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VIBRAÇÕES MECÂNICAS Sistema de 1 Grau de Liberdade - Resposta de um sistema a uma excitação não periódica Prof. Edson Hideki Koroishi FUNÇÃO RESPOSTA AO IMPULSO (FRI) Impulso Unitário: Excitação transitória que excita simultaneamente várias frequências em uma banda de frequência (B) limitada. - Possui tempo de duração finito. - A resposta do sistema se comporta como o caso da vibração livre subamortecida sujeita as condições iniciais (x(0)=0 e v(0)= v0). Nestas condições tem-se o Impulso Ideal. Delta de Dirac: 0)( at at 1)( dtat F Força impulsiva )()( atFtF - magnitude do impulso [N/s] )()()()()( afdtatafdtattf FUNÇÃO RESPOSTA AO IMPULSO (FRI) Impulso Ideal: Para o caso subamortecido: h(t) é denominada Função Resposta ao Impulso Ideal. h(t) depende apenas das propriedades físicas do sistema. ( ) ( ) ( ) ( )t-aFtkxtxctxm ˆ=++ ( ) ( ) m F vx xx ˆ 0 00 0 0 == == ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) t-a t- a n n etsen mF tx th etsen m F tx 1 ˆ ˆ == = 21 -na = FUNÇÃO RESPOSTA AO IMPULSO (FRI) Impulso Ideal: No MATLAB impulse.m 0 2 4 6 8 10 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 x 10 -3 m=10kg; c=30Nm/s; k=1000N/m x [ m ] Tempo [s] % Resposta ao impulso m=10; c=30; k=1000; A=[0 1;-k/m -c/m]; B=[0;inv(m)]; C=[1 0]; sys=ss(A,B,C,0); T=10; %período [y,t,x]=impulse(sys,T); figure(1) plot(t,y,'LineWidth',2) title('m=10kg; c=30Nm/s; k=1000N/m','fontsize',20) ylabel('x [m]','fontsize',20) xlabel('Tempo [s]','fontsize',20) set(gca,'fontsize',18) grid FUNÇÃO RESPOSTA AO IMPULSO (FRI) Impulso Não Ideal: F(t) é uma sucessão de impulsos ideais no intervalo de tempo [0,T]. Para sistema linear com h(t). ( ) ( ) 12 22 11 -tt FtF FtF = = = ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )txtxtx Ft-thtx Ft-thtx 21 222 111 += = = A resposta de todos os impulsos existentes de 0 até t é: ( ) ( ) ( ) ( ) ( )∫∑ 00 tt dFt-hFt-htx == = FUNÇÃO RESPOSTA AO DEGRAU UNITÁRIO at at atu 1 0 )( t daatu )()( ( ) ( ) ( ) ( )ttkxtxctxm =++ ( ) ( ) 21 1 - tsene -tx a t- n + = )/1( 21 -tg-= 0 2 4 6 8 10 0 0.5 1 1.5 2 x 10 -3 x [ m ] Tempo [s] Overshoot (sobre sinal): Tempo de pico (tp): ts :tempo em que a resposta atinge o regime permanente dentro de um intervalo de ±5%: )1/exp(1)( 2max ---txOS == 21 - t n p = n pt 3 =No MATLAB step.m FUNÇÃO RESPOSTA AO DEGRAU UNITÁRIO No MATLAB step.m 0 2 4 6 8 10 0 0.5 1 1.5 2 x 10 -3 m=10kg; c=30Nm/s; k=1000N/m x [ m ] Tempo [s] %Resposta ao degrau unitário m=10; c=30; k=1000; A=[0 1;-k/m -c/m]; B=[0;inv(m)]; C=[1 0]; sys=ss(A,B,C,0); T=10; %período [y,t,x]=step(sys,T); figure(2) plot(t,y,'LineWidth',2) title('m=10kg; c=30Nm/s; k=1000N/m','fontsize',20) ylabel('x [m]','fontsize',20) xlabel('Tempo [s]','fontsize',20) set(gca,'fontsize',18) grid FUNÇÃO RESPOSTA A RAMPA UNITÁRIA: )()()( atuatatr t dauatr )()( dt atdr atu )( )( t dstp )()( tt TtTF TtTtF t tF 20 2 0 00 )( 0 0 )2()( 1 )( 1 )( 0 TtuTtr T tr T FtF )2()( 1 )( 1 )( 0 TtsTtp T tp T Ftx MÉTODO DA INTEGRAL DE CONVOLUÇÃO: A integral de convolução permite descrever a resposta de um sistema mecânico quando este é excitado por qualquer tipo de força de excitação e quando as condições iniciais são nulas. )()(ˆ FF - magnitude da força F(t) t )()()()(ˆ)( tFtFtF )()(),( tgFtx )()()( tgFtx t dtgFtx 0 )()()( Integral de convolução ou integral de superposição g(t) é a FRI )(*)()( tgtFtx = FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA (FT) A equação de movimento na forma de EDO escrita no domínio do tempo, também pode ser analisada no domínio de Laplace (variável s). A Transformada de Laplace é definida para sistemas lineares descritos por uma FRI h(t) como: { } ∫ ∞ 0 )()()( + == dtthethLsH -st ( ) ( ) ( ) ( )tFtkxtxctxm =++ Transformada de Laplace Condições Iniciais nulas kcsmssF sX sH ++ == 2 1 )( )( )( A FT pode ser escrita em função de ωn e ξ. 22 2 1 )( nnss msH ++ = FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA (FT) A Função de Transferência é a mesma para qualquer que seja a excitação aplicada; O denominador da FT é o polinômio característico; As raízes do denominador da FT correspondem aos autovalores do sistema. A resposta do sistema é obtida a partir da Transformada Inversa de Laplace da função: )()()( sFsHsX = Resposta medida Função de Transferência Inverso da FT Deslocamento H(s), Compliância Rigidez dinâmica Velocidade sH(s), Mobilidade Impedância Aceleração s2H(s), Inertância Massa aparente FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA (FT) 0 2 4 6 8 10 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 x 10 -3m=10kg; c=30Nm/s; k=1000N/m x [ m ] Tempo [s] num=[1]; den=[m c k]; T=10; %período sys=tf(num,den); [y,t,x]=impulse(sys,T); figure(3) plot(t,y,'LineWidth',2) title('m=10kg; c=30Nm/s; k=1000N/m','fontsize',20) ylabel('x [m]','fontsize',20) xlabel('Tempo [s]','fontsize',20) set(gca,'fontsize',18) grid FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA (FT) 0 2 4 6 8 10 0 0.5 1 1.5 2 x 10 -3 m=10kg; c=30Nm/s; k=1000N/m x [ m ] Tempo [s] num=[1]; den=[m c k]; T=10; %período sys=tf(num,den); [y,t,x]=step(sys,T); figure(4) plot(t,y,'LineWidth',2) title('m=10kg; c=30Nm/s; k=1000N/m','fontsize',20) ylabel('x [m]','fontsize',20) xlabel('Tempo [s]','fontsize',20) set(gca,'fontsize',18) grid FUNÇÃO RESPOSTA EM FREQUÊNCIA (FRF) Corresponde a aplicação da Transformada de Fourier na Função Resposta ao Impulso, considerando s=jω. jck-mkjcjm jH + = ++ = )( 1 )()( 1 )( 22 Desta forma, pode-se escrever a relação entre a entrada e saída do sistema no domínio da frequência: A função H(ω) é uma grandeza complexa descrita por uma parte real e uma imaginária: )()()( FHX = ∫ ∞ 0 )()( + = dttheH t-j { } { })(Im)(Re)( HjHH += Magnitude: { }( ) { }( )22 )(Im)(Re)( HHH += { } { })(Re )(Im H H =Fase: Resposta medida Função de Transferência Inverso da FT Deslocamento H(ω), Compliância Rigidez dinâmica Velocidade jωH(ω), Mobilidade Impedância Aceleração (jω)2H(ω), Inertância Massa aparente FUNÇÃO RESPOSTA EM FREQUÊNCIA (FRF) 10 -1 10 0 10 1 10 2 0 1 2 3 4 x 10 -3 m=10kg; c=30Nm/s; k=1000N/m |H (w )| [ m ] Frequência [rad/s] 10 -1 10 0 10 1 10 2 -50 0 50 100 150 F a s e [ G ra u s ] Frequência [rad/s] %% Função Resposta em Frequência (FRF) m=10; c=30; k=1000; w=linspace(0,100,1000); H=1./((k-m.*w.^2)+(c.*w.*j)); Magnitude_H=abs(H); figure(5) subplot(2,1,1) semilogx(w,Magnitude_H,'LineWidth',2) title('m=10kg; c=30Nm/s; k=1000N/m','fontsize',20) ylabel('|H(w)| [m]','fontsize',20) xlabel('Frequência [rad/s]','fontsize',20) set(gca,'fontsize',18) grid Fase=imag(H)./real(H); subplot(2,1,2) semilogx(w,Fase,'LineWidth',2) ylabel('Fase [Graus]','fontsize',20) xlabel('Frequência [rad/s]','fontsize',20) set(gca,'fontsize',18) grid FUNÇÃO RESPOSTA EM FREQUÊNCIA (FRF) Formas de apresentação da Função Resposta em Frequência: Diagrama de Bode: descreve o módulo e a fase da FRF com a amplitude em dB (20log(Saída/Entrada)). Diagrama de Nyquist: gráfico da parte imaginária em função da parte real. -Utilizado em teoria de controle para análise de estabilidade de sistemas; - em análise modal, é utilizado na estimativa do fator de amortecimento e da frequência natural, com um método conhecido como Curve Fitting. Parte real e a parte imaginária em função da frequência. FUNÇÃO RESPOSTA EM FREQUÊNCIA (FRF) Diagrama de Bode: bode.m 10 -2 10 0 10 2 -200 -100 0 m=10kg; c=30Nm/s; k=1000N/m M a g n it u d e [ d B ] Frequência [rad/s] 10 -2 10 0 10 2 -200 -100 0 F a s e [ G ra u s ] Frequência [rad/s] m=10; c=30; k=1000; num=[1]; den=[m c k]; w=logspace(-2,3,1000);% Diagrama de bode [Mag, Fase]=bode(num,den,w); MagdB=20*log10(Mag); figure(6) subplot(2,1,1) semilogx(w,MagdB,'LineWidth',2) title('m=10kg; c=30Nm/s; k=1000N/m','fontsize',20) ylabel('Magnitude [dB]','fontsize',20) xlabel('Frequência [rad/s]','fontsize',20) set(gca,'fontsize',18) xlim([10^-2 10^3]) grid subplot(2,1,2) semilogx(w,Fase,'LineWidth',2) ylabel('Fase [Graus]','fontsize',20) xlabel('Frequência [rad/s]','fontsize',20) set(gca,'fontsize',18) xlim([10^-2 10^3]) grid FUNÇÃO RESPOSTA EM FREQUÊNCIA (FRF) Diagrama de Nyquist: nyquist.m -2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 x 10 -3 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 x 10 -3 System: sys Real: 0.00135 Imag: 0.000316 Frequency (rad/sec): -5.47 System: sys Real: -0.00114 Imag: -0.00264 Frequency (rad/sec): 10.7 System: sys Real: -0.0014 Imag: -0.00124 Frequency (rad/sec): 11.8 m=10kg; c=30Nm/s; k=1000N/m Real Im a g in á ri a m=10; c=30; k=1000; num=[1]; den=[m c k]; w=logspace(-2,3,1000); % Diagrama de Nyquist figure(7) nyquist(num,den,w) title('m=10kg; c=30Nm/s; k=1000N/m','fontsize',20) ylabel('Imaginária','fontsize',20) xlabel('Real','fontsize',20) set(gca,'fontsize',18) xlim([-2e-3 2e-3]) ylim([-4e-3 4e-3]) grid FUNÇÃO RESPOSTA EM FREQUÊNCIA (FRF) Parte real e a parte imaginária em função da frequência 10 -1 10 0 10 1 10 2 -2 0 2 x 10 -3 m=10kg; c=30Nm/s; k=1000N/m R e a l H (w ) Frequência [rad/s] 10 -1 10 0 10 1 10 2 -4 -2 0 x 10 -3 Im a g H (w ) Frequência [rad/s] m=10; c=30; k=1000; w=linspace(0,100,1000); H=1./((k-m.*w.^2)+(c.*w.*j)); figure(9) subplot(2,1,1) semilogx(w,real(H),'LineWidth',2) title('m=10kg; c=30Nm/s; k=1000N/m','fontsize',20) ylabel('Real {H(w)}','fontsize',20) xlabel('Frequência [rad/s]','fontsize',20) set(gca,'fontsize',18) grid subplot(2,1,2) semilogx(w,imag(H),'LineWidth',2) ylabel('Imag {H(w)}','fontsize',20) xlabel('Frequência [rad/s]','fontsize',20) set(gca,'fontsize',18) grid FUNÇÃO RESPOSTA EM FREQUÊNCIA (FRF) A FRF pode ser obtida experimentalmente a partir da aplicação da transformada de Fourier nos sinais de entrada F(t) e de saída x(t). ∫ ∞ 0 )()( + = dttxeX t-j ∫ ∞ 0 )()( + = dttFeF t-j )( )( )( F X H = Na prática, os sinais são amostrados em intervalos de tempo, e assim utiliza-se a Transformada Discreta de Fourier: ∑ 0 ][)( N n t-j k kenFF = = )( )( )( k k k F X H = ∑ 0 ][)( N n t-j k kenxX = =
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