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Primeiros Socorros em Pequenos Animais

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• Cães e gatos 
 
Parâmetros fisiológicos 
Frequência cardíaca 
• Cães: 70-130 bpm 
• Gatos: 160-240 bpm 
• Avaliação: 
 Coloque a mão sobre o coração do 
animal, do lado esquerdo do tórax, 
bem atrás do “cotovelo” 
 Faça isso com o animal deitado ou 
em pé 
 Caso não consiga sentir nada, 
encoste a cabeça no tórax do cão 
/gato para ouvir se há batimentos 
 O ambiente precisa estar em silêncio 
 
Frequência respiratória 
• Cães e gatos: 10-40 rpm 
• Avaliação: 
 Observe o tórax do animal e conte 
cada elevação como uma respiração 
 Observação por 15s, multiplicar o 
valor por 4 
Temperatura corporal 
• Cães e gatos: 37.5 a 39.5 °C 
• Avaliação: 
 Lubrifique a ponta do termômetro 
com óleo, vaselina ou água 
 Introduza-o no ânus do animal até 
a metade e incline-o levemente para 
um dos lados 
 Assim que a temperatura for medida, 
o termômetro pode ser retirado 
• Se caso não tenha termômetro 
 Coloque a mão no abdômen do 
animal, em um local sem pelos 
 A avaliação será feita por meio de 
achismo: se está mais quente que 
normal ou mais frio 
• Variações de meio grau não causam 
preocupação 
• Por segurança, é melhor usar focinheira 
ou mordaça no cão e conter o gato 
enrolando-o numa toalha 
 
Mucosas 
• Avaliação: 
 Pela coloração das mucosas, como 
conjuntiva (interior das pálpebras) e 
gengivas 
Pequenos animais
 
• Normais - rosadas 
• Pálidas - esbranquiçadas ou 
amareladas 
 Alterações circulatórias 
• Cianóticas - arroxeadas 
 Alterações respiratórias 
 
Condição de hidratação 
• Avaliação: 
 Basta puxar a pele na região lateral 
do corpo 
 Observe se ela volta rapidamente à 
posição normal 
 Também é possível detectar a 
desidratação observando a posição 
do globo ocular 
• A pele volta lentamente à posição 
normal: desidratação leve 
• A pele não volta à posição normal: 
desidratação grave 
• Globo ocular retraído (“olho fundo”): 
desidratação grave 
 
Contenção 
• Consiste em imobilizar os animais de 
interesse para os procedimentos de 
primeiros socorros 
• Use pelo menos um método de 
contenção antes de começar o 
atendimento 
• Deixar de usar um método de 
contenção é muito arriscado, 
principalmente quando não se conhece o 
animal que precisa de socorro 
Focinheira ou mordaça 
• Existe modelos para cães e gatos 
• As focinheiras de nylon são as mais 
recomendáveis 
 Existem de plástico rígido também 
• Caso não exista focinheira do tamanho 
adequado ou não tiver focinheira: faça 
uma mordaça 
 Um pedaço de faixa crepe ou um 
cadarço de sapato 
 Não é possível fazer uma mordaça 
em gatos porque a espécie possui 
focinho curto 
1. Com a ajuda de outra pessoa, segure o 
pescoço do animal para que ele não 
morda 
2. Pegue a faixa crepe e enrole o focinho 
dele 
 Use sempre três laços: o primeiro em 
cima do focinho, o segundo embaixo e 
o terceiro atrás da orelha 
3. Amarre atrás da cabeça 
 
Colar elizabetano e colar cervical 
• Utilizados para impedir que o cão/gato 
retire curativos ou arranque suturas 
• São vendidos em petshops e clínicas 
veterinária 
 
 
Imobilização usando coleira e guia 
• Utilizado quando o cão consegue ficar 
em pé e pode atacar durante o 
atendimento 
1. Passe a guia pelas grades de um portão 
ou enrole-a em um poste ou perna de 
uma mesa 
2. Posicione o pescoço do cão bem 
encostado ao anteparo para que a 
cabeça fique segura 
3. Um ajudante deve segurar as patas 
traseiras para que o animal não se 
movimente 
 
Gatos 
• Os métodos anteriores podem ser 
utilizados, mas há métodos específicos 
para evitar o contato com as garras dos 
gatos 
• Segure o gato firmemente pela pele 
atrás do pescoço com uma mão e 
usando a outra para imobilizar as patas 
traseiras 
 
• Em algumas situações é preciso enrolar 
as extremidades das patas, uma a uma 
 Fita crepe ou esparadrapo 
• Outro método consiste em enrolar o 
corpo do bichano numa toalha e segurá-
lo firme junto ao corpo ou sobre uma 
mesa 
 
Utilização do cambão 
• Usado na captura de animais que não 
permitem a aproximação 
• Pode ser improvisado com um pedaço de 
madeira com uma argola na ponta de 
uma corda 
 
 
Transporte 
• O animal em situação de emergência 
deve ser manipulado o menos possível 
• Evitando sempre movimentos bruscos 
• Improvise uma maca usando um 
cobertor, lençol ou toalha 
 
• Se houver algum trauma ou fratura na 
coluna vertebral, o melhor é fazer 
 
uma maca improvisada em superfície 
plana 
 Tabuas de madeira ou algo similar 
 
Crise convulsiva 
• Distúrbio transitório da função cerebral 
• Início e fim súbitos 
• Possíveis causas: 
 Hipoglicemia 
 Epilepsias recorrentes 
 Toxicidade 
• O começo pode ser caracterizado por: 
 Urina em excesso 
 Andar em círculos 
 Vômitos 
 Perda de consciência 
Procedimentos 
• Tem como objetivo a preservação física 
do animal durante a convulsão 
1. Manter o animal sem estímulo 
2. Retirar objetos que podem prejudicar o 
animal 
3. Colocar colchão/almofadas em volta 
do animal 
• Registro do período das crises, para um 
melhor monitoramento 
• Não colocar a mão na boca do animal!!! 
 
Hemorragia 
• Perda de sangue excessiva 
• Possíveis causas: 
 Acidentes 
 Cortes 
 Doenças sistêmicas 
 Traumatismos 
• Pode levar à anemia e choque 
hipovolêmico 
Procedimentos 
• Tem como objetivo parar com a 
hemorragia 
• Hemorragia externa 
1. Colocar o animal contrário ao lado 
do sangramento (decúbito lateral) 
2. Aplique um pano limpo ou compressas 
de gaze sobre o local e pressione por 
alguns minutos 
3. Mantenha a pressão até o 
sangramento parar 
4. Coloque compressas de gaze sobre o 
ferimento e proteja com a faixa 
crepe, se o local permitir 
5. Fixe com esparadrapo 
6. Leve o animal ao veterinário para 
desinfecção e sutura do corte 
7. Se isso não for possível 
imediatamente, faça um curativo 
• Nas patas e cauda 
1. Torniquete se o sangramento for 
severo 
2. Com um pedaço de faixa crepe ou 
cadarço de sapato, amarre o 
membro um pouco acima da região 
do sangramento 
3. Afrouxe a cada 5 minutos e depois 
volte a apertar 
▪ Nunca retirar os coágulos 
• Hemorragia interna 
1. Levar ao especialista 
IMEDIATAMENTE!! 
2. Aferir a temperatura a cada 30 
minutos 
3. Manter o animal aquecido 
4. Manipular o animal com o maior 
cuidado possível 
5. Transporte-o na posição deitada, 
sempre com a cabeça mais baixa em 
relação ao corpo 
 
 
 
Desmaios 
• Animais idosos ou com problemas 
circulatórios podem apresentar 
desmaios após situações de extrema 
excitação ou estresse 
• A perda de consciência está ligada na 
maioria das vezes à falta de 
oxigenação no cérebro 
• Não há motivo para pânico e o animal 
volta ao normal sozinho, na maioria das 
vezes 
• Principais causas: 
 Coleiras muito apertadas e o uso de 
enforcador 
 Obstrução da passagem do ar 
 Contenção exagerada 
Procedimentos 
1. Observe o animal e verifique se ele 
respira e o coração está batendo 
2. Afrouxe coleira ou enforcador e 
certifique-se que não haja nada 
obstruindo a garganta. 
3. Coloque o animal numa posição na qual 
a cabeça fique mais baixa que o corpo, 
para isso eleve levemente a parte 
traseira dele 
4. Caso ele não volte ao normal, 
massageie vigorosamente o corpo do 
animal para estimular a circulação 
5. Se ele não acordar, tente novamente 
elevar a parte traseira 
6. Caso o animal não acorde, encaminhe-o 
para uma clínica 
 
 
Parada Cardíaca 
• O coração para de bombear sangue para 
o resto do organismo 
 Não há batimentos cardíacos 
• Pode levar a uma parada respiratória 
• Principais causas: 
 Atropelamentos 
 Exercícios intensos 
 Estresse 
 Quedas 
 Choques 
• Mais de 2 min = sequelas cerebrais 
Procedimentos 
• Massagem cardíaca 
1. Animal deitado do lado direito 
2. Faça pressão firme e rápida sobre a 
região e solte, como se estivesse 
bombeando. Você deve pressionar rápido 
e soltar, uma vez por segundo 
3. Por 30 segundos 
4. Se não voltar: massagem cardíacapor 
30 minutos 
 
• CUIDADO COM A FORÇA!!! 
• Em caso de cães e gatos pequenos: 
compressão com os dedos 
 
Parada Respiratória 
• Parada das trocas gasosas nos pulmões 
 Não existe movimentações do tórax 
• Pode ocorrer junto a parada cardíaca 
• Principais causas: 
 Atropelamentos 
 
 Exercícios intensos 
 Estresse 
 Quedas 
 Choques 
 Afogamentos 
• Mais de 2 min = sequelas cerebrais 
Procedimentos 
1. Observe se há algo obstruindo a 
passagem do ar 
 Sólidos 
▪ Pressione fortemente as costelas 
do animal para que o objeto seja 
expulso 
 Líquidos 
▪ Tente aspirar com uma seringa 
2. Animal deitado do lado direito 
3. Estique a cabeça do cão 
4. Mantenha a boca do animal fechada e 
assopre com força pelas narinas por 5 
segundos 
 Com um lenço entre a boca e as 
narinas 
5. Pressione GENTILMENTE as costelas do 
animal para que o ar saia 
6. Até que o animal volte a respirar 
 
 
Parada 
Cardiorrespiratória 
• Parada cardíaca e respiratória ao 
mesmo tempo 
Procedimentos 
• Massagem cardíaca e respiração 
artificial simultâneas 
• Faça uma sequência de 5 ou 6 pressões 
sobre o coração, intercalada por uma 
respiração 
 
Envenenamento/ 
intoxicação 
Abelhas 
• Dor, edema, anafilaxia, convulsão, febre 
• Procedimentos 
1. Retirar o ferrão, preferencialmente 
antes de 60 segundos 
2. Administração de anti-histamínicos 
▪ Prometazina 0,2 a 1 mg/kg 
3. Cremes antialérgicos e compressas 
frias no local 
Escorpião/ cobras 
• Dor intensa 
• Efeitos sistêmicos 
 Taquicardia 
 Taquipneia 
 Diarreia 
 Hipotensão e hipertensão 
 Casos graves: choque 
• Dificilmente é visto o local da picada 
• Procedimentos 
1. Sempre monitorar as funções 
cardiorrespiratórias 
2. Encaminhar urgentemente a uma 
clinica 
Intoxicação 
• A menos que se presencie o momento em 
que o animal lambeu, ingeriu ou inalou 
uma substância, é difícil saber a causa 
da intoxicação 
• Sinais clínicos: 
 Hemorragias 
 Epistaxe 
 Dispneia 
 
 Hematomas 
• Principais causas: 
 Ingestão de produtos tóxicos usados 
para matar ratos e insetos no 
ambiente 
 Ingestão de um rato ou inseto 
envenenado 
 Ingestão de alimentos deteriorados 
e chocolate 
 Ingestão de produtos para limpeza 
 Ingestão de plantas toxicas 
 Ingestão de paracetamol (felinos) 
• Procedimentos 
 Indução da êmese 
1. Deve ser feito apenas quando o 
animal ingeriu o produto há poucas 
horas 
2. Use água oxigenada (dose: 2 ml/kg) ou 
água morna com sal 
3. Utilize uma seringa para forçar o 
animal a beber 
4. Injete o líquido lentamente para que 
ele não engasgue 
 
• Não induza o vomito se 
 A substância ingerida for ácida ou 
cáustica 
 O animal estiver desacordado 
• Medicação 
 Carvão ativado 
▪ 2 g/kg 
▪ Até 4 a 6 horas após a intoxicação 
• Force o animal a beber água ou leite 
Referências: 
Slides e anotações da aula 
 
Parisi, Silvia. Guia de Primeiros Socorros para 
Cães e Gatos

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