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Relatório Sudeste FINAL (+ calculo V)
PUC-MINAS
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= 0,8725 "Título do vapor na entrada do condensador" Título_saída = 0 "Título da água na entrada do condensador" "Encontrando o calor trocado entre os fluidos" Entalpia_saída = enthalpy(Water;T=T_vapor_tubo;x=Título_saída) Entalpia_entrada = enthalpy(Water;T=T_vapor_tubo;x=Título_entrada) Q_dot_vapor = m_dot_vapor*((Entalpia_saída)-(Entalpia_entrada)) Q_dot_água=-Q_dot_vapor "O calor sedido pelo vapor é recebido pela água" "Encontrando a vazão da água" m_dot_água = Q_dot_água/(cp_água*(T_saída_casco-T_entrada_casco)) cp_água = cp(Water;T=T_entrada_casco;P=P_casco) "Encontrando a temperatura média e seus parâmetros" T_média_casco = (T_entrada_casco+T_saída_casco)/2 Condutividade_água_temp.média = conductivity(Water;T=T_média_casco;P=P_casco) Densidade_água_temp.média = density(Water;T=T_média_casco;P=P_casco) Prandtl_água_temp.média = prandtl(Water;T=T_média_casco;P=P_casco) 69 Viscosidade_água_temp.média = viscosity(Water;T=T_média_casco;P=P_casco) "Encontrando o Número de Reynolds da água" Reynolds_água = (V_mássica_água*D_equivalente)/Viscosidade_água_temp.média Distância_entre_D = Razão_espaçamento_tubo*D_externo_tubo D_equivalente = (4*(Distância_entre_D^2- pi/4*(D_externo_tubo^2)))/(pi*D_externo_tubo) Area_casco = (D_interno_casco*(Distância_entre_D- D_externo_tubo)*Espaçamento_chicanas)/Distância_entre_D V_mássica_água = m_dot_água/Area_casco "Encontrando o coeficiente de transferência de calor da água" Coeficiente_transf_água = Nusselt_água*Condutividade_água_temp.média/D_equivalente Nusselt_água = 0,36*(Reynolds_água^0,55)*(Prandtl_água_temp.média^(1/3))*(Viscosidade_á gua_temp.média/Viscosidade_parede)^0,14 T_parede = (T_vapor_tubo+T_média_casco)/2 Viscosidade_parede = viscosity(Water;T=T_parede;P=P_casco) "Encontrando o coeficiente de transferência de calor do vapor" Call cond_horizontaltube_avg('water'; m_dot_vapor/Quantidade_tubo; T_vapor_tubo;T_entrada_casco; D_interno_tubo; Título_entrada; Título_saída : Coeficiente_transf_vapor) D_interno_tubo=D_externo_tubo-2*Espessura_tubo "Encontrando o coeficiente global de transferência de calor" Coeficiente_global = 1/(((D_externo_tubo)/(D_interno_tubo*Coeficiente_transf_vapor))+((D_externo_ tubo/(2*Condutividade_ferro))*ln(D_externo_tubo/D_interno_tubo))+(1/Coeficie nte_transf_água)) Condutividade_ferro = conductivity(Iron; T=T_parede) "Encontrando o NUT" E=Q_dot_água/((m_dot_água*cp_água)*(T_vapor_tubo-T_entrada_casco)) NUT = -ln(1-E) "Encontrando a área de transferência de calor" Area_transf = (NUT/Coeficiente_global)*(m_dot_água*cp_água*1000) "Encontrando o comprimento dos tubos" Comprimento_tubos = Area_transf /(Quantidade_tubo*pi*D_externo_tubo) 70 "Encontrando o Número de chicanas" Número_chicanas = Comprimento_tubos/Espaçamento_chicanas "Encontrando a perda de carga" Fator_atrito = e^(0,576-(0,19*ln(Reynolds_água))) Perda_pressão_casco = (Fator_atrito*(V_mássica_água^2)*(Número_chicanas+1)*D_interno_casco)/(2* D_equivalente*Densidade_água_temp.média*((Viscosidade_água_temp.média/ Viscosidade_parede)^0,14)) 71 APÊNDICE G – Energia Nuclear A geração de energia elétrica em centrais nucleares ocorre baseada no princípio da fissão nuclear, que tem como principal fonte o mineral radioativo de urânio. A fissão nuclear consiste na divisão nuclear de um átomo pesado, com muitos prótons e nêutrons, em dois núcleos menores a partir do impacto de um nêutron, liberando assim a energia que mantinha o núcleo unido em forma de energia térmica, esse processo ocorre em forma de cadeia, pois a primeira fissão gera de dois a três nêutrons. As centrais nucleares podem ser definidas como usinas térmicas de geração elétrica onde a fissão nuclear é a fonte de calor. No Brasil há duas usinas nucleares Angra 1 e Angra 2. Angra 1 é primeira usina nuclear brasileira e entrou em operação comercial em 1985, operando com um reator de água pressurizada (PWR), o mais utilizado no mundo, com 640 MW de potência. Angra 2 é a segunda usina nuclear brasileira e começou a operar comercialmente em 2001, com um reator de 1.350 MW de potência. A geração de energia elétrica com base na rota termonuclear justifica-se pela sustentabilidade tendo em vista a necessidade mundial de redução das emissões de gases do efeito estufa, contudo os impactos não são apenas climáticos, mesmo que esses sejam os mais prejudiciais devido ao seu carácter global, também existem impactos locais e regionais de cada fonte energética. Os impactos ambientais de usinas nucleares são imprevisíveis, ou seja, o pequeno número de acidentes é um indicador de segurança, mas não permite dimensionar as consequências de um acidente. Ainda dominada pelos combustíveis fósseis a matriz energética mundial apresenta aproximadamente 15,9% de geração nuclear. O grave acidente em Fukushima determinou imediatamente dois questionamentos: o grau de segurança das centrais nucleares e a pertinência da energia nuclear na matriz energética. É possível afirmar que os maiores impactos sobre o setor elétrico resultantes do acidente nuclear japonês ocorrerão na expansão da matriz elétrica mundial, ou seja, no médio e longo prazo. Antes de Fukushima as pesquisas indicavam expressivos investimentos na energia nuclear, tendo em vista que essa configurava-se como uma importante estratégia alternativa de política energética. 72 Ciclo do Urânio O ciclo do urânio, é representado por 6 etapas até chegar ao elemento combustível para geração de energia elétrica na usina nuclear. Figura 16 – Ciclo do Urânio FONTE: Elaborado pelos autores Mineração: Nessa etapa ocorre a viabilidade de exploração do urânio em jazidas, visando a qualidade desse urânio e o tamanho da jazida a ser explorada. Conversão: É nessa etapa que ocorre lixiviação (separação), onde o mineiro é purificado e concentrado sob a forma de Yellow Cake (sal de cor amarelada e pastosa). Enriquecimento: O urânio é convertido para hexafluoreto de urânio (UF6 - gasoso) para passar por um processo de enriquecimento em ultracentrífugas em alta velocidade, que tem o papel de separar os átomos pesados (U238) dos mais leves (U235), aumento a concentração do U235 de 0,7% para 4%. 73 Reconversão Esse processo transforma o urânio gasoso em pó, para a fabricação de pastilhas que formam o elemento combustível. Elemento combustível: Após a fabricação das pastilhas que possuem cerca de 1 cm de altura, a próxima etapa é a construção do elemento combustível composto por 335 pastilhas em cada vareta de zircaloy e 236 varetas que formam o elemento combustível. Esse elemento é colocado em reatores onde ocorre a fissão nuclear. Geração: Após a construção do elemento combustível, a água presente no reator absorve o calor liberado no processo de fissão dos átomos, transformando-se em vapor d’água que é o responsável por girar a turbina da usina nuclear acoplada ao gerador, e gerando energia elétrica. Vantagens e Desvantagens das usinas nucleares o É uma energia limpa, não libera gases estufa; o Possui grande disponibilidade do combustível urânio, sendo este mais barato; o Exigência de pequena área para construção da usina; o Permite aumentar a competitividade; o É uma fonte mais concentrada na geração de energia, uma pastilha de urânio pode abastecer uma casa com 4 pessoas, durante um mês; o Não é uma energia renovável; o O grande risco de acidente, visto que qualquer falha humana ou técnica poderá causar uma catástrofe imensurável; o O plutônio 239 leva 24.000 anos para ter sua radioatividade reduzida à metade, e cerca de 50.000 anos para tornar-se inócuo. 74 Tipos de reatores nucleares Reator de