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EIMERIA TAXONOMIA - Anamnese; - Observar manejo; - Sinais clínicos; - Lesões na necropsia de animais. - Exame de fezes. PROFILAXIA EPIDEMIOLOGIA DIAGNÓSTICO Reino Protozoa Filo Apicomplexa Classe Sporozoasida Sub-Classe Coccidiasina Ordem Eucoccidiorida Família Eimeriidae Gênero Eimeria - Oocisto varia dependendo da espécie - Os oocistos não esporulados, chegam ao ambiente com as fezes, apresentam o esporonte, cuja localização é central - Após esporulação: apresentam quatro esporocistos (tetraspóricos), cada um com dois esporozoítos (dizoicos). MORFOLOGIA - Ataca o epitélio digestivo: aves e ruminantes. - Diarréia causando em muitos casos a morte. - Afeta principalmente animais jovens - A contaminação: ingestão de oocistos esporulados na água ou nos alimentos; Contaminados com fezes de animais portadores do coccidio. - Bom manejo zootécnico e higiene, comedouros e bebedouros limpos; - As instalações bem ventiladas reduzir a umidade local; - É importante também separar os animais por faixa etária. CICLO BIOLÓGICO Os oocistos não esporulados são eliminados com as fezes do hospedeiro. No ambiente ocorre a esporulação dos oocistos, em condições adequadas de oxigenação, temperatura e umidade. O ciclo é monoxeno, então o hospedeiro se infecta ao ingerir o oocisto esporulado, que, na moela ou no estômago, é destruído e são liberados os esporocistos. A ação da tripsina e da bile, ocorre a liberação dos esporozoítos no intestino delgado. Esporozoítos penetram nas células da mucosa intestinal e originam os trofozoítos, que passam a merontes, iniciando, assim, a reprodução assexuada denominada merogonia (ou esquizogonia) Alguns merozoítos da segunda geração penetram em novas células para iniciarem a terceira geração de merontes; outros penetram em células íntegras do epitélio e iniciam a gametogonia (fase sexuada do ciclo). Os microgametas rompem a célula e vão até o macrogameta para a fertilização (singamia), da qual resulta o zigoto, que desenvolve uma parede dupla em torno de si, dando origem ao oocisto. Os oocistos rompem a célula e passam à luz intestinal, indo para o exterior com as fezes na forma não infectante, pois não estão esporulados. No ambiente, dependendo das condições, esporulam em 1 a 5 dias e se tornam infectantes. CYSTOISOSPORA - Oocistos subesférico ou elíptico com parede bem definida - Esporulados: dois esporocistos com quatro esporozoítos cada - Ausência do corpo de Stieda na extremidade afilada dos esporocistos - Cistos monozoítos contendo bradizoíto (hipnozoíto) Filo Apicomplexa Classe Coccidia Família Sarcocystidae Subfamília Cystoisosporinae Gênero Cystoisospora - Maioria dos casos clínicos são diagnosticados em animais com menos de quatro meses - Maior parte das infecções são adquiridas através da ingestão de oocistos do meio ambiente - Os oocistos permanecem infectantes no meio ambiente por vários meses - Hipnozoítos em hospedeiro paratênicos são infecciosos por muitos anos - Efeito patogênico dos cistos: Edema dos órgãos afetados e baixo rendimento de carcaça - Diarreia, vômito, desconforto abdominal, desidratação, perda de peso e cefaleia - Em imunocomprometidos esses sintomas ficam mais intensos - Diarreia em filhotes - Diminuição no desenvolvimento - Em casos graves, as fezes podem conter sangue e causar morbidade ou mesmo mortalidade Cystoisospora felis Cystoisospora rivolta - Enterite catarral - Mortalidade de leitões lactentes Diversos mamíferos Cystoisospora belli Cystoisospora suis TAXONOMIA DIAGNÓSTICO PROFILAXIA MORFOLOGIA Definitivo Intermediário HOSPEDEIRO S Cão Gato Suíno Humano Cystoisospora ohioensis Cystoisospora burrowsi Cystoisospora canis • - Exames parasitológicos de fezes - Necropsia: Cistos tissulares - PCR - ELISA - Exame histopatológico - Higiene - Boa alimentação - Lotação adequada em criações - Evitar presença de cães e gatos nas criações comerciais - Humanos: não ingerir carne malcozida, beber água filtrada e tratamento de esgoto adequado EPIDEMIOLOGIA Oocisto esporulado de Cystoisospora felis Se o hospedeiro definitivo ingerir os oocistos esporulados, ocorre o ciclo enteroepitelial com três merogonias, gametogonia e formação e eliminação de oocistos Os cistos são capazes de infectar apenas os hospedeiros definitivos e as infecções ocorrem por meio da ingestão de tecidos infectados CICLO BIOLÓGICO Formação do vacúolo parasitóforo e constituição do cisto monozoico contendo o esporozoíto hipnozoíto Os esporozoítos chegam ao intestino do hospedeiro intermediário, atravessam a parede e, por meio da circulação sanguínea ou linfática, alcançam diferentes tecidos, em especial linfonodos mesentéricos e fígado Os oocistos, após esporulação no ambiente, infectam os hospedeiros definitivos ou intermediários por via oral No intestino do hospedeiro definitivo, há merogonia, seguida de gametogonia e formação de oocistos não esporulados que são excretados com as fezes Os oocistos, quando esporulados, apresentam dois esporocistos, que contêm quatro esporozoítos cada um. Na extremidade mais afilada dos esporocistos, está presente o corpo de Stieda (visível à microscopia óptica), por onde são liberados os esporozoítos. Diâmetros maior (DM) e menor (dm) do oocisto; espessura da parede do oocisto (PO); grânulo polar (GP); corpos refrateis (CR) e núcleo (N) nos esporozoítos; diâmetros maior (EM) e menor (em) do esporocisto; resíduo do esporocisto (RE); altura (altCS) e largura (larCS) do corpo de Stieda; altura (altCSS) e largura (larCSS) do corpo de substieda (CSS). ISOSPORA - Higiene. - Boa alimentação. - Adequada lotação animal por área. - Uso de coccidiostáticos adicionados à água. TAXONOMIA - Sintomas e sinais clínicos - Exame parasitológico de fezes (levar sempre em consideração o hospedeiro). - Necropsia - Exame histopatológico (identificar fases do ciclo, como merontes e gamontes). Reino Protozoa Filo Apicomplexa Classe Conoidasida Ordem Eucoccidiorida Família Eimeriidae Gênero Isospora PROFILAXIA MORFOLOGIA EPIDEMIOLOGIA - Maior parte das infecções são adquiridas através da ingestão de oocistos do meio ambiente. - Pode causar morte e enterite nas aves. - Distribuição na América do Sul (Brasil, Peru, Equador, Venezuela); América Central (Panamá); América do Norte (EUA e Canada); DIAGNÓSTICO HOSPEDEIRO Definitivo Isospora concentrica Isospora magna Isospora ocellati Isospora striata Sporophila angolensis da Família Thraupidae Isospora brasiliensis Isospora curio Serinus canaria da Família Fringillidae Isospora serini Passeriformes da Família Dendrocolapidae Passeriformes da Família Furnariidae Isospora automoli Obs: Isospora serini, apresenta ciclo extra-intestinal, que realizam cinco merogonias em fagócitos mononucleares em diferentes vísceras (especialmente fígado, baço e pulmões), além de duas gerações assexuadas finais e gametogonia no epitélio intestinal, tendo, assim, um período patente longo, em torno de 7 meses. CICLO BIOLÓGICO No tubo digestivo do animal, os esporozoítos saem do oocisto Penetram nas células epiteliais do intestino (passam a ser chamados de trofozoítos) → Começa a etapa proliferativa(fase assexuada). Sucessivas meioses vão formando vários núcleos para formar os merontes, que contêm os merozoítos → As células invadidas não suportam a pressão e se rompem Liberação dos merozoítos, que seguem dois caminhos → 1 - penetram novas células intestinais, iniciando outra fase assexuada, que formará uma segunda geração de merozoítos; 2- ou iniciam a etapa de diferenciação (fase sexuada), em que os merozoítos dão origem a macro e microgametócitos Os microgametas que estão nos microgametócitos saem da célula parasitada e fecundam os macrogametas Formação dos zigotos ou oocistos imaturos Estes vão para o exterior com as fezes, para, no ambiente, passarem pelo processo deesporulação (esporogonia). Na esporogonia, sob condições adequadas de temperatura, oxigenação e umidade, o oocisto sofre divisão, formando dois esporocistos, que contêm quatro esporozoítos cada um. A infecção ocorre por meio de alimentos ou água contaminados com oocistos esporulados (Ciclo Feco-Oral). Arapaçu (família Dendrocolaptidae) se alimentando. - Transmissão ocorre entre aves simpátricas. - Principais hospedeiros são aves passeriformes. Hábitos alimentares frugívoros e granívoros favorecem a transmissão de oocistos esporulados. A eliminação de oocistos que ocorre nas espécies de Isospora que infectam passeriformes é cíclica, e as maiores quantidades são eliminadas na parte da tarde.
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