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Romance Regionalista

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O Romance Regionalista é o marco do 
redescobrimento do Brasil na literatura a 
partir de suas características sociais, 
culturais e regionais. A diversidade existente 
no país passa a ser a fonte de inspiração 
para a criação de obras no período. 
Constitui, assim, um importante e 
fundamental período da literatura no Brasil. 
A relação estreita com a população e com 
o trejeito brasileiro de viver, a partir da 
observação das diferenças culturais do país 
As reais expressões de cunho regional, o 
vocabulário local e a necessidade pela 
representação pelo espaço de nascimento. 
Características e Influências 
O romance regionalista é, acima de tudo, 
um romance igualmente nacionalista. No 
entanto, ele é muito mais focado em uma 
dada região específica, a fim de explorar os 
costumes, o cotidiano e a cultura local 
• Não sofreu influências da vanguarda 
europeia; 
• Arquitetado com o intuito de tomar 
valores específicos de culturas locais do 
Brasil; 
• Ligado diretamente a grupos sociais que 
vivenciam suas respectivas regiões; 
• Apresenta o clima, os costumes, as gírias 
como representantes fortes e marcas nos 
textos; 
 
 
 
 
 
 
 
• Expressa a diversidade social, cultural e 
regional do Brasil 
O romance regionalista sempre esteve 
muito presente em folhetins periódicos, 
comumente semanais, anexados em 
jornais, tal como precursores das crônicas; 
O objetivo dos autores era a fixação cultural 
da região, a fim de criar marcas da região, 
seja a partir da linguagem, seja a partir dos 
costumes; 
Por meio disso, o romance regionalista 
sempre se mostrou na busca de um estilo 
próprio, aderindo a poucas referências. Tal 
peculiaridade da literatura recorta o retrato 
histórico, adotando contos que classificam o 
verdadeiro povo brasileiro 
Obras de Romances Regionalistas 
Bernardo Guimarães foi um dos principais 
escritores de romance regionalista A mais 
conhecida obra do autor foi “A Escrava 
Isaura” (1876), onde suas posições quanto ao 
abolicionismo se explicitam. Ainda outras 
obras marcaram o período, como 
“Inocência” (1872), de Visconde Taunauy. 
O livro abrange elementos estéticos 
regionais, em que explora costumes, gírias 
do sertanejo de raiz e caracteriza a exótica 
paisagem do Brasil na região central. 
Mais recente, a obra “O Cabeleira” (1963) 
representa a marcação de Franklin Távola 
ao interior do nordeste 
 
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