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Cuidado Farmacêutico no SUS – Capacitação em Serviço COMO USAR ESTE PROTOCOLO Este protocolo tem a finalidade de ser utilizado como material didático de apoio, no desenvolvimento de conhecimentos e habilidades para o manejo de condições de saúde sensíveis ao cuidado farmacêutico. Este material não tem o objetivo de substituir fontes mais completas de consulta, como guias de prática ou diretrizes clínicas, que devem ser conhecidas pelos profissionais. Os autores deste documento empenharam seus melhores esforços para assegurar que as informações apresentadas estejam em acordo com os padrões aceitos à época da publicação, e todos os dados foram atualizados pelos autores até a data de sua entrega. Entretanto, recomendamos enfaticamente que os leitores consultem sempre outras fontes fidedignas, de modo a se certificar de que essas informações estejam corretas e atualizadas. Recomendamos que este protocolo não seja utilizado como única fonte de consulta. Os autores procuraram citar adequadamente e dar o devido crédito a todos os detentores de direitos autorais de qualquer conteúdo citado neste documento, dispondo-se a possíveis correções posteriores caso, inadvertida e involuntariamente, a identificação de algum deles tenha sido omitida. APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA A dor lombar é caracterizada como dor musculoesquelética ou rigidez da coluna lombar que dura <6 semanas. A dor lombar é um transtorno autolimitado para a maioria dos pacientes, atingindo em torno de 84% da população adulta. Os principais fatores de risco para o desenvolvimento da dor lombar incluem o estilo de vida sedentário (particularmente interrompido por excesso de atividade), bem como má postura, sapatos inadequados, obesidade, postura inadequada durante o sono e técnica inadequada no levantamento de objetos pesados. A dor lombar pode ser definida como inespecífica, quando o paciente descreve os sintomas de dor lombar sem causa clara. Além disso, a dor lombar não específica pode ser definida pela duração em: aguda - duração <6 semana; subaguda - duração entre 6 semanas e 3 meses e crônica – duração > 3 meses. Na dor lombar específica, a causa é identificável. Entre as possíveis causas estão fratura, hérnia de disco, infecção ou artrite reumatoide e dor ciática. Nessas situações o paciente pode descrever a dor irradiada para membro inferior. ACOLHIMENTO DA DEMANDA No acolhimento o primeiro passo é escutar e compreender a demanda do paciente. Acolher bem inclui um local adequado que garanta privacidade e comodidade. Nesse momento é ideal que o farmacêutico apresente o propósito da consulta a fim de compartilhar com o paciente o que está planejado para acontecer durante o atendimento. Na abordagem ao paciente com dor lombar o farmacêutico deve sempre se mostrar acessível e solidário, com linguagem prática e de fácil compreensão, transmitindo ao paciente naturalidade e conforto quanto ao problema de saúde autolimitado. ANAMNESE FARMACÊUTICA E VERIFICAÇÃO DE PARÂMETROS No processo de anamnese, o farmacêutico deve coletar informações que auxiliem na identificação e diferenciação entre problemas de saúde autolimitados que são passíveis de manejo pelo farmacêutico e outras condições clínicas com maior gravidade, que necessitarão de encaminhamento a outro profissional ou serviço de saúde. Para a interpretação dos sintomas do paciente é importante caracterizar a sua queixa com relação ao tempo de início, frequência e duração, localização, característica, gravidade, ambiente, fatores que agravam ou que aliviam e sintomas associados e uso de medicamentos prévios. Além disso, nesse momento pode ser importante a avaliação física e a aferição de parâmetros objetivos, bioquímicos e/ou fisiológicos. Sinais e sintomas característicos de dor lombar: Dor lombar inferior ou sacral, geralmente descrita como dor ou rigidez; Dor localizada (dor sacral após atividade física) ou difusa (dor lombar postural, após longo período em posição incorreta); Cuidado Farmacêutico no SUS – Capacitação em Serviço Início agudo com redução da mobilidade. SITUAÇÕES DE ALERTA PARA O ENCAMINHAMENTO No atendimento da demanda, o farmacêutico deve estar atento para descartar problemas de saúde de maior gravidade e que necessitarão de encaminhamento. No Quadro 1, estão apresentadas situações que requerem encaminhamento a outro profissional ou serviço de saúde. QUADRO 1 - Situações que requerem encaminhamento a outro profissional de saúde ou serviço de saúde. SINAIS E SINTOMAS DE ALERTA Déficit motor ou sensitivo progressivo Fraqueza nas pernas Dificuldade em urinar, incluindo retenção urinária Incontinência fecal Início com idade <20 anos ou> 55 anos Dor que é insuportável à noite Dor não relacionada ao tempo ou à atividade (não mecânica) Dor que irradia para membro inferior além do joelho Sintomas neurológicos generalizados Perda de peso involuntária Mal estar, febre ou calafrios Trauma significativo História anterior de: osteoporose neoplasia ou forte suspeita de neoplasia atual infecção recente, incluindo infecção do trato urinário HIV imunossupressão História anterior de uso de esteróides Piora ou ausência de melhora após 4-6 semanas de tratamento FONTE: o autor (2018) PLANO DE CUIDADO A partir da análise das informações coletadas, o farmacêutico, excluindo os casos de encaminhamento identificados na anamnese farmacêutica, deve proceder à seleção de condutas e elaboração de seu plano de cuidado, de forma compartilhada com o paciente, a fim de atender as suas necessidades e problemas de saúde. O plano de cuidado do paciente envolve a seleção de condutas para promover o alívio da dor, proporcionando bem-estar e manutenção das atividades de vida diárias. O plano contém as ações pactuadas entre o paciente e o farmacêutico, embasadas nas melhores evidências disponíveis, e de forma coordenada com o restante da equipe de saúde envolvida no cuidado. O objetivo do tratamento da dor lombar inclui diminuir a intensidade (gravidade) e a duração da dor; restaurar função da área afetada; prevenir lesões e incapacidades (ou seja, melhorar a realização das atividades de vida diárias) e prevenir que a dor lombar aguda evolua para dor lombar crônica persistente. Cuidado Farmacêutico no SUS – Capacitação em Serviço A abordagem terapêutica inicial inclui a discussão de intervenções não farmacológicas que possam ser úteis, tais como aplicação de calor na região lombar, acupuntura e massagem. O tratamento farmacológico inclui anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), relaxantes musculares e/ou analgésicos. MEDIDAS NÃO FARMACOLÓGICAS Medidas de tratamento não farmacológicas para dor lombar não estão bem descritas na literatura e os dados de efetividade não são robustos. De um modo geral, as medidas não farmacológicas podem ser adotadas para dor lombar associada aos tratamentos farmacológicos isentos de prescrição médica. Entre essas medidas, temos: Aconselhamento para permanecer ativo demonstrou associação com melhora da dor e estado funcional em comparação com o repouso em pacientes com dor lombar aguda. Terapia de calor demonstrou associação com redução da dor em curto prazo em pacientes com dor lombar aguda ou subaguda. MEDIDAS FARMACOLÓGICAS A decisão do emprego da farmacoterapia pelo farmacêutico deve estar apoiada na Resolução do CFF nº 585, de 29 de agosto de 2013 e nº 586, de agosto de 2013, nos limites da Lista de Medicamentos Isentos de Prescrição (LMIP) e nas apresentações disponíveis no mercado brasileiro, assim como as suas alterações. Os principais medicamentos isentos de prescrição para o tratamento da dor lombar são: AINEs (ibuprofeno, naproxeno, cetoprofeno e diclofenaco tópico); analgésicos (paracetamol e dipirona); associações de relaxantes musculares+analgésicos (paracetamol+carisoprodol+cafeína; Dipirona monoidratada+citratode orfenadrina+cafeína). O Quadro 2 traz um resumo das informações sobre os principais medicamentos utilizados no tratamento da dor lombar. QUADRO 2 – Informações sobre os medicamentos utilizados no tratamento da dor lombar. Fármaco Dose e Administração Considerações Naproxeno Comprimido 250mg e 500 mg: Iniciar com 500 mg seguido por 250 mg a cada 6 a 8 horas, conforme necessário; ajuste a dose e a frequência para os requisitos individuais do paciente; Dose máxima: Dose máxima 1250 mg/dia. O tratamento não deve ultrapassar 10 dias. Administração via oral em jejum ou com as refeições Contraindicado: pacientes com histórico de crise de asma, urticária ou outras reações alérgicas pelo uso de outros AINEs; antecedente ou história atual de úlcera ou sangramento gastrintestinal; ou pessoas com insuficiência cardíaca grave. Situações especiais: Categoria C na gestação. Evitar o uso no terceiro trimestre de gestação. Distribuído no leite; não recomendado o uso durante a lactação. Critérios de Beers: Evitar o uso crônico em idosos a menos que outras alternativas não sejam efetivas e o paciente possa usar um protetor gástrico, devido ao aumento do risco de sangramento gastrointestinal e úlcera péptica (atentar para pacientes de alto risco); Evitar em pacientes com ICC, devido ao risco de retenção de líquidos e exacerbação da ICC. Evitar em idosos em estágio 4 e 5 de doença renal crônica, risco de aumentar lesão renal. Instruir os pacientes a comunicar sinais/sintomas de problemas gastrointestinais graves (ex.: melena, hematêmese, cólica intensa, náusea, pirose e/ou indigestão) ou reação cutânea (ex.: erupção cutânea, febre com ou sem calafrios, feridas, úlceras, pele espessa e escamosa, vermelhidão, hematomas Cuidado Farmacêutico no SUS – Capacitação em Serviço incomuns) Ibuprofeno Gotas 100 mg/mL: 200 mg (20 gotas) - 800 mg (80 gotas), não devendo exceder a dose máxima diária de 3.200 mg. Comprimido - 200 mg; 200-400 mg 4/4h ou 6/6h Dose máxima: 1.200 mg/dia. O tratamento não deve ultrapassar 10 dias. Tomar com as refeições para evitar irritação gástrica. Contraindicado: pacientes com alergia a outros AINEs; portadores da “tríade do ácido acetilsalicílico” (presença de crise de asma, inflamação do nariz e intolerância ao ácido acetilsalicílico); tratamento perioperatório na cirurgia de revascularização da artéria coronária (cirurgia da ponte de veia safena ou de artéria mamária para obstrução da coronária); insuficiência renal, hepática e cardíaca grave. Situações especiais: Categoria C na gestação. Evitar o uso no terceiro trimestre de gestação. Não detectado no leite; entretanto, estudos são limitados; não recomendado o uso durante a lactação. Critérios de Beers: Evitar o uso crônico em idosos a menos que outras alternativas não sejam efetivas e o paciente possa usar um protetor gástrico, devido ao aumento do risco de sangramento gastrointestinal e úlcera péptica (atentar para pacientes de alto risco); Evitar em pacientes com ICC, devido ao risco de retenção de líquidos e exacerbação da ICC. Evitar em idosos em estágio 4 e 5 de doença renal crônica, risco de aumentar lesão renal. Instruir os pacientes a comunicar sinais/sintomas de problemas gastrointestinais graves (ex.: melena, hematêmese, cólica intensa, náusea, pirose e/ou indigestão), reação cutânea (ex.: erupção bolhosa, eczema, urticária, coceira, exantema) ou de hepatotoxicidade (fadiga, letargia, icterícia, dor no quadrante superior direito do abdome e sintomas gripais). Cetoprofeno Cápsula 50 mg: 50-100 mg a cada 6 ou 8 horas. Comprimido revestido 100 mg: 100 mg a cada 6 ou 8 horas. Solução 20 mg/ml: 50-100 gotas em dose única, se necessário terapia de manutenção, utilizar 50 gotas a cada 6 ou 8 horas Dose máxima 300 mg/dia. Gel 25 mg/g: aplicar 2-3 x/dia. Tomar com as refeições para evitar irritação gástrica. Contraindicado: pacientes com alergia a outros AINEs; histórico de doença cardíaca ou com sinais e sintomas de infarto do miocárdio ou acidente vascular encefálico, úlcera péptica/hemorrágica; insuficiência hepática, renal e cardíaca. Situações especiais: Categoria C na gestação. Evitar o uso no terceiro trimestre de gestação. Não detectado no leite; entretanto, estudos são limitados; não recomendado o uso durante a lactação. Critérios de Beers: Evitar o uso crônico em idosos a menos que outras alternativas não sejam efetivas e o paciente possa usar um protetor gástrico, devido ao aumento do risco de sangramento gastrointestinal e úlcera péptica (atentar para pacientes de alto risco); Evitar em pacientes com ICC, devido ao risco de retenção de líquidos e exacerbação da ICC. Evitar em idosos em estágio 4 e 5 de doença renal crônica, risco de aumentar lesão renal. Instruir as pacientes a comunicar sinais/sintomas de problemas gastrointestinais graves (ex.: sangramento, ulceração ou perfuração, melena, hematêmese, cólica intensa, náusea, pirose e/ou indigestão) Diclofenaco Gel 1% (10 mg/g): aplicar 1 cm do gel na área afetada, 2-3 x/dia, friccionando Contraindicado: Não aplicar em lesões abertas, ou áreas irritadas. Uso cauteloso em pacientes com Cuidado Farmacêutico no SUS – Capacitação em Serviço suavemente o local Aerossol 1% (10 mg/ml): aplicar na área afetada, 3-4 x/dia história de úlcera ativa. Paracetamol ADULTOS E CRIANÇAS ≥12 ANOS 500-1000mg em intervalos de 4-6h Dose máxima: 4g/dia CRIANÇAS (até 1 ano) 10 a 15 mg/kg/dose com intervalos de 4 a 6h. Dose máxima: 75 mg/kg/dia CRIANÇAS (até 11 anos, < 60 kg) 10 a 15 mg/kg/dose com intervalos de 4 a 6h. Dose máxima: 100 mg/kg/dia ou 4g/dia. Tomar com um copo cheio de água, independente das refeições. Contraindicado: doença hepática ativa e grave; insuficiência hepática grave. Situações especiais: Categoria B na gestação (FDA): deve ser evitado durante a gestação; no entanto, se o benefício supera o risco, poderá ser utilizado; compatível com a amamentação; pacientes etilistas tem maior risco de desenvolver lesão hepática. Eventos adversos: Prurido, constipação, náusea, vômitos, dor de cabeça, insônia, agitação e síndrome de Stevens-Johnson. Evitar bebidas alcoólicas. Instruir os pacientes que muitas combinações isentas de prescrição podem conter paracetamol. O paciente deve ser alertado quanto a possibilidade de ultrapassar a dose máxima diária permitida, se utilizar medicamento que contêm este fármaco na composição. Dipirona Comprimido 500mg: 1-2 cp até 4 x/ dia. Gotas 500 mg/ml: 20 a 40 gotas em administração única ou até o máximo de 40 gotas 4x/dia. Solução oral 50 mg/mL: 10-20 mL, até 4 x/dia Dose máxima 4g/dia. Contraindicado: com função da medula óssea prejudicada (ex. após tratamento citostático) ou doenças do sistema hematopoiético; que tenham desenvolvido broncoespasmo ou outras reações anafilactóides (isto é urticária, rinite, angioedema) com analgésicos tais como salicilatos, paracetamol, diclofenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno. porfiria hepática aguda intermitente (risco de indução de crises de porfiria); deficiência congênita da glicose- 6-fosfato-desidrogenase (risco de hemólise). Situações especiais: Categoria D na gestação; Os metabólitos da dipirona são excretados no leite materno. A lactação deve ser evitada durante e por até 48 horas após a administração de dipirona. Eventos adversos: Cardiovasculares: hipotensão; Dermatológicas: erupção cutânea, rash, urticária; Gastrintestinais: náuseas, vômitos, irritação gastrointestinal, xerostomia; Hematológicas: agranulocitose, anemia aplástica; Neurológicas: sonolência, cansaço e dor de cabeça. Dipirona monoidratada + citrato de orfenadrina + cafeína Comprimidos 300 mg + 35 mg + 50mg: 1 a 2 comprimidos, 3 a 4 vezes /dia. Solução oral (gotas) (300 mg + 35 mg + 50 mg) / ml - frascos com 20 mL: 30 a 60 gotas, 3 a 4 vezes/dia. Contraindicado: pacientes com glaucoma, obstrução pilórica ou duodenal, acalasia do esôfago, úlcera péptica estenosante, hipertrofia prostática, obstrução do colo vesical ou miastenia grave. Situações especiais: Categoria C na gestação; Não existem dados sobre uso durante a lactação. Segurança e eficácia não estabelecida em crianças < 12 anos. Critério de Beers: efeito anticolinérgico, sedação e risco de queda; Eventos adversos: bradicardia ou taquicardia, arritmias cardíacas, secura da boca, sede, diminuição Cuidado Farmacêutico no SUS – Capacitação em Serviço da sudorese, midríase, dificuldade de acomodação visual ("visão borrada") Paracetamol + Carisoprodol + Cafeína Comprimido 350 mg + 150 mg + 50 mg: 1 a 2 comprimidos, 2 a 4 vezes/dia. Contraindicado: miastenia gravis, discrasias sanguíneas, porfiria aguda intermitente, gastrites, duodenites, úlceras gástricas ou duodenais, hipertensão, cardiopatias, nefropatias e hepatopatias. Situações especiais: Categoria C na gestação; Medicamento distribuído no leite; pode atingir concentrações 2-4 vezes maior que a concentração plasmática da mãe. Use com cautela e monitore o bebê para sedação ou outras mudanças no comportamento e função. Segurança e eficácia não estabelecida em crianças < 16 anos. Critério de Beers: efeito anticolinérgico, sedação e risco de queda. Eventos adversos: distúrbios gastrintestinais como dispepsia, dor epigástrica, náuseas e vômitos. Ocasionalmente, podem ocorrer cefaleia, tonturas, irritabilidade e insônia. FONTE: Truven Health Analitycs (2018); Micromedex (2018); UpToDate (2018); Bulas oficiais dos medicamentos. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS Para avaliação dos resultados, o farmacêutico deve considerar os seguintes aspectos: A avaliação dos resultados pode constatar quatro diferentes resultados: melhora parcial, piora, ausência de melhora e resolução; A meta terapêutica a ser alcançada é o alívio parcial ou total da dor, restaurar a funcionalidade, prevenir recidivas e minimizar os efeitos adversos. Reavaliação dos sinais/sintomas do paciente, sendo importante a investigação daqueles considerados de alerta para encaminhamento, assim como monitoramento dos aspectos mais importantes; Para avaliação dos resultados é importante avaliar o tempo de duração do sintoma, a evolução da dor e a resposta ao tratamento prescrito; Antes de considerar falha no tratamento, avaliar a adesão ao tratamento proposto e condições do paciente em seguir o plano; Identificação precoce de problemas relacionados à segurança. Pacientes que apresentam eventos adversos devem ser orientados a suspender o medicamento e encaminhados a outro profissional de saúde Cuidado Farmacêutico no SUS – Capacitação em Serviço DECISÃO TERAPÊUTICA Cuidado Farmacêutico no SUS – Capacitação em Serviço REFERÊNCIAS CAFEÍNA + CARISOPRODOL + DICLOFENACO SÓDICO + PARACETAMOL. Bula do medicamento. Disponível em: < http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=11890332017&pIdAnexo=7435306>. Acesso em 16/02/2018. CETOPROFENO. Bula do medicamento. Disponível em: < http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=19221342017&pIdAnexo=9409672>. Acesso em 16/02/2018. DICLOFENACO. Bula do medicamento. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=15956382016&pIdAnexo=3351611>. Acesso em 16/02/2018 DIPIRONA. Bula do medicamento. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=9505472013&pIdAnexo=1860179>. Acesso em 16/02/2018. DIPIRONA MONOIDRATADA + CITRATO DE ORFENADRINA + CAFEÍNA. Bula do medicamento. Disponível em: < http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=5192652014&pIdAnexo=2102924>. Acesso em 16/02/2018. IBUPROFENO. Bula do medicamento. Disponível em: < http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=18168072016&pIdAnexo=3524196>. Acesso em 16/02/2018. NAPROXENO. Bula do medicamento. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=10646222014&pIdAnexo=2331686>. Acesso em 16/02/2018. PARACETAMOL. Bula do medicamento. Disponível em: < http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=14737532016&pIdAnexo=3248701>. Acesso em 16/02/2018. PARACETAMOL + CARISOPRODOL + CAFEÍNA. Bula do medicamento. Disponível em: < http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=8853452015&pIdAnexo=2883433>. Acesso em 16/02/2018. UptoDate. Society guideline links: Lower spine disorders. Disponível em: < https://www.uptodate.com/contents/society-guideline-links- lower-spine-disorders?source=see_link>. Acesso em 16/02/2016. UptoDate. Patient education: Low back pain in adults (Beyond the Basics). 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Regula a prescrição farmacêutica e dá outras providências.: Diário Oficial da União [da] República Federativa do Brasil: 1-12 p. 2013a. CONSELO FEDERAL DE FARMÁCIA. Resolução do Conselho Federal de Farmácia nº 585, de 29 de agosto de 2013. Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providências. Brasília, DF, 29 set. 2013: Diário Oficial da União [da] República Federativa do Brasil 2013b. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA Serviços farmacêuticos diretamente destinados ao paciente, à família e à comunidade: contextualização e arcabouço conceitual. Brasília - DF: 200 p. 2016. Koes BW, van Tulder MW, Thomas S. Diagnosis and treatment of low back pain. BMJ. 2006 Jun 17;332(7555):1430-4 full-text, commentary can be found in BMJ 2006 Jul 22;333(7560):201 Kinkade S. Evaluation and treatment of acute low back pain. 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Cuidado Farmacêutico no SUS – Capacitação em Serviço Realização: Organização Grupo de Trabalho sobre Saúde Pública Coordenação Geral Valmir de Santi Concepção Pedagógica Cassyano Januário Correr Thais Teles de Souza Walleri Christini Torelli Reis Coordenação Pedagógica Walleri Christini Torelli Reis Autores Alcindo de Souza Reis Junior Aline de Fátima Bonetti Bruna Aline de Queirós Bagatim Cínthia Caldas Rios Soares Fernanda Coelho Vilela Fernando Henrique Oliveira de Almeida Inajara Rotta Livia Amaral Alonso Lopes Natália Fracaro Lombardi Valmir de Santi Wallace Entringer Bottacin Walleri Christini Torelli Reis Revisão Cassyano Januário Correr Wellington Barros da Silva
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