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Protocolo PSAL_Dor de cabeça

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PROTOCOLO DE 
DOR DE CABEÇA 
1 
 
COMO USAR ESTE PROTOCOLO 
Este protocolo tem a finalidade de ser utilizado como material didático de apoio, no 
desenvolvimento de conhecimentos e habilidades para o manejo de condições de saúde 
sensíveis ao cuidado farmacêutico. Este material não tem o objetivo de substituir fontes mais 
completas de consulta, como guias de prática ou diretrizes clínicas, que devem ser conhecidas 
pelos profissionais. 
Os autores deste documento empenharam seus melhores esforços para assegurar que as 
informações apresentadas estejam em acordo com os padrões aceitos à época da publicação, 
e todos os dados foram atualizados pelos autores até a data de sua entrega. Entretanto, 
recomendamos enfaticamente que os leitores consultem sempre outras fontes fidedignas, de 
modo a se certificar de que essas informações estejam corretas e atualizadas. Recomendamos 
que este protocolo não seja utilizado como única fonte de consulta. 
Os autores procuraram citar adequadamente e dar o devido crédito a todos os detentores de 
direitos autorais de qualquer conteúdo citado neste documento, dispondo-se a possíveis 
correções posteriores caso, inadvertida e involuntariamente, a identificação de algum deles 
tenha sido omitida. 
 
APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA 
 
A dor de cabeça ou cefaleia é uma das queixas mais comuns encontradas pelos profissionais 
de saúde. A dor de cabeça pode ser sintoma de uma condição clínica subjacente ou pode 
ocorrer sem uma causa definida. A dor de cabeça se apresenta como a principal queixa de 
condições clínicas como enxaqueca, cefaleia do tipo tensional, cefaleia em salvas ou como um 
dos sintomas de infecção do trato respiratório superior. 
Considerando que dor de cabeça é sintoma comum de diferentes condições clínicas, o 
farmacêutico deve realizar uma anamnese detalhada considerando o sistema de classificação 
deste sintoma. 
O sistema de classificação desenvolvido pela International Headache Society (IHS) divide a dor 
de cabeça em primária e secundária. A dor de cabeça primária corresponde a 90% dos casos e 
não estão associadas a uma condição clínica subjacente (enxaqueca com ou sem áurea, 
cefaleia do tipo tensional e cefaleia em salvas). Na secundária o sintoma está associado a uma 
condição clínica subjacente como trauma, neuralgia do trigêmeo, hemorragia subaracnóidea, 
infecções entre outras. 
 
ACOLHIMENTO DA DEMANDA 
 
No acolhimento o primeiro passo é escutar e compreender a demanda do paciente. Acolher 
bem inclui um local adequado que garanta privacidade e comodidade. Nesse momento é ideal 
que o farmacêutico apresente o propósito da consulta a fim de compartilhar com o paciente o 
que está planejado para acontecer durante o atendimento. Na abordagem ao paciente com dor 
de cabeça o farmacêutico deve sempre se mostrar acessível e solidário, com linguagem prática 
e de fácil compreensão, transmitindo ao paciente naturalidade e conforto quanto ao problema 
de saúde autolimitado. 
 
ANAMNESE FARMACÊUTICA E VERIFICAÇÃO DE PARÂMETROS 
 
No processo de anamnese, o farmacêutico deve coletar informações que auxiliem na 
identificação e diferenciação entre problemas de saúde autolimitados que são passíveis de 
manejo pelo farmacêutico e outras condições clínicas com maior gravidade, que necessitarão 
de encaminhamento a outro profissional ou serviço de saúde. 
Para a interpretação dos sintomas do paciente é importante caracterizar a sua queixa com 
relação ao tempo de início, frequência e duração, localização, característica, gravidade, 
ambiente, fatores que agravam ou que aliviam e sintomas associados e uso de medicamentos 
prévios. Além disso, nesse momento pode ser importante a avaliação física e a aferição de 
parâmetros objetivos, bioquímicos e/ou fisiológicos. 
PROTOCOLO DE 
DOR DE CABEÇA 
2 
 
 
Sinais e sintomas característicos da dor de cabeça do tipo tensional: 
 Dor bilateral 
 Intensidade leve a moderada 
 Pressão ou aperto (não pulsante) 
 Não agravada pela atividade física de rotina 
 Ausência de náuseas e vômitos 
 Pode apresentar fotofobia ou fonofobia, mas não ambos 
Sinais e sintomas característicos da enxaqueca SEM aura: 
 Dor de cabeça unilateral moderada a grave com qualidade pulsante que é agravada 
pela atividade física e dura 4-72 horas 
 Associado a náuseas, vômitos, fotofobia e/ou fonofobia 
Sinais e sintomas característicos da enxaqueca COM aura: 
 Os sintomas da aura são totalmente reversíveis 
 Os sintomas da aura podem incluir sintomas visuais, sintomas sensoriais, distúrbios da 
fala, sintomas motores ou sintomas do tronco encefálico; 
 Padrão de aura pode incluir 
o Sintomas se espalham gradualmente por ≥5 minutos, ou sintomas que ocorrem 
sucessivamente 
o Sintomas individuais com duração de 5-60 minutos 
o Afasia 
o A dor de cabeça ocorre dentro de 60 minutos ou durante a aura 
 Enxaqueca hemiplégica se a aura incluir fraqueza motora totalmente reversível, bem 
como sintomas totalmente reversíveis visuais, sensoriais e/ou de fala e linguagem 
 Enxaqueca ocular se a aura incluir fenômenos unilaterais visuais totalmente reversíveis 
 
Na anamnese do paciente com queixa de dor de cabeça é importante a coleta de informações 
para permitir a classificação do sintoma de acordo com local, característica, tempo de duração, 
comportamento do paciente e sintomas associados (Quadro 1). 
 
 
Quadro 1: Classificação do sintoma dor de cabeça 
CLASSIFICAÇÃO ENXAQUECA TENSIONAL EM SALVAS 
RELACIONADA A 
SINUSITE 
Localização 
Unilateral em 60 a 70% 
dos casos 
Bilateral 
Sempre unilateral, 
geralmente início 
periobital 
Face, parte antero-
superior da cabeça, ou 
área periorbital 
Característica 
Início gradual, padrão 
crescente; pulsante; 
intensidade moderada a 
grave; agravada por 
atividade física rotineira 
Pressão ou tensão 
(sensação de 
aperto na cabeça) 
Início abrupto atinge 
padrão crescente dentro 
de minutos; a dor é 
contínua, profunda, 
insuportável, e 
explosiva em termos de 
qualidade 
Pressão atrás dos 
olhos ou face, dor 
bilateral, pior durante a 
manhã. 
Simultaneamente com 
sintomas sinusais 
incluindo a secreção 
nasal purulenta 
Comportamento do 
paciente 
Paciente prefere 
descansar em um 
quarto escuro e 
silencioso 
O paciente pode 
permanecer ativo 
ou pode necessitar 
de descanso 
Paciente permanece 
ativo 
 
Paciente permanece 
ativo 
PROTOCOLO DE 
DOR DE CABEÇA 
3 
 
Duração 4 – 72h Variável 30 min – 3h 
Dias (resolução junto 
com sintomas sinusais) 
Sintomas associados 
Náuseas, vômitos, 
fotofobia, fonofobia; 
pode ter aura 
(geralmente visual, mas 
pode envolver outros 
sentidos ou causar 
déficit motor e na fala) 
Nenhum 
Lacrimejamento 
ipsilateral e vermelhidão 
nos olhos; congestão 
nasal; rinorreia; palidez; 
sudorese; Síndrome de 
Horner ou paralisia 
óculo-simpática; 
sintomas neurológicos 
focais raros; 
sensibilidade ao álcool 
Presença de secreção 
nasal viscosa e 
purulenta; Congestão 
nasal 
Fonte: Quadro adaptado de UpToDate e Handbook of Nonprescription Drugs. (BAJWA; WOOTTON, 
2015; BERARDI et al., 2009). 
 
As dores de cabeça do tipo tensional geralmente são desencadeadas por stress, ansiedade, 
depressão, conflitos emocionais e outros estímulos. Os episódios de enxaqueca são resultados 
de uma complexa interação entre fatores neuronais e vasculares. Além dos fatores neuronais e 
vasculares a enxaqueca pode ser desencadeada por diversos gatilhos (Quadro 2). 
 
Quadro 2 Gatilhos comuns na dor de cabeça. 
Dieta Stress 
 Álcool  Períodos depressivos 
 Chocolate  Atividade intensa 
 Queijos maturados  Vivência de perdas 
 Glutamato monossódico  Mudanças drásticas 
 Cafeína  Crises 
 Aspartame Mudanças ambientais 
 Oleaginosas  Clima 
 Nitritos e nitratos  Viagem com fusos diferentes 
Hormonal  Estações 
 Menstruação  Altitude 
 Ovulação 
 Contraceptivos orais 
 
Mudanças de hábitos 
 Terapia de reposição hormonal Mudança no padrão do sono 
Estímulos sensoriais  Dieta 
 Luzes fortes ou oscilantes  Pular refeições 
 Odores  Atividade física irregular 
 Sons e ruídos 
 
Fonte: UpToDate (BAJWA; WOOTTON, 2015); WOBER, WOBER-BINGOL ( 2011). 
 
SITUAÇÕES DE ALERTA PARA O ENCAMINHAMENTO 
 
No atendimento da demanda, o farmacêutico deve estar atento para descartar problemas de 
saúde de maior gravidade e que necessitarão de encaminhamento. No Quadro 3, estão 
apresentadas situações que requerem encaminhamento a outro profissional ou serviço de 
saúde. 
 
QUADRO 3 - Situações que requerem encaminhamento a outro profissional de saúde ou 
serviço de saúde. 
PROTOCOLO DE 
DOR DE CABEÇA 
4 
 
SINAIS E SINTOMAS DE ALERTA 
• Dor de cabeça severa 
• Dores de cabeça que persistem por 10 dias com ou sem tratamento 
• Dor de cabeça que ocorre em 15 ou mais dias / mês por mais de três meses 
• Dor de cabeça rebote causada pelo uso excessivo de medicamentos (≥10-15 dia/mês) 
• Último trimestre de gestação 
• Dor de cabeça em crianças menores de 12 anos (rigidez de nuca e rash cutâneo) 
• Primeiro episódio de dor de cabeça ou dor de cabeça grave em pacientes > 50 anos 
• Febre ou sinais de infecção grave 
• Dor de cabeça associada com patologia subjacente (dor de cabeça secundária) 
• Dor de cabeça ocorre após trauma recente (1 a 3 meses) 
• Sintomas associados como sonolência, instabilidade ou vômitos 
• Rigidez de nuca 
• Enxaquecas frequentes que necessitam de tratamento profilático 
• Eventos adversos a medicamentos 
 
 
 
PLANO DE CUIDADO 
 
A partir da análise das informações coletadas, o farmacêutico, excluindo os casos de 
encaminhamento identificados na anamnese farmacêutica, deve proceder à seleção de 
condutas e elaboração de seu plano de cuidado, de forma compartilhada com o paciente, a fim 
de atender as suas necessidades e problemas de saúde. 
O plano contém as ações pactuadas entre o paciente e o farmacêutico, embasadas nas 
melhores evidências disponíveis, e de forma coordenada com o restante da equipe de saúde 
envolvida no cuidado. 
O objetivo do tratamento da dor de cabeça é fornecer alívio da dor aguda, restaurar a 
funcionalidade, prevenir recidivas, evitar abuso e minimizar os efeitos adversos dos 
medicamentos para tratar a dor de cabeça. 
A abordagem terapêutica inicial inclui a discussão de intervenções não farmacológicas que 
possam ser úteis associadas ao tratamento farmacológico. O tratamento farmacológico inclui 
analgésicos exceto opióides. 
No caso de dor de cabeça secundária, sinais e sintomas de alerta, dor de cabeça rebote e 
enxaqueca crônica os pacientes devem ser encaminhados a um serviço de saúde ou outros 
profissionais. 
 
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO 
Medidas de tratamento não farmacológicas são de grande importância para o tratamento da 
dor de cabeça do tipo tensional e enxaqueca. De um modo geral, as medidas não 
farmacológicas podem ser adotadas para cefaleia do tipo tensional e enxaqueca, e, por vezes, 
também podem ser utilizadas como medidas de prevenção. 
 
• Descanso em quarto escuro e silencioso; 
• Aplicação de bolsas térmicas (quentes ou frias); 
• Manter uma rotina de sono e alimentação; 
• Técnicas de relaxamento; 
 
Evitar os gatilhos, caso tenham sido identificados. Um diário de dor ou ficha de frequência, 
intensidade, gatilhos suspeitos e o efeito do medicamento pode ser útil da identificação e 
manejo dos gatilhos. 
 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
A decisão do emprego da farmacoterapia pelo farmacêutico deve estar apoiada na Resolução 
do CFF nº 585, de 29 de agosto de 2013 e nº 586, de agosto de 2013, nos limites da Lista de 
PROTOCOLO DE 
DOR DE CABEÇA 
5 
 
Medicamentos Isentos de Prescrição (LMIP) e nas apresentações disponíveis no mercado 
brasileiro, assim como as suas alterações. 
 
Os medicamentos isentos de prescrição para o tratamento de dor de cabeça são: analgésicos 
(exceto opióides). O quadro 4 traz um resumo das informações sobre os principais 
medicamentos utilizados no tratamento da dismenorreia. 
 
 
Quadro 4: Informações sobre os medicamentos utilizados no tratamento da dor de cabeça. 
Fármaco Posologia Considerações 
Naproxeno 
ADULTOS e CRIANÇAS ≥ 12 ANOS 
250-500 mg em intervalos de 6-12h 
Dose máxima: 1.250 mg/dia 
Administração via oral em jejum ou com as 
refeições 
O tratamento não deve ultrapassar 10 dias. 
 
 
Contraindicações: pacientes com histórico de crise de 
asma, urticária ou outras reações alérgicas pelo uso de 
outros AINEs; antecedente ou história atual de úlcera 
ou sangramento gastrintestinal; ou pessoas com 
insuficiência cardíaca grave. 
Situações especiais: Categoria C na gestação. Evitar 
o uso no terceiro trimestre de gestação. Distribuído no 
leite; não recomendado o uso durante a lactação. 
Critérios de Beers: Evitar o uso crônico em idosos a 
menos que outras alternativas não sejam efetivas e o 
paciente possa usar um protetor gástrico, devido ao 
aumento do risco de sangramento gastrointestinal e 
úlcera péptica (atentar para pacientes de alto risco); 
Evitar em pacientes com ICC, devido ao risco de 
retenção de líquidos e exacerbação da condição. Evitar 
em idosos em estágio 4 e 5 de doença renal crônica, 
risco de aumentar lesão renal. 
Eventos adversos: Instruir os pacientes a 
comunicar sinais/sintomas de problemas 
gastrointestinais graves (ex.: melena, hematêmese, 
cólica intensa, náusea, pirose e/ou indigestão) ou 
reação cutânea (ex.: erupção cutânea, febre com ou 
sem calafrios, feridas, úlceras, pele espessa e 
escamosa, vermelhidão, hematomas incomuns) 
Ibuprofeno 
ADULTOS 
200-400 mg em intervalos de 4 a 6h 
Dose máxima: 1200 mg/dia 
 
CRIANÇAS (6 meses a 12 anos) 
5 a 10 mg/kg em intervalos de 6 a 8h 
Dose máxima de 1.200 mg/dia 
Contraindicado: pacientes com histórico de crise de 
asma, urticária ou outras reações alérgicas pelo uso de 
outros AINEs; antecedente ou história atual de úlcera 
ou sangramento gastrintestinal; ou pessoas com 
insuficiência cardíaca grave. 
Situações especiais: Categoria C na gestação. Evitar 
o uso no terceiro trimestre de gestação. Não detectado 
no leite; entretanto, estudos são limitados; não 
PROTOCOLO DE 
DOR DE CABEÇA 
6 
 
O tratamento não deve ultrapassar 10 dias 
Tomar com as refeições para evitar irritação 
gástrica 
recomendado o uso durante a lactação. 
Critérios de Beers: Evitar o uso crônico em idosos a 
menos que outras alternativas não sejam efetivas e o 
paciente possa usar um protetor gástrico, devido ao 
aumento do risco de sangramento gastrointestinal e 
úlcera péptica (atentar para pacientes de alto risco); 
Evitar em pacientes com ICC, devido ao risco de 
retenção de líquidos e exacerbação da ICC. Evitar em 
idosos em estágio 4 e 5 de doença renal crônica, risco 
de aumentar lesão renal. 
Eventos adversos: Instruir os pacientes a 
comunicar sinais/sintomas de problemas 
gastrointestinais graves (ex.: melena, hematêmese, 
cólica intensa, náusea, pirose e/ou indigestão), reação 
cutânea (ex.: erupção bolhosa, eczema, urticária, 
coceira, exantema) ou de hepatotoxicidade (fadiga, 
letargia, icterícia, dor no quadrante superior direito do 
abdome e sintomas gripais). 
Ácido 
acetilsalicílico (AAS 
ou aspirina) 
ADULTOS 
500-1000 mg em intervalos de 4 a 8h 
Dose máxima 4g/dia 
 
CRIANÇAS (≥12 anos) 
40 a 60 mg/ kg/dia em intervalos de 4 a 6h 
Dose máxima de 4 g/dia 
 
Tomar com o estômago cheio para evitar irritação 
gástrica 
Contraindicado: Hipersensibilidade ao AAS ou outros 
AINEs; condições como asma, rinite e pólipos nasais. 
Situações especiais: O uso de aspirina em 
adolescentes deve ser evitado, em especial se na 
vigência de doença viral, devido ao risco de síndrome 
de Reye.. Categoria C – não utilizar na gestação, 
exceto sob supervisão médica. 
Critérios de Beers: Não é indicado doses maiores que 
325mg para uso crônico em idosos com ≥65 anos, ou 
com histórico de úlcera gástrica ou duodenal,utilizar 
apenas se for a única alternativa efetiva e um 
gastroprotetor deve ser utilizado em concomitância. 
AINES não indicados em idosos com ICC por aumentar 
a retenção hídrica; não indicados em casos de doença 
renal crônica por aumentar o risco de injúria renal. 
Eventos adversos: Gastrointestinal: úlcera 
gastrintestinal; Hematológicas: Sangramento; 
Otológicas: zumbido; Respiratórias: broncoespasmo; 
Outros: angioedema, síndrome de Reye . 
Paracetamol 
ADULTOS E CRIANÇAS ≥12 ANOS 
500-1000mg em intervalos de 4-6h 
Dose máxima: 4g/dia 
 
Contraindicado: doença hepática ativa e grave; 
insuficiência hepática grave. 
Situações especiais: Categoria B na gestação: deve 
ser evitado durante a gestação; no entanto, se o 
PROTOCOLO DE 
DOR DE CABEÇA 
7 
 
CRIANÇAS (até 1 ano) 
10 a 15 mg/kg/dose com intervalos de 4 a 6h. 
Dose máxima 75 mg/kg/dia 
 
CRIANÇAS (até 11 anos, < 60 kg) 
10 a 15 mg/kg/dose com intervalos de 4 a 6h 
Dose máxima: 100 mg/kg/dia ou 4000 mg/dia 
 
Tomar com um copo cheio de água, independente 
das refeições 
benefício supera o risco, poderá ser utilizado; 
compatível com a amamentação; pacientes etilistas 
tem maior risco de desenvolver lesão hepática. 
Eventos adversos: Prurido, constipação, náusea, 
vômitos, dor de cabeça, insônia, agitação e síndrome 
de Stevens-Johnson. 
Evitar bebidas alcoólicas 
Instruir os pacientes que muitas combinações isentas 
de prescrição podem conter paracetamol. O paciente 
deve ser alertado quanto a possibilidade de ultrapassar 
a dose máxima diária permitida, se utilizar 
medicamento que contém este fármaco na 
composição. 
Dipirona 
SUPOSITÓRIOS 
1 a 4 supositórios ao dia, adultos e crianças 
ADULTOS 
500-1000 mg em intervalos de 6-8h 
CRIANÇAS 
Solução de 500 mg/mL, gotas: 
5 a 8 kg (3 a 11 meses): Dose única 2 a 5 gotas; 
dose máxima diária 20 (4 tomadas x 5 gotas) 
9 a 15 kg (1 a 3 anos): Dose única 3 a 10 gotas; 
dose máxima diária 40 (4 tomadas x 10 gotas) 
16 a 23 kg (4 a 6 anos): Dose única 5 a 15 gotas; 
dose máxima diária 60 (4 tomadas x 15 gotas) 
24 a 30 kg (7 a 9 anos): Dose única 8 a 20 gotas; 
dose máxima diária 80 (4 tomadas x 20 gotas) 
31 a 45 kg (10 a 12 anos): Dose única 10 a 30 
gotas; dose máxima diária 120 (4 tomadas x 30 
gotas) 
46 a 53 kg (13 a 14 anos): dose única 15 a 35 
gotas; dose máxima diária 140 (4 tomadas x 35 
gotas) 
Solução de 50 mg/mL. 
5 a 8kg (3 a 11 meses): Dose única 1,25 a 2,5; 
dose máxima diária 10 (4 tomadas x 2,5mL) 
9 a 15kg (1 a 3 anos): Dose única 2,5 a 5; dose 
máxima diária 20 (4 tomadas x 5mL) 
16 a 23kg (4 a 6 anos): Dose única 3,75 a 7,5; 
dose máxima diária 30 (4 tomadas x 7,5mL) 
Contraindicado: em paciente com função da medula 
óssea prejudicada (ex. após tratamento citostático) ou 
doenças do sistema hematopoiético; que tenham 
desenvolvido broncoespasmo ou outras reações 
anafilactóides (urticária, rinite, angioedema) com 
analgésicos tais como salicilatos, paracetamol, 
diclofenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno. 
Porfiria hepática aguda intermitente (risco de indução 
de crises de porfiria); deficiência congênita da glicose-
6-fosfato-desidrogenase (risco de hemólise). 
Situações especiais: Categoria D na gestação; os 
metabólitos da dipirona são excretados no leite 
materno. A lactação deve ser evitada durante e por até 
48 horas após a administração de dipirona. 
Eventos adversas: Cardiovasculares: hipotensão; 
Dermatológicas: erupção cutânea, rash, urticária; 
Gastrintestinais: náuseas, vômitos, irritação 
gastrointestinal, xerostomia Hematológicas: 
agranulocitose, anemia aplástica; Neurológicas: 
sonolência, cansaço e dor de cabeça; Distúrbios 
vasculares: Reações hipotensivas isoladas; Distúrbios 
renais e urinários: em casos muito raros, especialmente 
em pacientes com histórico de doença renal, pode 
ocorrer piora súbita ou recente da função renal 
(insuficiência renal aguda), em alguns casos 
diminuição da produção de urina ou aumento de 
proteinúria. 
PROTOCOLO DE 
DOR DE CABEÇA 
8 
 
24 a 30kg (7 a 9 anos): Dose única 5 a 10; dose 
máxima diária 40 (4 tomadas x 10mL) 
31 a 45kg (10 a 12 anos): Dose única 7,5 a 15; 
dose máxima diária 60 (4 tomadas x 15mL) 
46 a 53kg (13 a 14 anos): Dose única 8,75 a 17,5 
Dose máxima diária 70 (4 tomadas x 17,5mL) 
Paracetamol 250mg 
+ Cafeína 65mg + 
Ácido 
acetilsalicílico 
250mg 
ADULTOS 
Tomar 2 comprimidos com um copo de água, 
podendo repetir a dose cada 6 horas. 
Dose máxima: 8 comprimidos em 24 horas. 
Contraindicado: Menores de 12 anos; A cafeína pode 
causar um falso decréscimo dos níveis séricos de 
fenobarbital e uma determinação falso positivo de ácido 
úrico; Pacientes com reações de hipersensibilidade a 
quaisquer componentes da fórmula; 
Situações especiais: Vide situações especiais do 
paracetamol. Vide situações especiais do ácido 
acetilsalicílico. Categoria C na gestação; Não utilizar no 
último trimestre de gestação, comunicar o médico 
antes de utilizar. Compatível com a lactação em doses 
usuais, entretanto, nos casos do consumo moderado e 
alto a cafeína pode acumular no lactente. 
Critérios de Beers: A cafeína não é recomendada a 
idosos com insônia devido a seus efeitos estimulantes 
no sistema nervoso central. 
AAS: Não é indicado doses maiores que 325mg para 
uso crônico em idosos com ≥65 anos, ou com histórico 
de úlcera gástrica ou duodenal, utilizar apenas se for a 
única alternativa efetiva e um protetor gástrico deve ser 
utilizado em concomitância. AINES em idosos com 
insuficiência cardíaca não são indicados por aumentar 
a retenção hídrica; não são indicados em casos de 
doença renal crônica por aumentar o risco de injúria 
renal. 
Eventos adversos: Vide efeitos adversos do 
Paracetamol; Vide efeitos adversos do Ácido 
Acetilsalicílico. 
Eventos adversos da cafeína: Gastrointestinal: 
Irritação Gastrointestinal; Neurológico: Insônia; 
Psiquiátrico: Agitação, inquietação; Cardiovascular (em 
altas doses): Disritmia cardíaca, palpitações, 
taquiarritmia; Neurológico: Estimulação do Sistema 
Nervoso Central. 
Paracetamol 500 mg 
+ cafeína 65 mg 
ADULTOS 
2 comprimidos de 6/6 horas enquanto persistirem 
Contraindicado: Vide contraindicação do paracetamol; 
Menores de 12 anos; A cafeína pode causar um falso 
PROTOCOLO DE 
DOR DE CABEÇA 
9 
 
os sintomas. 
Dose máxima: 8 comprimidos em 24 horas. 
decréscimo dos níveis séricos de fenobarbital e uma 
determinação falso positivo de ácido úrico; Pacientes 
com reações de hipersensibilidade a quaisquer 
componentes da fórmula; 
Situações especiais: Vide situações especiais 
paracetamol; Gestantes: Não utilizar no último trimestre 
de gestação, comunicar o médico antes de utilizar. 
Compatível com a lactação em doses usuais, 
entretanto, nos casos do consumo moderado e alto a 
cafeína pode acumular no lactente. 
Critérios de Beers: A cafeína não é recomendada a 
idosos com insônia devido a seus efeitos estimulantes 
no sistema nervoso central. 
Eventos adversos: Vide eventos adversas do 
paracetamol; Eventos adversos da cafeína: 
Gastrointestinal: Irritação Gastrointestinal; 
 Neurológico: Insônia; Psiquiátrico: Agitação, 
inquietação; Cardiovascular (em altas doses): Disritmia 
cardíaca, palpitações, taquiarritmia; Neurológico: 
Estimulação do Sistema Nervoso Central. 
Ácido 
acetilsalicílico 650 
mg + cafeína 65 mg 
ADULTOS 
1-2 comprimidos a cada 6-8 h 
Dose máxima 5 comprimidos em 24 horas. 
Contraindicado: Vide contraindicação do ácido 
acetilsalicílico; Menores de 12 anos; A cafeína pode 
causar um falso decréscimo dos níveis séricos de 
fenobarbital e uma determinação falso positivo de ácido 
úrico; Pacientes com reações de hipersensibilidade a 
quaisquer componentes da fórmula; 
Situações especiais: Vide situações especiais do 
ácido acetilsalicílico; Gestantes: Não utilizar no último 
trimestre de gestação, comunicar o médicoantes de 
utilizar. Compatível com a lactação em doses usuais, 
entretanto, nos casos do consumo moderado e alto a 
cafeína pode acumular no lactente. 
Critérios de Beers: A Cafeína não é recomendada a 
idosos com insônia devido a seus efeitos estimulantes 
no sistema nervoso central. 
AAS: Não é indicado doses maiores que 325mg para 
uso crônico em idosos com 65 anos ou mais, ou com 
histórico de úlcera gástrica ou duodenal, utilizar apenas 
se for a única alternativa efetiva e um protetor gástrico 
deve ser utilizado em concomitância. AINES em idosos 
com insuficiência cardíaca não são indicados por 
aumentar a retenção hídrica; não são indicados em 
PROTOCOLO DE 
DOR DE CABEÇA 
10 
 
casos de doença renal crônica por aumentar o risco de 
injúria renal. 
Eventos adversos: Vide eventos adversos do ácido 
acetilsalicílico; 
Eventos adversos da cafeína: Gastrointestinal: Irritação 
Gastrointestinal; Neurológico: Insônia; Psiquiátrico: 
Agitação, inquietação; Cardiovascular (em altas doses): 
Disritmia cardíaca, palpitações, taquiarritmia; 
Neurológico: Estimulação do Sistema Nervoso Central. 
Dipirona 300mg + 
mucato de 
isometepteno 
30mg + cafeína 
30mg 
ADULTOS 
Enxaqueca 
2 drágeas no início dos sintomas, seguido de 1 
drágea a cada hora até alívio dos sintomas; 
Dose máxima enxaqueca: 5 drágea em 12 horas 
Cefaleia do tipo tensional 
1 ou 2 drágeas a cada 4 horas. 
Dose máxima cefaleia do tipo tensional: 8 drágea 
em 24 horas 
Contraindicado: Vide contraindicações da dipirona; 
Vide contraindicação da cafeína. Uso concomitante de 
inibidores da monoamina-oxidase; glaucoma; doença 
hepática grave; hipertensão grave; doença cardíaca; 
doença renal grave. 
Situações especiais: Gestantes e lactantes: Este 
medicamento não deve ser utilizado sem orientação 
médica. 
Eventos adversos: Vide efeitos adversos da dipirona; 
Eventos adversos do isometepteno: erupção 
cutânea, tonturas e síndrome de Stevens-Johnson. 
Eventos adversos da cafeína: Gastrointestinal: 
Irritação Gastrointestinal; Neurológico: Insônia; 
Psiquiátrico: Agitação, inquietação; Cardiovascular (em 
altas doses): Disritmia cardíaca, palpitações, 
taquiarritmia; Neurológico: Estimulação do Sistema 
Nervoso Central. 
 
Fonte: Truven Health Analitycs (2015); Micromedex (2015); UpToDate (2015); Bulas oficiais 
dos medicamentos. 
 
AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS 
 
Para avaliação dos resultados, o farmacêutico deve considerar os seguintes aspectos: 
 
 A avaliação dos resultados pode constatar quatro diferentes resultados: melhora 
parcial, piora, ausência de melhora e resolução; 
 A meta terapêutica a ser alcançada é fornecer alívio da dor aguda, restaurar a 
funcionalidade, prevenir recidivas, evitar abuso e minimizar os efeitos adversos. 
 Reavaliação dos sinais/sintomas do paciente, sendo importante a investigação 
daqueles considerados de alerta para encaminhamento; 
 Antes de considerar falha no tratamento, avaliar a adesão ao tratamento proposto e 
condições do paciente em seguir o plano; 
 Identificação precoce de problemas relacionados à segurança. Pacientes que 
apresentam eventos adversos devem ser encaminhadas a outro profissional de saúde 
para uma possível suspensão do medicamento. 
PROTOCOLO DE 
DOR DE CABEÇA 
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DECISÃO TERAPÊUTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE 
DOR DE CABEÇA 
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REFERÊNCIAS 
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treatment of headache. ICSI 2013 Jan PDF or at National Guideline Clearinghouse 2013 May 
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Clinical Neurology, Vol. 97 (3rd series). 2011. 
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International Classification of Headache Disorders,3rd edition. Cephalalgia, Vol. 38(1) 1–211. 
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live&scope=site. 
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DOR DE CABEÇA 
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Realização: 
 
Organização 
Grupo de Trabalho sobre Saúde Pública 
Coordenação Geral 
Valmir de Santi 
Concepção Pedagógica 
Cassyano Januário Correr 
Thais Teles de Souza 
Walleri Christini Torelli Reis 
Coordenação Pedagógica 
Walleri Christini Torelli Reis 
Autores 
Alcindo de Souza Reis Junior 
Aline de Fátima Bonetti 
Bruna Aline de Queirós Bagatim 
Cínthia Caldas Rios Soares 
Fernanda Coelho Vilela 
Fernando Henrique Oliveira de Almeida 
Inajara Rotta 
Livia Amaral Alonso Lopes 
Natália Fracaro Lombardi 
Valmir de Santi 
Wallace Entringer Bottacin 
Walleri Christini Torelli Reis 
Revisão 
Cassyano Januário Correr 
Wellington Barros da Silva

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