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APS - Planejamento e Gestão Estratégica

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APS SOBRE O ARTIGO “PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO COMO 
FERRAMENTA DE GESTÃO NAS COOPERATIVAS AGROINDUSTRIAIS DO 
PARANÁ” 
 
Em qualquer instituição de ensino universitário, seja ela pública, privada ou 
voltada para curso técnico, é ensinado os conceitos de gestão e planejamento dos 
respectivos recursos de cada área. Quanto de material se é necessário para edificação de 
um prédio, qual o orçamento para realizar determinado aporte capital, ou até mesmo a 
análise dos recursos humanos da organização, em busca de uma melhor eficiência e 
eficácia da produção. Desta forma, a importância destes conceitos é inerente ao estudo de 
todas as áreas. Portanto, se é importante analisar o aspecto presente dos recursos, por que 
não buscar estudos para desmitificar aquele futuro “que ninguém sabe como vai ser”? 
A previsão de acontecimentos como aumento ou queda do dólar, por exemplo, 
deve ser analisada de forma interdependente, ou seja, análise dos mais diversos cenários 
políticos e econômicos da sociedade internacional, pois estamos em uma sociedade 
interdependente ao mercado internacional, logo, qualquer mudança de taxa cambial pode 
causar uma perda de commodities ou escassez delas na produção nacional. Sendo assim, 
quanto mais detalhadas e mais estudadas estas previsões forem feitas, com uma maior 
qualidade de especificada, há a possibilidade de mudanças de cenário sem gerar caos ou 
pânico na tomada de decisão. 
Deste modo, para minimizar as diferenças entre as previsões e os resultados, é 
preciso que as organizações envolvidas, nesse caso, as cooperativas, realizem 
investimentos no desenvolvimento de habilidades necessárias para identificar que 
escolhas serão mais assertivas tendo em vista as metas propostas, sendo que o ideal é 
buscar empresas que façam esse tipo de serviço, para que aja a garantia de que as 
projeções realizadas sejam confiáveis. 
De acordo com Bialoskorki Neto (2012), citado por FURLAN (2014, p.2), as as 
cooperativas tem como característica operar com commodities homogêneas e sem valor 
agregado. Entretanto, ele também afirma que esse é um processo natural e com evolução 
direta, a partir do momento em que houver o entendimento sobre o poder destas 
commodities. Com esta proposta, você pode apresentar à cooperativa que ela pode não 
vender apenas a soja ou a uva, simplesmente, mas que também é possível fazer o 
refinamento desta soja e transformá-la em óleo ou transformar a uva em suco de uva, 
produtos estes que possuem um valor agregado maior e, consequentemente, um preço de 
mercado maior para venda. 
Um primeiro recurso que seria interessante de ser aplicado nessa situação diz 
respeito a análise de posicionamento do Mercado. A partir dessa ferramenta é possível 
obter respostas que delimitem o nicho de mercado e quais estratégias que são ideais para 
os objetivos das cooperativas. Por meio da análise, será possível verificar quais produtos 
possuem maior lucratividade e terão melhor aceitabilidade junto ao mercado, assim como 
identifica o nível de competitividade das organizações. 
Por se tratar de um material datado de 2014, algumas ferramentas e equipamentos 
não eram muito difundidos, pois, atualmente, a conexão entre setores e locais se tornou 
muito mais avançada, mais interconectada e possibilitando o aprimoramento das 
atividades de forma mais fácil e em tempo real. A utilização da Análise SWOT é muito 
reconhecida e estudada em vários locais, devido à sua boa aplicabilidade na tomada de 
decisão das mais diversas áreas e conhecimentos. Ademais, além da Análise SWOT, a 
prática de workshops e constantes palestras para apresentação de dados e qualificação 
pessoal e profissional, possibilita que as previsões de cenários possam ser mais pautadas 
em dados e fatos palpáveis. 
A qualidade da produção deve ser levada em consideração, pois o seu alcance está 
relacionado a entrega dos produtos que atendam aos padrões estipulados pela 
administração. Sendo assim, as ferramentas que monitoram a qualidade dos produtos, 
também podem ser utilizadas para monitoramento e diagnóstico dos problemas 
enfrentados, buscando sempre uma solução de qualidade. 
Inicialmente, deve-se ter em mente o conceito de PDCA, pois esta ferramenta 
permite a crítica da cadeia produtiva em seus mais diversos pontos de análise. O Six 
Sigma também pode ser utilizado, pois tem como definição ser um conjunto de exercícios 
desenvolvidos para aumentar o desempenho dos processos dentro da empresa, acabando 
com os defeitos existentes, em busca da qualidade esperada pela fábrica. Uma ferramenta 
também possível de diagnósticos dos problemas existentes, pode ser a Folha de 
Verificação. Este instrumento pode parecer mais simples do que os outros supracitados, 
porém, ele possui diversos artifícios que possibilitam a verificação dos processos e 
recursos utilizados na produção, de forma a evitar gastos e desperdícios. 
Enquanto uma empresa tem por princípio a busca pelo lucro máximo, causando, 
inclusive, problemas laborais aos funcionários, as cooperativas entendem que as suas 
diretrizes de trabalho são 
Geração e distribuição de renda; Diversificação das propriedades; Aumento da 
produtividade; Desenvolvimento econômico e social da região; Implantação 
de novos negócios para aumentar a renda dos cooperados; Desenvolvimento 
de colaboradores; Incentivos à cultura, esporte e educação e a preocupação 
com o meio ambiente. (FURLAN, 2014, P.8) 
 
Nota-se, portanto, que as cooperativas tem uma visão mais complexa e completa 
acerca da sua sociedade que a contorna, de forma que todos possam sair com suas 
vantagens adquiridas, e soluções encontradas para o bem do coletivo, sem atrapalhar, é 
claro, a busca pelo lucro obtido nas transações comerciais almejadas. Desse modo, nas 
cooperativas, todos os associados possuem parte nos negócios. Por ser uma sociedade, o 
objetivo principal é a prestação de serviços econômico e social, não se restringindo a um 
número restrito de donos. Desta forma, uma análise de cenários nesses dois formatos de 
negócios deve ter em vista o caráter democrático ou monocrático da gestão e, 
consequentemente, das tomadas de decisão. 
 
 
REFERÊNCIAS 
BIALOSKORSKI NETO, Sigismundo. Economia e gestão de organizações 
cooperativistas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 
FURLAN, M. Planejamento estratégico como ferramenta de gestão nas cooperativas 
agroindustriais do Paraná. (Portuguese). : Strategic planning as a management tool in the 
agro-industrial cooperatives of Paraná. (English). Capital Científico. 12, 4, 121, Oct. 
2014. ISSN: 16791991.

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