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Apostila de Cirurgia Oral Completa (12 resumos COMPLETOS e ILUSTRADOS)

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APOSTILA
CIRURGIA ORAL
12 RESUMOS COMPLETOS E ILUSTRADOS
@RESUMOSDEJU
Anestésicos Locais e Vasoconstritores
Técnicas Anestésicas de Maxila
Técnicas Anestésicas de Mandíbula
Pacientes com Comprometimento Sistêmico
Exodontias
Exodontias Complexas
Cirurgia Odontopediátrica
Trauma Dentoalveolar
Abordagens Cirúrgicas em Tecidos Periapicais
Cirurgia Pré-protética
Medicações e Orientações Pós-operatórias
Complicações Trans e Pós-operatórias
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
@resumosdeju
Os anestésicos locais são substâncias
químicas que bloqueiam os potenciais de
ação que transmitem os estímulos
dolorosos temporariamente.
Efeitos Colaterais: 
Depressão do SNC; 
Diminuição da excitabilidade elétrica
do miocárdio, da velocidade de
condução e da força de contração; 
Vasodilatação periférica; 
Em níveis normais – ação relaxante
sobre o músculo liso brônquico;
Superdosagem – parada respiratória.
Tipos: 
Ésteres do ácido benzoico: butacaína,
cocaína, benzocaína, hexilcaína,
piperocaína, tetracaína.
Ésteres do ácido paraminobenzoico:
cloroprocaína, procaína, propoxicaína.
Amidas: articaína, bupivacaína,
dibucaína, etidocaína, lidocaína,
mepivacaína, prilocaína, ropivacaína.
Os do tipo éster deixaram de ser
utilizados na odontologia por produzirem
um metabólito com alto potencial
alergênico, o ácido paraminobenzoico.
@resumosdeju
Todos os anestésicos locais injetáveis
clinicamente eficazes são
vasodilatadores, ou seja, dilatam os vasos
sanguíneos e aumentam o fluxo
sanguíneo na área. Por isso, são
adicionadas substâncias vasoconstritoras
aos tubetes anestésicos.
Ações dos vasoconstritores:
Controlam o fluxo sanguíneo,
favorecendo a hemostasia
transoperatória; 
A absorção do anestésico torna-se
mais lenta; 
Aumento do tempo de ação da
anestesia local; 
Diminuição da toxicidade, pois não há
superdosagem.
Contraindicações dos ALs
Alergia ao anestésico local;
Colinesterase plasmática atípica: as
enzimas responsáveis pela metabolização
dos ésteres estão afetadas, por isso,
utilizar apenas ALs do tipo amida;
Metahemoglobinemia idiopática ou
congênita: não utilizar prilocaína;
Disfunção hepática significativa (ASA – 3):
utilizar a menor quantidade possível de
anestésico;
Disfunção renal significativa (ASA – 3):
utilizar a menor quantidade possível de
anestésico;
Gravidez: não utilizar prilocaína ou
articaína, a lidocaína é mais indicada.
Interações Medicamentosas dos ALs
Antagonistas β-adrenérgicos não
seletivos:
Exemplo: Propanolol;
O metabolismo hepático dos
anestésicos locais do tipo amida pode
ser diminuído.
Antiarrítmicos:
Exemplo: Mexiletina e tocainida;
Depressão aditiva do SNC e SCV;
Deve-se usar a menor quantidade de
anestésico possível e monitorar o
paciente constantemente.
Barbitúricos:
Exemplo: Fenobarbital (gardenal);
Possível depressão do SNC e
depressão respiratória;
Podem elevar a velocidade de
metabolismo do AL.
Deve-se usar a menor quantidade de
anestésico possível e monitorar o
paciente constantemente.
Benzodiazepínicos:
Exemplo: Midazolam, diazepam,
alprazolam, lorazepam e oxazepan;
Diminui a neurotoxicidade, mas eleva
o efeito cardiodepressor dos ALs;
Possível depressão do SNC e
depressão respiratória;
Deve-se usar a menor quantidade de
anestésico possível e monitorar o
paciente constantemente.
Bloqueadores neuromusculares:
Exemplo: Succinilcolina;
Aumenta a ação dos bloqueadores;
Deve-se usar a menor quantidade de
anestésico possível e monitorar o
paciente constantemente.
Depressores do SNC:
Exemplo: álcool, antidepressivos, anti-
histamínicos, antipsicóticos, anti-
hipertensivos de ação central,
relaxantes musculares, outros ALs,
substâncias ansiolíticas, fenotiazinas.
Possível depressão aditiva do SNC e
depressão respiratória;
Deve-se usar a menor quantidade de
anestésico possível e monitorar o
paciente constantemente.
Inibidores da enzima conversora de
angiotensina:
Exemplo: Captopril e enalapril;
@resumosdeju
Aumenta o risco de bradicardia e
hipotensão;
Deve-se usar a menor quantidade de
anestésico possível e monitorar o
paciente constantemente.
Opioides:
Exemplo: Codeína e morfina;
Aumenta o risco de desenvolvimento
de superdosagem de ALs,
principalmente em crianças;
Possível depressão aditiva do SNC e
depressão respiratória;
Deve-se usar a menor quantidade de
anestésico possível e monitorar o
paciente constantemente.
Sulfonamidas:
Exemplo: Sulfanilamida, sulfadiazina,
sulfadimidina, sulfassalazinauso,
sulfametoxazol, sulfacetamida.
ALs do tipo éster não devem ser
administrados em pacientes em uso
de sulfonamidas.
Absolutas
Relativas
Contraindicações dos Vasoconstritores
Doenças cardiovasculares: angina
instável, infarto do miocárdio recente
(menos de 6 meses), cirurgia de
revascularização miocárdica recente, AVC
recente, arritmias refratárias, hipertensão
arterial sistêmica grave não tratada ou
não controlada (sistólica ↑180mmHg e
diastólica ↑110mmHg), insuficiência
cardíaca congestiva intratável ou não
controlada.
Hipertireoidismo não controlado: a
adrenalina também é contraindicada.
Diabetes melito não controlada;
Feocromocitoma: tumor raro que
acomete glândulas e aumenta os níveis
de adrenalina e noradrenalina no sangue.
Hipersensibilidade a sulfitos.
Doença cardiovascular significativa (ASA
III-IV): não utilizar altas concentrações de
vasoconstritores;
Diabetes: a adrenalina deve ser evitada
mesmo em pacientes compensados. É
recomendável usar prilocaína com
felipressina ou mepivacaína sem
vasoconstritor;
Gravidez: deve ser evitada a felipressina
(aumenta contrações uterinas),
noradrenalina (risco de diminuição da
irrigação placentária) e altas doses de
adrenalina.
Doses inferiores a 0,04mg de
epinefrina (4 tubetes com solução
de 1:200.000/ 2,2 tubetes de
adrenalina 1:100.000/ 1 tubete de
adrenalina 1:50.000) e 0,2mg de
levonordefrina (2 tubetes com
solução de 1:20.000).
A dose cautelosa de vasoconstritor é a
menor dose possível, sendo
recomendada para os casos de
contraindicação relativa e interações
medicamentosas. 
Interações Medicamentosas dos
Vasoconstritores
Antagonistas adrenérgicos não seletivos:
Exemplo: Propanolol, nadolol, timolol,
pindolol, alprenolol, labetalol,
oxprenolol, sotalol.
Podem elevar a PA, acompanhada por
bradicardia reflexa;
Administrar dose mínima inicial de
epinefrina (1 tubete com solução de
1:200.000); monitorar o paciente por 5
minutos (PA, frequência e ritmo
cardíaco); administrar dose adicional
cuidadosa, se necessário.
@resumosdeju
Antidepressivos tricíclicos:
Exemplo: Amitriptilina, nortriptilina,
clomipramina, imipramina, dozepina,
amoxapina, desipramina, troptilina.
Podem potencializar os efeitos
cardiovasculares.
Antipsicóticos ou outros bloqueadores:
Exemplo: Haloperidol e tioridazina;
fenoxibenzamina e prazosin.
Altas doses de vasoconstritores
podem causar hipotensão
significativa.
Bloqueadores neuronais adrenérgicos:
Exemplo: Prometazina e fenergam.
Efeitos colaterais no SCV e hipotensão
postural.
Cocaína:
Não se deve administrar em pacientes
que usaram cocaína no dia da
consulta;
Os procedimentos odontológicos
eletivos devem ser adiados pelo
menos 24hs após exposição à droga.
Compostos fenotiazínicos:
Exemplo: Clorpromazina, fluefenazina
e levomepromazina;
Injeções intravasculares podem
causar hipotensão.
Estimulantes do SNC:
Exemplo: Anfetamina, metilfenidato;
Podem ocorrer efeitos estimulantes;
Utilizar a menor dose possível.
Derivados do Ergot:
Exemplo: Di-hidroergotamina e
metisergida;
Podem ocorrer efeitos estimulantes;
Utilizar a menor dose possível.
Glicosídeos digitálicos:
Exemplo: Digoxina e digitoxina;
Risco de arritmias cardíacas;
Consultar médico do paciente.
Hormônio Tireoidiano:
Exemplo: Tiroxina;
Doses altas podem acarretar risco de
toxicidade cardíaca.
Inibidores da Monoaminoxidase:
Exemplo: Fluoxetina, clorgilina,
isocarboxazida, moclobemida,
pargilina, fenelzina, selegilina,
tranilcipromina, brofaromina,
iproniazida e isoniazida. 
Podem potencializar a ação dos
vasoconstritores;
Podem causar crise hipertensiva,
quando associados à fenilefrina.
Escolha doAnestésico
Considerar:
Duração da analgesia; 
Necessidade de analgesia pós-
operatória; 
Possibilidade de automutilação pós-
operatória; 
Necessidade de hemostasia;
Contraindicação de alguma droga;
condição clínica do paciente.
Paciente Hígido (procedimentos
cirúrgicos e clínicos): 
Lidocaína 2% com adrenalina 1:100.000
ou 1:200.000; 
Mepivacaína 2% com adrenalina
1:100.000 ou 1:200.000; 
Articaína 4% com adrenalina
1:200.000.
Paciente com contraindicação relativa ou
uso de medicação que necessite de dose
controlada de vasoconstritor: 
Procedimentos clínicos: 
Prilocaína 3% com felipressina
0,03UI; 
Mepivacaína 3%.
Procedimentos cirúrgicos: 
Lidocaína 2% com adrenalina
1:100.000 ou 1:200.000;
Mepivacaína com adrenalina
1:100.000 ou 1:200.000.
@resumosdeju
Cálculo de Dose Anestésica
 
Dose máx. de
AL por kg
Peso do
paciente
Qtd. de mg no tubete
Nº de tubetes
Exemplo
Doses Máximas de ALs
Doses Máximas de Anestésicos Locais
Após o cálculo, observar a dose máxima
de vasoconstritor e considerar a menor
dose entre os resultados.
Dose máxima da solução anestésica
(lidocaína): 7,0mg/kg = 7,0mg x 60kg =
420mg 
Quantidade de mg em 1 tubete: 36mg 
420mg/36mg = 11,6 tubetes 
Dose máxima de tubetes de solução
anestésica (lidocaína): 13 tubetes
Dose máxima de vasoconstritor (adrenalina
1:100.00 em paciente ASA 1): 11,1 tubetes
 
Doses Máximas para Anestésicos Locais
Doses Máximas para Vasoconstritores
Valores em Tubetes
Calcular a dose máxima de AL (mg/kg)
para o paciente;
Quantidade máxima de tubetes de AL
(tabela);
Quantidade máxima de tubetes de
vasoconstritor.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERREIRA, M. B. C. Anestésicos locais. In: WANNMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. (org.). Farmacologia
clínica para dentistas. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. Cap. 18, p. 154-178. 
MALAMED, S. F. Ação clínica de substâncias específicas. In:______. (org.). Manual de anestesia local. 6.
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013a. Cap. 4, p. 52-75. 
MALAMED, S. F. Farmacologia dos anestésicos locais. In:______. (org.). Manual de anestesia local. 6.
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013b. Cap. 2, p. 25-38. 
MALAMED, S. F. Farmacologia dos vasoconstritores. In:______. (org.). Manual de anestesia local. 6. ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2013c. Cap. 3, p. 39-51. 
PURICELLI, E. Princípios gerais aplicados ao tratamento cirúrgico-odontológico. In: ______. (org.).
Técnica anestésica, exodontia e cirurgia dentoalveolar. Porto Alegre: Artes médicas, 2014. Cap. 1, p. 13-
22. 
WANNMACHER, L. Interações medicamentosas. In: WANNMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. (org.).
Farmacologia clínica para dentistas. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. Cap. 11, p. 89-93
@resumosdeju
N. Alveolar Superior Anterior
Técnica Anestésica
N. Alveolar Superior Médio
Áreas anestesiadas (região de incisivo
central superior a canino superior do lado
da infiltração):
Polpa dentária;
Ligamento periodontal;
Osso alveolar;
Cortical vestibular e palatina; 
Periósteo vestibular;
Mucosa vestibular.
Lábio superior;
Asa do nariz;
Pálpebra inferior.
Localizar o forame infraorbitário:
palpação infraorbitária e 10mm abaixo
da depressão.
Expor o fundo de sulco dos pré-molares:
afastando o lábio superior com o dedo
polegar.
Introduzir a agulha: de inferior para
superior, paralelamente ao longo eixo
dos dentes, na altura dos pré-molares.
Profundidade de inserção: a agulha
deve ultrapassar a bossa canina sem
encontrar resistência óssea, atingindo
uma profundidade de 15 a 20 mm, para
alcançar a região do forame;
Volume anestésico: 2/3 do tubete
anestésico.
Áreas anestesiadas (região do 1º e 2º
molares do lado da infiltração):
Polpa dentária;
Ligamento periodontal;
Osso alveolar;
Cortical vestibular e palatina;
Periósteo vestibular;
Mucosa vestibular;
Raiz mesiovestibular do 1º molar. 
@resumosdeju
Técnica Anestésica
Expor o fundo de sulco dos pré-molares:
afastando a mucosa jugal com o dedo ou
odontoscópio.
Introduzir a agulha: de inferior para
superior, paralelamente ao longo eixo
dos dentes, entre os dois pré-molares.
Profundidade de inserção: a agulha é
introduzida cerca de 10mm;
Volume anestésico: 2/3 do tubete. 
N. Alveolar Superior Posterior
Técnica Anestésica
Afastamento da bochecha: com o dedo
indicador ou o odontoscópio.
Introduzir a agulha: apoiar a carpule na
comissura labial do mesmo lado e a
introduzir a agulha no sulco gengival do
2º molar superior, em uma relação de 45º
com o longo eixo dos dentes.
Profundidade de inserção: a agulha deve
avançar no sentido superior, posterior e
medial, até 20mm de profundidade.
Volume anestésico: de 2/3 do tubete. 
N. Nasopalatino
Áreas anestesiadas (região de 1º a 3º
molares superiores do lado da
infiltração):
Polpa dentária;
Ligamento periodontal;
Osso alveolar;
Cortical vestibular e palatina;
Periósteo vestibular;
Mucosa vestibular.
Áreas anestesiadas (região de canino a
canino superior):
Região anterior do palato;
Periósteo e mucosa palatina. 
@resumosdeju
Técnica Anestésica
Maior abertura bucal do paciente e
extensão cervical, direcionando o olhar
para superior.
Introduzir a agulha: a carpule em leve
contato com a comissura labial, 
 introduzindo a agulha lateralmente à
papila palatina.
Profundidade de inserção: a agulha é
introduzida cerca de 6mm.
Volume anestésico: 1/3 do tubete. 
N. Palatino Maior
Técnica Anestésica
Com a seringa carpule em contato com
a comissura labial do lado oposto, é
feita a punção em um ponto
equidistante da sutura palatina com a
margem gengival livre palatina do 2º
molar.
Profundidade de inserção: a agulha é
introduzida até encontrar resistência
óssea.
Volume anestésico: de 1/3 do tubete. 
Áreas anestesiadas (região de 1º pré-
molar superior a 3º molar superior do lado
da infiltração):
Periósteo palatino;
Mucosa palatina. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MALAMED, S. F. Técnicas de Anestesia Maxilar.
In:______. (org.). Manual de anestesia local. 6 ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2013b. Cap. 13, p. 188-224.
 
PURICELLI, E. Técnicas anestésicas em
odontologia. In:______. (org.). Técnica
anestésica, exodontia e cirurgia dentoalveolar.
Porto Alegre: Artes médicas, 2014. Cap. 3, p. 29-42.
@resumosdeju
N. Alveolar Inferior
Áreas anestesiadas (região de incisivo
central inferior a 3º molar inferior do lado
da infiltração):
Polpa dentária;
Ligamento periodontal;
Osso alveolar;
Cortical vestibular e lingual;
Periósteo lingual;
Periósteo e mucosa vestibulares do
incisivo central inferior a 2º pré-molar
inferior; 
Mucosa e pele do lábio inferior;
Pele do mento.
Técnica Anestésica
Nervo Lingual
Palpação da maior concavidade da linha
oblíqua: dedo indicador esquerdo ou
polegar direito do lado oposto ao lado de
anestesia.
Realizar ¼ de volta do dedo: anti-horário
para o lado direito ou horário para o
esquerdo.
Após o giro, indica-se o local de
introdução da agulha.
Repousar a carpule na comissura labial
do lado oposto: altura de pré-molares.
Introduzir a agulha: em movimento
contralateral, a agulha é introduzida na
depressão pterigomandibular, em um
ponto equidistante dos planos oclusais
superior e inferior
Profundidade de inserção: 20mm.
Volume anestésico: 2/3 do tubete
anestésico.
Áreas anestesiadas (região de incisivo
central inferior a 3º molar inferior do lado
da infiltração):
Periósteo lingual;
Mucosa lingual;
Mucosa e musculatura dos 2/3
anteriores da língua; 
Glândulas sublingual e submandibular;
Soalho bucal.
@resumosdeju
Técnica Anestésica
Nervo Bucal
Técnica Anestésica
N. Mentual e Incisivo
Técnica Anestésica
Juntamente com a anestesia do n.
alveolar inferior: a partir da posição final
da técnica do n. alveolar inferior, a
agulha é recuada 1cm e desloca-se a
seringa da comissura labial do lado
oposto para a linha média mandibular;
No ponto equidistante dos dois planos
ocluais, é injetado 1/3 restante no
tubete. 
Áreas anestesiadas (região de 1º molar
inferior a 3º molar inferior do lado da
infiltração):
Periósteo vestibular;
Mucosa vestibular. 
Palpar a linha oblíqua: com o dedo
indicadoresquerdo ou com o polegar.
Apoiar a carpule no plano oclusal
superior e direcionar para introdução
junto à linha oblíqua;
Profundidade de inserção: cerca de 2mm
e 1/3 do anestésico é injetado. 
Áreas anestesiadas (região de incisivo
central inferior a 2º pré-molar inferior do
lado da infiltração): 
Polpa dentária;
Ligamento periodontal;
Osso alveolar; 
Cortical vestibular e lingual;
Periósteo vestibular e lingual;
Mucosa vestibular;
Mucosa e pele do lábio inferior;
Pele do mento. 
Expor a região de fundo de sulco de pré-
molares inferiores: afastando o lábio
inferior.
Introduzir a agulha: de superior para
inferior entre os dois pré-molares, com
cerca de 6mm de profundidade,
injetando 2/3 do tubete.
MALAMED, S. F. Técnicas de Anestesia Mandibular. In:______. (org.). Manual de anestesia
local. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013a. Cap. 14, p. 225-252.
PURICELLI, E. Técnicas anestésicas em odontologia. In:______. (org.). Técnica anestésica,
exodontia e cirurgia dentoalveolar. Porto Alegre: Artes médicas, 2014. Cap. 3, p. 29-42.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
@resumosdeju
Hipertensão Arterial
Leve - Estágio 1
Sistólica <160mmHg e diastólica
<100mmHg – ASA II;
Geralmente, não limita a realização de
procedimentos cirúrgicos eletivos ou de
urgência;
Uso de um protocolo de redução da
ansiedade e monitoramento dos sinais
vitais;
Aferir a PA antes de iniciar o
procedimento → aferir novamente 5
minutos após a injeção anestésica (não
ultrapassar a dose de 0,04mg de
adrenalina/consulta) → sem alteração na
PA, dar continuidade ao procedimento.
Moderada - Estágio 2
Sistólica <180mmHg e diastólica
<110mmHg – ASA III:
Cirurgias eletivas apenas após consulta
com o médico, para realizar o controle da
PA;
Cirurgias de urgência podem ser
realizadas, mas com maior cautela e
seguindo o protocolo de controle de
ansiedade e monitoramento.
Grave - Estágio 3
Sistólica >180mmHg e diastólica
>110mmHg:
Cirurgias eletivas devem ser adiadas até
que a pressão esteja controlada.
Cirurgias de emergência devem ocorrer
em ambiente muito bem controlado ou
hospital.
Série de ações que propiciem o
acolhimento do paciente (ambiente
tranquilo, conversa calma e
esclarecedora, anestesia cautelosa,
vínculo). 
Uso de medicação ansiolítica em casos
extremos. 
É realizado porque a liberação de
adrenalina endógena do paciente,
causada pela ansiedade e dor, é
extremamente danosa e mais prejudicial
que a utilização reduzida de
vasoconstritor.
Disritmias
É qualquer alteração do ritmo cardíaco
e/ou da frequência cardíaca.
·Pacientes geralmente possuem história
de doença cardíaca isquêmica e
necessitam de modificações no protocolo
de atendimento.
Limita-se a dose de adrenalina por
consulta a 0,04mg.
Estes pacientes podem fazer uso de
anticoagulantes ou portarem marcapasso
cardíaco permanente (equipamentos
elétricos ou que emanam micro-ondas
não devem ser utilizados próximos do
paciente.
Os sinais vitais devem ser monitorados
cuidadosamente.
Protocolo de Redução de Ansiedade
@resumosdeju
Angina Pectoris
É uma dor causada pela obstrução do
suprimento arterial para o coração, que
leva a uma discrepância entre a demanda
de oxigênio requisitada pelo coração
(aumenta em casos de ansiedade,
exercícios, digestão de grande quantidade
de alimento) e a capacidade das artérias
coronárias em supri-la.
Medidas preventivas para o atendimento
de pacientes com história de angina:
Obter uma cuidadosa história sobre a
angina do paciente (frequência,
duração, gravidade, resposta aos
medicamentos, episódios que
causaram...);
Consultar médico do paciente;
Se a angina ocorre somente durante
exercícios moderados a intensos e
responde bem à medicação,
procedimentos cirúrgicos podem ser
realizados;
Se a angina ocorre durante exercícios
mínimos e necessita de várias doses
de medicação para aliviar o
desconforto ou se o paciente possui
angina instável (se manifesta em
repouso ou piora significativa),
cirurgias eletivas devem ser adiadas;
Ter disponível no consultório
medicamentos para alívio dos
sintomas de angina (dinitrato de
isossorbida ou spray de nitroglicerina).
Protocolo de Atendimento
Insuficiência Cardíaca Congestiva
Cardiomiopatia hipertrófica.
Ocorre quando o miocárdio doente se
torna incapaz de corresponder ao débito
cardíaco exigido pelo corpo ou quando
uma demanda excessiva é exigida do
miocárdio normal.
Sintomas: 
Ortopneia (encurtamento da
respiração em posição supina);
Dispneia noturna paroxística
(dificuldade respiratória 1 ou 2h após
assumir posição supina);
Edema nos tornozelos.
Pacientes com insuficiência cardíaca
congestiva compensada por dieta e
medicação podem realizar cirurgia
ambulatorial com segurança (protocolo
de redução de ansiedade e oxigênio).
Pacientes com ortopneia não devem ser
colocados na posição supina durante
qualquer procedimento.
Pacientes com cardiomiopatia
hipertrófica não compensada devem ter a
cirurgia adiada até atingir a
compensação ou realização dos
procedimentos em ambiente hospitalar.
Consultar médico do paciente;
Protocolo de redução de ansiedade;
Ter medicamentos disponíveis;
Não atender após uma grande refeição;
Assegurar uma anestesia local efetiva
antes de iniciar a cirurgia e limitar a
quantidade de adrenalina;
1.
2.
3.
4.
5.
Não atender após uma grande refeição;
Assegurar uma anestesia local efetiva
antes de iniciar a cirurgia e limitar a
quantidade de adrenalina;
Monitorar rigorosamente os sinais vitais;
Manter contato verbal com o paciente
durante todo o procedimento.
4.
5.
6.
7.
Protocolo de Atendimento
Adiar o tratamento odontológico até que
a função cardíaca melhore e o médico
autorize;
Conferir as medicações que o paciente
utiliza;
Protocolo de redução de ansiedade;
Evitar posição supina;
Limitar a dose de adrenalina a
0,04mg/consulta.
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@resumosdeju
Infarto do Miocárdio
A abordagem cirúrgica inicia-se com uma
consulta ao médico do paciente.
Recomenda-se que procedimentos
eletivos sejam adiados até 6 meses após
o infarto.
Protocolo de Atendimento
Após 6 meses do infarto, o tratamento do
paciente é semelhante ao de um paciente
com angina:
Consultar o médico do paciente;
Conferir as medicações utilizadas,
especialmente anticoagulantes;
Protocolo de redução de ansiedade;
Ter medicamentos disponíveis;
Não atender após uma grande refeição
(almoço, por exemplo);
Assegurar uma anestesia local efetiva
antes de iniciar a cirurgia e limitar a
quantidade de adrenalina;
Monitorar rigorosamente os sinais vitais;
Manter contato verbal com o paciente
durante todo o procedimento.
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8.
Acidente Vascular Cerebral
Pacientes que sofreram um AVC são
sempre suscetíveis a novos acidentes
neurovasculares;
O procedimento se inicia com uma
consulta ao médico do paciente.
Procedimentos cirúrgicos eletivos maiores
devem ser adiados até 6 meses após o
AVC.
Protocolo de Atendimento
Consultar o médico do paciente;
Conferir as medicações do paciente;
Protocolo de redução de ansiedade;
Assegurar anestesia local efetiva;
Monitorar rigorosamente os sinais vitais.
1.
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4.
5.
Sinais e Sintomas de Alerta
Fraqueza ou formigamento na face,
braço ou perna, especialmente em um
lado do corpo;
Confusão mental;
Alteração da fala ou compreensão;
Alteração na visão;
Alteração do equilíbrio, coordenação,
tontura ou alteração no andar;
Dor de cabeça súbita, intensa, sem causa
aparente.
Como agir?
Sorriso – observar se a boca está aberta;
Abraço – pedir para levantar o braço e
notar dificuldade;
Mensagem – atentar para alterações de
fala e de compreensão;
Urgente – ligar para o SAMU (192).
Diabetes Melito
É causado pela subprodução de insulina
ou pela resistência dos receptores de
insulina.
Tipo I – diabetes insulino-dependente;
Tipo II – diabetes não-insulino-
dependente;
Recomenda-se que os procedimentos
cirúrgicos sejam realizados no início do
dia, com utilização do protocolo de
redução de ansiedade;
O paciente deve se alimentar e fazer uso
das medicações normalmente;
É importante que o cirurgião-dentista
realize ou solicite aferição de glicose do
paciente antes daintervenção cirúrgica;
A descompensação contraindica os
procedimentos cirúrgicos.
Anestésicos com adrenalina devem ser
evitados, mesmo em pacientes
compensados.
@resumosdeju
Os anestésicos recomendados são
prilocaína com felipressina ou
mepivacaína sem vasoconstritor.
Pessoas com diabetes têm maior
dificuldade de conter infecções, sendo
mais significativa em pacientes com
diabetes não controlado.
As cirurgias bucais eletivas devem ser
adiadas em pacientes com diabetes não
controlado, até que a compensação seja
atingida.
Protocolo de Atendimento
Adiar a cirurgia até que tenha sido
controlado e consultar o médico do
paciente antes do procedimento;
Agendar consulta pela manhã e evitar
consultas longas;
Protocolo de redução de ansiedade;
Monitorar sinais vitais e de hipoglicemia
antes, durante e após a cirurgia;
Manter a comunicação verbal com o
paciente durante a cirurgia;
Orientar o paciente a tomar seu desjejum
normal antes da cirurgia e tomar a dose
usual de insulina.
1.
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6.
Hipertireoidismo
Pacientes com doença na glândula
tireoide tratada podem submeter-se a
cirurgia bucal com segurança.
Pacientes com evidência clínica de
hipertireoidismo ou com hipertireoidismo
não tratado possuem contraindicação no
uso de adrenalina.
Sinais clínicos:
Cabelos finos e quebradiços;
Hiperpigmentação cutânea;
Sudorese excessiva;
Taquicardia;
Palpitação;
Perda de peso;
Instabilidade emocional;
Taquicardia;
Palpitação;
Perda de peso;
Instabilidade emocional;
Exoftalmia (globo ocular saliente);
Edema na tireoide.
Protocolo de Atendimento
Adiar a cirurgia até que a disfunção da
tireoide seja controlada;
Monitorar sinais vitais;
Limitar a quantidade de epinefrina
utilizada.
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3.
Insuficiência Suprarrenal
As doenças do córtex suprarrenal podem
causar insuficiência suprarrenal primária.
Os sintomas incluem fraqueza, perda de
peso, fadiga e hiperpigmentação cutânea
e das mucosas.
Causa mais comum: administração
crônica de corticosteroides (insuficiência
renal secundária).
Sinais e sintomas:
Faces “em forma de lua”;
“Giba de búfalo”;
Pele fina a translúcida;
Durante cirurgia prolongada, o paciente
pode se tornar hipotenso, sujeito à
síncope, nauseado e febril. O médico do
paciente deve ser consultado quanto à
necessidade de suplementação com
esteroides.
Procedimentos menos invasivos
necessitam apenas de um protocolo de
redução de ansiedade.
Asma
Episódios de estreitamento das vias
aéreas menores, o que produz sibilo
(ruído semelhante a assobio agudo) e
dispneia (dificuldade de respirar
caracterizada por respiração rápida e
curta), a partir da estimulação emocional,
imunológica, infecciosa e química.
Questionar os fatores desencadeantes,
frequência e gravidade dos ataques,
medicações utilizadas e resposta a elas.
@resumosdeju
As cirurgias eletivas devem ser adiadas se
forem identificados sibilo ou infecção do
trato respiratório.
Quando a cirurgia for realizada, deve ser
realizado protocolo de redução de
ansiedade, já que pode ser gatilho para
início de uma crise de asma.
A bomba de inalação pessoal do paciente
deve estar disponível, além da
disponibilidade de fármacos como
epinefrina no consultório.
O uso de AINES deve ser evitado, pois
frequentemente precipitam ataque de
asma em indivíduos sensíveis.
Protocolo de Atendimento
Adiar o procedimento até que a asma
esteja bem controlada ou trato
respiratório sem sinais de infecção;
Auscultar o tórax bilateralmente com
estetoscópio para detectar ruídos;
Em casos de uso crônico de
corticosteroides, deve-se entrar em
contato com o médico para ver a
necessidade de profilaxia antibiótica;
Protocolo de redução de ansiedade;
Manter inalador com broncodilatador
acessível;
Evitar o uso de AINES.
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6.
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
É a obstrução da passagem de ar pelos
pulmões, geralmente causada por uma
exposição de longo prazo a irritantes
pulmonares, como a fumaça do cigarro.
Caracteriza-se por dispneia durante
exercícios leves a moderados, tosse
crônica e ruídos durante a respiração.
Caso o paciente faça uso de
corticosteroides, deve-se entrar em
contato com o médico e considerar a
suplementação adicional antes da
cirurgia.
Sedativos, hipnóticos e narcóticos que
deprimem a respiração devem ser
evitados.
O paciente deve ser mantido sentado em
posição ereta durante o procedimento.
Não se deve utilizar suplementação com
oxigênio em pacientes graves durante a
cirurgia, exceto com recomendação
médica.
Protocolo de Atendimento
Adiar o tratamento até que haja melhora
na função pulmonar;
Protocolo de redução de ansiedade,
evitando o uso de depressores
respiratórios, como o Diazepam;
Em caso de uso crônico de
corticosteroides, tratar o paciente como
se tivesse insuficiência suprarrenal;
Evitar colocar o paciente em posição
supina;
Manter um inalador com broncodilatador
acessível;
Monitorar de perto as frequências
respiratória e cardíaca;
Agendar o paciente para o período da
tarde, para permitir a eliminação de
secreções.
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7.
Coagulopatias Hereditárias
História de epistaxe (sangramento nasal),
fácil formação de hematomas,
sangramento menstrual intenso e
sangramento espontâneo devem alertar
o cirurgião-dentista para a possibilidade
de investigação laboratorial da
coagulação antes da cirurgia.
Devemos estar atentos a:
Tempo de Protrombina (TP) – avalia a
via extrínseca da coagulação,
determinando a tendência de
coagulação do sangue. 10 e 14
segundos.
@resumosdeju
Tempo de Tromboplastina Parcial
(TTPa) – avalia a eficiência da via
intrínseca para formação do coágulo
de fibrina. 25 a 34 segundos.
INR – relação entre o tempo de
protrombina do paciente e um valor
padrão dente tempo → 1.
Em caso de suspeita de coagulopatia, o
médico deverá ser consultado.
O tratamento odontológico de pacientes
com coagulopatias depende da natureza
do problema hematológico:
Deficiências de fatores específicos
(Hemofilia A, B ou C ou Doença de
Von Willebrand): administração
perioperatória de um fator de
reposição e uso de agentes
antifibrinolíticos.
Deficiência plaquetária quantitativa:
pacientes com contagem baixa de
plaquetas podem precisar de
transfusões, por isso é recomendado
que a anestesia seja feita por
infiltração local, em vez de bloqueio
regional, diminuindo a possibilidade de
lesão a grandes vasos.
O uso de substâncias tópicas
promotoras da coagulação pode ser
considerado.
O paciente deve ser orientado
cautelosamente a respeito do pós-
operatório, evitando deslocamento do
coágulo e hemorragia.
Protocolo de Atendimento
Adiar a cirurgia até que o médico seja
consultado;
Obter testes de coagulação;
Entrar em contato com o médico de
referência;
Utilizar coagulantes tópicos, suturas em
massa e curativos compressivos
(compressão pós-operatória com gaze);
1.
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referência;
Utilizar coagulantes tópicos, suturas em
massa e curativos compressivos
(compressão pós-operatória com gaze);
Monitorar a ferida por 2h, para garantir
a formação de um bom coágulo;
Instruir o paciente: não realizar
exercícios físicos, não se expor ao sol ou
calor, repouso absoluto por 48h,
alimentação líquida/pastosa nos
primeiros dias do pós-operatório,
aplicação de gelo;
Orientar o paciente sobre o que fazer se
o sangramento recomeçar;
Evitar a prescrição de anti-inflamatórios.
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8.
Terapêutica Anticoagulante
Fármacos utilizados por pacientes com
necessidade de anticoagulação,
pacientes submetidos à hemodiálise ou
outros motivos e gerarem efeito
anticoagulante secundário (AAS – ácido
acetilsalicílico).
Fármacos com AAS geralmente não
precisam ser interrompidos.
Pacientes que usam heparina devem ter
a cirurgia adiada até que a heparina
circulante esteja inativa (6h intravenosa
e 24h subcutânea). O sulfato de
protamina pode ser usado para reverter
os efeitos da heparina, caso seja
necessária a realização de cirurgia bucal
de emergência.
Pacientes que usam varfarina deverão
ter o uso interrompido de 2 a 5 dias
antes da cirurgia, mas isto só deve ser
realizado pelo médico do paciente. Ainda
na manhã da cirurgia, o valordo INR
deve ser conferido (pode ser realizada
se estiver entre 0 e 3).
Devem ser colocadas substâncias
trombogênicas na ferida cirúrgica e o
paciente deve ser bem orientado a
respeito do pós-operatório.
O tratamento com varfarina pode ser
reiniciado um dia após a cirurgia,
dependendo do trauma cirúrgico e da
pactuação com o médico do paciente.
@resumosdeju
Protocolo de Atendimento - AAS
Consultar o médico do paciente, para
verificar a necessidade de interromper o
tratamento;
Se necessário, adiar a cirurgia até que
haja interrupção da medicação;
Tomar medidas extras durante e após a
cirurgia, para auxiliar a formação do
coágulo e sua retenção;
Reiniciar a terapia no dia seguinte, se não
houver sangramento.
1.
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4.
Protocolo de Atendimento -
Heparina
Consultar o médico do paciente para
determinar a segurança da interrupção
do medicamento pelo período
perioperatório;
INR menor que 3: tomar as precauções
extras durante e após a cirurgia para
formação do coágulo e reiniciar o uso da
heparina assim que um bom coágulo
esteja formado.
INR maior que 3: interromper a heparina
em acordo com o médico e realizar a
cirurgia após 6 horas da interrupção da
medicação. Conferir o INR e realizar a
cirurgia quando estiver menor que 3.
1.
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Protocolo de Atendimento -
Varfarina
Consultar o médico do paciente;
Solicitar exame INR;
INR menor que 3: tomar as precauções
extras durante e após a cirurgia para
formação do coágulo e sua retenção;
INR maior que 3: interromper o uso da
varfarina, de acordo com a
recomendação médica. Conferir o INR
diariamente e só realizar a cirurgia no dia
em que estiver abaixo de 3;
Reiniciar a varfarina no dia da cirurgia.
1.
2.
3.
4.
5.
Todo Paciente com Distúrbio Hematológico
Realizar suturas com maior quantidade
de pontos, para melhor estabilização do
coágulo; 
Aplicar curativos compressivos; 
Ter disponível substâncias coagulantes
tópicas (esponja hemostática, gelatinas e
selantes de fibrina ou protrombina);
Monitorar a ferida por 2h; 
Instruir o paciente sobre como prevenir o
deslocamento do coágulo.
Insuficiência Renal
Cirurgias odontológicas eletivas devem
ser realizadas no dia posterior à diálise e
em combinação com o médico.
Os fármacos nefrotóxicos ou que
dependem de metabolização/excreção
renal devem ser evitados ou utilizados em
doses reduzidas.
·Fármacos nefrotóxicos: ibuprofeno, AAS,
cetoprofeno, diclofenaco, naproxeno,
omeprazol, penicilina e cefalosporinas.
Protocolo de Atendimento
Atenção ao uso de fármacos;
Adiar o tratamento odontológico em até 1
dia após a diálise;
Consultar o médico sobre o uso de
profilaxia antibiótica;
Monitorar a pressão sanguínea e
frequência cardíaca.
1.
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4.
Distúrbios Hepáticos
Os pacientes com lesões hepáticas graves
(resultantes de doenças infecciosas,
abuso de álcool ou congestão
vascular/biliar) necessita de cuidados
especiais antes da cirurgia oral.
Cada paciente deve ser avaliado de
forma particular, visto que a gravidade
do distúrbio hepático é variável.
@resumosdeju
Pode haver necessidade de reduzir a dose
ou evitar o uso de fármacos que sofrem
metabolização hepática (nimesulida,
amoxicilina + ácido clavulânico,
eritromicina, diclofenaco e ibuprofeno.
Protocolo de Atendimento
Dialogar com o médico para descobrir a
causa dos problemas hepáticos;
Atenção ao uso de fármacos
hepatotóxicos;
Solicitar exames para investigar distúrbios
sanguíneos (contagem de plaquetas, TP,
TTPa, INR, vit. K);
Evitar situações em que o paciente possa
deglutir grandes quantidades de sangue.
1.
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4.
Pacientes Transplantados
O paciente transplantado geralmente
utiliza uma variedade de fármacos para
preservar a função do tecido
transplantado, como:
Corticosteroides – podem precisar de
suplementação transoperatória;
Imunossupressores – podem tornar as
infecções mais graves.
Por isso, normalmente é realizada a
hospitalização precoce e uso de
antibióticos.
O médico do paciente deve ser
consultado a respeito da profilaxia
antibiótica.
A ciclosporina A, imunossupressor
administrado após transplante de órgãos,
pode causar hiperplasia gengival.
Protocolo de Atendimento
Adiar o tratamento até que o médico
libere;
Evitar o uso de fármacos tóxicos para o
órgão transplantado;
1.
2.
Adiar o tratamento até que o médico
libere;
Evitar o uso de fármacos tóxicos para o
órgão transplantado;
Considerar o uso de suplementação com
corticosteroides, de acordo com a
recomendação médica;
Atentar para a presença de hiperplasia
gengival induzida por ciclosporina A;
Considerar a profilaxia antibiótica para
pacientes imunossuprimidos.
1.
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4.
5.
Pacientes Oncológicos
Complicações bucais agudas:
Mucosite e infecções oportunistas,
como candidíase e herpes;
Complicações bucais crônicas:
Cárie de radiação;
Osteorradionecrose;
Trismo;
Diminuição da atividade funcional das
glândulas – causa xerostomia e
dificuldade para deglutir.
As manifestações bucais da radioterapia
ocorrem somente nos casos de
tratamento envolvendo cabeça e
pescoço, quando as glândulas salivares e
maxilares estão no campo de radiação.
É importante entrar em contato com a
equipe médica.
Radioterapia
Quimioterapia
Como os medicamentos são
administrados na circulação sanguínea,
seus efeitos colaterais são sistêmicos,
independente da origem primária do
câncer.
Complicações agudas: 
hemorragia;
infecções oportunistas (candidíase e
herpes);
mucosite;
xerostomia;
perda de paladar.
@resumosdeju
Complicações crônicas: 
Osteonecrose associada ao uso de
medicamentos antirreabsortivos;
Alterações na odontogênese.
Antes de qualquer procedimento, a equipe
médica deve ser contatada para
discussão e planejamento do caso.
Pelas múltiplas complicações que podem
acometer a cavidade oral, é essencial
realizar uma consulta odontológica
preventiva antes de iniciar o tratamento
radioterápico e/ou quimioterápico:
Exame clínico e radiográfico;
Avaliar doença periodontal, cáries e
mucosas;
Realizar todos os tratamentos
(exodontias, selamento de cavidades,
adaptação de próteses...);
Abordagem preventiva (orientação de
higiene oral e aplicação de flúor);
Exodontias devem ser realizadas o
mais rápido possível, possibilitando o
reparo tecidual antes do início da
terapia oncológica. Deve ser adotada
técnica mais atraumática possível. O
tempo mínimo ideal de intervalo entre
a exodontia e o início do tratamento
oncológico é de 3 semanas.
A avaliação odontológica deve ser feita
frequentemente durante a terapia
oncológica, objetivando o controle da
higiene oral, prevenção de infecções
oportunistas e diagnóstico/tratamento
precoce das sequelas bucais.
O paciente deve ser orientado a realizar
escovação com escova macia e pasta
suave, bochechos com clorexidina aquosa
0,12%, uso de nistatina solução oral
(3x/dia), manutenção de lubrificação
bucal e labial.
Protocolo de Atendimento
Contatar a equipe médica para definir
quando realizar a abordagem cirúrgica;
Realizar profilaxia antibiótica;
Cuidado impecável com biossegurança
durante o procedimento;
Evitar realizar ostectomia;
Ao realizar a sutura, sempre tentar
realizar fechamento por primeira
intenção (união dos bordos cirúrgicos). Se
possível, utilizar fio mononylon 5-0, para
evitar acúmulo de biofilme e estimular
melhor cicatrização;
Dependendo do trauma cirúrgico, realizar
antibioticoterapia pós-operatória;
Prescrição de bochechos de clorexidina
aquosa 0,12% de 12 em 12 horas por 14
dias.
Se disponível, utilizar fotobiomodulação
ou oxigenoterapia hiperbárica, para
auxiliar a cicatrização.
Após a Terapia Oncológica
As consultas odontológicas deverão
ocorrer a cada 3 meses, pelo menos no 1º
ano pós-terapia, para controle de rotina e
diagnóstico e tratamento de
complicações tardias.
É comum observar o desenvolvimento de
cárie de radiação, podendo ser usados
fluoretos e tratamento restaurador.
Outra complicação comum é o trismo,
sendo recomendado realizar sessões de
fisioterapia e exercícios de abertura bucal.
A osteonecrose ou osteorradionecrose
podem ocorrer durante ou após a terapia
oncológica. 
Clinicamente, é observada exposiçãode tecido ósseo avascular, podendo
ter secreção purulenta associada. 
A maior incidência de necrose óssea
em paciente oncológico ocorre em
mandíbula após radioterapia.
Recomenda-se o encaminhamento
para um cirurgião bucomaxilofacial.
Alguns dos tratamentos propostos
são:
@resumosdeju
Exodontias Pós-tratamento
Pacientes submetidos à radioterapia de
cabeça e pescoço: aguardar pelo menos
5 anos após o tratamento oncológico
para a realização de cirurgias eletivas.
Pacientes que realizaram quimioterapia:
aguardar a normalização da contagem
celular e dos demais exames
laboratoriais.
Pacientes que realizaram radioterapia
em outra parte do corpo: aguardar a
normalização dos exames laboratoriais,
mas não terão prejuízo na cicatrização.
Caso seja necessário realizar a exodontia
antes do período recomendado, deve-se
seguir o protocolo de atendimento ao
paciente oncológico.
Medicações Antirreabsortivas
Irrigação com clorexidina aquosa
0,12%;
Antibioticoterapia;
Fotobiomodulação;
Oxigenoterapia hiperbárica;
Avaliação da necessidade de
remoção dos sequestros ósseos.
Medicações antirreabsortivas que podem
induzir osteonecrose:
Bisfosfonatos – alendronato,
ibandronato, risedronato,
pamidronato, zolendronato;
Anticorpos monoclonais –
denosumab;
Antiangiogênicos – bevacizumab.
A osteonecrose pode ser causada pela
inibição da atividade osteoclástica,
inflamação/infecção local e inibição da
angiogênese.
Estratégias de Manejo:
Pacientes prestes a iniciar
tratamento endovenoso para terapia
oncológica: realizar consulta
odontológica preventiva, realizando
todos os tratamentos necessários. No
caso de exodontias, esperar 21 dias.
Pacientes prestes a iniciar
tratamento para osteoporose: devem
ser informados sobre os riscos de
osteonecrose, além de realizar
consulta preventiva e
acompanhamento odontológico, para
tratamento de cárie e doença
periodontal.
Pacientes sem osteonecrose induzida
por medicamentos e que fazem
terapia oncológica: os procedimentos
de exodontia estão contraindicados,
podendo ser realizados apenas em
caráter de urgência.
Pacientes sem osteonecrose induzida
por medicamentos e que fazem
terapia para osteoporose: também
possuem risco, mas em um grau muito
menos do que os pacientes tratados
pela via endovenosa. Em combinação
com o médico, pode ser decidido
cessar a medicação antes da
exodontia/lesão óssea em 2 meses
antes e 3 meses após o procedimento.
@resumosdeju
Gestação
Duas áreas do tratamento cirúrgico oral
com potencial de causar danos ao feto
são a radiografia odontológica e a
administração de fármacos.
Qualquer cirurgia eletiva deve ser adiada
para depois do parto.
Cirurgias inadiáveis devem ser realizadas
com a proteção adequada durante os
exames de imagem e observando as
medicações contraindicadas.
Evitar abordagens no 1º e 3º trimestre de
gravidez, sempre dar preferência ao 2º
trimestre.
Caso o procedimento seja realizado, os
sinais vitais devem ser monitorados, com
atenção para qualquer elevação da
pressão arterial.
A paciente necessita de um
posicionamento especial na cadeira
odontológica, evitando posição próxima
da supina.
Interrupções para que a paciente esvazie
a bexiga urinária são necessárias.
Quanto à anestesia, recomenda-se
lidocaína associada à epinefrina.
Prilocaína e articaína não devem ser
usadas (podem estimular
metahemoglobinemia). 
Quanto aos vasoconstritores,
noradrenalina (diminuição da irrigação
plaquetária) e felipressina (aumento das
contrações uterinas) são contraindicadas.
Lactação
Desenvolvimento de osteonecrose
induzida por medicamentos em
pacientes que fazem terapia para
câncer ou para osteoporose:
encaminhamento para o cirurgião
bucomaxilofacial.
O atendimento odontológico preventivo
anteriormente ao início da terapia
medicamentosa é sempre a melhor
recomendação.
A maior preocupação no atendimento
odontológico é a medicação utilizada e a
possibilidade de transmissão ao bebê.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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related osteonecrosis of the jaw—2014 Update. Ilinois, 2014. 26 p. 
HUPP, J. R. Avaliação do estado de saúde no pré-operatório. In.: HUPP, J. R.; ELLIS III, E.; TUCKER, M. R.
(org.). Cirurgia oral e maxilofacial contemporânea. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. Cap 1, p. 2-18. 
KUSHNER, G. M.; ALPERT, B. Osteomielite, osteorradionecrose e osteonecrose dos maxilares associada
ao uso de bifosfonatos. In: MILORO, M. et al. (org.). Princípios de cirurgia bucomaxilofacial de Peterson.
3 ed. São Paulo: Santos, 2016. Cap. 39, p. 702- 714. 
LITTLE, J. W. et al. Manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido. 7. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008. PxHere. [figura sem título]. [S.l.], 2017. Disponível em: https://pxhere.com/. Acesso em:
17 set. 2020. 
ROSER, S. M.; BOULOUX, G. F. Manejo clínico e avaliação pré-operatória do paciente. In: MILORO, M. et
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13-33.
WAKE FOREST: Baptist Health. Unstable angina. [figura sem título]. WinstonSalem, 27 jan. 2020.
Disponível em: http://wakehealthse3.adam.com/content. aspx?productId=117&pid=1&gid=000201.
Acesso em: 21 set. 2020. 
WANNMACHER, L. Antiagregantes plaquetários, anticoagulantes e hemostáticos. In: WANNMACHER, L.;
FERREIRA, M. B. C. (org.). Farmacologia clínica para dentistas. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
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WANNMACHER, L. Doenças e medicamentos que influem na prática odontológica. In: WANNMACHER,
L.; FERREIRA, M.B.C. (org.). Farmacologia clínica para dentistas. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
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WANNMACHER, L. Uso de fármacos durante a gestação e lactação. In: WANNMACHER, L.; FERREIRA, M.
B. C. (org.). Farmacologia clínica para dentistas. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007c. Cap
41, p. 421-425.
DIÉRESE EXÉRESE
HEMOSTASIA SÍNTESE
Afastamento dos tecidos ao
redor do dente - incisão,
sindesmotomia, osteotomia,
ostectomia, divulsão,
descolamento
Remoção do dente
Controle do
sangramento
Aproximação e contenção
dos tecidos rompidos
Passo a passo
Técnica Fechada
Dente em boca.
Alavancas Dentais: são aplicados os
conceitos de cunha, roda-eixo e
alavanca. 
Sindesmotomia: incisão do ligamento
periodontal, permitindo a desinserção
das fibras que circundam o dente.
Luxação Dentária: são utilizados fórceps
odontológicos ou alavancas dentais.
Cunha: o instrumento é colocado
entre o dente e o tecido ósseo,
fornecendo expansão óssea e
ângulo para amplitude de
movimento.
Roda-eixo: a ponta ativa do
instrumento perpendicular ao
dente realiza o movimento de
descolamento do dente, no
sentido de extrusão e remoção
dentária.
@resumosdeju
@resumosdeju
Alavanca: inserção do
instrumento entre o dente e o
osso e aplicando força de
elevação do dente, para expulsá-
lo do alvéolo.
Fórceps: instrumentos cuja parte
ativa se adapta ao formato da coroa
dentária, pois possuem desenhos e
formas próprias. Cada fórceps é
específico para um tipo de dente.
Incisivos, caninos e
pré-molares sup.150
Incisivos e raízes
superiores65
Incisivos, caninos e
pré-molares inf.151
Molares sup. do lado
direito (R) e do lado
esquerdo (L)
18
R/L
Molares inf. com
extensa destruição
coronária
16
Molares inferiores17
Restos radiculares69
Utilização dos Fórcepses: 
Adaptar o mordente na face
palatina/lingual e, em seguida, na
face vestibular;
Pressão apical (rompe os ligamentos
periodontais) e lateralidade (expande
as tábuas ósseas alveolares);
Rotação (em dentes
monorradiculares);
Tração e remoção do dente do
alvéolo.
Movimentos com o fórceps:
1.
2.
3.
4.
Ao finalizar a exodontia, é feita a
sondagem do alvéolo e palpação da
gengiva marginal, buscando
identificar a presença ou ausência de
Cuidados com a ferida operatória
@resumosdeju
Irregularidade de tecido mole:
curetagem e encaminhamento do
tecido removido para exame
anatomopatológico.
Irregularidade óssea: a regularização
com brocas, limas para osso,
osteótomos, plastia dostecidos.
Após procedimentos realizados na
maxila, deve ser feita a Manobra de
Valsava para avaliação de
comunicação bucossinusal. 
É realizado o selamento do nariz
do paciente com uma gaze e
solicitar que o paciente tente
expelir ar pelo nariz, mantendo a
boca aberta. Caso haja saída de
ar pelo alvéolo, é confirmada a
comunicação bucossinusal.
Outra manobra a ser realizada após
exodontias é a compressão alveolar
bidigital:
Compressão das paredes
vestibular e palatina/lingual do
alvéolo, objetivando corrigir
irregularidades e manter um
contorno de rebordo ósseo
adequado.
Em extrações dentárias unitárias,
podem ser realizados pontos isolados
(simples ou em X), enquanto que em
exodontias múltiplas são indicadas
suturas contínuas.
espículas ósseas, estabilidade dos
septos interdentais e lesões
periapicais.
Sutura: aproximação dos tecidos moles,
após os cuidados com a ferida
operatória, visando conter o coágulo e
permitir a cicatrização e reparo do
alvéolo.
Ponto em X: a agulha é
introduzida de um lado para o
outro, como se fosse realizar um
ponto simples, porém, ao invés de
fechar o nó, é feita uma segunda
passagem, unindo os pontos
livres.
Ponto em U horizontal: a agulha
penetra em um mesmo plano, de
um ao outro bordo da incisão, em
seguida, penetra novamente no
bordo inicial. Permite uma
eversão dos bordos com menor
profundidade. Indicado para
comunicação bucosinusal.
Tipos de sutura:
Isolada: pontos simples
individuais.
Contínua: um nó inicial e um final,
podendo ser simples ou festonada
(o fio é ancorado na alça do
ponto anterior).
Tipos de pontos:
Ponto simples: passagem única
entre os dois bordos da ferida.
Pode ser obtida através de uma
compressão com gaze úmida,
realizada após o término da
exodontia e revisão da ferida.
Em casos de pacientes portadores de
distúrbios sanguíneos ou casos de
hemorragia transoperatória, podem
ser utilizados outros métodos, como
cera para osso, suturas em massa,
ligadura de vasos, eletrocoagulação,
esponjas hemostáticas, entre outros.
Hemostasia: o controle do sangramento
é importante para melhorar a
visualização do campo operatório,
reduzir a perda sanguínea e, em alguns
casos, conter uma hemorragia.
@resumosdeju
Técnica Aberta
Dente com ampla destruição coronária,
dente retido, dente com grande
dilaceração radicular, dente anquilosado
e dentes não passíveis de extração por
técnica fechada.
·Necessita de retalho mucoperiosteal
(incisão – única e contínua; e
descolamento mucoperiosteal –
separação dos tecidos moles e de seus
apoios ósseos, iniciado pelo ângulo mesial
da incisão até a exposição do campo
cirúrgico necessário).
Incisão intrassulcular/retalho em
envelope: 
Indicações: 
Abordagens vestibulares,
linguais ou palatinas de
exodontia de dentes
permanentes e decíduos;
Dentes retidos; 
Restos radiculares.
Retalho Mucoperiosteal
Incisão de Neumann/ em L aberto:
Indicações: 
Abordagens em regiões
alveolares dentadas e por
vestibular para exodontias de
dentes permanentes e
decíduos;
Dentes retidos;
Restos radiculares;
Cirurgias parendodônticas;
Remoção de cistos e tumores;
Cirurgia pré-protética.
Inicia com uma incisão envelope –
circundando a cervical dos dentes
e descolando as papilas – e possui
uma incisão relaxante em uma
das extremidades, que é feita a
partir da papila dentária em
direção à linha mucogengival e
fundo de sulco.
Incisões relaxantes devem estar a
no mínimo 1 dente de distância do
dente a ser extraído;
A base do retalho deve ser maior
do que a porção localizada
próxima à gengiva inserida.
Realizada através de um trajeto
intrassulcular e descolamento das
papilas interdentais.
Quanto mais papilas forem
descoladas neste retalho, maior
será o campo operatório. 
Incisão de Neumann modificada: 
Semelhante à incisão de
Neumann, mas possui 2 incisões
relaxantes. 
Indicada quando há necessidade
de maior exposição do campo
operatório.
Incisão de Wassmund:
Incisão trapezoidal.
Indicada para regiões alveolares
desdentadas, permitindo acesso a
cistos e tumores intraósseos e
cirurgias pré-protéticas, acesso à
região apical ou a cistos e
tumores intraósseos. 
Incisão semilunar de Partsch:
Indicada para acesso vestibular à
região apical dos elementos
dentários, em procedimentos
paraendodônticos que envolvam
um ou dois dentes e,
preferencialmente, apresentem
raízes longas.
É realizada uma incisão
semicircular na região apical das
raízes, evitando o descolamento
das papilas e da gengiva marginal
livre. 
A extensão depende do campo
operatório necessário. 
@resumosdeju
Incisão em Y ou em duplo Y:
Indicada para cirurgias no palato,
como a remoção e regularização
de superfícies ósseas exofíticas
(tórus). 
Indicada para casos onde não é
possível luxar o dente sem que haja
uma maior exposição do mesmo,
como nos casos de dentes retidos,
dentes com grande destruição
coronária, dilacerações apicais e
anquiloses. 
Deve ser realizada na região
vestibular, circundando o dente,
utilizando brocas esféricas (nº 2, 4 ou
6). 
Após o contorno do dente, é possível
observar um espaço que servirá de
apoio para a introdução de
alavancas.
O osso é removido até que uma
quantidade suficiente de tecido
dentário seja exposta. 
O espaço criado deve possibilitar a
introdução de alavancas e fórceps.
Porém, quando há espaço e a luxação
não ocorre, deve ser feita a
odontossecção (divisão do dente).
Ostectomia: remoção do tecido ósseo,
objetivando acessar o colo e a raiz do
dente por via cervical, facilitando o
manuseio de fórceps e alavancas.
@resumosdeju
É necessária em casos onde a
incisão/sindesmotomia e luxação não
são suficientes para que haja a
remoção do dente.
Também é utilizada para reduzir a
quantidade de tecido ósseo removido
durante a ostectomia, prevenindo
fraturas.
Pode ser usada no sentido
longitudinal do dente (dividindo-o em
mesial e distal) ou no sentido coroa-
raiz (dividindo-o em porção coronária
e porção radicular).
É iniciada com uso de brocas (em
peça de mão – 701, 702 ou 703; ou em
alta-rotação – Zekrya) e, após o
desgaste, a alavanca é introduzida no
espaço criado e realizado o
movimento de rotação, separando os
segmentos do dente.
Na odontosecção longitudinal de
dentes polirradiculares, o
seccionamento deve se estender até
a região de furca, possibilitando a
separação correta do dente. 
Odontossecção: divisão programada do
dente, objetivando diminuir o volume a
resistência do dente, para facilitar sua
remoção.
Cuidados com a ferida operatória
Sutura
Hemostasia
Materiais Necessários
Odontoscópio;
Sonda milimetrada;
Pinça;
Seringa carpule com agulha e anestésico;
Cabo de bisturi nº 3 e lâmina nº 15;
Sindesmótomo;
Descolador;
Alavanca apical e seldin reta;
Motor e brocas cirúrgicas;
Cureta de Lucas;
Gaze estéril;
Afastador Minessota;
Pinça Halstead, mosquito ou craile;
Porta agulha, pinça para tecido mole e
tesoura;
Seringa para irrigação com soro
fisiológico.
Contraindicações das Exodontias
Contraindicações Locais
História de radioterapia – risco de
osteorradionecrose; exodontias devem
ser feitas com cautela.
Dentes localizados dentro de uma área de
tumor não devem ser extraídos, devido ao
risco de disseminar células malignas.
Abscesso dentoalveolar agudo – o
paciente pode não conseguir abrir a boca
ou a anestesia local pode não ser tão
eficaz.
Se o acesso e anestesia adequados
forem obtidos, a exodontia deve ser
realizada.
@resumosdeju
Pericoronarite severa – aumento de
volume que pode envolver espaço
extrabucal, causar febre e mal-estar.
O dente não deve ser extraído até que
o quadro seja atenuado.
O tratamento não cirúrgico prévio à
exodontia inclui antibioticoterapia,
bochecho com clorexidina 0,12% a
cada 12h, raspagem e curetagem do
biofilme/cálculo, se possível. 
Risco aumentado de complicações.
Contraindicações Sistêmicas
Doenças metabólicas descompensadas e
severas – risco de infecções exacerbadas
e dificuldade de metabolização das
substâncias administradas.
Leucemia e linfoma não controlados –
maior risco de infecção e sangramento
excessivo.
Doença cardíaca severa e não
controlada, e arritmias cardíacas não
controladase severas.
Hipertensão maligna – maior risco de
sangramento persistente, insuficiência
aguda do miocárdio e AVC, devido ao
estresse causado pela exodontia.
Coagulopatias severas – risco de grande
perda sanguínea e cicatrização deficiente.
Uso de bisfosfonato endovenoso – risco
aumentado de osteonecrose.
Em todos estes casos, a exodontia só deve
ser feita quando o quadro estiver
estabilizado. Se for necessária uma exodontia
de urgência, deve ocorrer em ambiente
hospitalar ou realizar um tratamento
paliativo, como coronectomia (remoção da
coroa com o uso de brocas).
Em casos de AVC e infarto agudo do
miocárdio, deve-se aguardar no mínimo 6
meses para realização da exodontia.
Gravidez – pacientes no 1º e 3º trimestre
devem ter suas exodontias adiadas, se
possível; 
Procedimentos extensos, com
necessidade de medicação além do
anestésico, devem ser adiados até o
nascimento da criança.
Contraindicações Relativas
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HARRIS, C.M.; GHALI, G.E. Câncer oral: etiologia,
diagnóstico, classificação e estadiamento. In:
MILORO, M. et al. (orgs.). Princípios de cirurgia
bucomaxilofacial de Peterson. 3 ed. São Paulo:
Santos, 2016. Cap. 5, p. 77-96.
HUPP., J.R. Instrumentação para cirurgia oral
básica. In.: HUPP, J. R.; ELLIS III, E.; TUCKER, M.R.
(orgs.). Cirurgia oral e maxilofacial
contemporânea. 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2015a. Cap 6, p. 66-87. 
HUPP., J.R. Princípios da exodontia de rotina. In.:
HUPP, J. R.; ELLIS III, E.; TUCKER, M.R. (orgs.).
Cirurgia oral e maxilofacial contemporânea. 6 ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2015b. Cap 7, p. 88-118. 
HUPP., J.R. Princípios de exodontia complexa. In.:
HUPP, J. R.; ELLIS III, E.; TUCKER, M.R. (orgs.).
Cirurgia oral e maxilofacial contemporânea. 6 ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2015c. Cap 8, p. 119-142. 
HUPP, J.R. Princípios de tratamento de dentes
impactados. In.: HUPP, J. R.; ELLIS III, E.; TUCKER,
M.R. (orgs.). Cirurgia oral e maxilofacial
contemporânea. 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2015d. Cap 9, p. 143-167.
PURICELLI, E. Fundamentos em cirurgia e
traumatologia bucomaxilofaciais. In: ___. (org.).
Técnica anestésica, exodontia e cirurgia
dentoalveolar. Porto Alegre: Artes médicas, 2014a.
Cap 4, p. 43-55. 
@resumosdeju
Dentes Retidos
São dentes que, na época da erupção,
não irrompem, mantendo ou não
comunicação com a cavidade oral.
Terceiros molares inferiores e superiores
> caninos superiores > pré-molares
inferiores e superiores > segundos
molares inferiores e superiores.
Indicações de Exodontia
Periodontite associada ao dente
adjacente;
Pericoronarite;
Cáries dentárias;
Necessidades ortodônticas;
Prevenção de cistos e tumores
odontogênicos;
Prevenção de reabsorção radicular do
dente adjacente;
Dentes sob prótese dentária;
Prevenção de fratura mandibular.
Contrandicações de Exodontia
Complicações da Não Remoção
Mecânicas: reabsorção radicular do dente
adjacente, que pode causar alterações no
alinhamento e nivelamento do arco
dentário.
Infecciosas: pericoronarite aguda e
crônica.
Tumorais: desenvolvimento de cistos e
neoplasias.
Neurológicas: variam de acordo com o
grau de envolvimento do sistema nervoso.
Remoção de 3º Molar Retido
Incisão em envelope para 3º molar
parcialmente retido: se estende desde
o 1º molar, circunda a cervical dos
dentes em direção à distovestibular
do 2º molar e, então, segue posterior
lateralmente. 
Incisão em L aberto para 3º molar
retido: se estende da papila mesial do
2º molar, circunda a cervical do dente
em direção à distovestibular do 2º
molar e segue posterior e
lateralmente. Apresenta incisão
relaxante na mesial do 2º molar,
promovendo maior visualização e
acesso ao 3º molar.
Incisão: 
Extremos de idade (crianças e idosos);
Condição médica;
Lesão às estruturas adjacentes.
@resumosdeju
As fibras e o periósteo devem ser
totalmente descolados, expondo
adequadamente o sítio cirúrgico.
A quantidade de osso removido
depende da profundidade de
retenção, morfologia das raízes e
angulação do dente. 
Remoção do osso na face oclusal do
dente, para expor a coroa →
remoção do osso cortical de toda
face vestibular, de mesial a distal,
estendendo até visualizar a junção
amelocementária → introdução da
broca entre o osso cortical e o dente,
criando uma canaleta, para
promover o acesso das alavancas,
além de fornecer pontos de apoio e
trajeto para a saída do dente. 
No caso de 3º molares inferiores, é
recomendado não remover qualquer
osso da parede lingual, para evitar
danos ao nervo lingual. Ostectomia
de 3º molar inferior: 
Descolamento mucoperiostal:
Rebatimento do retalho gerado pela
incisão. 
Ostectomia: Remoção do osso ao redor
do dente retido, realizada com a
utilização de brocas. 
A ostectomia é menos comum em
dentes superiores que nos inferiores,
possivelmente porque a parede
vestibular da maxila é mais delgada e
o tecido ósseo menos compacto,
permitindo a remoção apenas com
um descolador de periósteo.
Ostectomia de 3º molar superior: 
Diminui o volume e resistência do
dente, para facilitar sua remoção. 
Utilizada quando já foi realizada
muita ostectomia e o dente não foi
removido, além de casos de
dilaceração radicular ou presença do
nervo entre as raízes dentárias. 
Realizada com brocas troncocônicas
(701, 702, 703, Zekrya), dividindo o
dente em ¾ em direção à face lingual
(não seccionando completamente de
lado a lado, para evitar danos ao
nervo).
É criada uma canaleta e uma
alavanca reta é inserida e
rotacionada para dividir o dente.
Odontossecção: Procedimento que
secciona o dente. 
@resumosdeju
Odontossecção em dentes com retenção
mesial ou vertical: seccionamento
mesiodistal – primeiramente, é removida
a porção distal e depois a porção mesial.
Odontossecção em dentes com retenção
horizontal: divisão da coroa do dente das
raízes na linha cervical. 
Remove-se a coroa do dente e as
raízes são deslocadas com uma
alavanca para o espaço que era
ocupado pela coroa. 
Raízes divergentes podem necessitar
de seccionamento em duas porções,
para que sejam removidas
individualmente. 
Odontossecção em dentes com retenção
distal: a coroa é seccionada das raízes.
No caso de raízes fusionadas, pode
ser usada uma alavanca para elevá-
las ao espaço antes ocupado pela
coroa. 
No caso de raízes divergentes, são
seccionadas em duas porções e
removidas individualmente.
Remoção de resíduos ósseos ou
dentários do interior do alvéolo.
Revisão mecânica da cavidade e da
área abaixo do retalho com uma
cureta periapical.
Regularizar arestas ósseas com lima
para osso.
Remoção de remanescentes do
folículo dentário, utilizando pinça
hemostática mosquito.
Irrigação do local com soro fisiológico
(30 a 50mL).
Reposicionamento do retalho e
sutura, que inicia pela papila, segue
para a relaxante e finaliza na área
alveolar.
Cuidados com a Ferida Operatória e
Sutura: 
Profundidade da retenção e o tipo de
tecido que recobre o dente: dentes
totalmente envolvidos por osso são mais
difíceis de remover do que dentes
envolvidos por tecido mole. 
Retenção com inclinação para mesial
geralmente é mais fácil de remover.
Retenção horizontal geralmente
requer a remoção de maior
quantidade de osso e secção do
dente. 
Dentes retidos com inclinação distal
são os mais difíceis de remover, pois
exige maior remoção óssea.
Fatores Relacionados à
Dificuldade do Procedimento
@resumosdeju
Idade do paciente: é provável que a
cirurgia seja mais difícil no paciente idoso
do que no paciente jovem. 
Dentes Supranumerários
São dentes que frequentemente devem
ser removidos, pois podem interferir na
erupção dos dentes subjacentes e podem
causar a reabsorção e o deslocamento
desses dentes. 
Acredita-se que o aumento do número de
dentes é causado pelo desenvolvimento
excessivo da lâmina dental, formando
germes dentários adicionais. 
Podem estar associados também a
síndromes, como Apert, Crouzon, Down,
Gardner, Ehlers-Danlos, SturgeWeber e
Displasia Cleidocraniana. 
As situações mais comuns são: porção
anterior da maxila, quarto molar maxilar,
quarto molar mandibular ou associado
aos pré-molares mandibulares.
Podem ser localizadospor palpação
manual (palpar as regiões vestibular e
palatina/lingual buscando identificar
aumento de volume em corticais) e
radiografia simples (periapicais e
panorâmicas, além de oclusal).
Localização e Especificidades
Linha média da maxila: mesiodens, quase
sempre encontrado no palato. A
abordagem para remoção deve ser feita
na direção palatina. Pode impedir a
erupção normal dos incisivos centrais
permanentes, devendo ser removido
precocemente. 
Porção anterior da maxila: dentes
extraídos após a formação de ½ a 2/3 das
raízes dos incisivos centrais, quase
sempre encontrados no palato. A
abordagem para remoção deve ser feita
na direção palatina. 
Quartos molares: são removidos ao
mesmo tempo que os 3º molares. 
Pré-molares supranumerários: removidos
quando os pré-molares exibem ½ a 2/3 do
desenvolvimento da raiz. 
Remoção de Dente Supranumerário
Em casos de abordagem por
palatina/lingual, realiza-se retalho
em envelope. 
Em casos de abordagem por
vestibular, é realizado o retalho em L
aberto, em envelope u Neumann, a
depender da localização e
profundidade do dente
supranumerário. 
Anestesia local;
Incisão e Descolamento Mucoperiostal:
Ostectomia: deve ser realizada sempre
permitindo a exposição da junção
amelocementária. 
Odontossecção: deve ser realizada
quando a ostectomia não for suficiente
para permitir a luxação e remoção do
dente. 
@resumosdeju
Pode ser no sentido longitudinal do
dente (dividindo-o em mesial e distal)
ou no sentido horizontal (dividindo-o
em porção coronária e radicular). 
Só deve ser feita quando o dente
possuir o mínimo de mobilidade após
a luxação. 
Cuidados com a Ferida Operatória e
Sutura: inspeção do alvéolo, remoção de
tecido pericoronário remanescente,
regularização óssea, irrigação e sutura.
Dentes com Destruição Coronária: as
pressões aplicadas pelo fórceps à raiz dos
dentes também atingem a coroa,
podendo produzir fratura coronária em
dentes com cárie ou restauração
extensas.
Dilacerações Apicais: dentes com grandes
dilacerações apicais ou raízes
amplamente divergentes podem ter difícil
remoção por técnica fechada, com risco
de fratura das raízes. Por isso,
recomenda-se a realização de um retalho
mucoperiostal, seguido da divisão das
raízes.
Dentes Anquilosados: a anquilose pode
ocorrer, frequentemente, em molares
decíduos, além de poder ser identificada
em dentes não-vitais tratados
endodonticamente há um longo tempo.
Na radiografia, é possível observar
ausência do ligamento periodontal
total ou parcialmente. 
Recomenda-se a abertura de retalho,
osteotomia e odontossecção, se
necessário
Cirurgia - Dentes Monorradiculares
Retalho envelope e descolamento
mucoperiostal 
Ostectomia: liberação da porção cervical
para exposição dentária necessária à
introdução da alavanca. 
Odontossecção: casos de graves
dilacerações ou anquiloses importantes.
Pode ser realizada no sentido
longitudinal, dividindo o dente em mesial
e distal.
Dentes com Destruição Coronária,
Dilacerações e Anquiloses 
Cirurgia - Dentes Polirradiculares
Divisão mesiodistal em pré-molares
superiores e inferiores com 2 raízes:
Retalho envelope e descolamento
mucoperiostal: se a visualização não for
adequada, pode ser feito retalho em L
aberto. 
Ostectomia: liberação da porção cervical
para exposição dentária necessária à
introdução da alavanca.
Odontossecção: divisão das raízes para
extraí-las individualmente.
@resumosdeju
Divisão em forma de T ou Y em
molares superiores com 3 raízes.
Divisão longitudinal vestíbulo-lingual
em molares inferiores com 2 raízes.
Manejo de Fratura de Raízes
Caso a fratura ocorra no terço apical
durante uma exodontia por técnica
fechada, primeiramente, deve-se tentar
extrair o ápice pela técnica fechada,
sendo imprescindíveis as boas condições
de iluminação, lavagem e secagem da
região. 
Se a luxação realizada antes da fratura
foi suficiente, o fragmento radicular
estará móvel e poderá ser removido com
facilidade pela técnica fechada. 
Nos casos de dilaceração radicular e
hipercementose, a técnica fechada
possui menor chance de sucesso.
Protocolo
Não devem ser aplicadas forças
lateral ou apical excessivas na
alavanca.
Irrigação vigorosa e sucção do alvéolo
com ponta aspiradora pequena,
buscando remover fragmentos através
da irrigação.
Caso o fragmento permaneça no alvéolo,
deve-se movimentar cuidadosamente o
ápice para fora do alvéolo com um
sindesmótomo, enxada apical ou
alavanca menor. 
Se a técnica fechada não for bem
sucedida, deverá ser feita a remoção por
técnica aberta – remoção do osso
vestibular com broca esférica até expor o
ápice ou circundar o ápice com broca
esférica fina ou troncocônica, até que ele
fique livre para avulsão.
Se a remoção da raiz for causar
destruição excessiva do tecido
circunvizinho; 
Se a remoção põe em risco estruturas
importantes, como o nervo alveolar
inferior;
Se as tentativas de remoção podem
deslocá-la para dentro de espaços
teciduais, como o seio maxilar. 
Quando não remover o
fragmento?
Condições para deixar o
fragmento no alvéolo
O fragmento deve ser pequeno, até 5mm
de comprimento; 
A raiz deve estar profundamente inserida
no osso, a fim de evitar que a reabsorção
óssea posterior exponha a raiz; 
@resumosdeju
Caso deixe o fragmento, o CD
deve:
Informar ao paciente que julga ser melhor
deixar a raiz no lugar do que remover; 
Obter e registrar a documentação
radiográfica da presença e posição do
fragmento; 
Registrar no prontuário que o paciente foi
informado; 
Realizar acompanhamento do paciente
ao longo dos anos; 
Orientar que o paciente o contate em
casos de qualquer problema na área da
raiz residual.
Exodontias Múltiplas
I. Começar pelos Dentes Superiores
A técnica anestésica infiltrativa inicia mais
rápido, mas também se perde mais
rapidamente na maxila; 
Caso a cirurgia inferior seja realizada
antes, resíduos dos dentes superiores
podem cai no alvéolo inferior vazio;
Extrações maxilares são mais fáceis de
serem executadas.
II. Começar pelos Dentes Posteriores
Permite o uso mais efetivo das alavancas
para luxar e mobilizar os dentes; 
O sangramento na região anterior pode
dificultar a visualização da região
posterior ;
Caninos e primeiros molares são mais
difíceis de serem removidos, devendo ser
extraídos por último. 
Sequência de Extração
Dentes maxilares posteriores, deixando o 1º
molar
 
 
Dentes maxilares anteriores, deixando o
canino
 
 
1º molar maxilar
 
 
Canino maxilar
 
 
Dentes posteriores inferiores, deixando o 1º
molar
 
 
Dentes anteriores inferiores, deixando o
canino
 
 
1º molar inferior
 
 
Canino inferior
O dente deve estar livre de infecção e não
apresentar áreas radiolúcidas em seu
ápice.
Protocolo Cirúrgico
Descolamento dos tecidos moles:
ligeiramente estendido até formar um
pequeno retalho em envelope. 
Luxação dos dentes e remoção: uso de
alavancas e fórceps. 
Manobra de Chompret-Hirondel:
pressionar as corticais vestibular e
palatina/lingual.
Irrigação abundante com soro
fisiológico 
@resumosdeju
Examinar tecido mole: objetiva
identificar excesso de tecido de
granulação ou gengival, que deve ser
removido. 
Sutura das papilas em posição.
Proximidade com Estruturas Anatômicas
Como prevenir complicações
Exames de imagem adequados e
avaliação cuidadosa;
Considerar a realização de acessos
cirúrgicos, garantindo uma via livre para
remoção do dente através da remoção
óssea e seccionamento dentário; 
Instruções pré-operatórias completas e
explicações ao paciente; 
Princípios básicos cirúrgicos – visualização
clara, acesso ao campo operatório,
iluminação adequada, afastamento,
observação dos tecidos moles e
aspiração adequada.
N. Alveolar Inferior
3ºs molares inferiores frequentemente
têm raízes associadas ao canal alveolar
inferior nas radiografias. 
Por isso, para evitar danos ao nervo, uma
manobra importante é a odontossecção,
visando diminuir a área de contato com o
nervo e menor chance de parestesia. 
Em caso de dano ao nervo, a alteração
da sensibilidade geralmente é breve, mas
pode durar semanas ou meses. 
N. Lingual
Percorre deforma muito próxima a
região de 3º molar inferior. 
A incisão não deve continuar
posteriormente em linha reta, mas deve
ser deslocada no sentido vestibular. 
Forame Mentoniano
Radiografias realizadas antes da
remoção de pré-molares inferiores devem
incluir o forame mentoniano. 
Em casos de realização de retalho
mucoperiostal para remoção da raiz, é
necessário saber onde se localiza o
forame, evitando atingi-lo.
Seio Maxilar
Molares maxilares podem possuir raízes
muito próximas do assoalho do seio
maxilar, aumentando o potencial de
perfuração do seio durante a extração.
HOHN, A. Cirurgia pré-protética. In: PRADO,R.; SALIM, M. (org.) Cirurgia bucomaxilofacial: diagnóstico e
tratamento. São Paulo: Medsi, 2004. Cap 10, p. 235- 258. 
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maxilofacial contemporânea. 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. Cap 12, p. 190-223
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
@resumosdeju
Anestesia Pediátrica
Modificações Anatômicas
Dentes Superiores
Dentes Inferiores
Cálculo Anestésico
Compreender a fase de desenvolvimento
da criança.
Interagir e utilizar técnicas de manejo.
Atentar para não causar danos aos
germes dos dentes permanentes..
Caninos retidos, dentes supranumerários
e freios hipertróficos são mais frequentes
do que em adultos.
Anestesia do n. alveolar superior
anterior:
Introduzir a agulha entre as raízes do
incisivo lateral superior e o canino
superior.
Anestesia do n. alveolar superior
posterior: 
Introduzir a agulha entre o primeiro
molar e o segundo molar superior.
Anestesia do n. alveolar inferior:
Modificações: ramo ascendente
mandibular mais curto, ângulo
goníaco mais aberto, língula da
mandíbula abaixo do plano oclusal e
diâmetro anteroposterior menor. 
Técnica para anestesiar o n. alveolar
inferior: 
1 – palpação da linha oblíqua; 
2 – posicionar a carpule na comissura do
lado oposto; 
3 – inserir a agulha na depressão
pterigomandibular, no plano dos molares
inferiores ou um pouco abaixo (diferença
para a técnica do adulto). 
Anestesia do n. lingual: mesma manobra
que do paciente adulto. 
Anestesia de mucosa vestibular: técnica
infiltrativa por vestibular ou transpapilar
É realizado o mesmo cálculo anestésico
de adultos, o que vai diferenciar é dose
máxima para os pacientes pediátricos. 
Valores máximos de tubetes em
odontopediatria. *Valor limitado pela dose
máxima de tubetes do vasoconstritor:
Exodontia de Dente Decíduo
Detalhes anatômicos a serem
observados: 
O osso alveolar é mais elástico,
respondendo com rápida expansão e
fácil luxação, quando sob pressão. 
Nos molares decíduos, as raízes
divergem no sentido apical,
dificultando a extração.
@resumosdeju
Técnica Cirúrgica
Incisivos e caninos 1
Posteriores
superiores2
Posteriores 
inferiores
3
Molares superiores18D
Raízes de dentes
superiores65
Molares superiores27
A coroa do dente possui
protuberâncias cervicais mais
pronunciadas, constrição cervical mais
acentuada e é mais ampla no sentido
mesiodistal. 
Raízes mais longas e afiladas, quando
em rizólise, facilitam a extração.
Presença de reabsorção na furca ou
no terço médio podem favorecer
fraturas radiculares.
Uso de Fórceps: 
Não são recomendados movimentos
de intrusão, para evitar danos ao
germe do dente permanente; 
Rotação pode ser realizada, mas deve
ser mínima. 
Necessidade de Ostectomia: utilizada
com frequência nos casos de exodontia
por fratura ou por anquilose. 
Necessidade de Odontossecção: deve ser
considerada quando as raízes do dente
decíduo abraçam a coroa do dente
permanente, impedindo que a extração
ocorra apenas por luxação ou ostectomia.
Cuidados com a ferida operatória e
sutura: 
Curetagem apical não é indicada, para
evitar comunicação com o germe
permanente, sendo realizada apenas
a inspeção do alvéolo. 
Dependendo do grau de rizogênese do
dente permanente, a sutura pode ser
descartada.
Complicações transoperatórias:
possibilidade de fratura radicular. 
Um pequeno fragmento de raiz
deixado no interior do alvéolo poderá
ser reabsorvido.
Caso não ocorra a reabsorção, pode
se tornar um obstáculo mecânico para
a erupção fisiológica do dente
permanente.
Frenectomia
Freios hipertróficos possuem indicação
cirúrgica, pois podem causar:
Diastema interincisivo; 
Alterações periodontais;
Dificuldades de fala;
Comprometimento de funções labiais;
Dificuldade de adaptação de prótese
dentária;
Prejuízo estético.
Frenectomia Labial Superior
O freio labial pode ser mais proeminente
em crianças e parece diminuir com o
crescimento dentoalveolar. 
@resumosdeju
Técnica Cirúrgica
Anestesia Local 
Suspensão do lábio superior e
delimitação cirúrgica: afastamento do
lábio superior e exposição do freio labial
→ fixação de uma pinça mosquito reta
no freio junto ao ventre labial e uma
pinça mosquito curva com a face
convexa apoiada no rebordo alveolar,
fixando a porção alveolar → formação
de um ângulo reto no contato das pinças. 
Primeira Incisão: na porção labial. Utiliza-
se lâmina de bisturi 15 ou 15C, que desliza
sobre a superfície externa da pinça reta
até atingir seu extremo no fundo de
sulco.
Segunda Incisão: na porção alveolar. A
lâmina de bisturi desliza sobre as
superfícies laterais da pinça curva,
aprofundando-se para palatino entre as
papilas gengivais.
1
2
3
2
4
É realizada com o uso de brocas
esféricas e cilíndricas, desgastando
de forma escalonada e paralela ao
longo eixo do dente.
Remoção da pinça mosquito curva,
juntamente com o tecido hiperplásico. 
Incisão palatina: incisão em formato
triangular com a base voltada para a
papila, removendo o tecido demarcado
por descolamento ou raspagem. 
Remoção da pinça mosquito reta e
sutura da porção labial com pontos
simples. 
Ostectomia: indicada no caso de septo
interincisivo em formato de U ou W, tal
formato é observado através de
radiografia periapical da região. 
Fricção interincisiva com gaze:
movimentos contínuos na direção
vestíbulo-palatina, com a gaze atingindo
profundidade máxima. 
5
6
5
7
8
7
9
Por isso, a frenectomia labial não

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