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PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA BLOCO CÉLULAS E MOLÉCULAS GT 1 P1: Macrolídeos P2: Como ocorre a síntese proteica e qual é o seu papel em nosso organismo? P3: • Síntese proteica é basicamente feita em duas etapas: o Transcrição a partir da RNA polimerase ▪ Existe uma trinca de códon que faz parte do reconhecimento do DNA, como a trinca de iniciação (Ex: AUG) ▪ A trinca de iniciação direciona a RNA polimerase no DNA. ▪ O DNA é desenrolado, para criar um filamento molde, com o intuito de gerar o pré RNA e, logo em seguida, ocorre o emparelhamento das bases nitrogenadas. ▪ Existe um códon de finalização que indica para a RNA polimerase, que a transcrição foi realizada. Assim, a RNA polimerase se solta do RNA mensageiro. o Tradução (a partir do RNA mensageiro mRNA, que sai do núcleo e vai para os ribossomos) ▪ Ocorre no citoplasma ▪ O pré RNA é “amadurecido” ▪ As subunidades dos ribossomos reconhecem o RNA mensageiro, ocorrendo o processo de tradução, a partir de um códon de inicialização (AUG) e um códon de finalização. ▪ No processo de tradução, o RNA transportador entra nas duas subunidades dos ribossomos e se acopla ao RNA mensageiro, por meio do seu anti-códon. ▪ Tem um RNA transportador que traz uma trinca de finalização, que reconhece o fim do RNA mensageiro. o Tipos de RNA: ▪ RNA mensageiro ▪ RNA transportador: auxilia na produção de proteína, dentro do ribossomo. ▪ RNA ribossomal: tem um papel na formação estrutural do próprio ribossomo • Cada célula tem uma programação para ter manifestações de cada tipo de genes. • Os genomas das células são iguais, mas a manifestação dos genes é diferente. • Ribossomo (eucarionte): é ativo por meio de um sinal o É formado por duas sub-unidades: 50S (parte maior) e 30S (parte menor) • Antibiótico: ocorre a parada de produção de bactérias, matando-as, pois não dá para sobreviver sem proteína. o Objetivo principal: parar o metabolismo da bactéria. o Cada classe de antibiótico atua em uma determinada situação, levando a morte bacteriana. o Antibiótico macrolídeos: impede a síntese proteica, por meio de receptores ligados a porção 50S do ribossomo. P4: MAPA ANEXADO P5: • Compreender o processo de transcrição do DNA. • Compreender o processo de amadurecimento do RNA mensageiro (mRNA). • Identificar e entender os diferentes papéis dos tipos de RNA. • Compreender o processo de tradução do DNA. • Entender o mecanismo de ação dos macrolídeos. • Obs: entender o que é códon/anti-códon e a estrutura do DNA Referências: • BORGES-OSÓRIO, MRL; ROBINSON, WM. Genética Humana. 3. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. E-book. (EUCARIONTES) • GRIFFITHS, AJF; MILLER, JH; SUZUKI, DT; LEWONTIN RC; GELBART, WM. Introdução à Genética. 9ª edição. Ed. Guanabara Koogan 2008. Rio de Janeiro, PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA BLOCO CÉLULAS E MOLÉCULAS GT 1 O Código Genético: Definição: • Corresponde ao código para a produção dos diferentes tipos de proteínas que o organismo deve formar ao longo de sua vida – está no zigoto. • O código genético descreve a relação entre a sequência de bases nitrogenadas do DNA e a sequência de aminoácidos na cadeia polipeptídica. • Todas as células têm o mesmo código (informação genética), no entanto, nem todos os genes são manifestados. A manifestação genética varia com o tipo de célula e com idade do indivíduo. • O mRNA transmite informação entre genes e proteínas. • Palavra-chave do código para um aminoácido: três bases nitrogenadas adjacentes = códon Características do código genético: a. A sequência linear de nucleotídeo do gene determina a sequência de aminoácidos na proteína b. O código é lido a partir de um ponto fixo e continua até o fim da sequência codificadora. c. Sua leitura é feita em trincas de bases ou de nucleotídeos d. É degenerado ou redundante. Deduz-se que somente algumas das trincas especificam aminoácidos ou que alguns deles devem ser especificados por mais de um tipo de trinca ou por mais de um códon. Ex: aminoácido fenilamina = UUU ou UUC. o Códon sinônimo: corresponde aos códons que representam ao mesmo aminoácido, relacionando-se, em geral, por uma alteração de sua terceira base. A degeneração da terceira base minimiza os efeitos de possíveis mutações. e. É considerado não ambíguo, ou seja, uma trinca só pode codificar um aminoácido → um aminoácido pode ser codificado por mais de uma trinca, mas uma trinca só codifica um aminoácido. f. É um código sem superposição, ou seja, uma dada base (do ribossomo?) pertence a uma só trinca ou códon. g. É contínuo, não existindo espaçamento entre os códons. h. É semi-universal, ou seja, os mesmos aminoácidos são codificados pelos mesmos códons em quase todos os organismos, permitindo que um RNA mensageiro seja traduzido em uma célula de outra espécie. i. Há códons de iniciação e de finalização ou terminação (Ex: AUG iniciador no mRNA = metionina; UAA, UAG, UGA finalizadores em eucariotos). DNA comanda a síntese proteica • O DNA é responsável pela síntese das proteínas necessárias ao funcionamento celular. • As proteínas são formadas por sequências de aminoácidos, e suas características funcionais variam de acordo com o número e a posição desses aminoácidos. Existem: o Proteína estruturais: confere a forma ao organismo → constroem paredes celulares/membranas nucleares/organelas o Enzimas: proteína que faz catálise de reações biológicas o Anticorpos: proteína de defesa do organismo PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA BLOCO CÉLULAS E MOLÉCULAS GT 1 o Hormônios: proteína formadas em um órgão específico e transportadas pelo sangue para outro local. Aminoácido – a base das proteínas: • Os aminoácidos são formados por um grupo -COOH (carboxílico) e NH2 (amino). • A diferença de um aminoácido para outro está no radical R. • Dois aminoácidos se unem pelas ligações peptídicas formadas pela reação de um grupo amino de um aminoácido com o grupo carboxila do aminoácido seguinte. Estrutura da proteína: • Estrutura primária da proteína: sequência de aminoácidos que forma uma cadeia polipeptídica. • Estrutura secundária da proteína: confere organização espacial ao esqueleto polipeptídico, dando funcionalidade à molécula. o { 𝛼 ℎ𝑒𝑙𝑖𝑐𝑒 𝛽 𝑓𝑜𝑙ℎ𝑎 → ligações intermoleculares (ponte de hidrogênio e força de Vander Wals • Estrutura terciária da proteína: corresponde a organização completa em três dimensões de todos os átomos da cadeia polipeptídica, em decorrência da interação entre aminoácidos e água circulante. • Estrutura quaternária da proteína multimétrica: é formada por agregados de mais de uma cadeia polipeptídica (Ex: hemoglobina). PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA BLOCO CÉLULAS E MOLÉCULAS GT 1 O RNA: • Cadeia nucleotídica unifilamentar: por isso, é mais móvel do que o DNA e apresenta vários formatos e possibilidade que suas bases façam pares entre si. • O açúcar é a ribose. • As bases nitrogenadas são: C/G/A/U • Capacidade de catalisar reações biológicas – Enzima Ribosima Os tipos de RNAs • RNA mensageiro (mRNA): corresponde ao produto da transcrição, que é realizada no núcleo. • RNA transportador (tRNA): corresponde ao RNA responsável por transportar cada aminoácido até o radical dos ribossomos, para que eles sejam somados às proteínas. • RNA ribossômico: representa o maquinário responsável pela tradução, que ocorrerá no citoplasma (ribossomo). • RNA nucleares: tem a função de garantir a expressão gênica de determinado jeito. Síntese proteica: • A síntese proteica corresponde a um processo de fabricação de proteínas. Esse processo é dividido em duas fases:transcrição e tradução. Transcrição direta: • Transcrição é o processo pelo qual a informação genética é transmitida do DNA para o RNA. • Transcrição direta: DNA→ RNA • Para formar uma fita simples de RNA, a fita dupla de DNA abre-se no sentido longitudinal pelas quebras das pontes de hidrogênio, deixando livres os terminais das bases → é assimétrica. • Os nucleotídeos do RNA pareiam-se com os do DNA, obedecendo à mesma especificidade do pareamento das bases. Bases do DNA Bases do RNA G (guanina) C (citosina) C (citosina) G (guanina) T (Timina) A (Adenina) A (Adenina) U (Uracila) • Forma-se, então, uma nova fita, usado uma das fitas do DNA como molde. Essa fita recém formada é o RNA. • A RNA-polimerase copia uma fita dupla de DNA em RNA (troca o T por U). • Essa fita recém formada (o RNA) é complementar à outra fita do DNA, a fita-molde ou fita anti-sentido e idêntica à fita codificadora. • Em procariotos, existe uma só RNA-polimerase (enzima que catalisa a síntese do RNA). • Em eucariotos existem três tipos de RNA- polimerase: o RNA-polimerase I: Transcreve os RNAs ribossômicos o RNA-polimerase II: Transcreve o RNA mensageiro e parte dos pequenos RNAs moleculares o RNA-polimerase III: transcreve o RNA transportador e alguns RNAs ribossômicos e outros pequenos RNAs nucleares. • A transcrição inicia-se quando a enzima RNA- polimerase II que liga ao sítio promotor, que pode se situar a várias centenas de pares de bases do local de início da transcrição. 1. Códons promotores: GC, TATA, CAAT 2. Promotor é uma “parte protegida” que sinaliza trincas que não podem ser copiadas – “pedágio” 3. Existe um promotor para cada gene copiado. Geralmente essa região promotora é a mesma (Ex: TATABOX) • O promotor circunda o primeiro par de bases que é transcrito em RNA, o códon iniciador. Então, a RNA-polimerase II move-se ao longo da fita molde até atingir um códon finalizador. • O produto imediato da transcrição é chamado de pré-mRNA, RNA heterogêneo nuclear ou RNA primário, que é estável, sofrendo modificações em suas extremidades, dando origem ao mRNA. • O pré-mRNA consiste em um RNA que se estende do códon iniciador ao códon finalizador, na direção 5’-3’ • A transcrição é o primeiro estágio na expressão gênica, sendo controlada por proteínas reguladoras que determinam se um gene específico está disponível para ser transcrito pela RNA-polimerase. O primeiro passado na regulação é o da decisão sobre transcrever ou não um gene. Etapas da transcrição: • 1) Reconhecimento do molde: começa com a ligação da RNA-polimerase II ao sítio promotor do gene. Nesse local, a dupla-hélice do DNA se PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA BLOCO CÉLULAS E MOLÉCULAS GT 1 desenrola e se separa para constituir o molde, criando-se a bolha de transcrição. • 2) Início: nessa etapa, são sintetizadas e liberadas as primeiras sequências, com dois a nove nucleotídeos, terminando quando a enzima se libera do promotor e a fita ultrapassa o comprimento mencionado; o o promotor é caracterizado por uma sequência de DNA necessária para que a RNA-polimerase II se ligue ao molde e realize a reação de início. Essa fase também é conhecida como iniciação. • 3) Alongamento: à medida que se move ao longo do DNA, a RNA-polimerase II alonga a fita de RNA; essa enzima desenrola a dupla-hélice de DNA, expondo um novo segmento da fita-molde, com o qual pareiam os nucleotídeos da fita de RNA em crescimento e, atrás dessa região desenrolada, a fita-molde de DNA pareia com sua fita complementar, para restabelecer a dupla- hélice. Finalmente, o RNA emerge como uma fita simples livre. o Enzimas que separam a fita de DNA: Helicase (responsável por desfazer as pontes de hidrogênio) e Topoisomerase (responsável por desicoloisar a fita e manter a integridade da parte da fita super inovelada; interrompe as ligações do DNA. • 4) Finalização ou terminação: consiste no reconhecimento do ponto a partir do qual nenhuma base mais é adicionada à fita de RNA. Quando a última base lhe é adicionada, tanto a RNA-polimerase II quanto a fita de RNA são liberadas, esta última passando a se chamar RNA heterogêneo nuclear ou pré-mRNA. • Antes de sair do núcleo como mRNA, o pré- mRNA sofre várias modificações, conjuntamente denominado processamento pós-transcricional. • No processamento pós transcricional ocorre o encadeamento (splicing) ou recombinação do mRNA: consiste na remoção de todos os íntrons do pré-mRNA e junção dos exóns não contínuos, formando, por fim, uma molécula de mRNA menor, composta só de éxons que sai do núcleo pelos poros da membrana nuclear e se localiza junto aos ribossomos. Classificação dos íntrons (“DNA lixo”): • Os íntrons podem ser classificados em diversos grupos, de acordo com os mecanismos de encadeamento. 1. Íntrons do grupo I: fazem parte do transcrito primário dos RNAs ribossômicos; não precisam de componentes adicionais para sua excisão, pois são dotados de autoexcisão. 2. Íntrons do grupo II: fazem parte dos transcritos primários dos mRNA e tRNA produzidos nas mitocôndrias, também são dotados de autoexcisão. 3. Íntrons do grupo III: fazem parte do transcrito primário do mRNA proveniente do núcleo, são maiores do que os dos grupos anteriores e são mais abundantes; sua remoção necessita de um mecanismo muito mais complexo. Reconhecimento celular dos íntrons que devem ser removidos: • Nos eucariotos superiores os íntrons apresentam pequenas sequências de nucleotídeos iguais ou muito semelhantes, situadas nas suas extremidades ou próximas a elas, denominadas pequenas sequências de consenso, que atuam como sinal para a sua remoção. • As extremidades dos íntrons consistem em um sítio de splicing 5' (ou sequência doadora), formado pelo dinucleotídeo GU (também representado por GT, no DNA) e um sítio de splicing 3' (ou sequência aceptora), formado pelo dinucleotídeo AG = regra GU-AG (originalmente chamada regra GT-AG). • Essas e outras sequências de consenso dos íntrons atraem moléculas específicas, que formam um complexo molecular essencial, denominado encadeossomo (ou spliceossomo). • O encadeossomo contém cinco pequenas ribonucleoproteínas nucleares (snRNPs Íntrons (“lixo biológico”) são secções de DNA localizadas em um gene que são removidas por splicing de RNA durante a produção do mRNA ou de outro RNA funcional. São também chamados de sequências intervenientes ou sequências interpostas. PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA BLOCO CÉLULAS E MOLÉCULAS GT 1 • A função dos snRNPs é aproximar as duas extremidades de um íntron, para removê-lo. • Remoção dos íntrons: a) Em cada íntron, um grupo de snurps liga-se ao RNA e corta o íntron na sua extremidade 5' (sequência doadora 5'), separando o éxon da esquerda (éxon 1) e o conjunto íntron-éxon da direita (íntron-éxon 2); b) o éxon 1 mostra-se como uma molécula linear e o conjunto íntron-éxon 2 toma a forma de um laço ou alça; para tanto, uma base específica (adenina) situada no interior do íntron, na sequência denominada sítio ou ponto de ramificação, une-se à extremidade 5' gerada pelo corte no íntron, dando a este último a forma de laço ou alça. c) A extremidade 3 do éxon 1 reage com a extremidade 5’ do éxon 2, cortando o íntron em sua extremidade 3’ e liberando esse íntron em forma de laço ou alça, ao mesmo tempo ligando ambos os éxons; o laço é desfeito, dando origem a um íntron linear excisado, que é rapidamente degradado. • Antes do mRNA sair do núcleo ele passa por uma modificação chamada de capping: na sua extremidade 5’ e a poliadenilação na sua extremidade 3’. Transcrição reversa: • RNA → DNA • Vírus como os “retrovírus” são capazes de reverter o fluxo no processo normal de informaçãodo DNA para o RNA. (Ex: vírus HIV). • O processo de transcrição reversa é possível a partir da enzima transcriptase reversa, que é capaz de sintetizar uma fita dupla de DNA, copiando o RNA do cromossomo viral. • O DNA (provírus) é incorporado ao DNA do hospedeiro, durante o ciclo vital do vírus. Tradução: • mRNA → cadeia polipeptídica. • A tradução corresponde ao 2º evento da síntese proteica, consistindo na transmissão da informação genética do mRNA para um polipeptídio. • A tradução só é possível de ser realizada por meio de alguns “agentes” celulares: o mRNAm, o tRNA, o ribossomos (rRNA + proteínas), o aminoácidos, o moléculas de armazenamento (ATP) Etapas da tradução: • Início: O mRNA leva a mensagem copiada do DNA até os ribossomos. Para que isso seja possível, uma curta sequência de bases no início de cada mRNA, denominada sequência-líder (AUG), habilita-o a ligar-se às pequenas subunidades dos ribossomos por meio de pontes de hidrogênio. o A sequência-líder (AUG) atrai um tRNA iniciador, o qual transporta o aminoácido metionina (met). O met é o início da cadeia polipeptídica, sedo removido antes do término de sua síntese. o A pequena subunidade do ribossomo, o mRNA a ela ligado e o tRNA iniciador com seu aminoácido (metionina ou met), auxiliados por fatores proteicos de iniciação que reforçam a ligação desses elementos, formam o complexo de iniciação o Para que se incorporem à cadeia polipeptídica em formação, os aminoácidos devem ser primeiramente ativados, reagindo com moléculas de ATP. Cada aminoácido, assim ativado liga-se, então, a uma extremidade do tRNA específico, que é identificado pelo seu anticódon. O anticódon faz um pareamento complementar de bases com um códon adequado do mRNA. Assim, o mRNA específica a sequência de PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA BLOCO CÉLULAS E MOLÉCULAS GT 1 aminoácidos, atuando por intermédio do tRNA. • Alongamento: essa etapa poderia ser descrita em três passos: (a) reconhecimento do códon; (b) ligação peptídica ao aminoácido adjacente; (c) movimentação do ribossomo na direção 3' do mRNA. o Os tRNAs transportam os aminoácidos ativados até o complexo de iniciação (ao qual se liga a grande subunidade do ribossomo). o O tRNA que transporta o segundo aminoácido forma pontes de hidrogênio entre seu anticódon e o segundo códon do mRNA. A seguir, os dois primeiros aminoácidos estabelecem ligações peptídicas entre eles, com o auxílio de uma ribozima. o A parte do ribossomo que mantém juntos o mRNA e o tRNA tem dois sítios: o sítio P (de peptidil) mantém a cadeia polipeptídica crescente e o sítio A (de aminoacil) mantém o próximo aminoácido a ser adicionado à cadeia. o Os ribossomos, por intermédio do rRNA, mantêm o controle da síntese, de tal forma que os aminoácidos sejam reunidos na mesma ordem dos códons do RNA, transcritos do DNA. Assim, a pequena subunidade ribossômica está associada ao mRNA, e a grande subunidade, à cadeia polipeptídica recém-iniciada. o Nesse momento, o primeiro tRNA é liberado para buscar outra metionina, que poderá ser utilizada ou não na cadeia polipeptídica. o Durante a formação da cadeia polipeptídica, os ribossomos, com o auxílio de fatores de alongamento, movem-se ao longo do mRNA, traduzindo cada um dos códons. À medida que vão sendo liberados pelos ribossomos, os tRNAs podem ser reutilizados no transporte de outros aminoácidos que lhes são específicos. E assim se processam os demais passos do alongamento da tradução. o A tradução continua até que a mensagem seja lida por inteiro, e o término da síntese se dá quando é encontrado um dos códons finalizadores (UAG, UAA ou UGA) no mRNA. • Finalização ou terminação: Assim que um códon de finalização é alcançado, há fatores de liberação dependentes de GTP que auxiliam a cadeia polipeptídica recém- formada a se desligar do ribossomo, que se dissocia em suas subunidades. o A cadeia polipeptídica é utilizada na célula ou secretada. o Se um códon de finalização surgir no meio de uma molécula de mRNA em virtude de uma mutação, ocorrerá o mesmo processo, e a cadeia polipeptídica será terminada prematuramente. • Durante a tradução, depois que um ribossomo percorreu certo trecho ao longo do mRNA, um segundo ribossomo pode se ligar ao primeiro, o que é possível ocorrer em um espaço de cerca de 70 a 90 nucleotídeos entre os ribossomos. Esses grupos de ribossomos são denominados de polirribossomos ou polissomos Processamento pós-transcricional • Processo responsável por dá função à proteína recém-formada. • O proteoma: conjunto das proteínas diversas de um organismo • Recomposição alternativa – gera isforma (splicing) • Eventos pós-tradução: o Dobramento de proteínas dentro da célula, pelas enzimas chaperomas o Modificação de cadeias normais de aminoácidos → é a adição de pequenas proteínas à squência formada (ubiquitinação) o Direcionamento de proteínas → a sequência final de aminoácidos daquela proteína, determina para onde ela vai. O papel dos macrolídeos: • Basicamente, os macrolídeos são antibióticos que se ligam a subunidade 50S do ribossomo. Só que essa subunidade 50S do ribossomo é oriunda dos ribossomos dos procariontes (já que a grande subunidade dos eucariontes é 60S). Assim, o antibiótico age no ribossomo dos eucariotos e não atrapalha síntese proteica dos eucariontes. PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA BLOCO CÉLULAS E MOLÉCULAS GT 1
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