Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Ezoognosia e Julgamento Animal Campus Pato Branco Disciplina: Zootecnia Regis Luis Missio Estudo da morfologia externa dos animais em função de suas atividade econômicas. Está intimamente relacionada com a arte de julgar os animais e com o melhoramento genético. Definição Ezoognósia Beleza: sentido funcional e não estético. Exemplo: bons aprumos, boa conformação de úbere, saúde. Beleza absoluta: aquela desejável em qualquer raça. Beleza relativa: aquela ligada a determinada raça. Termos e conceitos importantes Absoluto: Que não se compensam, inutilizam o animal. Ex: defeito no aparelho respiratório. Relativos: Se compensam, segundo a utilização do animal, prejudicando num aspecto secundário. Ex: problemas de membros, grave em eqüinos, secundário em vacas leiteiras. Defeito: antagônico à beleza Termos e conceitos importantes Termos e conceitos importantes Vícios Defeitos de ordem moral. Em eqüinos são mais relevantes; Vacas que mamam em si próprias; Tique de língua (se propaga facilmente por imitação); Bezerros que comem os próprios pêlos ou dos companheiros. Termos e conceitos importantes Taras Qualquer sinal externo. Ex: fraturas, cirurgias. • Depreciam o valor comercial dos animais. Temperamento nervoso ou sanguíneo: reações de grande intensidade, rápidas ou violentas frente ao estimulo. Temperamento calmo ou linfático: reações de menor intensidade, tardias aos mesmos estímulos. Termos e conceitos importantes Temperamento Reações psíquicas que os animais esboçam frente a um estímulo externo. Soma dos atributos morfológicos externos que indicam a tendência do animal para uma determinada produção. Tipo Termos e conceitos importantes Tipo Tipo Zootécnico para Leite Tipo Zootécnico para corte Zebuínos Europeus Anos 60 Animais compactos, baixa estatura. Anos 70 Aumento da estatura. Anos 80 O volume corporal segue aumentando. Anos 90 O Angus tropical avança no Brasil. Anos 2000 mais compacto e precoce Tipo Zootécnico para lã Merino Merino Regiões Zootecnicas Regiões Zootecnicas Normalmente apresentam base óssea definida, de maneira que a boa conformação da região depende da base óssea. CABEÇA Próceros: voltados para frente da linha da marrafa; Ortóceros: voltados p/ cima; Opistóceros: idem para trás; Banana (flutuantes): falsos chifres, intermediário entre caráter mocho e chifrudo. CABEÇA Chifres Marrafa CABEÇA Nimbure ou goteira CABEÇA CABEÇA Orelhas CABEÇA Orelhas CABEÇA Identificação de raças caprinas Asiática Ibérica Céltica Identificação de raças suínas Olhais CABEÇA Ápice Narinas Ganacha Famacha Boca CABEÇA Quadro. Determinação da idade de bovinos pela dentição Europeus <18 meses Zebuínos <20 meses Europeus 18-28 meses Zebuínos 20-24 meses Europeus 24-31 meses Zebuínos 30-36 meses Europeus 32-43 meses Zebuínos 42-48 meses Formas do maxilar normal prognata retrognata PESCOÇO Formas do pescoço PESCOÇO Formas do pescoço Barbela prega de pele abundante nas raças bovinas zebuínas e mais reduzida nas europeias. PESCOÇO TRONCO Cernelha (garrote ou cruz) Região saliente localizada entre o bordo superior do pescoço e o dorso, tendo como base anatômica a região que compreende as apófises espinhosas da 2ª a 7ª vértebras torácicas, É onde se localiza o cupim ou giba nos bovinos de raça zebuína. Cupim ou giba TRONCO Dorso Região situada entre a cernelha e o lombo. TRONCO TRONCO Dorso TRONCO Dorso Ancas Referência anatômica a ponta dos íleos; defeitos relacionados à dificuldade de parto. TRONCO Íleo Ísqueo Ancas TRONCO Ancas TRONCO TRONCO Garupa Situada entre o lombo e a base da cauda, tendo como referência anatômica o sacro, o coxal e os músculos. TRONCO Garupa TRONCO Garupa desejável TRONCO Garupa TRONCO Peito Região localizada entre os ombros, tendo como referência anatômica a parte anterior do esterno e músculos; Largura correlacionada com capacidade respiratória do animal; Defeitos no peito podem provocar problemas no direcionamento dos membros. TRONCO Peito Peito TRONCO Peito TRONCO Ventre TRONCO Bainha ou prepúcio Região onde localiza-se o pênis. TRONCO Flanco, vazio ou ilharga TRONCO Região Perineal TRONCO Perímetro escrotal TRONCO Úbere TRONCO Estrutura TRONCO Tecido de apoio TRONCO Tecido de secreção TRONCO Tetos TRONCO Profundidade úbere TRONCO úbere muito profundo Ligamento médio (suporte central) TRONCO correto Inserção do úbere TRONCO correto Altura do úbere TRONCO correto Altura do úbere correto Largura do úbere TRONCO correto Alinhamento dos tetos TRONCO Comprimento dos tetos TRONCO correto Paleta Braço Antebraço Joelho Membros Anteriores 29 – Coxa 30 – Nádegas 31 - Soldra 32 – Perna 33 - Jarrete Membros Posteriores Medidas corporais ATITUDES E APRUMOS ATITUDES: posicionamentos do animal quando está parado. Animal em posição Membros verticais paralelos dois a dois; Utilizada na avaliação dos aprumos; Animal acampado Membros anteriores para frente e posteriores para trás; Animal juntado Atitude de defesa, membros anteriores para trás e posteriores para frente. Estação: livre ou forçada ATITUDES E APRUMOS Decúbito: posição quando deitado Animal em decúbito dorsal deitado com dorso para baixo e membros para cima. Animal em decúbito esterno-abdominal Deitado apoiando o esterno e abdome. Animal em decúbito esterno-costal Animal inclinado de lado. Animal em decúbito lateral Atitude natural do animal quando cansado. Decúbito lateral Decúbito dorsal Decúbito esterno-abdominal Decúbito esterno costal APRUMOS ATITUDES E APRUMOS As linhas de aprumo devem ser paralelas, conservando o trajeto normal; Defeitos afetam a dinâmica do animal, causando desconforto ou esforços desgastantes; Defeitos podem ser hereditários ou adquiridos, comum quando os cascos não são corretamente aparados. ATITUDES E APRUMOS APRUMOS Linhas paralelas ATITUDES E APRUMOS APRUMOS ATITUDES E APRUMOS APRUMOS ATITUDES E APRUMOS APRUMOS ATITUDES E APRUMOS APRUMOS ATITUDES E APRUMOS APRUMOS AVALIAÇÃO DOS ANIMAIS Métodos de avaliação Individual ou escala de pontos Comparativo Prova zootécnica AVALIAÇÃO DOS ANIMAIS Métodos de avaliação Individual ou escala de pontos Aplicado para avaliar um indivíduo isoladamente; Pode ser empregado isoladamente ou em conjunto com um ou com os outros dois métodos. – Desenvolvimento e Harmonia do Conjunto......................30 pontos 1 – Aspecto geral (saúde e harmonia do corpo)......................4 pontos 2 – Ossatura (constituição óssea),............................................2 3 – Altura...................................................................................5 4 – Cabeça e Pescoço (tamanho e implantação).......................25 – Cupim (desenv., forma e implantação)................................3 6 – Tórax, costelas e ventre (abertura de peito, amplitude, profundidade e arqueamento)................................5 7 – Linha Dorso-Lombar (compr., nivelam., e inserções)........5 8 – Ancas e garupa (largura, nivelam., compr. e osso sacro)...4 Escala de pontos do PROZEBU (1988) Escala de pontos do PROZEBU (1988) – Características Econômicas..........................................30 pontos 1 – Distribuição muscular (musculatura e acúmulo de gordura)...5 2 – Cobertura muscular dos dianteiros (paleta e peito)..................5 3 – Cobertura muscular da linha dorso-lombar...............................6 4 – Cobertura muscular da garupa (alcatra).....................................5 5 – Cobertura muscular da coxa (patinho e coxão de fora)..............5 6 – Cobertura muscular da coxa (culote e coxão de dentro)................5 – Características Raciais:......................................................20 pontos 1 – Perfil............................................................................................1 2 – Fronte (largura, marrafa, goteira e nimbure)............................4 3 – Chanfro e focinho (posição, comprimento e pigmentação do espelho)......................................................................................................2 4 – Olhos e cílios (forma e pigmentação).........................................1 5 – Orelhas (tamanho, forma e movimentação)..............................3 6 – Chifres (forma, posição, saída, tamanho e cor)..........................2 7 – Barbela (desenvolvimento e flexibilidade)..................................1 8 – Cauda e vassoura (inserção, comprimento e coloração da vassoura)....................................................................................................2 9 – Pigmentação da pele (coloração)................................................3 10 – Pelagem (cor e aspecto dos pelos).............................................1 Escala de pontos do PROZEBU (1988) – Aprumos e membros......................................................10 pontos 1 – Anteriores (proporções, direção e articulações)........................5 2 – Posteriores (proporções, direção e articulações)......................5 Escala de pontos do PROZEBU (1988) – Características Sexuais...................................................10 pontos 1 – Masculinidade ou feminilidade (aparência do animal)..............2 2 – Umbigo e prepúcio (comprimento, forma e recolhimento do prepúcio......................................................................................................3 3 – Bolsa e testículos ou vulva, úbere e tetas (volume, comprimento, posição e flexibilidade da pele)...................................................................5 ESCALA DE PONTOS RESUMIDA: – Desenvolvimento e harmonia do conjunto...............30 pontos – Características Econômicas......................................30 pontos – Características Raciais..............................................20 pontos – Aprumos e Membros................................................10 pontos – Características Sexuais..............................................10 pontos TOTAL.......................100 PONTOS Escala de pontos do PROZEBU (1988) ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO: 91 pontos ou mais — Excelente; 81 pontos até 90 — Muito bom; 71 pontos até 80— Bom; 61 pontos até 70 — Regular; Abaixo de 60 pontos — Mau ou ruim. AVALIAÇÃO DOS ANIMAIS Métodos de avaliação Comparativo O Julgamento Comparativo consiste no exame dos animais em grupo, dentro de categorias, comparando-os entre si e ao tipo ideal que o juiz tem na memória; Utilizado em exposições. Comparativo 1ª Etapa - Avaliação dinâmica • Animais postos a caminhar em círculo, um atrás do outro, • Avaliação de defeitos e/ou belezas de cada região, • Características raciais, angulosidade, aprumos, cobertura muscular, comprimento do corpo e da garupa, arqueamento de costelas, etc. Comparativo 2ª Etapa - Avaliação Estática • Os animais em fila indiana em linha reta e em estação; • Análise de perfil, • Avaliação da cabeça, olhos, cunhas, pescoço, ossatura, linha superior, inserção de cauda, detalhes do úbere (volume, nivelamento, simetria), etc. Comparativo 3ª Etapa - Avaliação Estática: • Lado a lado, afastados entre si, • Observação de frente, • Análise das características raciais, orelhas, chifres, cunha frontal, largura de peito, aprumos e cascos. Comparativo 4ª Etapa - Avaliação Dinâmica • Animais caminham em linha reta, • Observados um a um quanto aos aprumos. Comparativo 5ª Etapa - Avaliação Dinâmica Final • Caminhamento em fila, e em círculo, para avaliação de final, • Último confronto, compara os animais de maior equivalência e define a premiação. Rosetas Expointer/RS AVALIAÇÃO DOS ANIMAIS Prova Zootécnicas ou de desempenho funcional Baseia-se em dados objetivos; Avaliação com base no desempenho dos animais; Empregado na escolha de reprodutores, pode ser associado à avaliação do tipo; Os índices obtidos por eficiência funcional não indicam as características morfológicas dos animais. Preparo de animais para exposição Preparação na fazenda Cabrestiamento; Dieta; Casqueamento; Tosquia; Lavagem. Preparo de animais para exposição Preparação na exposição Lavagem; Tosquia profissional; Dieta; Puxador. Tosquia Legislação geral para exposições e feiras Portaria Mapa n.108/1993 Regulamenta a realização de exposições e feira agropecuária, leilões de animais e para a formação de Colégio de Jurados das Associações encarregadas da execução dos Serviços de Registro Genealógico. Qual a importância da avaliação das características visuais para o melhoramento genético? O que é necessário para realizar a avaliação das características visuais ou morfológicas? O que se avalia quando se faz a avaliação morfológica? Quais características ou aspectos? O que é biótipo funcional? Exemplifique? Como, através da avaliação morfológica, se tem indicação que os animais apresentam melhores respostas reprodutivas? Como se avalia a precocidade pelo método EPEMURAS? Como esta medida pode indicar precocidade, especialmente na reprodução? Como se avalia a musculatura, qual é a importância disso? FIM!
Compartilhar