca, com orientação inclusiva devem combater, por meios eficazes, atitudes discriminatórias e todos devem ter acesso à escola, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. (BRASIL, 2006, p. 330).
Segundo Perrenoud (2001), a heterogeneidade entre alunos é uma realidade no cotidiano do professor e um desafio à ação pedagógica. O significado atribuído às diferenças direciona respostas e estratégias, tendo como dispositivos estruturais da organização escolar, geralmente, de exclusão: rigidez dos programas, uniformização metodológica, avaliação quantitativa, dentre outros aspectos.
 Em 2007, o Brasil lança o Plano de Desenvolvimento da Educação-PDE, tendo como objetivos principais a formação de professores para a Educação Especial e implantação das salas de recursos multifuncionais. Ou seja, a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva objetiva o acesso à participação e à aprendizagem dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação garantindo o atendimento educacional especializado.
A principal função do Atendimento Educacional Especializado é de identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas particularidades. A Resolução 4/2008 define claramente a respeito do AEE:
Art. 2º O AEE tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem.
 Parágrafo único. Para fins destas Diretrizes, consideram-se recursos de acessibilidade na educação àqueles que asseguram condições de acesso ao currículo dos alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, promovendo a utilização dos materiais didáticos e pedagógicos, dos espaços, dos mobiliários e equipamentos, dos sistemas de comunicação e informação, dos transportes e dos demais serviços.
Não será substitutiva à escolarização, ou seja, deverá ser complementar ou suplementar, visando à autonomia e a independência dos alunos dentro e fora da escola. Sendo atendidos alunos de todas as etapas e modalidades da educação básica, com oferta obrigatória nos sistemas de ensino. 
 
A rede regular de ensino estadual nomeia a sala de recursos como SAEDE (Serviço de Atendimento Educacional Especializado). No SAEDE, os alunos com deficiência sensorial são atendidos no contra turno e cada deficiência é trabalhada separadamente (SANTA CATARINA, 2009).
Em face disso, faz-se necessário que os docentes estejam dispostos a se desafiarem, no sentido de compreender que a deficiência não é sinônimo de fracasso escolar. 
A inclusão ainda é algo difícil nos nossos dias, percebemos isso diariamente. Muito se tem falado a respeito, porém, a prática ainda tem muito a melhorar. De acordo com Sassaki (1999), é a sociedade que precisa adaptar-se para incluir em seu contexto as pessoas com necessidades especiais, e as escolas comuns devem adaptar-se a diversidade de seus alunos.
Encontramos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.349/96, em seu artigo 59, que os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos currículo, métodos, recursos e organização especifica para atender as necessidades de cada aluno. 
A própria Constituição de 1988 define no artigo 206, inciso I, estabelece a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola”, garantindo assim a inclusão de todos.
Conforme a Declaração de Salamanca de 1994 ressalta:
[...] as escolas regulares com orientação para a educação inclusiva são o meio mais eficaz no combate as atitudes discriminatórias propiciando condições para o desenvolvimento de comunidades integradas, base da construção da sociedade inclusiva e obtenção de uma real educação para todos (ONU, 1994, p. 47). 
A escola como um todo precisa dispor ao aluno condições favoráveis para seu aprendizado. É importante colocar ao professor a importância do trabalho adaptado ao aluno com deficiência, sem exclui-lo das atividades por ela proposta.
 
De acordo com o MEC a responsabilidade no estabelecimento de relações que possibilitem a criação de espaços inclusivos, bem como, que procure superar a produção, pela própria escola, de necessidades especiais. Desta forma, não é o aluno que se amolda ou se adapta a escola, mas sim ela que, consciente de sua função, coloca-se à disposição do aluno, tornando-se um espaço inclusivo (BRASIL, 2001, p. 28-29).
2.2 Direitos Humanos: Políticas Públicas Voltadas À Inclusão
A luta história pelos direitos de inclusão, por muitos anos negligenciados, culminou com a conquista das políticas públicas que buscam reparar essa dívida com a humanidade. Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 declara em seu primeiro artigo: “Todos os seres humanosnascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade”.
Com base nisso, há uma disposição irreversível das ações educativas inclusivas que remam para uma trajetória dura e complicada, mas diante de tudo, provável e extremamente necessária para uma sociedade que se distingue e se restabelece como mais humanitária e cidadã. 
Denota-se, que quando o assunto é inclusão, com frequência falam-se de pessoas com deficiência, estes sendo citados pelos meios de comunicação, como jornais, revistas, livros, rádios, televisão, entre outros. Esta ansiedade em incluir o direito à inserção na saúde, educação e cidadania, despertou diversas repercussões sobre esse processo, o qual demonstra algumas controvérsias na prática. 
Nesse sentido, é preciso observar que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 1996, permeou ações dentro da perspectiva da inclusão da pessoa com deficiência na escola, criando assim, um novo tempo, no qual há vantagens de esforço no plano governamental e novas expectativas por parte dos profissionais de ensino. 
Em vista disso, é importante citar que várias foram as ações que se ajustaram em vista da inclusão. As mesmas são a habilitação dos professores, a adaptação da estrutura física, entre outras, que buscam um conjunto de ações que visam o processo de inclusão da pessoa com deficiência. 
Com esses avanços, acreditou-se que a educação inclusiva e seu público alvo, deveriam ser incluídos em todas as atividades escolares. Pois, segundo Silva (2014, p. 40):
[...] a inclusão não consiste somente em efetuar a matrícula de alunos com deficiência na escola, mas sim em um processo de criar um todo, de reunir os alunos em geral (independente de sua condição étnica, social, física, sensorial, intelectual) e fazer com que aprendam juntos e tenham sucesso em sua aprendizagem.
Ou seja, a inclusão vai além da permanência na escola, abrange a todos os alunos, proporcionando uma educação de qualidade a todos de forma igual. Promovendo uma nova forma de pensar e organizar o currículo e na capacitação e habilitação dos professores.
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (2013, p. 167), citam que cabe ao professor:
[...] ao educador é imprescindível tomar o educando nas suas múltiplas dimensões – intelectual, social, física e emocional – e situá-las no âmbito do contexto sociocultural em que educador e educando estão inseridos. Tomar o educando em suas múltiplas dimensões tem como finalidade realizar uma educação que o conduza à autonomia, intelectual e moral.
Partindo desse pressuposto, que o professor deve valorizar todas as questões socioculturais que envolvem o indivíduo, para se pensar acerca da educação inclusiva, é necessario especificar que esses alunos são aqueles que “têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas” (CONVENÇÃO DA ONU SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, 2008, p.28).
Por ser a educação inclusiva/inclusão ser um tema novo no âmbito escolar, a maioria dos professores ainda não compreendeu o verdadeiro papel da mesma. Com ideais que vieram de uma cultura totalmente excludente por diversos anos, alguns professores ainda têm preconceitos e resistência a este formato de educar na diversidade (FILHO et. al, 2009).
Em se tratando de educação inclusiva, há a necessidade de constituir uma nova infraestrutura de serviços, onde ela gradualmente irá designando uma rede de apoio para a superação das maiores dificuldades da pessoa com deficiência. Nesse sentido, ela carece também de um ambiente educacional brando, que aponte o método de aprendizagem das pessoas com deficiências (FILHO et. al, 2009). Há a necessidade de fazer valer as políticas públicas vigentes, tornando a inclusão realmente real.
Colaborando com a discussão, o Protocolo dos novos comentários à convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência (2014, p. 203), afirma que: “[...] no contexto da educação inclusiva, destaca-se que é importante romper alguns paradigmas, sobretudo, as barreiras em todos os níveis, [...] O Brasil caminha para se consolidar [...] e assumir sua responsabilidade de promover uma sociedade”.
Para Mrech (2001), é preciso que sejam realizadas modificações na estrutura física da escola que receberá alunos que obtém necessidades específicas, de forma a tornar mais fácil seu acesso. Também deve ser considerado o oferecimento de cursos preparatórios para todos os profissionais do âmbito escolar, de maneira a prepará-los para um trabalho que irá exigir preparações especificas, pois é preciso observar que o aluno com deficiência é público da escola toda, não apenas dos docentes e especialmente do segundo professor. 
A educação inclusiva, como está representada hoje, é obra de uma ação de transformação das percepções teóricas e das práticas da educação inclusiva, as quais vêm, de acordo com a história, seguindo os movimentos sociais e políticos em prol dos direitos das pessoas com deficiências (GLAT E PLETSCH, 2011).
A escola só será inclusiva se respeitar as diferenças individuais. Alguns aprendem rápido e outros devagar, alguns enxergam, mas outros não, alguns falam e outros usam a comunicação alternativa, alguns precisam aprender a ler e a escrever e outros precisam aprender a ser independentes nas atividades do dia a dia. E todos precisam da escola e a escola tem que se flexibilizar sua forma de ensinar para atender a todos e respeitar as diferenças individuais. A escola tem que ensinar todos e não apenas acolhê-los.
As escolas, segundo a Declaração de Salamanca, devem combater, por meios eficazes, atitudes discriminatórias e todos devem ter acesso à escola, (BRASIL, 2006, p. 330).
Esta declaração defende que:
[...] inclusão e participação são essenciais à dignidade humana e ao desfrutamento e exercício dos direitos humanos. Dentro do campo da educação, isto se reflete no desenvolvimento de estratégias que procuram promover a genuína equalização de oportunidades (...). Ao mesmo tempo em que as escolas inclusivas preveem um ambiente favorável à aquisição da igualdade de oportunidades e participação total, o sucesso delas requer um esforço claro, não somente por parte dos professores e dos profissionais na escola, mas também por parte dos colegas, pais, família, voluntários. A reforma das instituições sociais não constitui somente uma tarefa técnica, ela depende, acima de tudo, de convicções, compromisso e disposição dos indivíduos que compõem a sociedade (UNESCO, 1994, p. 5).
Ou seja, uma educação para todos, respeitando a maneira de cada um aprender, sem discriminar as características pessoais, valorizando as potencialidades de cada um.
A inclusão, no Brasil, se efetiva em 1988, com a Constituição da República Federativa do Brasil, onde lemos em seus artigos 205, 206 e 208: 
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
[...]
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
[...]
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; (BRASIL, 1988).
Tal documento não garante somente o direito à educação, mas prevê um atendimento educacional especializado a todos os alunos com deficiência. E, desde então, muitas foram as leis e diretrizes voltadas à educação especial/inclusão. 
Portanto, as ações governamentais são de suma importância para apresentar novas perspectivas metodologias e no ensino, visando á inclusão de todos os alunos, valorizandoa potencialidade de cada um. É básico perceber que o que vai dar qualidade e causar cada processo de inclusão é o empenho coletivo em refletir intensamente, indicar e sustentar ideias inclusivas e ter alento de colocá-las em prática, adquirindo os riscos de errar, mas obtendo sempre a disposição de aprender com os erros, e a partir disso criar novas práticas.
É inegável o avanço que tivemos com relação as políticas públicas de educação inclusiva, porém, não se pode parar de lutar por esses direitos, pois ainda existem direitos que, por mais que estejam assegurados em leis ainda não são efetivados realmente. Mantoan (2006) menciona esses entraves para o salientar:
Há apoio legal suficiente para mudar, mas só temos tido, até agora, muitos entraves nesse sentido. Entre esses entraves estão: a resistência das instituições especializadas a mudanças de qualquer tipo; a neutralização do desafio à inclusão, por meio de políticas púbicas que impedem que as escolas se mobilizem para rever suas práticas homogeneizadoras e, em consequência, excludentes; o preconceito, o paternalismo em relação aos grupos socialmente fragilizados, como o das pessoas com deficiência. [...], o corporativismo dos que se dedicam às pessoas com deficiência mental; a ignorância de muitos pais, a fragilidade de grande maioria deles diante do fenômeno da deficiência de seus filhos. (MANTOAN, 2006, p. 24).
Ou seja, ainda existem muitas fragilidades no cumprimento das políticas públicas e diante da perspectiva da educação inclusiva precisa-se pensar na educação das pessoas com deficiência, desde a educação infantil até o ensino superior. Mantoan (2006, p. 120) menciona como princípio democrático, “O princípio democrático de ‘educação para todos’ só se evidencia nos sistemas educacionais em todos aos alunos e não ‘apenas em um ‘deles”.
A partir de todo o estudo realizado percebe-se que a acima de tudo é preciso determinação, vontade e garra para levantar discussões e possíveis direcionamentos para que haja a desmistificação de paradigmas que estão sob a educação inclusiva e refletem diretamente na sociedade. 
Esses estudos são fundamentais para que profissionais da área de educação possam ter formas de avaliar o quanto o movimento de inclusão pode ser positivo para todos os alunos (com e sem deficiências).
Portanto, torna-se indispensável formação dos professores a fim de efetivar a educação inclusiva, que por sua vez precisa aprender a identificar e mediar ás necessidades especiais de aprendizagem de seus alunos.
2.3 Escola Inclusiva E As Políticas De Inclusão 
A educação inclusiva foi uma conquista marcante, afinal 10% (dez por cento) da população apresenta alguma necessidade especial.
A escola abriu-se para esta demanda, com a exigência de tratamento igual, mesmo não tendo muito claro o tamanho do desafio e, por assim dizer, perplexa e despreparada.
Entre as pessoas que apresentam “necessidades especiais” há diferenças profundas, que vão desde uma deficiência mínima física, como por exemplo, a falta de um dedo da mão, até deficiência mental que compromete em graus diversos a aprendizagem e a construção da autonomia.
Tratar todos de modo igual é mandato inarredável, mas, na pressa de colocar um ponto final em um passado discriminatório, esquecemos a importância das diferenças. Hoje não defendemos, no mesmo diapasão, a diferença. ... Como tudo na biodiversidade natural, os seres são iguais e diferentes: são iguais porque fazem parte do mesmo processo natural; são diferentes, porque todos os seres são individuais. (DEMO, 2007, p.7).
Um dos traços mais profundos da educação de qualidade é incluir as pessoas de maneira adequada, como sujeitos capazes de propostas próprias, de conduzir seu destino, de enfrentar seus desafios com autonomia e autoria.
É sempre importante que a escola saiba distinguir a gravidade da diferença, para discernir entre políticas que, obcecadas pelo tratamento igual e, não fazem mais que aprofundar a desigualdade e outras políticas que, obcecadas pelo tratamento diferente, fazem da diferença a discriminação.
A escola só ensina todos quando fica atenda às necessidades de respeitar o ritmo e observar as capacidades de cada um, em vez de enfatizar as limitações. É importante também ouvir do aluno com deficiência o que ele considera válido para o seu bom desempenho na escola, pois ele sabe da sua condição e pode dar contribuições valiosas. E é preciso, para ouvi-lo, estar aberto a suas formas de comunicação, mesmo que seja por escrito, em desenhos, através da prancha de comunicação alternativa, em braile, pelo computador ou pelas mãos que se movem dizendo ‘tenho direito de aprender’.
Isso implica sensibilidade extrema por parte da escola e do professor no sentido de garantir a todos oportunidades iguais e diferentes, instigando a autonomia possível em quem não a pode ter em plenitude, incitando relacionamentos construtivos, assinalando a importância da cidadania coletiva.
O sucesso do processo de inclusão está diretamente ligado à possibilidade de reconhecer as diferenças e aceitá-las. Isso não significa ignorá-las, esperando que aprendam pelo fato de estarem inclusas numa sala de aula regular, pela associação com pessoas da mesma idade. Respeitar as diferenças é oportunizar os recursos necessários para que o aluno com necessidade especial aprenda. Tais recursos podem ser simples letras soltas, como o uso de um computador adaptado. Pode incluir também adaptações no ambiente ou na forma de ensinar.
Para haver inclusão há a necessidade de uma equipe de apoio, uma liderança forte dentro da escola, uma direção que defina os objetivos da escola e acredite que todos os alunos são capazes de aprender. A necessidade de um planejamento responsável, de formação continuada de professores e um plano de assistência técnica.
O plano de assistência técnica deve incluir:
[...] funcionários especializados de dentro e de fora das escolas para atuarem como consultores e facilitadores; uma biblioteca acessível com materiais atualizados, recursos em vídeo e um cadastro atualizado das pessoas especializadas nos âmbitos locais e estaduais; um plano abrangente e contínuo de formação em serviço e oportunidades para educadores que apoiam os alunos com necessidades especiais se reunirem para tratar de questões comuns e ajudarem uns aos outros no desenvolvimento criativo de novas estratégias. (SCAFFNER e BUSWELL apud PELOSI, 2010, p.01).
A perspectiva atual da inclusão define-se como partidária da reconstrução da escola com o objetivo de proporcionar um ensino de qualidade para todos os alunos, sem exceção, e com o objetivo maior de desenvolver a consciência social do cidadão para construir uma sociedade mais justa e igualitária.
Ou seja, uma escola inclusiva é aquela onde todos os alunos são aceitos e educados em salas regulares e recebem oportunidades adequadas às suas habilidades e necessidades. A escola inclusiva não exclui aqueles que possuem dificuldades severas, mas se mostra aberta à diversidade e apresentam propostas curriculares adaptadas às necessidades dos alunos.
Essa escola parte do pressuposto de que todos os alunos podem aprender e fazer parte da vida escolar e comunitária. Na escola inclusiva, a diversidade é valorizada como meio de fortalecer a turma de alunos e oferecer a todos os seus membros maiores oportunidades para a aprendizagem.
Educando todos os alunos juntos, a pessoa com deficiências tem oportunidades de preparar-se para a vida na comunidade, os professores melhoram suas habilidades profissionais e a sociedade toma a decisão consciente de funcionar de acordo com o valor social da igualdade para todas as pessoas, com os consequentes resultados de melhoria da paz social. (KARAGIANNIS, SAINBACK & STAINBACK apud PELOSI, 2010, p. 01).
Diante de tudo isso, percebe-se que a inclusão só terá sucesso com a formação continuada dos professores, com a construção das redes de apoio estabelecendo parcerias e com a mudança de atividade frente á diversidade. O professor não precisa ser um especialista em todas as necessidades,incapacidades ou deficiências do seu aluno; ele precisa estar sensibilizado a buscar caminhos alternativos para compreender este aluno, sua forma de pensar, sua maneira de aprender, falar e escrever muitas vezes não convencionais. Ele precisa de parceiros mais experientes para conversar e pedir auxílio quando se deparar com situações novas.
A Declaração de Salamanca de 1994, promovida pela UNESCO reconhece a obrigação do ensino às crianças com necessidades especiais. Sánchez (2005) fala a respeito dessa declaração, afirmando que:
- Todas as crianças têm direito à educação e deve-se dar a elas a oportunidade de alcançar e manter um nível aceitável de conhecimentos; - Cada criança tem características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem que lhe são próprias; - Os sistemas de ensino devem ser organizados e os programas aplicados de modo que tenham em conta todas as diferentes características e necessidades; - As pessoas com necessidades educacionais especiais devem ter acesso às escolas comuns; - As escolas comuns devem representar um meio mais eficaz para combater as atitudes discriminatórias, criar comunidades acolhedoras, construir uma sociedade integradora e alcançar a educação para todos. (SÁNCHEZ, 2005, p 9)
Ou seja, a educação inclusiva está presente em nosso dia- a –dia e precisamos estar preparados e, principalmente, preocupados com nosso trabalho inclusivo, para que possamos prestar um trabalho de qualidade, correspondendo com as necessidades de nossos alunos.
Rechinelli et al (2008), destaca as mudanças ocorridas na Lei de Diretrizes e Bases e nos Parâmetros Curriculares Nacionais, que salientam importantes progressos no sentido de facilitar a inclusão. Para ele, os Parâmetros Curriculares Nacionais aparecem como sendo o primeiro documento oficial a proporcionar efetivamente o desenvolvimento de práticas pedagógicas, do fazer pedagógico propriamente dito, voltadas à diversidade propondo a inclusão a todos, independentemente de suas diferenças, dificuldades e/ou potencialidades.
 Na maior parte dos objetivos dos Parâmetros Curriculares Nacionais, salienta elementos que favorecem a inclusão, frisando várias vezes, o respeito ao outro, a cooperação e a solidariedade no seu contexto.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais indicam como objetivos do ensino fundamental que os alunos sejam capazes de:
Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito; Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania; (BRASIL, 1997, P.69).
As práticas que serão desenvolvidas na escola pelo professor devem permitir que o aluno aprenda e tenha seu desenvolvimento amplo o mais garantido possível, que seja capaz de produzir e reproduzir, segundo suas possibilidades, o conhecimento adquirido. 
A legislação brasileira garante indistintamente a todos o direito à escola, em qualquer nível de ensino, e prevê, além disso, o atendimento especializado a crianças com necessidades educacionais especiais. Esse atendimento deve ser oferecido preferencialmente no ensino regular e tem o nome de Educação Especial.
Várias Leis e Documentos Internacionais estabeleceram os Direitos das pessoas com Deficiência no nosso país, sendo alguns deles:
· 1988 – Constituição da República – Prevê o pleno desenvolvimento dos cidadãos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação; garante o direito à escola para todos; e coloca como princípio para a Educação o acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segunda a capacidade de cada um (BRASIL, 1988). 
· 1989 – Lei n° 7.853/89 – Define como crime recusar, suspender, adiar, cancelar ou extinguir a matrícula de um estudante por causa de sua deficiência, em qualquer curso ou nível de ensino, seja ele público ou privado. A pena para o infrator pode variar de um a quatro anos de prisão, mais multa (BRASIL, 1989).
· 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – Garante o direito à igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, sendo o Ensino Fundamental obrigatório e gratuito; o respeito dos educadores; o atendimento educacional especializado, preferencialmente na reder regular (BRASIL, 1990).
· 1994 – Declaração de Salamanca – Surge uma visão de escola inclusiva, que propôs uma escola para todos, determinando igualdade de direitos entre os seres humanos. Segundo este documento a inclusão “parte do princípio de que todas as diferenças humanas são normais e de que a aprendizagem deve, portanto, ajustar-se às necessidades de cada criança, em vez de cada criança se adaptar aos supostos princípios quanto ao ritmo e à natureza do processo educativo” (BRASIL, 1994, p.01).
· 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) – O atendimento especializado pode ocorrer em classes ou em escolas especiais, quando não for possível oferecê-la na escola comum (BRASIL, 1996).
· 2001 – Plano Nacional de Educação (PNE), Lei n° 10.172, destaca: “o grande avanço que a década da educação deveria produzir seria a construção de uma escola inclusiva que garanta o atendimento à diversidade humana” (BRASIL, 2001).
· 1999 – Convenção de Guatemala – Decreto n° 3.956, garante que as pessoas com deficiência têm os mesmos direitos humanos como todas as pessoas. Este documento ainda define como discriminação toda atitude diferenciada ou excludente que possa interferir na vida social e educacional dessas pessoas. Põe fim às interpretações confusas da LDB, deixando clara a impossibilidade de tratamento desigual com base na deficiência. O acesso ao Ensino Fundamental é, portanto, um direito humano e privar pessoas em idade escolar dele, mantendo-as unicamente em escolas ou classes especiais, ferem a convenção e a Constituição (BRASIL, 1999).
· 2000 – Leis n°10.048 e n° 10.098 – a primeira garante atendimento prioritário de pessoas com deficiência nos locais públicos. A segunda estabelece normas sobre acessibilidade física e define como barreira obstáculos nas vias e no interior dos edifícios, nos meios de transporte e tudo o que dificulte a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos meios de comunicação, sejam ou não de massa (BRASIL, 2000).
Assegurando ao educando com deficiência uma organização em todo o sistema de ensino a fim de promover sua aprendizagem, facilitando-a. E, desde então, muitas foram às políticas públicas voltadas à inclusão, sendo, sem sombra de dúvidas, um constante processo de monitoramento e avaliação.
Dessa forma, portanto, fica evidente a importância das políticas públicas voltadas para o acesso, permanência e efetivação da aprendizagem dos alunos com deficiência, no compromisso para que a inclusão não seja apenas um discurso vazio, perdendo-se, mas que se concretize na emancipação do sujeito com deficiência.
A Inclusão Escolar só poderá acontecer realmente quando aquele que tem a função de plantar, ou seja, o professor e toda a equipe que faz parte do funcionamento da escola, desde a direção até o servente, mudarem sua atitude em relação ao lidar com a diferença, aceitando-a, estabelecendo novas formas de relação, de afetividade, de escuta e de compreensão, suspendendo juízos de valores que dizem respeito a pena, repulsa e descrença.
 A escola inclusiva é aquela, que se organiza para atender alunos não apenas ditos “normais”, mas também os portadores de deficiências, a começar por seu próprio espaço físico e acomodações. Salas de aula, bibliotecas, pátio, banheiros, corredores e outros ambientes são elaborados e adaptados em função de todos os alunos, antes de tudo, em permitir que o aluno portador de necessidades especiaispossa interagir com os demais e vice-versa, e que ambos aprendam a lidar com as diferenças, não para anulá-las, mas para poder usá-las como fonte de contato verdadeiro e de amadurecimento mútuo. 
O principal pré-requisito, para a inclusão, não reside nos recursos materiais, já difíceis de serem obtidos por todos os estabelecimentos de ensino. O principal suporte está centrado na filosofia da escola, na existência de uma equipe multidisciplinar eficiente e na metodologia do corpo docente.
É preciso desconstruir os falsos conceitos acerca da inclusão de alunos deficientes no ensino regular, promovendo discussões que favoreçam o entendimento da sociedade a respeito desses indivíduos. Torna-se imprescindível estabelecer políticas públicas que promova condições favoráveis para o desenvolvimento cognitivo e social, onde a educação seja um caminho a ser trilhado por todos, de maneira que maximize não só uma a inclusão de deficientes, mas que possibilite a convivência salutar de todos os envolvidos no ambiente escolar, atingindo dessa forma a inclusão na sua totalidade e grandeza.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Educação Inclusiva, sob o aspecto histórico e social, sofreu e vem sofrendo avanços significativos na sociedade e em especial no ambiente educacional, a partir de movimentos que resultaram em documentos e leis que são base essencial ao processo educativo.
A criança com deficiência deve estar inserida no plano social, onde terá oportunidades de trocas interpessoais, intepsicologicas e socio afetivas, desenvolvendo assim, competências, habilidades e autonomia. Além, é claro, do benefício para as demais crianças, que aprenderão a construir atitudes de colaboração e respeito ao próximo e às diferenças.
Atuar no campo da educação é algo desafiador e, escolher atuar na área da Educação Especial é ainda mais para quem acredita na inclusão, é preciso determinação, vontade e garra para levantar discussões e possíveis direcionamentos para que haja a desmistificação de paradigmas que pairam sob a educação inclusiva e refletem diretamente na sociedade.
 O processo de inclusão é algo novo e a escola, quando recebe um aluno com deficiência, é instigada a modificar seu comportamento e isso vai muito além de cumprir com a legislação. Sendo assim, a mediação do professor favorecendo não somente a mediação dos conhecimentos, mas também a possibilidade da efetiva inclusão desse sujeito no ambiente escolar.
A partir disso, cabe á escola ao receber uma criança com necessidades educacionais especiais, oportunizar formas adequadas para que a mesma adquira o conhecimento e o desenvolvimento cognitivo. Por fim, compreende-se que as políticas voltadas ao ainda necessitam consolidar-se de forma a garantir direitos a todo e qualquer cidadão e suas particularidades, porém o percurso trilhado até o momento atual permitiu saberes, reflexões e práticas que tem buscado incessantemente uma escola mais inclusiva, refletindo assim, em uma sociedade que se encontra na constante busca por sua emancipação.
Neste contexto, a escola e o professor devem mediar, desde o início da vida escolar do aluno, atividades ricas culturalmente, que proporcionem o pleno desenvolvimento das funções psicológicas superiores, focando em atividades que desenvolvam a Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), não se atendo às dificuldades da deficiência primaria do aluno, trabalhando com aquilo que a criança já sabe e não com o que ela poderia ou deveria saber atingindo, assim o por vir, o ela está apta a fazer e desenvolver. 
Por fim, compreende-se que as políticas voltadas ao ainda necessitam consolidar-se de forma a garantir direitos a todo e qualquer cidadão e suas particularidades, porém o percurso trilhado até o momento atual permitiu saberes, reflexões e práticas que tem buscado incessantemente uma escola mais inclusiva, refletindo assim, em uma sociedade que se encontra na constante busca por sua emancipação.
É a partir de políticas públicas que temos oportunidades de criar ambientes saudáveis que promovam a aprendizagem e a valorização de cada indivíduo presente na escola, para que atenda a cada estudante distintivamente. 
É preciso desconstruir os falsos conceitos acerca da inclusão no ensino regular, promovendo discussões que favoreçam o entendimento da sociedade a respeito dos alunos com deficiência. Torna-se imprescindível estabelecer condições favoráveis para o desenvolvimento cognitivo e social, onde a educação seja um caminho a ser trilhado por todos, de maneira que maximize não só a aprendizagem, mas que possibilite a convivência salutar de todos os envolvidos no contexto escolar, atingindo dessa forma a inclusão na sua totalidade e grandeza.
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