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Atenção primária em saúde PDF

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Saúde Coletiva III 
Atenção primária em saúde. 
-Conjunto de práticas integrais em saúde, 
direcionadas a responder a necessidades 
individuais e coletivas. A Atenção Básica 
constitui a porta de entrada e o primeiro 
nível de atenção de uma Rede 
hierarquizada e organizada em 
complexidade crescente. 
 Panorama internacional e brasileiro 
de APS. 
-Conceitos e abordagens; 
-Perspectivas, antecedentes históricos e 
experiência internacional; 
-APS no Brasil; 
-Desafios para a consolidação do SUS. 
 Conceito de APS. 
-Atenção ambulatorial de primeiro nível, 
ou seja, os serviços de primeiro contato do 
paciente com o sistema de saúde, de fácil 
acesso, direcionados a cobrir as afecções e 
condições mais comuns e a resolver a 
maioria dos problemas de saúde de uma 
população”. 
 Interpretação de APS. 
-APS seletiva: programas focalizados e 
seletivos com cesta restrita de serviços. 
Ênfase: conjunto restrito de serviços de 
saúde para a população muito pobre. 
-Primeiro nível de atenção: ponto de 
entrada no sistema de saúde e ao local de 
cuidados de saúde para a maioria das 
pessoas, na maior parte do tempo, 
correspondendo aos serviços médicos não 
especializados. 
Ênfase: um dos níveis de atenção à saúde. 
-APS Abrangente ou Integral da alma ATA: 
concepção de modelo assistencial e de 
organização do sistema de saúde conforme 
proposto em Alma-Ata para enfrentar as 
necessidades individuais e coletivas, 
Ênfase: estratégias para organizar os 
sistemas de atenção à saúde e para a 
sociedade promover à saúde 
-Abordagem de saúde e de direitos 
humanos: filosofia que orienta processos 
emancipatórios pelo direito universal à 
saúde. 
Ênfase: uma filosofia que permeia os 
setores sociais e de saúde. 
 Contexto histórico. 
-A primeira proposta de organização de um 
primeiro nível de atenção data de 1920- 
Grã-Bretanha; 
-Relatório de Dowson; 
-Centro de saúde é “uma instituição 
equipada para serviços médicos 
preventivos e curativos a serem prestado 
sob condição de médicos generalistas do 
distrito em cooperação com serviços de 
enfermagem eficientes e apoio de 
especialistas. 
-Organização regionalizada e hierarquizada 
em três níveis. 
-1946: Inglaterra criação do National 
Health Service (NHS); 
-Primeiro nível de atenção médico 
generalista atuando em consultórios com 
dedicação exclusiva ao serviço. 
-Centros de saúde só foram difundidos na 
década de 60; 
-No Brasil, os centros de saúde atuavam de 
maneira limitada prestando apenas 
serviços preventivos e encaminhamento 
para ambulatórios hospitalares os demais 
casos; 
-Serviços mais abrangentes só passaram a 
ser pensados na América com as 
Saúde Coletiva III 
discussões trazidas pela Medicina 
Comunitária na déc. 60; 
-Nos países da URSS e do leste Europeu- 
centros de saúde foram o modelo de 
atenção e articulavam serviços clínicos e 
preventivos; 
-A equipe básica; clínico geral ou internista, 
pediatra, gineco-obstetra, odontólogo, 
enfermeiras e pessoal auxiliar; 
-Esses serviços eram reconhecidos como 
policlínicas e se situavam no locais de 
trabalho, nas empresas. 
-Nos anos de 1970, Canadá buscava “uma 
perspectivas para à saúde dos 
canadenses”. 
-Prevenção de doenças e promoção de boa 
saúde; 
-Construção de um sistema de saúde 
adequado e de responsabilidade 
governamental; 
-Relatório de Lalalonde: relação da saúde 
com as condições de vida; 
-Crítica aos modelos biomédicos em todo 
ao mundo; 
-Marco histórico mundial da APS: 
Conferência Internacional sobre a APS 
(OMS + Unicef); 
-1978: Alma-Ata, Cazaquistão- Declaração 
de Alma-Ata; 
-134 países (Brasil ausente); 
-Crítica as abordagens verticais no campo 
da saúde; 
-Criar alternativas para responder as 
necessidade de saúde e tinham por base a 
meta “Saúde para todos no ano 2000”. 
Declaração de Alma-Ata: 
Responsabilidade dos governos sobre à 
saúde de seus povos; 
Medidas sanitárias e sociais; 
Saúde como um direito humano 
fundamental; 
Necessidades de ações intersetoriais- 
enfrentamentos dos determinantes de 
saúde; 
Emprego de tecnologias apropriadas; 
-Declaração de Alma-Ata recebeu críticas 
internacionais: muito abrangente e pouco 
propositiva; 
-Contexto internacional de baixo 
crescimento econômico e maior presença 
de governos conservadores; 
-APS integral/abrangente x APS seletiva; 
-APS seletiva: para o controle de doenças 
em países em desenvolvimento; 
 GOBI 
-Acompanhamento do crescimento e 
desenvolvimento (Growth monitoring); 
-Reidratação oral (Oral rehydration); 
-Aleitamento materno (Breast feeding); 
-Imunização (Immunization); 
 FFF 
-Suplementação alimentar (Food 
supplementation); 
-Alfabetização feminina (Female literacy); 
-Planejamento familiar (Family planning); 
-2003: OMS propõe pontos para a 
renovação da APS em um contexto 
abrangente: 
Transformação e regulamentação dos 
sistemas de saúde; 
Preocupação com a saúde de todos; 
Resposta integral ás necessidades de 
saúde; 
Promoção de condições e estilos de vida 
saudáveis; 
Saúde Coletiva III 
Equipes de trabalhadores de saúde; 
Pontos para renovação da APS em um 
contexto abrangente: 
Participação institucionalizada da 
sociedade civil; 
Aumento dos recursos para á saúde; 
Atenção primária como o coordenadora de 
uma resposta integrada em todos os níveis; 
Desconstrução da ideia de que a APS é 
barata; 
 Atributos da APS. 
-Primeiro Contato: serviços procurados 
regularmente cada vez que o paciente 
necessita de atenção em caso de 
adoecimento ou acompanhamento 
rotineiro de sua saúde. Porta de entrada 
preferencial do sistema de saúde. 
-Longitudinalidade: assunção da 
responsabilidade longitudinal pelo usuário 
com continuidade da relação 
equipe/usuário ao longo da vida, 
independente da ausência ou presença de 
doença. 
-Abrangência ou integralidade: implica em 
oferecer serviços preventivos e curativos e 
garantir acesso a todos os tipos de serviços 
para toda as faixas etárias, resolvendo a 
grande maioria das demandas por meio de 
encaminhamento quando necessário. 
-Coordenação: coordenação das diversas 
ações e serviços para resolver necessidades 
menos frequentes e mais complexas. 
Orientação para comunidade: 
conhecimento da distribuição dos 
problemas de saúde e dos recurso 
disponíveis da comunidade. 
-Centralidade na família: conhecimento 
dos membros e de seus problemas de 
saúde. 
-Competência cultural: reconhecimento de 
diferentes necessidades dos grupos 
populacionais, suas características étnicas, 
raciais e culturais entendendo suas 
representações dos processos de saúde e 
enfermidade. 
 A APS na Europa. 
-Os cuidados primários correspondem a 
serviços ambulatoriais não especializados 
de primeiro contato, com diferentes 
profissionais e um leque de ações 
preventivas e serviços clínicos direcionados 
para toda a população. 
-Segue os atributos da APS. 
-Há um certo consenso sobre a importância 
da APS como base de um sistema de saúde 
bem desenhado e resolutivo. 
-Existe um médico generalista que presta 
os serviços à população e, em alguns casos, 
realiza as referências para especialistas. 
 A APS no Brasil. 
-Déc.30: Consolidação da Saúde Pública 
brasileira como função estatal; 
-Nas déc de 40 e 50, sob orientação do 
SESP, as unidades primárias passaram a 
articular ações seletivas e preventivas à 
assistência médica curativa; 
-Déc 70: crise econômica e do modelo de 
saúde implementado; 
-Déc 80: implantação do programa de 
Ações Integradas de Saúde: interiorização 
das ações e serviços de saúde de caráter 
primário e para toda a população; 
-Entretanto, ainda era baixo o nível de 
articulação entre os níveis de atenção; 
-Paralelamente, foram implantados outros 
programas como o PAISM (1984) e PAISC 
(1987). 
Saúde Coletiva III 
-Outros serviços de atenção primária 
começaram a ser testados pelas 
Universidades brasileiras;-Promulgação da Constituição de1988 ea 
criação do SUS; 
-1991: Programa de Agentes Comunitários 
de Saúde (PACS); (1991) 
– PSF (Portaria 692, de dezembro de 1993). 
 A NOB 96. 
Tornou a atenção básica no primeiro nível 
de atenção à saúde; 
-Favoreceu o processo de descentralização 
da saúde através dos repasses financeiros 
fundo a fundo pra estados e municípios e 
criação do PAB; 
-Propôs a saúde da família com estratégia; 
-Definiu indicadores de produção e de 
impactos epidemiológicos; 
 Política Nacional De Atenção 
Básica (2006). 
Portaria n.648 de 28 de março de 2006; 
Coloca a atenção básica como porta de 
entrada preferencial; 
Legitima o trabalho multiprofissional; 
Expande o processo de educação 
permanente para os profissionais da 
atenção básica; 
Reconhece o SF como modelo substitutivo 
e de reorganização da AB. 
FUNDAMENTOS: 
Acesso universal e continuo a serviços de 
saúde de qualidade e resolutivo; 
Integra ações de promoção de saúde, 
prevenção de agravos, vigilância a saúde, 
tratamento e reabilitação. 
Estimulo à participação popular e controle 
social. 
 A APS no Brasil. 
-Um conjunto de ações de saúde, no 
âmbito individual e coletivo, que abrange a 
promoção da saúde, a prevenção de 
agravos, o diagnóstico, o tratamento, a 
reabilitação e a manutenção da saúde. 
-É a realizada sob a forma de trabalho em 
equipe, dirigida a população de territórios 
delimitados. Utiliza tecnologia de elevada 
complexidade e baixa densidade, que deve 
resolver os problemas mais frequentes. 
-2008: o MS incentiva o financiamento 
para a criação de Núcleos de Apoio à 
Saúde Família (NASF); 
Atendimento compartilhado; 
Intervenções especificas; 
Ações comuns nos territórios 
desenvolvidos de forma articulada coma 
EqSF, outros setores governamentais e 
organizações. 
Política Nacional de Atenção Básica 
(2011): 
Portaria n.2.488 de 21 de outubro de 2011 
atualiza a PNAB 2006; 
Decreto n.7.508 de 28 de junho de 2011 
cria as redes de atenção à saúde (SADT) e 
estabeleceu as portas de entrada (APS, 
Urgência e emergência e CAPS); 
Nova Política Nacional de Atenção Básica 
(2017): 
Portaria n.2.436 de 21 de setembro de 
2017; 
Levantou discussões; 
2011-PMAQ-AB: 
Princípios e diretrizes da Atenção Básica: 
I.Territorialização e responsabilização 
sanitária. 
II. Adscrição dos usuários e vínculos; 
Saúde Coletiva III 
III. acolhimento e porta de entrada 
preferencial; 
IV.Cuidado longitudinal; 
V. Ordenação das redes de atenção à saúde 
(RAS); 
VI. Gestão do cuidado integral em rede; 
VII. Trabalho em equipe multiprofissional; 
-A APS no Brasil é de responsabilidade da 
administração municipal: 
SUS: UBS, USF, UPA. 
Privado: consultórios médicos e clinicas. 
Os serviços da APS devem estar integradas 
a uma rede assistencial: 
Garantia de acesos aos diferentes níveis; 
Mecanismos formalizados de referência 
(Sisreg); 
Serviço de apoio diagnóstico e terapêutico 
(SADT): 
Serviços de APS; 
Ofertados pelo SUS ou por contratos com 
empresas privadas.

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