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Educação a Distância e Estratégias de Mediação Aula 2 Unidade 2 Educação a Distância e Estratégias de Mediação Aula 2 Sumário Aula 02 Educação a Distância e Estratégias de Mediação 1 A Legislação Brasileira e a EaD 4 1 A Legislação Brasileira e A EaD Na Unidade 1 apresentamos o seguinte concei- to de EaD: (...) a modalidade educacional na qual a mediação didá- tico-pedagógica nos processos de ensino e aprendiza- gem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professo- res desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos. (LDB 9.394/96). Como citado, esta é a definição presente no De- creto 5.622, de 19 de dezembro de 2005 (que revoga o Decreto 2.494/98), que regulamenta o Art. 80 da Lei 9.394/96 (LDB). Na unidade anterior tivemos acesso a um pa- norama sobre o que é e sobre o momento atual da EaD em nosso país. Apresentaremos agora algumas informações acerca de sua base legal. Como estudado, essa modalidade já era prati- cada em nosso país desde o início do século XX, mas, somente em 1996, na consolidação da última reforma educacional brasileira a EaD foi oficialmen- te reconhecida como modalidade educacional no Brasil, instaurada pela Lei de n.º 9.394/96. Com a promulgação desta Lei, que fixa as Diretrizes e Bases 4 da Educação, a EaD passou a ser uma alternativa re- gular e regulamentada, deixando de pertencer à cate- goria de projetos designados como “experimentais”. A seguir, destacamos o artigo 80 da referida Lei, em sua redação atual. Sua regulamentação ocor- reu apenas em 2005 com o decreto n.º 5.662. Art. 80. O Poder Público incentivará o desen- volvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensi- no, e de educação continuada. (Regulamento) § 1º A educação a distância, organizada com abertura e regime especiais, será oferecida por insti- tuições especificamente credenciadas pela União. § 2º A União regulamentará os requisitos para a realização de exames e registro de diploma relati- vos a cursos de educação a distância. § 3º As normas para produção, controle e ava- liação de programas de educação a distância e a auto- rização para sua implementação, caberão aos respec- tivos sistemas de ensino, podendo haver cooperação e integração entre os diferentes sistemas. (Regulamento) § 4º A educação a distância gozará de trata- mento diferenciado, que incluirá: 5 I - custos de transmissão reduzidos em canais co- merciais de radiodifusão sonora e de sons e imagens; I - custos de transmissão reduzidos em canais comerciais de radiodifusão sonora e de sons e ima- gens e em outros meios de comunicação que sejam explorados mediante autorização, concessão ou per- missão do poder público; (Redação dada pela Lei nº 12.603, de 2012) II - concessão de canais com finalidades exclusi- vamente educativas; III - reserva de tempo mínimo, sem ônus para o Poder Público, pelos concessionários de canais co- merciais. Art. 81. É permitida a organização de cursos ou instituições de ensino experimentais, desde que obedecidas as disposições desta Lei. Conheça esta Lei na íntegra, acessando: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm O Decreto n.º 5.622, de 19 de dezembro 2005, regulamenta o art. 80 da Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e estabelece as diretrizes e ba- ses da educação nacional. Teve caráter inovador ao 6 Conheça este decreto na íntegra, acessando: http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/ D5622.htm permitir que se desenvolvesse uma política nacional de educação a distância e que se fixassem diretrizes norteadoras para os sistemas de ensino do país. Ainda, segundo o portal da UAB, destaca as ob- servações relevantes deste decreto: • Caracteriza a educação a distância como mo- dalidade educacional, organizada segundo metodo- logia, gestão e avaliação peculiares; • Prevê a obrigatoriedade de momentos presen- ciais e os níveis e modalidades educacionais em que poderá ser ofertada; • Estabelece regras de avaliação do desempe- nho do estudante para fins de promoção, conclusão de estudos e obtenção de diplomas e certificados, sendo que estes terão validade nacional; • Confere ao MEC a competência de organi- zar a cooperação e integração entre os sistemas de ensino, objetivando a padronização de normas e procedimentos em credenciamentos, autorizações e reconhecimentos de cursos e instituições de en- sino a distância; • Apresenta instruções para oferta de cursos e programas na modalidade a distância na educação básica, ensino superior e pós-graduação. 7 O portal do MEC sintetiza outros Decretos e Portarias na consolidação das bases legais da EaD no país: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_conten t&view=article&id=12778%3Alegislacao-de-educacao-a- distancia&catid=193%3Aseed-educacao-a-distancia&Itemid=865 O Decreto nº 5.773, de 9 maio de 2006, dispõe sobre o exercício das funções de regula- ção, supervisão e avaliação de instituições de edu- cação superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino. Conheça este decreto na íntegra, acessando: http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/de- creton57731.pdf 8 Temos, ainda, o Decreto nº 5.800, de 08 de junho de 2006, que institui o Sistema Universidade Aberta do Brasil - UAB, voltado para o desenvolvi- mento da modalidade de educação a distância, com a finalidade de expandir e interiorizar a oferta de cur- sos e programas de educação superior no País. No decorrer dos anos outras bases legais dire- cionadas a EaD foram discutidas e regulamentadas no cenário nacional: • Portaria Ministerial n.º 4.361, de 29 de De- zembro de 2004, que normatiza os procedimentos de credenciamento e recredenciamento de institui- ções de educação superior (IES). • Portaria Ministerial n.º 4.059, de 10 de De- zembro de 2004, que trata da oferta de 20% da carga horária dos cursos superiores na modalidade semi- presencial. • Portaria Normativa n.º 2, de 10 de janeiro de 2007, que dispõe sobre os procedimentos de regula- ção e avaliação da educação superior na modalidade a distância. Na sequência, o Decreto n.º 6.303, de 12 de dezembro de 2007, que altera dispositivos dos De- cretos n.º 5.622, de 19 de dezembro de 2005, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e n.º 5.773, de 9 de maio de 2006, que dispõe sobre o 9 exercício das funções de regulação, supervisão e ava- liação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema fe- deral de ensino. Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 6.303, DE 12 DE DEZEM- BRO DE 2007. Altera dispositivos dos Decretos nos 5.622, de 19 de dezembro de 2005, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 5.773, de 9 de maio de 2006, que dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto nos arts. 9o, incisos VI, VIII e IX, e 46 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, na Lei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e na Lei no 10.861, de 14 de abril de 2004, DECRETA: 10 Art. 1o Os arts. 10, 12, 14, 15 e 25 do Decreto no 5.622, de 19 de dezembro de 2005, passam a vi- gorar com a seguinte redação: “Art. 10 .......................................................... § 1º O ato de credenciamento referido no ca- put considerará como abrangência para atuação da instituição de ensino superior na modalidade de educação a distância, para fim de realização das atividades presenciais obrigatórias, a sede da ins- tituição acrescida dos endereços dos pólos de apoio presencial, mediante avaliação in loco, aplicando-se os instrumentosde avaliação pertinentes e as dispo- sições da Lei no10.870, de 19 de maio de 2004. § 2o As atividades presenciais obrigatórias, compreendendo avaliação, estágios, defesa de traba- lhos ou prática em laboratório, conforme o art. 1o, § 1o, serão realizados na sede da instituição ou nos pó- los de apoio presencial, devidamente credenciados. § 3o A instituição poderá requerer a amplia- ção da abrangência de atuação, por meio do aumen- to do número de pólos de apoio presencial, na forma de aditamento ao ato de credenciamento. § 4o O pedido de aditamento será instruído com documentos que comprovem a existência de es- trutura física e recursos humanos necessários e ade- quados ao funcionamento dos pólos, observados os referenciais de qualidade, comprovados em avalia- ção in loco. 11 § 5o No caso do pedido de aditamento visan- do ao funcionamento de pólo de apoio presencial no exterior, o valor da taxa será complementado pela instituição com a diferença do custo de viagem e di- árias dos avaliadores no exterior, conforme cálculo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educa- cionais Anísio Teixeira - INEP. § 6o O pedido de ampliação da abrangência de atuação, nos termos deste artigo, somente poderá ser efetuado após o reconhecimento do primeiro curso a distância da instituição, exceto na hipótese de cre- denciamento para educação a distância limitado à oferta de pós-graduação lato sensu. § 7o As instituições de educação superior in- tegrantes dos sistemas estaduais que pretenderem oferecer cursos superiores a distância devem ser pre- viamente credenciadas pelo sistema federal, infor- mando os pólos de apoio presencial que integrarão sua estrutura, com a demonstração de suficiência da estrutura física, tecnológica e de recursos humanos.” (NR) “Art. 12. ......................................................... ........................................................................... X - ..................................................................... ........................................................................... c) pólo de apoio presencial é a unidade opera- cional, no País ou no exterior, para o desenvolvi- mento descentralizado de atividades pedagógicas e 12 administrativas relativas aos cursos e programas ofertados a distância; ........................................................................... § 1o O pedido de credenciamento da institui- ção para educação a distância deve vir acompanha- do de pedido de autorização de pelo menos um curso na modalidade. § 2o O credenciamento para educação a dis- tância que tenha por base curso de pós-graduação lato sensu ficará limitado a esse nível. § 3o A instituição credenciada exclusivamente para a oferta de pós-graduação lato sensu a distância poderá requerer a ampliação da abrangência acadê- mica, na forma de aditamento ao ato de credencia- mento.” (NR) “Art. 14. O credenciamento de instituição para a oferta dos cursos ou programas a distância terá prazo de validade condicionado ao ciclo ava- liativo, observado o Decreto no 5.773, de 2006, e normas expedidas pelo Ministério da Educação. § 1o A instituição credenciada deverá ini- ciar o curso autorizado no prazo de até doze me- ses, a partir da data da publicação do respectivo ato, ficando vedada a transferência de cursos para outra instituição. ........................................................................... § 3o Os pedidos de credenciamento e recreden- ciamento para educação a distância observarão a 13 disciplina processual aplicável aos processos regula- tórios da educação superior, nos termos do Decreto no 5.773, de 2006, e normas expedidas pelo Ministé- rio da Educação. ................................................................” (NR) “Art. 15. Os pedidos de autorização, reconhe- cimento e renovação de reconhecimento de cursos superiores a distância de instituições integrantes do sistema federal devem tramitar perante os órgãos próprios do Ministério da Educação. § 1o Os pedidos de autorização, reconhecimen- to e renovação de reconhecimento de cursos superio- res a distância oferecidos por instituições integrantes dos sistemas estaduais devem tramitar perante os órgãos estaduais competentes, a quem caberá a res- pectiva supervisão. § 2o Os cursos das instituições integrantes dos sistemas estaduais cujas atividades presenciais obri- gatórias forem realizados em pólos de apoio presen- cial fora do Estado sujeitam-se a autorização, reco- nhecimento e renovação de reconhecimento pelas autoridades competentes do sistema federal. § 3o A oferta de curso reconhecido na mo- dalidade presencial, ainda que análogo ao curso a distância proposto, não dispensa a instituição do requerimento específico de autorização, quando for o caso, e reconhecimento para cada um dos cursos, perante as autoridades competente.” (NR) 14 “Art. 25. ........................................................ ........................................................................... § 2o Caberá à Coordenação de Aperfeiçoa- mento de Pessoal de Nível Superior - CAPES editar as normas complementares a este Decreto, no âmbi- to da pós-graduação stricto sensu.” (NR) Art. 2o Os arts. 5o, 10, 17, 19, 25, 34, 35, 36, 59, 60, 61 e 68 do Decreto no 5.773, de 9 de maio de 2006, passam a vigorar com a seguintes redação: “Art. 5o ........................................................... ........................................................................... § 4o .................................................................. I - instruir e exarar parecer nos processos de cre- denciamento e recredenciamento de instituições es- pecífico para oferta de educação superior a distância, promovendo as diligências necessárias; II - instruir e decidir os processos de autoriza- ção, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos superiores a distância, promovendo as dili- gências necessárias; ........................................................................... V - exercer a supervisão dos cursos de gradua- ção e seqüenciais a distância, no que se refere a sua área de atuação.” (NR) “Art. 10. .......................................................... ........................................................................... § 7º Os atos autorizativos são válidos até o ciclo avaliativo seguinte. 15 ........................................................................... § 10. Os pedidos de ato autorizativo serão de- cididos tendo por base o relatório de avaliação e o conjunto de elementos de instrução apresentados pe- las entidades interessadas no processo ou solicitados pela Secretaria em sua atividade instrutória.” (NR) “Art. 17. .......................................................... ........................................................................... § 4º A Secretaria competente emitirá parecer, ao final da instrução, tendo como referencial básico o relatório de avaliação do INEP e considerando o con- junto de elementos que compõem o processo.” (NR) “Art. 19. O processo será restituído ao Minis- tro de Estado da Educação para homologação do pa- recer do CNE. .................................................................” (NR) “Art. 25. .......................................................... § 1o O novo mantenedor deve apresentar os documentos referidos no art. 15, inciso I, além do instrumento jurídico que dá base à transferência de mantença. ........................................................................... § 5o No exercício da atividade instrutória, poderá a Secretaria solicitar a apresentação de do- cumentos que informem sobre as condições econô- micas da entidade que cede a mantença, tais como certidões de regularidade fiscal e outros, visando ob- ter informações circunstanciadas sobre as condições 16 de autofinanciamento da instituição, nos termos do art. 7o, inciso III, da Lei no 9.394, de 1996, no intui- to de preservar aatividade educacional e o interesse dos estudantes.” (NR) “Art. 34. .......................................................... Parágrafo único. O reconhecimento de curso na sede não se estende às unidades fora de sede, para registro do diploma ou qualquer outro fim.” (NR) “Art. 35. A instituição deverá protocolar pedido de reconhecimento de curso, no período entre metade do prazo previsto para a integrali- zação de sua carga horária e setenta e cinco por cento desse prazo. ................................................................” (NR) “Art. 36. .......................................................... § 1o O prazo para manifestação prevista no ca- put é de sessenta dias, prorrogável por igual período. § 2o Nos processos de reconhecimento dos cur- sos de licenciatura e normal superior, o Conselho Técnico Científico da Educação Básica, da Funda- ção Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, poderá se manifestar, aplicando-se, no que couber, as disposições procedi- mentais que regem a manifestação dos conselhos de regulamentação profissional.” (NR) “Art. 59. .......................................................... ........................................................................... § 3o A avaliação, como referencial básico para 17 a regulação de instituições e cursos, resultará na atri- buição de conceitos, conforme uma escala de cinco níveis.” (NR) “Art. 60. .......................................................... Parágrafo único. Caberá, a critério da ins- tituição, recurso administrativo para revisão de conceito, previamente à celebração de protocolo de compromisso, conforme normas expedidas pelo Mi- nistério da Educação.” (NR) “Art. 61. .......................................................... ........................................................................... § 1o A celebração de protocolo de compromisso suspende o fluxo do processo regulatório, até a rea- lização da avaliação que ateste o cumprimento das exigências contidas no protocolo. ................................................................” (NR) “Art. 68. .......................................................... § 1o Nos casos de caducidade do ato autori- zativo e de decisão final desfavorável em proces- so de credenciamento de instituição de educação superior, inclusive de campus fora de sede, e de autorização de curso superior, os interessados só poderão apresentar nova solicitação relativa ao mesmo pedido após decorridos dois anos contados do ato que encerrar o processo. § 2o Considera-se início de funcionamento do curso, para efeito do prazo referido no caput, a ofer- ta efetiva de aulas.” (NR) 18 Art. 3o A Subseção III da Seção II do Capítulo II e o art. 24 do Decreto no 5.773, de 2006, passam a vigorar com a seguinte redação: “Subseção III Do Credenciamento de Campus Fora de Sede Art. 24. As universidades poderão pedir cre- denciamento de campus fora de sede em Município diverso da abrangência geográfica do ato de creden- ciamento em vigor, desde que no mesmo Estado. § 1o O campus fora de sede integrará o conjun- to da universidade e não gozará de prerrogativas de autonomia. § 2o O pedido de credenciamento de cam- pus fora de sede processar-se-á como aditamento ao ato de credenciamento, aplicando-se, no que couber, as disposições processuais que regem o pe- dido de credenciamento. § 3o É vedada a oferta de curso em unidade fora da sede sem o prévio credenciamento do cam- pus fora de sede e autorização específica do curso, na forma deste Decreto.” (NR) Art. 4o A Subseção IV da Seção III do Capítulo II e os arts. 42 e 44 do Decreto no 5.773, de 2006, passam a vigorar com a seguinte redação: “Subseção IV Da Autorização, Reconhecimento e Renova- ção de Reconhecimento de Cursos Superiores de Tecnologia 19 Art. 42. A autorização, o reconhecimento e a renovação de reconhecimento de cursos superiores de tecnologia terão por base o catálogo de denomi- nações de cursos publicado pela Secretaria de Educa- ção Profissional e Tecnológica.” (NR) “Art. 44. O Secretário, nos processos de auto- rização, reconhecimento e renovação de reconheci- mento de cursos superiores de tecnologia, poderá, em cumprimento das normas gerais da educação nacional: ........................................................................... Parágrafo único. Aplicam-se à autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos superiores de tecnologia as disposições previs- tas nas Subseções II e III.” (NR) Art. 5o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 6o Revogam-se o art. 34 do Decreto no 5.622, de 19 de dezembro de 2005, e os §§ 1o e 2o do art. 59 do Decreto no 5.773, de 9 de maio de 2006. Brasília, 12 de dezembro de 2007; 186o da In- dependência e 119o da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Fernando Haddad Este texto não substitui o publicado no DOU de 13.12.2007 Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/ Decreto/D6303.htm#art2 20 • A Portaria normativa n.º 40, de 12 de dezem- bro de 2007: institui o e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação da educação superior no sistema federal de educação. Também, o Cadastro e-MEC de Instituições e Cursos Supe- riores consolida disposições sobre indicadores de qualidade, banco de avaliadores (Basis) e o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) e outras disposições. Conheça esta Portaria na íntegra, acessando: http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/ead/port_40.pdf O e-MEC é um sistema eletrônico de acompa- nhamento dos processos que regulam a educação su- perior no Brasil. Todos os pedidos de credenciamento e recredenciamento de instituições de educação supe- rior e de autorização, renovação e reconhecimento de cursos, além dos processos de aditamento, que são mo- dificações de processos, serão feitos pelo e-MEC. O sistema torna os processos mais rápidos e efi- cientes, uma vez que eles são feitos eletronicamente. As instituições podem acompanhar (pelo sistema) o trâmite do processo no ministério que, por sua vez, pode gerar relatórios para subsidiar as decisões. Fonte: https://emec.mec.gov.br/ies/ 21 • Portaria Normativa n.º 7, de 22 de junho de 2009, dispõe sobre o mestrado profissional no âm- bito da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES. • Portaria Normativa n.º 10, de 02 de julho de 2009, fixa critérios para dispensa de avaliação in loco e dá outras providências. (Avaliação institucional - polos). • A mais recente, é a Lei n.º 12.603, de 3 de abril de 2012 que altera o inciso I do parágrafo 4º do art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para beneficiar a educação a distância com a redução de custos em meios de comunicação que sejam explora- dos mediante autorização, concessão ou permissão do Poder Público. Conheça esta Lei na íntegra, acessando: http://www.in.gov.br/ visualiza/index.jsp?data=04/04/2012&jornal=1&pagina=1&t otalArquivos=156 A Associação Brasileira de Educação a Distância – (ABED) organizou uma compilação da legislação brasileira sobre a EaD por Estado da Federação, além da reprodução dos documentos oficiais. É muito importante que você acesse este documento e faça um estudo da legislação e das especificidades de cada região. Acesse em: http://www2.abed.org.br/documentos/Arquivo- Documento640.pdf O desenvolvimento adequado em termos de organização e qualidade da EaD no Brasil também está no topo de suas pesquisas. 22 O Ministério da Educação, por meio da Se- cretaria de Educação a Distância, criou um docu- mento, em agosto de 2007, objetivando a orienta- ção para alunos, professores, instituições e demais interessados na consolidação da EaD no Brasil, onde sugere indicadores de qualidade para cursos de Graduação a Distância. Estes referenciais não possuem o poder de lei, mas podem auxiliar a organizar a qualidadeda EaD oferecida no Brasil, em seus princípios, diretrizes e critérios. Neles são apresentados os tópicos básicos que devem conter em um Projeto Político Pedagógico de um curso a distância: • Concepção de educação e currículo no pro- cesso de ensino e aprendizagem; • Sistemas de Comunicação; • Material didático; • Avaliação; • Equipe multidisciplinar; • Infraestrutura de apoio; • Gestão Acadêmico-Administrativa; • Sustentabilidade financeira. Acesse o Portal do MEC e conheça este documento na íntegra: http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/refe- ad1.pdf 23 E, para encerrar este tema, uma notícia publica- da em 04/06/13, retratando mais uma discussão em relação a possíveis mudanças em nossa legislação. Fique de olho! Fonte http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2013/06/ legislacao-sobre-ead-esta-em-reavaliacao-4158655.html 24
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