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APGS9P1- Ilana Maria Maia| 3° Período, Medicina. A malária é uma doença parasitária de maior impacto no mundo, mais acometida em zonas de condições favoráveis p/ transmissão. • Continua migração para áreas de transmissão de malária; • as condições precárias das residências e suas localizações próximas aos ambientes naturais de espécies anofélicas 99% acontecem na Amazônia legal. • Falta de adesão aos mosquiteiros a noite; • Contaminação extra amazônica; camninhoneiros que viajam para o norte e depois retornam as suas cidades. No Brasil a área endêmica é formada por todos os estados da Amazônia Legal. São eles: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima, além das regiões a oeste do Estado do Maranhão, ao noroeste do Estado do Tocantins e ao norte do Estado do Mato Grosso. Protozoários intracelulares obrigatórios da famila Plasmodiadae dp gênero Plasmodium. • P. malariea; • P. Vivax; • P. Falciparum; • P. Ovale; • P.Knolessi; Mosquitos Anopheles (mosquito prego), espécies: • Anopheles Dalingi: Transmissão no norte; • Anopheles Aquilis: Na costa brasileira; • Anopheles Cruzii: Mata atlântica. Malária Conceito Fatores de risco Epidemiologia Agentes etiologicos Vetores APGS9P1- Ilana Maria Maia| 3° Período, Medicina. ➔ Picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas pelo protozoário Plasmodium. (O período de incubação da malária varia de acordo com a espécie de plasmódio). ➔ Transfusão sanguínea: malária transfusional, quando um paciente recebe sangue infectado por plasmodium; ➔ Compartilhamento de seringas e agulhas: malária induzida. (rara); ➔ Malaria congênita: passagem do parasito de mãe para filho. (rara) 1-Picada no Anopheles, com inoculação do protozoário no hospedeiro; 2-Inicio do clico pré eritrocítico ou pré hepático; esporozoitos que estavam nas gandulas salivares do anopheles femea entram na corrente sanguínea; 3- esporozoita se transforma em criptozoide que se transforma em esquizonte após sofrer divisões mitóticas no núcleo, esses núcleos são recoberto de membrana plasmática e citoplasma se se transformam em esquizonte maduro (hepatócito cheio de merozoitas); 4- haverá a liberação de merozoitas pelas pequenas vesículas são liberados do hepatócito e invadem os eritrócitos (se transformam trofozoítos); 5- Transformação do Trofozoitos por reprodução assexuada (eritrocele esquizogonia ) em esquizontes sanguíneos que são as formas dos plasmódio que gera resposta imunitária c/ repercussão de casos clínicos 6-Os esquizontes rompem os eritrócitos e liberam novos merozoítos na circulação sanguínea que libera moléculas toxicas que gera a febre e quadro de paroxismo febril característica da malária Ciclo sanguíneo Duração variável depende de cada parasita P.vivax. P.falciparum e P. Ovale: te cerca de 48h e P. malarie cerca de 72h Anguns merozoitos que resultaram da esquizogonia sanguínea se diferem em gamétocitos de forma sexuais Transmissão Ciclo no Hospedeiro APGS9P1- Ilana Maria Maia| 3° Período, Medicina. que será absorvido pelo vetor (mosquito). 1-Ingestão de sangue do Hospedeiro (homem) na forma gametocito; 2- Ao chegar no estomago se diferencia em M e F e forma o zigoto; 3- Migram para as glândulas salivares e capacita a fêmea infectar um novo ser humano. Paciente assintomático nos primeiros dias e durante o ciclo pré eritrocítico da infeção. ➔ Quando inicia a fase do ciclo sanguíneo, irá acontecer o rompimento de muitos eritrócitos, além dos merozoítos e toxinas serão liberadas no sistema sanguíneo produzindo o paroxismo ( característica da malária) que consiste em calafrios que duram 10 a 15 min, seguidos de 2 a 6 hrs de febre e quando a febre diminui a sudorese profusa e fadiga extrema; ➔ Os parasitas não Falciparum são propensos a causar infecções altamente sincronizadas, quando não tratadas há ciclos regulares de febre a cada 48h (P.VIVAX e P.Ovale) e 72h p/ (P.Malarie). ➔ Acontece nos pacinetes que apresentam sintomas de malária, positivaram no teste de parasitologia, mas não apresentam a fase grave; ➔ Periodo de incubação é de 10 a 14 dias; ➔ Se manifesta como uma síndrome febril indiferenciada; ➔ Com sintomas de febre alta, calafrios,mialgia, artralgia, cefaleia intensa, tosse, dor torácica, náusea, vômitos, tontura, Paraxismo e dor abdominal; ➔ Exame físico pode sentir dor a palpação do abdomem ou apresentar anemia, icterícia, esplenomegalia e pequenas hepatomegalias, anemia trombocitopenia e funções hepáticas e renais alteradas. ➔ Grupo de risco: gestantes, crianças e adultos; ➔ Muitos achados clínicos são resultado da adesão de hemácias parasitadas e não parasitadas, a pequenos vasos sanguíneos causando pequenos infartos, vazamento capilares e disfunção orgânica. ➔ Manifestações: Alteração da consciência com ou sem convulsões; Ciclo no Vetor Fisiopatologia Manifestações clinicas Malária não grave Malária Grave APGS9P1- Ilana Maria Maia| 3° Período, Medicina. ➔ Achados físicos incluem palidez, patéquias, icterícia, hepatomegalia e/ou esplenomegalia, ruptura esplênica. ➔ Avaliação laboral: Anemia, trombocitopenia, coagulopatia, transaminases elevadas, elevação de ureia, creatinina e acidose. Tipos • icterícia, • Hepatoesplenomegalia • Anemia • Trombocitopenia • síndrome da angústia respiratória, presente em todas as faixas etárias; • .Edema pulmonar • Malária cerebral • Colapso circulatório • Acidose metabólica • Insuficiencia renal, hemoglobiuria,insuficiencia hepática • Coagulopatia Complicações APGS9P1- Ilana Maria Maia| 3° Período, Medicina. ➔ Diagnóstico laboratorial: é feito questionamentos direcionados a pessoas que estão exposta ou em pessoas procedentes de área de transmissão de malária; ➔ Diagnóstico microscópico: gota espessa: O diagnóstico confirmatório da malária baseia-se no encontro de parasitos no sangue., colhida por punção digital e corada pelo método de Walker. O exame cuidadoso da lâmina é considerado o padrão-ouro para a detecção e a identificação dos parasitos, que possibilita detectar; ➔ Testes diagnósticos rápidos – TDR: Baseiam-se na detecção de antígenos dos parasitos por anticorpos mono e policlonais, que são revelados por método imunocromatográfico. Comercialmente estão disponíveis em kits que permitem diagnósticos rápidos, entre 15 e 20 minutos ➔ Diagnóstico por técnicas moleculares; Tem sido frequente em unidades de referência de diagnóstico ou como forma de se fazer o controle de qualidade do exame microscópico.79 Contudo, em função do custo e demora para emissão do resultado, não é método diagnóstico rotineiro. Entretanto, quando realizada e apresentar resultado positivo, confirmam o diagnóstico de malária e, portanto, deve gerar notificação e tratamento apropriados. Para malária causada por Plasmodium vivax ou Plasmodium ovale: • Cloroquinadurante 3 dias + Primaquina durante 7 ou 14 dias • Em gestantes e crianças com idade inferior a 6 meses - Cloroquina durante 3 dias Para malária causada por Plasmodium malariae: • Cloroquina durante 3 dias Para malária causada por Plasmodium falciparum: • Artemeter + Lumefantrina durante 3 dias + Primaquina em dose única ou • Artesunato + Mefloquina durante 3 dias + Primaquina em dose única ou • Quinina durante 3 dias + Doxiciclina durante 5 dias + Primaquina no 6º dia • Em gestantes no primeiro trimestre e crianças com menos de 6 meses - Quinina + Clindamicina • Em gestantes no segundo e terceiro trimestres - Artemeter + Lumefantrina ou Artesunato + Mefloquina Os remédios antimaláricos devem ser tomados de uma só vez durante uma refeição e a sua dose varia conforme a idade e o peso do paciente, por isso, só o médico ou o pediatra poderão confirmar qual a Diagnóstico Tratamento APGS9P1- Ilana Maria Maia| 3° Período, Medicina. dose certa do medicamento para cada pessoa. Tratamento da malária grave e complicada: geralmente é realizado no hospital, depois de se confirmar que o paciente foi infectado pelo Plasmodium falciparum e pode ser feito da seguinte forma: • Injeção pela veia de Artesunato durante 8 dias e Clindamicina durante 7 dias ou • Injeções de Artemeter durante 5 dias e Clindamicina durante 7 dias ou • Injeção pela veia de Quinina e Clindamicina durante 7 dias. Referências: 1-BASILIO, Gabriel Ferraz Campos; SANTANA, Lucília Fraissat; MOREIRA, Matheus. QUAL O PAPEL DO SISTEMA IMUNE NAS MORTES POR MALÁRIA?. Revista de Patologia do Tocantins, v. 6, n. 1, p. 58-62, 2019. 2-BENTES, Aline Almeida et al. Atualização em Malária. 3-DE GESTÃO, Diretoria Técnica. Guia para. 4-TAVARES, Walter; MARINHO, Luiz Alberto Carneiro. Rotinas de diagnóstico e tratamento das doenças infecciosas e parasitárias. In: Rotinas de diagnóstico e tratamento das doenças infecciosas e parasitárias. 2007. p. 1216- 1216. 5-WHITE, Nicholas J. O tratamento da malária. New England Journal of Medicine , v. 335, n. 11, pág. 800-806, 1996.
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