Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ESPCEX ESCOLA PREPARATÓRIA DE CADETES DO EXÉRCITO Curso de Formação de Cadetes do Exército A APOSTILA PREPARATÓRIA É ELABORADA ANTES DA PUBLICAÇÃO DO EDITAL OFICIAL COM BASE NO EDITAL ANTERIOR, PARA QUE O ALUNO ANTECIPE SEUS ESTUDOS. OP-047FV-21 CÓD: 7908403501274 • A Opção não está vinculada às organizadoras de Concurso Público. A aquisição do material não garante sua inscrição ou ingresso na carreira pública, • Sua apostila aborda os tópicos do Edital de forma prática e esquematizada, • Alterações e Retificações após a divulgação do Edital estarão disponíveis em Nosso Site na Versão Digital, • Dúvidas sobre matérias podem ser enviadas através do site: www.apostilasopção.com.br/contatos.php, com retorno do professor no prazo de até 05 dias úteis., • É proibida a reprodução total ou parcial desta apostila, de acordo com o Artigo 184 do Código Penal. Apostilas Opção, a Opção certa para a sua realização. ÍNDICE Física 1. Mecânica: introdução ao método científico na Física; conceitos básicos de cinemática; movimento uniforme; movimento uniforme- mente variado; movimentos sob a ação da gravidade; movimentos circulares; gráficos da cinemática; composição de movimentos e cinemática vetorial; dinâmica; energia; trabalho; impulso; potência; rendimento; quantidade de movimento; choques mecânicos; estática de um ponto material e de um corpo extenso rígido; hidrostática; princípios de conservação; leis de Kepler; e gravitação uni- versal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01 2. Termologia: conceitos fundamentais de termologia; termometria; calorimetria; mudanças de fase; diagramas de fase; propagação do calor; dilatação térmica de sólidos e líquidos; gases ideais; e termodinâmica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 3. Óptica: princípios da óptica geométrica; reflexão da luz; espelho plano; espelhos esféricos; refração luminosa; lentes esféricas; instru- mentos ópticos; e olho humano e defeitos da visão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 4. Ondas: movimento harmônico simples; conceitos básicos de ondas e pulsos; reflexão; refração; difração; interferência; polarização; ondas sonoras; e efeito Doppler . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 5. Eletricidade: carga elétrica; princípios da eletrostática; processos de eletrização; força elétrica; campo elétrico; potencial elétrico; trabalho da força elétrica; energia potencial elétrica; condutores em equilíbrio eletrostático; capacidade elétrica; corrente elétrica; potência e energia na corrente elétrica; resistores; resistência elétrica; associação de resistores; associação de capacitores; energia armazenada nos capacitores; aparelhos de medição elétrica; geradores e receptores elétricos; Leis de Kirchhoff; conceitos iniciais do magnetismo; campo magnético; força magnética; indução eletromagnética; corrente alternada; transformadores; e ondas eletromag- néticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 Química 1. Matéria E Substância: Propriedades Gerais E Específicas; Estados Físicos Da Matéria E Suas Características; Caracterização E Propriedades; Diagrama De Mudança De Estados Físicos; Misturas E Tipos De Misturas; Processos De Separação De Misturas; Sistemas; Fases E Separação De Fases; Substâncias Simples E Compostas; Substâncias Puras; Transformações Da Matéria; Unidades De Matéria; Energia E Meio Ambiente; Grandezas E Unidades De Medida; Massa; Volume; Temperatura; Pressão; Densidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01 2. Estrutura Atômica Moderna: Introdução À Química; História Da Química; Evolução Dos Modelos Atômicos; Teorias Atômicas; Elementos Químicos; O Átomo E As Principais Partículas Do Átomo; Núcleo Do Átomo; Número Atômico E Número De Massa; Íons; Isóbaros; Isótonos; Isótopos E Isoeletrônicos; Configuração Eletrônica; Eletrosfera Diagrama De Pauling; Regra De Hund (Princípio De Exclusão De Pauli) E Números Quânticos; Leis Ponderais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07 3. Classificações Periódicas: Histórico Da Classificação Periódica; Tabela Periódica; Organização Da Tabela Periódica; Elementos Químicos; Grupos; Famílias E Períodos Da Tabela Periódica; Propriedades Periódicas; Raio Atômico; Energia De Ionização; Afinidade Eletrônica; Eletropositividade E Eletronegatividade; Reatividade; Classificação E Propriedades Dos Elementos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 4. Ligações Químicas: Tipos De Ligações Químicas; Ligações Iônicas; Ligações Covalentes; Ligações Metálicas; Fórmulas Estruturais; Reatividade Dos Metais; Propriedades Das Substâncias Moleculares, Iônicas E Metálicas; Estrutura Das Substâncias Moleculares, Iônicas E Metálicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 5. Características Dos Compostos Iônicos E Moleculares: Geometria Molecular: Polaridade Das Moléculas; Forças Intermoleculares; Número De Oxidação; Polaridade E Solubilidade; Estado Físico E Ligações Intermoleculares; Temperaturas De Fusão E Ebulição; Relação Entre Polaridade E Propriedades Físico-Químicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 6. Funções Inorgânicas: Ácidos; Bases; Sais E Óxidos; Nomenclaturas; Reações; Propriedades; Formulação E Classificação; Definições E Conceitos Teóricos; Efeitos Ambientais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 7. Reações Químicas: Tipos De Reações Químicas; Oxidorredução; Equações Químicas, Previsão E Condições De Ocorrência Das Reações Químicas; Balanceamento De Equações Químicas; Balanceamento De Equações Pelo Método Da Tentativa; Balanceamento De Equações Pelo Método De Oxirredução; Balanceamento De Equações Pelo Método Íon-Elétron; Classificação De Reações Químicas . . . . . . . . . . 27 8. Grandezas Químicas: Relações De Massa; Outras Relações Químicas; Massas Atômicas E Moleculares; Massa Molar; Mol E Quantidade De Matéria; Volume Molar; Constante E Número De Avogadro; Determinação Da Quantidade De Matéria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 9. Estequiometria: Tipos De Fórmulas; Aspectos Quantitativos Das Reações Químicas; Leis Ponderais; Leis Volumétricas; Cálculos Estequiométricos; Reagente Limitante De Uma Reação E Leis Químicas; Reações Com Substâncias Impuras; Rendimento De Reação . 32 10. Gases: Características Gerais Dos Gases; Teoria Cinética Dos Gases; Variáveis De Estado Dos Gases; Transformações Gasosas; Equação Geral Dos Gases Ideais; Leis De Boyle E De Gay-Lussac: Equação De Clapeyron; Quantidade De Matéria Equação De Estado; Princípio De Avogadro E Energia Cinética Média; Misturas Gasosas; Pressão Parcial, Volume Parcial E Lei De Dalton; Difusão Gasosa; Noções De Gases Reais E Liquefação; Densidade Dos Gases. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 11. Termoquímica: Poder Calorífico; Cálculo De Calores De Reações; ReaçõesEndotérmicas E Exotérmicas; Relação Entre Matéria E Calor; Entalpia E Tipos De Entalpia; Lei De Hess; Determinação Da Variação De Entalpia (Δh); Representações Gráficas Em Termoquímica; Equações Termoquímicas; Calor Ou Entalpia Em Reações Químicas; Cálculos Envolvendo Entalpia; Variação De Calor Nas Mudanças De Estado; Energia De Ligação; Cálculos Com Energia De Ligação; Entropia; Energia Livre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 12. Cinética: Velocidade Das Reações; Teoria Da Colisão; Condições Para Ocorrência De Reações; Tipos De Velocidade De Reação; Fatores Que Afetam A Velocidade Das Reações; Cálculos Envolvendo Velocidade Da Reação; Lei Da Velocidade De Reações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 ÍNDICE 13. Soluções: Definição E Classificação Das Soluções; Tipos De Soluções; Solubilidade; Curvas De Solubilidade; Aspectos Quantitativos Das Soluções; Concentração Comum; Concentração Molar Ou Molaridade; Normalidade; Molalidade; Fração Molar; Título; Densidade; Relação Entre Essas Grandezas: Diluição; Misturas De Soluções; Análise Volumétrica (Titulometria) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47 14. Equilíbrio Químico: Sistemas Em Equilíbrio; Reações Reversíveis; Constantes De Equilíbrio; Cálculo Da Constante De Equilíbrio; Quociente De Reação; Deslocamento De Equilíbrios; Princípio De Le Chatelier; Equilíbrios Iônicos; Constantes De Ionização; Lei Da Diluição De Ostwald; Grau De Equilíbrio; Grau De Ionização; Efeito Do Íon Comum; Hidrólise; Hidrólise Dos Sais; Equilíbrios Iônicos Na Água; Produto Iônico Da Água; Ph E Poh; Produto De Solubilidade; Efeito Do Íon Comum; Reações Envolvendo Gases; Equilíbrios Em Líquidos E Gases; Catalisadores; Indicadores; Soluções Ácidas E Básicas; Acidez E Basicidade Em Soluções; Constantes De Hidrólise; Soluções-Tampão . . . . . . . . . . . . . . 55 15. Eletroquímica: Número De Oxidação (Nox); Cálculo E Determinação De Nox; Conceito De Ânodo; Cátodo E Polaridade Dos Eletrodos; Processos De Oxidação E Redução; Equacionamento; Agentes Redutores E Oxidantes; Identificação Das Espécies Redutoras E Oxidantes; Aplicação Da Tabela De Potenciais-Padrão; Células Galvânicas: Pilhas E Baterias; Montagem De Pilhas; Potencial De Pilhas; Cálculos De Voltagem De Pilhas; Espontaneidade De Reações; Equação De Nernst; Corrosão; Métodos Protetivos; Revestimentos; Eletrólise; Células Eletrolítica; Aspectos Quantitativos Da Eletrólise; Eletrólise Com Eletrodos Ativos E Inertes; Tipos De Eletrólises; Leis De Faraday; Obtenção De Metais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66 16. Radioatividade: Origem E Propriedade Das Principais Radiações; Leis Da Radioatividade; Detecção Das Radiações; Séries Radioativas; Cinética Das Radiações E Constantes Radioativas; Transmutações De Elementos Naturais; Fissão E Fusão Nuclear; Uso De Isótopos Radioativos; Efeitos Das Radiações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72 17. Princípios Da Química Orgânica: Conceitos; Propriedades Fundamentais Do Átomo De Carbono; Tetravalência Do Carbono; Compostos Orgânicos; Ligações Em Compostos Orgânicos; Tipos De Fórmulas; Fórmulas Estruturais; Séries Homólogas; Hibridização De Orbitais; Análise Orgânica Elementar; Determinação De Fórmulas Moleculares; Formação; Nomenclaturas De Compostos Orgânicos; Cadeias Carbônicas; Classificações Do Carbono, Classificação Das Cadeias Carbônicas E Ligações; Classificações De Compostos Orgânicos; Todas As Funções Orgânicas; Derivados De Compostos Orgânicos; Organometálicos; Compostos Cíclicos, Aromáticos E Alifáticos; Compostos De Funções Mistas; Reconhecimento De Função Orgânica; Propriedades Físicas E Químicas De Compostos Orgânicos; Todas As Reações Orgânicas; Grupos Orgânicos Substituintes E Radicais; Dirigência De Grupos Substituintes; Efeitos Eletrônicos; Isomerias De Compostos Orgânicos; Cisão De Ligações Químicas; Polímeros E Reações De Polimerização; Métodos De Obtenção De Compostos Orgânicos; Biomoléculas; Fontes E Usos De Compostos Orgânicos; Petróleo E Derivados; Biocombustíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75 18. Propriedades Coligativas: Propriedades Físicas Das Substâncias; Pressão De Vapor, Influência Da Temperatura; Temperatura De Fusão E Ebulição; Tonoscopia; Ebulioscopia; Crioscopia; Osmose; Pressão Osmótica; Osmose Reversa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81 Geografia 1. Geografia Geral: Localizando-se no Espaço: orientação e localização: coordenadas geográficas e fusos horários; e cartografia: a cartografia e as visões de mundo, as várias formas de representação da superfície terrestre, projeções cartográficas, escalas e convenções cartográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01 2. O Espaço Natural: estrutura e dinâmica da Terra: evolução geológica; deriva continental; placas tectônicas; dinâmica da crosta terrestre; tectonismo; vulcanismo; intemperismo; tipos de rochas e solos; formas de relevo e recursos minerais; as superfícies líquidas: oceanos e mares; hidrografia; correntes marinhas – tipos e influência sobre o clima e a atividade econômica; utilização dos recursos hídricos e situações hidroconflitivas; a dinâmica da atmosfera: camadas e suas características; composição e principais anomalias – El Niño, La Niña, buraco na camada de ozônio e aquecimento global: elementos e fatores do clima e os tipos climáticos; os domínios naturais: distribuição da vegetação e características gerais das grandes paisagens naturais; e impactos ambientais: poluição atmosférica, erosão, assoreamento, poluição dos recursos hídricos e a questão da biodiversidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09 3. O Espaço Político e Econômico: indústria: o processo de industrialização; a primeira, a segunda e a terceira revolução industrial; tipos de indústria; a concentração e a dispersão industrial; os conglomerados transnacionais; os novos fatores de localização industrial; as fontes de energia e a questão energética; impactos ambientais; agropecuária: sistemas agrícolas; estrutura agrária; uso da terra; agricultura e meio ambiente; produção agropecuária; comércio mundial de alimentos e a questão da fome; globalização e circulação: os fluxos financeiros; transportes; os fluxos de informação; o meio tecnocientífico-informacional; comércio mundial; blocos econômicos; os conflitos étnicos e as migrações internacionais; a Divisão Internacional do Trabalho (DIT) e as trocas desiguais; a Nação e o Território, os Estados territoriais e os Estados nacionais: a organização do Estado Nacional; e poder global; nova ordem mundial; fronteiras estratégicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 4. O Espaço Humano: demografia: teorias demográficas; estrutura da população; crescimento demográfico; transição demográfica e migrações; urbanização: processo de urbanização; espaço urbano e problemas urbanos; e principais indicadores socioeconômicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39 5. Geografia do Brasil: 1) O Espaço Natural: características gerais do território brasileiro: posição geográfica, limites e fusos horários; geomorfologia: origem, formas e classificações do relevo: Aroldo deAzevedo, Aziz Ab’Saber e Jurandyr Ross e a estrutura geológica; a atmosfera e os climas: fenômenos climáticos e os climas no Brasil; domínios naturais: distribuição da vegetação, características gerais dos domínios morfoclimáticos, aproveitamento econômico e problemas ambientais; e recursos hídricos: bacias hidrográficas, aquíferos, hidrovias e degradação ambiental. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 6. O Espaço Econômico: a formação do território nacional: economia colonial e expansão do território, da cafeicultura ao Brasil urbano- ÍNDICE industrial e integração territorial; a industrialização pós-Segunda Guerra Mundial: modelo de substituição das importações, abertura para investimentos estrangeiros; dinâmica espacial da indústria; polos industriais; a indústria nas diferentes regiões brasileiras e a reestruturação produtiva; o aproveitamento econômico dos recursos naturais e as atividades econômicas: os recursos minerais; fontes de energia e meio ambiente; o setor mineral e os grandes projetos de mineração; agricultura brasileira: dinâmicas territoriais da economia rural; a estrutura fundiária; relações de trabalho no campo; a modernização da agricultura; êxodo rural; agronegócio e a produção agropecuária brasileira; e comércio: globalização e economia nacional; comércio exterior; integração regional (Mercosul e América do Sul); eixos de circulação e custos de deslocamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52 7. O Espaço Político: formação territorial – território; fronteiras; faixa de fronteiras; mar territorial e Zona Econômica Exclusiva (ZEE); estrutura político-administrativa; estados; municípios; distrito federal e territórios federais; a divisão regional, segundo o IBGE, e os complexos regionais; e políticas públicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76 8. O Espaço Humano: demografia: transição demográfica, crescimento populacional, estrutura etária; política demográfica e mobilidade espacial (migrações internas e externas); mercado de trabalho: estrutura ocupacional e participação feminina; desenvolvimento humano: os indicadores socioeconômicos; e urbanização brasileira: processo de urbanização; rede urbana; hierarquia urbana; regiões metropolitanas e Regiões Integradas de Desenvolvimento (RIDEs); espaço urbano e problemas urbanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84 História 1. A Sociedade Feudal (séculos V a XV) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01 2. O Renascimento Comercial e Urbano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03 3. Os Estados Nacionais Europeus da Idade Moderna, o Absolutismo e o Mercantilismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04 4. A Expansão Marítima Europeia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06 5. O Renascimento Cultural, o Humanismo e as Reformas Religiosas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09 6. A montagem da colonização europeia na América: os Sistemas Coloniais espanhol, francês, inglês e dos Países Baixos . . . . . . . . . 11 7. O Sistema Colonial português na América: estrutura político-administrativa; estrutura socioeconômica; invasões estrangeiras; ex- pansão territorial; rebeliões coloniais. Movimentos Emancipacionistas: Conjuração Mineira e Conjuração Baiana . . . . . . . . . . . . . 13 8. O Iluminismo e o Despotismo Esclarecido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 9. As Revoluções Inglesas (Século XVII) e a Revolução Industrial (séculos XVIII a XX). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 10. A Independência dos Estados Unidos da América . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 11. A Revolução Francesa e a Restauração: o Congresso de Viena e a Santa Aliança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 12. O Brasil Imperial: o processo da independência do Brasil: Período Joanino; Primeiro Reinado; Período Regencial; Segundo Reinado; Crise da Monarquia e Proclamação da República . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 13. O Pensamento e a Ideologia no Século XIX: O Idealismo Romântico; o Socialismo Utópico e o Socialismo Científico; o Cartismo; a Doutrina Social da Igreja; o Liberalismo e o Anarquismo; o Evolucionismo e o Positivismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 14. O Mundo à época da Primeira Guerra Mundial: o imperialismo e os antecedentes da Primeira Guerra Mundial; a Primeira Guerra Mundial; consequências da Primeira Guerra Mundial; a República Velha no Brasil; conflitos brasileiros durante a República Velha 32 15. O mundo à época da Segunda Guerra Mundial: o período entre guerras; a Segunda Guerra Mundial; o Brasil na Era Vargas; a partici- pação do Brasil na Segunda Guerra Mundial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 16. O mundo no auge da Guerra Fria: a reconstrução da Europa e do Japão e o surgimento do mundo bipolar; os principais conflitos da Guerra Fria – a Guerra da Coreia (1950-1953); a Guerra do Vietnã (1961- 1975); os conflitos árabe-israelenses (1948-1974); a descol- onização da África e da Ásia; a República Brasileira entre 1945 e 1985. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 17. O mundo no final do século XX e início do século XXI: declínio e queda do Socialismo nos países europeus (Alemanha; Polônia; Hun- gria; ex-Tchecoslováquia; Romênia; Bulgária; Albânia; ex-Iugoslávia) e na ex-União Soviética; os conflitos do final do Século XX – a Guerra das Malvinas (1982); a Guerra IrãIraque (1980-1989); a Guerra do Afeganistão (1979-1989); a Guerra Civil no Afeganistão (1989-2001); a Guerra do Golfo (1991); a Guerra do Chifre da África (1977-1988); a Guerra Civil na Somália (1991); o 11 de Setembro de 2001 e a nova Guerra no Afeganistão; a República Brasileira de 1985 até os dias atuais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43 Inglês 1. Esta prova destina-se a avaliar a habilidade de compreensão geral de textos na Língua Inglesa, bem como a compreensão específica de expressões, frases, palavras e o conhecimento das seguintes estruturas gramaticais: adjectives, adverbs, nouns, articles, conjunctions, modal auxiliaries, prepositions, pronouns, possessive adjectives, determiners, quantifiers, verb forms, wh-questions . . . . . . . . . . 01 Matemática 1. Teoria Dos Conjuntos E Conjuntos Numéricos: Representação De Conjuntos, Subconjuntos, Operações: União, Interseção, Diferença E Complementar. Conjunto Universo E Conjunto Vazio; Conjunto Dos Números Naturais E Inteiros: Operações Fundamentais, Números Primos, Fatoração, Número De Divisores, Máximo Divisor Comum E Mínimo Múltiplo; Conjunto Dos Números Racionais: Operações Fundamentais. Razão, Proporção E Suas Propriedades. Números Direta E Indiretamente Proporcionais; Conjunto Dos Números Reais: ÍNDICE Operações Fundamentais, Módulo, Representação Decimal, Operações Com IntervalosReais; E Números Complexos: Operações, Módulo, Conjugado De Um Número Complexo, Representações Algébrica E Trigonométrica. Representação No Plano De Argand-Gauss, Potenciação E Radiciação. Extração De Raízes. Fórmulas De Moivre. Resolução De Equações Binomiais E Trinomiais . . . . . . . . . . . . . .01 2. Funções: Definição, Domínio, Imagem, Contradomínio, Funções Injetoras, Sobrejetoras E Bijetoras, Funções Pares E Ímpares, Funções Periódicas; Funções Compostas; Relações; Raiz De Uma Função; Função Constante, Função Crescente, Função Decrescente; Função Definida Por Mais De Uma Sentença; As Funções Y=K/X, Y=Raiz Quadrada De X E Seus Gráficos; Função Inversa E Seu Gráfico; E Translação, Reflexão De Funções. Função Linear, Função Afim E Função Quadrática: Gráficos, Domínio, Imagem E Características; Variações De Sinal; Máximos E Mínimos; E Inequação Produto E Inequação Quociente. Função Modular: O Conceito E As Propriedades Do Módulo De Um Número Real; Definição, Gráfico, Domínio E Imagem Da Função Modular; Equações Modulares; E Inequações Modulares. Função Exponencial: Gráficos, Domínio, Imagem E Características Da Função Exponencial, Logaritmos Decimais, Característica E Mantissa; E Equações E Inequações Exponenciais. Função Logarítmica: Definição De Logaritmo E Propriedades Operatórias; Gráficos, Domínio, Imagem E Características Da Função Logarítmica; E Equações E Inequações Logarítmicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24 3. Trigonometria: Trigonometria No Triângulo (Retângulo E Qualquer); Lei Dos Senos E Lei Dos Cossenos; Unidades De Medidas De Arcos E Ângulos: O Grau E O Radiano; Círculo Trigonométrico, Razões Trigonométricas E Redução Ao 1º Quadrante; Funções Trigonométricas, Transformações, Identidades Trigonométricas Fundamentais, Equações E Inequações Trigonométricas No Conjunto Dos Números Reais; Fórmulas De Adição De Arcos, Arcos Duplos, Arco Metade E Transformação Em Produto; As Funções Trigonométricas Inversas E Seus Gráficos, Arcos Notáveis; E Sistemas De Equações E Inequações Trigonométricas E Resolução De Triângulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .33 4. Contagem E Análise Combinatória: Fatorial: Definição E Operações; Princípios Multiplicativo E Aditivo Da Contagem; Arranjos, Combinações E Permutações; E Binômio De Newton: Desenvolvimento, Coeficientes Binomiais E Termo Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . .40 5. Probabilidade: Experimento Aleatório, Experimento Amostral, Espaço Amostral E Evento; Probabilidade Em Espaços Amostrais Equiprováveis; Probabilidade Da União De Dois Eventos; Probabilidade Condicional; Propriedades Das Probabilidades; E Probabilidade De Dois Eventos Sucessivos E Experimentos Binomiais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .42 6. J. Matrizes, Determinantes E Sistemas Lineares: Operações Com Matrizes (Adição, Multiplicação Por Escalar, Transposição E Produto); Matriz Inversa; Determinante De Uma Matriz: Definição E Propriedades; E Sistemas De Equações Lineares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .45 7. K. Sequências Numéricas E Progressões: Sequências Numéricas; Progressões Aritméticas: Termo Geral, Soma Dos Termos E Propriedades; Progressões Geométricas Finitas E Infinitas: Termo Geral, Soma Dos Termos E Propriedades. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .54 8. L. Geometria Espacial De Posição: Posições Relativas Entre Duas Retas; Posições Relativas Entre Dois Planos; Posições Relativas Entre Reta E Plano; Perpendicularidade Entre Duas Retas, Entre Dois Planos E Entre Reta E Plano; E Projeção Ortogonal. M. Geometria Espacial Métrica: Poliedros Convexos, Poliedros De Platão, Poliedros Regulares: Definições, Propriedades E Relação De Euler; Prismas: Conceito, Elementos, Classificação, Áreas E Volumes E Troncos; Pirâmide: Conceito, Elementos, Classificação, Áreas E Volumes E Troncos; Cilindro: Conceito, Elementos, Classificação, Áreas E Volumes E Troncos; Cone: Conceito, Elementos, Classificação, Áreas E Volumes E Troncos; Esfera: Elementos, Seção Da Esfera, Área, Volumes E Partes Da Esfera; Projeções; Sólidos De Revolução; E Inscrição E Circunscrição De Sólidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59 9. N. Geometria Analítica Plana: Ponto: O Plano Cartesiano, Distância Entre Dois Pontos, Ponto Médio De Um Segmento E Condição De Alinhamento De Três Pontos; Reta: Equações Geral E Reduzida, Interseção De Retas, Paralelismo E Perpendicularidade, Ângulo Entre Duas Retas, Distância Entre Ponto E Reta E Distância Entre Duas Retas, Bissetrizes Do Ângulo Entre Duas Retas, Área De Um Triângulo E Inequações Do Primeiro Grau Com Duas Variáveis; Circunferência: Equações Geral E Reduzida, Posições Relativas Entre Ponto E Circunferência, Reta E Circunferência E Duas Circunferências; Problemas De Tangência; E Equações E Inequações Do Segundo Grau Com Duas Variáveis; Elipse: Definição, Equação, Posições Relativas Entre Ponto E Elipse, Posições Relativas Entre Reta E Elipse; Hipérbole: Definição, Equação Da Hipérbole, Posições Relativas Entre Ponto E Hipérbole, Posições Relativas Entre Reta E Hipérbole E Equações Das Assíntotas Da Hipérbole; Parábola: Definição, Equação, Posições Relativas Entre Ponto E Parábola, Posições Relativas Entre Reta E Parábola; E Reconhecimento De Cônicas A Partir De Sua Equação Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .63 10. O. Geometria Plana: Ângulo: Definição, Elementos E Propriedades; Ângulos Na Circunferência; Paralelismo E Perpendicularidade; Semelhança De Triângulos; Pontos Notáveis Do Triângulo; Relações Métricas Nos Triângulos (Retângulos E Quaisquer); Relação De Stewart; Triângulos Retângulos, Teorema De Pitágoras; Congruência De Figuras Planas; Feixe De Retas Paralelas E Transversais, Teorema De Tales; Teorema Das Bissetrizes Internas E Externas De Um Triângulo; Quadriláteros Notáveis; Polígonos, Polígonos Regulares, Circunferências, Círculos E Seus Elementos; Perímetro E Área De Polígonos, Polígonos Regulares, Circunferências, Círculos E Seus Elementos; Fórmula De Heron; Razão Entre Áreas; Lugares Geométricos; Elipse, Parábola E Hipérbole; Linha Poligonal; E Inscrição E Circunscrição . . . . . . . . .69 11. P. Polinômios: Função Polinomial, Polinômio Identicamente Nulo, Grau De Um Polinômio, Identidade De Um Polinômio, Raiz De Um Polinômio, Operações Com Polinômios E Valor Numérico De Um Polinômio; Divisão De Polinômios, Teorema Do Resto, Teorema De D’alembert E Dispositivo De Briot-Ruffinni; Relação Entre Coeficientes E Raízes. Fatoração E Multiplicidade De Raízes E Produtos Notáveis. Máximo Divisor Comum De Polinômios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .71 12. Q. Equações Polinomiais: Teorema Fundamental Da Álgebra, Teorema Da Decomposição, Raízes Imaginárias, Raízes Racionais, Relações De Girard E Teorema De Bolzano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74 ÍNDICE Português 1. Leitura, interpretação e análise de textos: leitura, interpretação e análise dos significados presentes num texto e relacionamento destes com o universo em que foi produzido. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01 2. Fonética: fonemas, sílaba, tonicidade, ortoépia, prosódia, ortografia, acentuação gráfica, notações léxicas, abreviaturas, siglas e sím- bolos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09 3. Morfologia: estrutura das palavras, formação das palavras, sufixos, prefixos, radicais gregos e latinos, origens das palavras da língua portuguesa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 4. Classificação e flexão das palavras (substantivo, artigo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição, conjunção, inter- jeição, conectivos e formas variantes) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 5. Semântica: significação das palavras. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 6. Sintaxe: análise sintática, termos essenciais da oração, termos integrantes da oração, termos acessórios da oração, período composto, orações coordenadas, orações principais e subordinadas, orações subordinadas substantivas, orações subordinadas adjetivas, orações subordinadas adverbiais, orações reduzidas, estudo complementar do período composto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 7. Sinais de pontuação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 8. Sintaxe de concordância. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 9. Sintaxe de regência (verbal e nominal) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 10. Sintaxe de colocação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 11. Emprego de algumas classes de palavras, emprego dos modos e dos tempos, emprego do infinitivo, emprego do verbo haver. . . 25 12. Teoria da Linguagem: história da Língua Portuguesa; linguagem, língua, discurso e estilo; níveis de linguagem e funções da lingua- gem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 13. Estilística: figuras de linguagem, língua e arte literária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 14. Alterações introduzidas na ortografia da língua portuguesa pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, por Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e, posteriormente, por Timor Leste, aprovado no Brasil pelo Decreto nº 6.583, de 29 de setembro de 2008 e alterado pelo Decreto nº 7.875, de 27 de dezembro de 2012 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 15. Literatura Brasileira: a literatura e a história da literatura; os gêneros literários; a linguagem poética; elementos da narrativa; Trova- dorismo; Humanismo; Classicismo; Quinhentismo; Barroco; Arcadismo; Romantismo – prosa e poesia; Realismo/ Naturalismo; Parna- sianismo; Simbolismo; Pré-Modernismo; movimentos de vanguarda europeia no Brasil; Modernismo Brasileiro - prosa e poesia (1ª, 2ª e 3ª gerações); e tendências da literatura contemporânea . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 Redação 1. TEMA: é a colocação do título; a correta interpretação do tema central; capacidade de reflexão; o não tangenciamento, desvio ou fuga parcial do tema; a estrutura dissertativa, com introdução, desenvolvimento e conclusão, em que não haja características de relato puro, pela incidência recorrente ou pela predominância de verbos no pretérito. Na introdução, a apresentação do assunto geral, o direcionamento ou a delimitação do tema e o posicionamento do candidato, ou o objetivo do trabalho; no desenvolvimento, a abord- agem do tema, a apresentação de, no mínimo, duas ideias-força, o aprofundamento necessário para alicerçar cada uma delas, a clara intenção persuasiva, o grau de conhecimento, maturidade e capacidade de abstração mental; na conclusão, a retomada do tema, a ratificação do objetivo do trabalho e o fecho. GRAMÁTICA: cumprimento das normas gramaticais, de acordo com a norma culta da língua. LINGUAGEM: coerência, coesão textual, clareza, concisão, precisão, naturalidade, originalidade, correção (respeito às normas gramaticais de estruturação frasal, adequadas a um texto dissertativo, com períodos gramaticalmente íntegros), impessoalidade, utilização da norma culta da língua. APRESENTAÇÃO (sem rasuras, letra padrão da língua, marginação e capricho). . . . . . . . . . . . . 01 FÍSICA 1. Mecânica: introdução ao método científico na Física; conceitos básicos de cinemática; movimento uniforme; movimento uniforme- mente variado; movimentos sob a ação da gravidade; movimentos circulares; gráficos da cinemática; composição de movimentos e cinemática vetorial; dinâmica; energia; trabalho; impulso; potência; rendimento; quantidade de movimento; choques mecânicos; estática de um ponto material e de um corpo extenso rígido; hidrostática; princípios de conservação; leis de Kepler; e gravitação uni- versal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01 2. Termologia: conceitos fundamentais de termologia; termometria; calorimetria; mudanças de fase; diagramas de fase; propagação do calor; dilatação térmica de sólidos e líquidos; gases ideais; e termodinâmica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 3. Óptica: princípios da óptica geométrica; reflexão da luz; espelho plano; espelhos esféricos; refração luminosa; lentes esféricas; instru- mentos ópticos; e olho humano e defeitos da visão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 4. Ondas: movimento harmônico simples; conceitos básicos de ondas e pulsos; reflexão; refração; difração; interferência; polarização; ondas sonoras; e efeito Doppler . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 5. Eletricidade: carga elétrica; princípios da eletrostática; processos de eletrização; força elétrica; campo elétrico; potencial elétrico; trabalho da força elétrica; energia potencial elétrica; condutores em equilíbrio eletrostático; capacidade elétrica; corrente elétrica; potência e energia na corrente elétrica; resistores; resistência elétrica; associação de resistores; associação de capacitores; energia armazenada nos capacitores; aparelhos de medição elétrica; geradores e receptores elétricos; Leis de Kirchhoff; conceitos iniciais do magnetismo; campo magnético; força magnética; indução eletromagnética; corrente alternada; transformadores; e ondas eletromag- néticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 FÍSICA 1 MECÂNICA: INTRODUÇÃOAO MÉTODO CIENTÍFICO NA FÍSICA, CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA, MOVI- MENTO UNIFORME, MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO, MOVIMENTOS SOB A AÇÃO DA GRAVIDADE, MOVIMENTOS CIRCULARES, GRÁFICOS DA CINEMÁ- TICA, COMPOSIÇÃO DE MOVIMENTOS E CINEMÁTICA VETORIAL, DINÂMICA, ENERGIA, TRABALHO, IMPUL- SO, POTÊNCIA, RENDIMENTO, QUANTIDADE DE MO- VIMENTO, CHOQUES MECÂNICOS, ESTÁTICA DE UM PONTO MATERIAL E DE UM CORPO EXTENSO RÍGIDO, HIDROSTÁTICA, PRINCÍPIOS DE CONSERVAÇÃO, LEIS DE KEPLER E GRAVITAÇÃO UNIVERSAL A Mecânica é o ramo da Física responsável pelo estudo dos movimentos dos corpos, bem como suas evoluções temporais e as equações matemáticas que os determinam. É um estudo de ex- trema importância, com inúmeras aplicações cotidianas, como na Geologia, com o estudo dos movimentos das placas tectônicas; na Medicina, com o estudo do mapeamento do fluxo de sangue; na Astronomi,a com as análises dos movimentos dos planetas etc. As bases para o que chamamos de Mecânica Clássica foram lançadas por Galileu Galilei, Johannes Kepler e Isaac Newton. Já no século XX Albert Einstein desenvolveu os estudos da chamada Mecânica Relativística, teoria que engloba a Mecânica Clássica e analisa movimentos em velocidades próximas ou iguais à da luz. A chamada Mecânica Quântica é o estudo do mundo subatômico, moléculas, átomos, elétrons etc. → Mecânica Clássica A Mecânica Clássica é dividida em Cinemática e Dinâmica. A Cinemática é o estudo matemático dos movimentos. As cau- sas que os originam não são analisadas, somente suas classificações e comparações são feitas. O movimento uniforme, movimento unifor- memente variado e movimento circular são temas de Cinemática. A Dinâmica é o estudo das forças, agente responsável pelo mo- vimento. As leis de Newton são a base de estudo da Dinâmica. → Mecânica Relativística A Mecânica Relativística mostra que o espaço e o tempo em ve- locidades próximas ou iguais à da luz não são conceitos absolutos, mas, sim, relativos. Segundo essa teoria, observadores diferentes, um parado e outro em alta velocidade, apresentam percepções di- ferentes das medidas de espaço e tempo. A Teoria da Relatividade é obra do físico alemão Albert Einstein e foi publicada em 1905, o chamado ano milagroso da Física, pois foi o ano da publicação de preciosos artigos científicos de Einstein. → Mecânica Quântica A Mecânica Clássica é um caso-limite da Mecânica Quântica, mas a linguagem estabelecida pela Mecânica Quântica possui de- pendência da Mecânica Clássica. Em Quântica, o conceito básico de trajetória (caminho feito por um móvel) não existe, e as medidas são feitas com base nas interações de elétrons com objetos deno- minados de aparelhos. Os conceitos estudados em Mecânica Quântica mexem profun- damente com nosso senso comum e propõem fenômenos que po- dem nos parecer estranhos. Como exemplo, podemos citar o caso da posição e da velocidade de um elétron. Na Mecânica Clássica, as posições e as velocidades de um móvel são extremamente bem definidas, mas, em Quântica, se as coordenadas de um elétron são conhecidas, a determinação de sua velocidade é impossível. Caso a velocidade seja conhecida, torna-se impossível a determinação da posição do elétron. CINEMÁTICA A cinemática estuda os movimentos dos corpos, sendo princi- palmente os movimentos lineares e circulares os objetos do nos- so estudo que costumar estar divididos em Movimento Retilíneo Uniforme (M.R.U) e Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (M.R.U.V) Para qualquer um dos problemas de cinemática, devemos estar a par das seguintes variáveis: -Deslocamento (ΔS) -Velocidade ( V ) -Tempo (Δt) -Aceleração ( a ) Movimento Uniformemente Variado (MUV) Os exercícios que cobram MUV são geralmente associados a enun- ciados de queda livre ou lançamentos verticais, horizontais ou oblíquos. É importante conhecer os gráficos do MUV e as fórmulas, como a Equação de Torricelli (v²=v0²+2aΔS). O professor reforça ainda que os problemas elencados pelo Enem são contextualizados. “São questões de movimento uniformemente variado, mas associadas a situações cotidianas. Movimento Retilíneo Uniforme (M.R.U) No M.R.U. o movimento não sofre variações, nem de direção, nem de velocidade. Portanto, podemos relacionar as nossas gran- dezas da seguinte forma: ΔS= V.Δt Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (M.R.U.V) No M.R.U.V é introduzida a aceleração e quanto mais acelerarmos (ou seja, aumentarmos ou diminuirmos a velocidade andaremos mais, ou menos. Portanto, relacionamos as grandezas da seguinte forma: ΔS= V₀.t + ½.a.t² No M.R.U.V. o deslocamento aumenta ou diminui conforme al- teramos as variáveis. Pode existir uma outra relação entre essas variáveis, que é dada pela formula: V²= V₀² + 2.a.ΔS Nessa equação, conhecida como Equação de Torricelli, não te- mos a variável do tempo, o que pode nos ajudar em algumas ques- tões, quando o tempo não é uma informação dada, por exemplo. Impulso e quantidade de movimento O impulso e a quantidade de movimento aparecem em ques- tões que tratam de colisões e pelo Teorema do impulso (I = ΔQ). Uma dos modos em que a temática foi cobrada pelo exame foi em um problema que enunciava uma colisão entre carrinhos num trilho de ar, em um experimento feito em laboratório, conta o professor. Choques ou colisões mecânicas No estudo das colisões entre dois corpos, a preocupação está rela- cionada com o que acontece com a energia cinética e a quantidade de movimento (momento linear) imediatamente antes e após a colisão. As possíveis variações dessas grandezas classificam os tipos de colisões. Definição de sistema Um sistema é o conjunto de corpos que são objetos de estudo, de modo que qualquer outro corpo que não esteja sendo estudado é considerado como agente externo ao sistema. As forças exercidas entre os corpos que compõem o sistema são denominadas de for- ças internas, e aquelas exercidas sobre os corpos do sistema por um agente externo são denominadas de forças externas. FÍSICA 2 Quantidade de movimento e as colisões As forças externas são capazes de gerar variação da quantidade de movimento do sistema por completo. Já as forças internas podem apenas gerar mudanças na quantidade de movimento individual dos corpos que compõem o sistema. Uma colisão leva em considera- ção apenas as forças internas existentes entre os objetos que constituem o sistema, portanto, a quantidade de movimento sempre será a mesma para qualquer tipo de colisão. Energia cinética e as colisões Durante uma colisão, a energia cinética de cada corpo participante pode ser totalmente conservada, parcialmente conservada ou totalmente dissipada. As colisões são classificadas a partir do que ocorre com a energia cinética de cada corpo. As características dos ma- teriais e as condições de ocorrência determinam o tipo de colisão que ocorrerá. Coeficiente de restituição O coeficiente de restituição (e) é definido como a razão entre as velocidades imediatamente antes e depois da colisão. Elas são deno- minadas de velocidades relativas de aproximação e de afastamento dos corpos. Tipos de colisão • Colisão perfeitamente elástica Nesse tipo de colisão, a energia cinética dos corpos participantes é totalmente conservada. Sendo assim, a velocidade relativa de aproximação e de afastamento dos corpos será a mesma, o que fará com que o coeficiente de restituição seja igual a 1, indicando que toda a energia foi conservada. A colisão perfeitamente elástica é uma situação idealizada, sendo impossível a sua ocorrência no cotidiano, pois sempre haverá perca de energia. • Colisão parcialmente elástica Quando ocorre perda parcial de energia cinética do sistema, a colisão é classificada como parcialmente elástica. Desse modo, a ve- locidade relativa de afastamento será ligeiramente menor que a velocidade relativa de aproximação, fazendo com que o coeficiente de restituição assuma valores compreendidos entre 0 e 1. • Colisão inelástica Quando há perda máxima da energia cinéticado sistema, a colisão é classificada como inelástica. Após a ocorrência desse tipo de colisão, os objetos participantes permanecem grudados e executam o movimento como um único corpo. Como após a colisão não have- rá afastamento entre os objetos, a velocidade relativa de afastamento será nula, fazendo com que o coeficiente de restituição seja zero. A tabela a seguir pode ajudar na memorização das relações entre os diferentes tipos de colisões: Gráficos na cinemática Na cinemática, a variável independente é o tempo, por isso escolhemos sempre o eixo das abscissas para representar o tempo. O espaço percorrido, a velocidade e a aceleração são variáveis dependentes do tempo e são representadas no eixo das ordenadas. Para construir um gráfico devemos estar de posse de uma tabela. A cada par de valores correspondentes dessa tabela existe um ponto no plano definido pelas variáveis independente e dependente. Vamos mostrar exemplos de tabelas e gráficos típicos de vários tipos de movimento: movimento retilíneo e uniforme, movimento retilíneo uniformemente variado. FÍSICA 3 Exemplo 1 MOVIMENTO RETILÍNEO E UNIFORME Seja o caso de um automóvel em movimento retilíneo e uni- forme, que tenha partido do ponto cujo espaço é 5km e trafega a partir desse ponto em movimento progressivo e uniforme com velocidade de 10km/h. Considerando a equação horária do MRU s = so + vot, a equação dos espaços é, para esse exemplo, s = 5 + 10t A velocidade podemos identificar como sendo: v = 10km/h E o espaço inicial: so = 5km Para construirmos a tabela, tomamos intervalos de tempo, por exemplo, de 1 hora, usamos a equação s(t) acima e anotamos os valores dos espaços correspondentes: t(h) s(km) 0 5 1 15 2 25 3 35 4 45 5 55 6 65 Tabela 3 - MRU Agora fazemos o gráfico s x t. O gráfico da velocidade é muito simples, pois a velocidade é constante, uma vez que para qualquer t, a velocidade se mantém a mesma. Note que: • As abscissas e as ordenadas estão indicadas com espaça- mentos iguais. • As grandezas representadas nos eixos estão indicadas com as respectivas unidades. • Os pontos são claramente mostrados. • A reta representa o comportamento médio. • As escalas são escolhidas para facilitar o uso; não é neces- sário usar “todo o papel” • com uma escala de difícil subdivisão. Exemplo 2 MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO Considerando-se o movimento uniformemente variado, pode- mos analisar os gráficos desse movimento dividindo-os em duas ca- tegorias, as quais se distinguem pelo sinal da aceleração. MOVIMENTO COM ACELERAÇÃO POSITIVA Neste caso, como a aceleração é positiva, os gráficos típicos do movimento acelerado são MOVIMENTO COM ACELERAÇÃO NEGATIVA Sendo a aceleração negativa (a < 0), os gráficos típicos são A curva que resulta do gráfico s x t tem o nome de parábola. FÍSICA 4 A título de exemplo, consideremos o movimento uniformemente variado associado à equação horária s = so + vot +at 2/2, onde o espaço é dado em metros e o tempo, em segundos, e obteremos: s(t) = 2 + 3t - 2t2. A velocidade inicial é, portanto: vo = 3m/s A aceleração: ao = -4m/s 2 (a < 0) e o espaço inicial: so = 2km Para desenharmos o gráfico s x t da equação acima, construímos a tabela de s x t (atribuindo valores a t). s(m) t(s) 2,0 0 3,0 0,5 3,125 0,75 3,0 1 2,0 1,5 0 2,0 -3,0 2,5 -7,0 3 A partir da tabela obtemos o gráfico s x t: Para o caso da velocidade, temos a equação v = vo + at. Assim, para o movimento observado temos: v = 3 - 4t obtendo assim a tabela abaixo: v(m/s) t(s) 3 0 -1 0,5 5 0,75 FÍSICA 5 Obtendo o gráfico v x t: Exemplo 3 Como exemplo de gráfico representando dados experimentais vamos usar os dados da tabela: Tabela Dados de um indivíduo andando Gráfico referente à tabela t(min) s(m) 0 0 1 62 2 158 3 220 4 283 5 335 Note: • Até o instante t = 4min pode-se dizer que os pontos podem ser representados por • uma reta. • Entre t = 4 e t = 5 houve uma alteração de comportamento. • Não ligue os pontos em ziguezague utilizando segmentos de reta. Trace curvas • médias lisas ou retas que representam comportamentos médios. Observação: A reta traçada deixa dois pontos para baixo e dois para cima. A origem é um ponto experimental. DINÂMICA A terceira área da mecânica que mais aparece no exame é a dinâmica, com as Leis de Newton. Ela vem em exercícios que pedem elementos como atrito e componentes da resultante, com a força centrípeta e a aceleração centrípeta. FÍSICA 6 A prova pode pedir, por exemplo, para o candidato associar a aceleração confortável para os passageiros de um trem com dimensões curvas, que faz um caminho curvo. Isso está completamente ligado à aceleração centrípeta. As leis de Newton A cinemática é o ramo da ciência que propõe um estudo sobre movimento, sem, necessariamente se preocupar com as suas causas. Quando partimos para o estudo das causas de um movimento, aí sim, falamos sobre a dinâmica. Da dinâmica, temos três leis em que todo o estudo do movimento pode ser resumido. São as chamadas leis de Newton: Primeira lei de Newton – a lei da inércia, que descreve o que ocorre com corpos que estão em equilíbrio. Segunda lei de Newton – o princípio fundamental da dinâmica, que descreve o que ocorrer com corpos que não estão em equilíbrio. Terceira lei de Newton – a lei da ação e reação, que explica o comportamento de dois corpos interagindo entre si. Força Resultante A determinação de uma força resultante é definida pela intensidade, direção e sentido que atuam sobre o objeto. Veja diferentes cálculos da força resultante: Caso 1 – Forças com mesma direção e sentido. Caso 2 – Forças perpendiculares. Caso 3 – Forças com mesma direção e sentidos opostos Caso 4 – Caso Geral – Com base na lei dos Cossenos FÍSICA 7 A Segunda lei de Newton Quando há uma força resultante, caímos na segunda lei de Newton que diz que, nestas situações, o corpo irá sofrer uma ace- leração. Força resultante e aceleração são duas grandezas físicas intimamente ligadas e diretamente proporcionais, ou seja, se au- mentarmos a força, aumentamos a aceleração na mesma propor- ção. Essa constante é a massa do corpo em que é aplicada a força resultante. Por isso, a segunda lei de Newton é representada mate- maticamente pela fórmula: A segunda lei de Newton também nos ensina que força resultante e aceleração serão vetores sempre com a mesma direção e sentido. Unidades de força e massa no Sistema Internacional: Força – newton (N). Massa – quilograma (kg). A terceira Lei de Newton A terceira lei, também conhecida como lei da ação e reação diz que, se um corpo faz uma força em outro, imediatamente ele receberá desse outro corpo uma força de igual intensidade, igual direção e sentido oposto à força aplicada, como é mostrado na fi- gura a seguir. ESTÁTICA A Estática é o capítulo da Mecânica que estuda corpos que não se movem, estáticos. A ausência de movimento é um caso especial de aceleração nula, ou seja, pelas Leis de Newton, uma situação em que todas as forças que atuam sobre um corpo se equilibram. Portanto, a soma vetorial de todas as forças que agem sobre o corpo deve ser nula. Por exemplo, um edifício de apartamentos ou de escritórios está sujeito à força peso de sua massa e dos móveis e utensílios em seu interior, além da força peso da massa de todos os seus ocu- pantes. Existem também outras forças: a carga do vento, da chuva e eventualmente, em países frios, a carga da neve acumulada em seu teto. Todas essas forças devem ser absorvidas pelo solo e pelas fundações do prédio, que exercem reações sobre ele de modo a sustentá-lo, mantê-lo de pé e parado. A soma vetorial de todas es- sas forças deverá ser nula. 1. Equilíbrio do Ponto Material Define-se como ponto material todo corpo cujas dimensões, para o estudo em questão, não são importantes, não interferem no resultado final. Por exemplo, o estudo da trajetória de um atleta desaltos ornamentais na piscina a partir de uma plataforma de 10 m. Se o estudo está focalizado na trajetória do atleta da plataforma até a piscina, e não nos seus movimentos em torno de si mesmo, pode-se adotar o centro de massa do atleta, ignorar seu tamanho e desenvolver o estudo. (Caso outros estudos, dos movimentos do atleta em torno do seu centro de massa, sejam necessários, eles poderão ser realizados posteriormente.) Na Estática consideramos o ponto material como um corpo su- ficientemente pequeno para podermos admitir que todas as forças que agem sobre o corpo se cruzem num mesmo. Para que este pon- to material esteja em equilíbrio a somatória vetorial das forças que nele atuam tem necessariamente de ser nula. Ou: No caso do estudo se restringir ao plano, podemos adotar dois eixos (x e y) como referência e estudar as componentes das forças: 2. Equilíbrio dos Corpos Rígidos Quando as dimensões dos corpos não podem ser ignoradas (não podemos considerar as forças todas se cruzando num mesmo ponto), o estudo passa a considerar movimentos de rotação. Por exemplo, na figura: Sendo as forças de mesmo módulo, a resultante seria nula, mas isto seria insuficiente para o equilíbrio, pois existe uma tendência de giro que pode ser representado por: A essa tendência de giro dá-se o nome de momento da força, e é igual à força multiplicada pela distancia ao centro de giro. No caso acima, supondo que o comprimento da barra seja x, o momento de cada força seria: O momento total seria o dobro FÍSICA 8 O sinal será definido pelo sistema de referência adotado: no nosso caso, adotando um sistema em que os momentos sejam po- sitivos no sentido horário, o momento total seria negativo, pois o corpo tende a girar no sentido anti-horário: A unidade do momento de uma força é o newton∙metro ou N∙m. Então, para o corpo permanecer estático, além das duas equa- ções do ponto: Uma terceira condição deve ser imposta: a somatória dos mo- mentos deve ser nula: Nota: considera-se que todas as forças e momentos pertençam ao mesmo plano. 3. Alavancas Ao se utilizar o princípio da estática e da somatória dos mo- mentos nulos pode-se analisar uma das primeiras máquinas sim- ples inventada pelo homem: a alavanca. Veja o esquema abaixo onde a barra está equilibrada: Nesse exemplo, ao se imaginar uma gangorra apoiada na dis- tância de 8 m nota-se que uma força de 50N provoca uma ação na outra ponta de 200 N ampliando em 4 vezes a ação inicial. Para isto, basta comparar os momentos das duas forças nas extremidades em relação ao apoio, e constatar que eles se equilibram, pois têm o mesmo valor e sinais opostos (a força à esquerda tende a fazer a barra girar no sentido anti-horário e a da extremidade direita no sentido horário). Assim: 50 N x 8 m= 200 N x 2 m Com isso pode-se amplificar ações de forças com a utilização dessa máquina simples, provavelmente pré-histórica. Hidrostática A Hidrostática é a parte da Física que estuda os fluídos (tanto líquidos como os gasosos) em repouso, ou seja, que não estejam em escoamento (movimento). Além do estudo dos fluídos propriamente ditos, serão estuda- das as forças que esses fluídos exercem sobre corpos neles imersos, seja em imersão parcial, como no caso de objetos flutuantes, como os totalmente submersos. 1. Massa Específica; Densidade Ao se afirmar que a massa específica da água é de 1000 kg/m³ estamos informando que 1 m³ de água possui uma massa de 1000 kg. Isto nos permite deduzir a definição de massa específica, que é a relação entre a massa e o volume ocupado por essa massa: A massa específica é definida para corpos homogêneos. Já para os corpos não homogêneos essa relação é denominada densidade: 2. Pressão A pressão é definida como a aplicação de uma força distribuída sobre uma área: A unidade de medida da pressão é newton por metro quadrado (N/m²). A pressão pode também ser exercida entre dois sólidos. No caso dos fluídos o newton por metro quadrado é também denomi- nado pascal (Pa). 3. Princípio de Stevin O princípio de Stevin nos permite calcular a pressão em um líquido em repouso, estando com sua superfície livre em contato com a atmosfera: FÍSICA 9 Uma das consequências do princípio de Stevin é: “Em um líquido em equilíbrio, a pressões são iguais em todos os pontos da mesma horizontal”. 4. Pressão atmosférica No planeta Terra em qualquer parte de sua superfície os corpos estão envoltos em um fluído gasoso, o ar. Como todo fluído ele cau- sa uma pressão nos corpos nele imersos. A pressão atmosférica deve ser expressa em Pa (N/m²). Mas outras unidades podem ser encontradas: – atmosfera (atm) – milímetros de mercúrio (mmHg) ou centímetros de mercúrio (cmHg) – metros de coluna de água (mca). Então, é possível relacionar as várias medidas comparando-se os valores da pressão atmosférica ao nível do mar: 1 atm = 101325 Pa = 10,2 mca = 760 mmHg 5. Princípio de Pascal O Princípio de Pascal afirma que: “Um acréscimo de pressão exercido em qualquer ponto de um fluído é transmitido para todo o fluído”. Com esse princípio é possível construir e dimensionar ma- cacos hidráulicos, prensas hidráulicas, etc. Como a pressão é igual em todos os pontos do fluído e supon- do a área do pistão da direita sendo 5 vezes maior que o da esquer- da tem-se: Dessa maneira uma força F_1 será, no exemplo, amplificada (F_2 ) cinco vezes. Esse seria a versão hidráulica da alavanca mecâ- nica concebida por Arquimedes. 6. Princípio de Arquimedes Deve-se também a Arquimedes a definição da força de Empuxo gerada por um corpo imerso em um fluído. “A força de empuxo de um corpo imerso em um fluído é igual ao peso do fluído deslocado”. Se o empuxo for maior que a força peso do corpo, a tendência do corpo é de subir com aceleração. No caso de o peso ser menor que o empuxo, a tendência é de o corpo descer com aceleração. No caso do empuxo ser igual à força peso o corpo terá a tendência de permanecer parado. Nota: ao contrário do que se vê em muitos filmes e da crença geral, um submarino ao tentar emergir não solta subitamente toda a água armazenada em seus tanques de lastro. Isso provocaria uma subida acelerada difícil de ser controlada. A liberação do lastro de seus tanques é feita de forma controlada, de modo a manter a for- ça de empuxo igual à força peso, e com isto conseguir uma subida gradual, com velocidade constante. O controle é feito pela hélice de propulsão em conjunto com as aletas controladoras de movimento vertical. Gravitação Universal A Lei da Gravitação Universal estabelece que, se dois corpos possuem massa, eles sofrem a ação de uma força atrativa propor- cional ao produto de suas massas e inversamente proporcional a sua distância. Resumo sobre a Lei da Gravitação Universal • Todos os corpos do universo atraem-se mutuamente com uma força proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado de sua distância; • A Lei da Gravitação Universal é definida em termos da Constante de Gravitação Universal, cujo módulo é igual a 6,67408.10-11 N.kg²/m²; • A Lei da Gravitação Universal foi descoberta e desenvolvi- da pelo físico inglês Isaac Newton e foi capaz de prever os raios das órbitas de diversos astros, bem como explicar teoricamente a lei empírica descoberta por Johannes Kepler que relaciona o período orbital ao raio da órbita de dois corpos que se atraem gravitacio- nalmente. Introdução à Gravitação Universal A Lei da Gravitação Universal é uma lei física que foi descoberta pelo físico inglês Isaac Newton. Ela é utilizada para calcular o módu- lo da atração gravitacional existente entre dois corpos dotados de massa. A força gravitacional é sempre atrativa e age na direção de uma linha imaginária que liga dois corpos. Além disso, em respeito à Terceira Lei de Newton, conhecida como Lei da Ação e Reação, a força de atração é igual para os dois corpos interagentes, indepen- dente de suas massas. De acordo com Isaac Newton: “Dois corpos atraem-sepor uma força que é diretamente pro- porcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que os separa.” FÍSICA 10 Por meio da proposição da Lei da Gravitação Universal, foi pos- sível predizer o raio das órbitas planetárias, o período de asteroi- des, eventos astronômicos como eclipses, determinação da massa e raio de planetas e estrelas etc. Fórmula da Gravitação Universal A principal fórmula utilizada na gravitação universal estabelece que o módulo da força gravitacional entre duas massas é propor- cional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre elas. A expressão utilizada para o cál- culo da força gravitacional é esta: Legenda: |F| – módulo da força de atração gravitacional (N – Newton) G – constante de gravitação universal (6,67408.10-11N.kg²/m²) M – massa gravitacional ativa (kg – quilogramas) m – massa gravitacional passiva (kg – quilogramas) d² – distância entre as massas ao quadrado (m²) Chamamos de peso a força de atração gravitacional que uma massa exerce sobre outra. Além disso, são denominadas de massa gravitacional ativa e passiva a massa que produz um campo gravita- cional ao seu redor e a massa que é atraída por tal campo gravita- cional, respectivamente. A força peso, ou simplesmente o peso de um corpo sujeito a uma gravidade de módulo g, é dada por: Legenda: P – módulo da força peso (N – Newton) m – massa gravitacional passiva (kg – quilogramas) g – módulo da gravidade local (m/s² – metro por segundo ao quadrado) Comparando as duas equações acima, podemos perceber que a gravidade de um corpo pode ser calculada pela fórmula a seguir: A fórmula acima mostra que a gravidade de um planeta, es- trela ou qualquer que seja o corpo depende de sua massa (M), da constante de gravitação universal (G) e do inverso do quadrado da distância em que nos encontramos até o centro desse corpo (d), que, no caso de corpos esféricos, é o seu próprio raio. A Terra, por exemplo, possui massa de 5,972.1024 kg e raio mé- dio de 6371 km (6,371.106 m), logo, podemos calcular o valor médio da gravidade na sua superfície: Gravitação Universal e a Terceira Lei de Kepler Um dos indicadores de sucesso da Lei da Gravitação Universal foi a sua capacidade de reproduzir a famosa relação matemática descoberta empiricamente por Johannes Kepler, conhecida como Lei Harmônica: Para tanto, basta recordar que a força de atração gravitacional aponta sempre na direção que liga os dois corpos, tratando-se, por- tanto, de um tipo de força central, assim como a força centrípeta, que atua nos corpos em movimento circular. Assim: Legenda: v – velocidade de translação do corpo (m/s – metros por se- gundo) ω – velocidade angular (rad/s – radianos por segundo) T – período de translação (s – segundos) A fórmula indica que a razão do quadrado do período de trans- lação de um corpo em torno de sua massa gravitacional ativa (por exemplo, a translação da Terra em torno do Sol) pelo cubo do raio médio da órbita (distância média entre a Terra e Sol, por exemplo) tem módulo constante, que depende da constante de gravitação universal (G) e da massa gravitacional ativa M (a massa do Sol, por exemplo). Constante de gravitação universal A constante de gravitação universal é uma constante de pro- porcionalidade de módulo igual a 6,67408.10-11N.kg²/m², presente na Lei da Gravitação Universal e usada para igualar a razão do produ- to da massa de dois corpos pelo quadrado de sua distância com o módulo da força de atração entre eles. A constante de gravitação universal é dada, em unidades do Sistema Internacional de Unida- des, em N.m²/kg². FÍSICA 11 A constante da gravitação universal foi determinada entre 1797 e 1798 pelo experimento da balança de torção, realizado pelo físico e químico britânico Henry Cavendish. O experimento tinha como objetivo inicial a determinação da densidade da Terra, mas na época também pôde determinar a constante da gravitação universal com menos de 1% de erro em relação ao valor conhecido atualmente. Veja um exemplo: A lua é um satélite natural que orbita o planeta Terra pela ação da grande força gravitacional exercida pela gravidade terrestre. Sendo a massa da Terra igual a 5,972.1024 kg, a massa da lua 7,36.1022 kg e a distância média entre a Terra e a Lua igual a 384.400 km (3,84.108 m), determine: Dados: G = 6,67408.10-11 N.m²/kg² a) a força gravitacional que a Terra exerce sobre a Lua b) a força gravitacional que a Lua exerce sobre a Terra c) o módulo da aceleração adquirida pela Lua e pela Terra Resolução a) Para calcular a atração gravitacional que a Terra exerce sobre a Lua, usaremos a Lei da Gravitação Universal: b) De acordo com a Terceira Lei de Newton, a Lei da Ação e Reação, se a Terra exerce uma força de ação sobre a Lua, esta deve exercer uma força atrativa sobre a Terra de mesmo módulo e direção, porém, no sentido oposto, logo, a força que a Lua faz sobre a Terra também é de 20.1019 N. c) Se nos lembrarmos da Segunda Lei de Newton, que nos diz que o módulo da força resultante sobre um corpo é igual ao produto de sua massa pela sua aceleração, podemos calcular a aceleração adquirida pela Lua e pela Terra facilmente. Observe: Os valores de aceleração calculados acima mostram que, apesar de as forças de atração serem iguais para a Terra e para a Lua, a ace- leração adquirida por cada uma é diferente. Além disso, fazendo a razão entre os dois valores, vemos que a aceleração que a Lua sofre é cerca de 81 vezes maior que a sofrida pela Terra. TERMOLOGIA: CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMOLOGIA, TERMOMETRIA, CALORIMETRIA, MUDANÇAS DE FASE, DIAGRAMAS DE FASE, PROPAGAÇÃO DO CALOR, DILATAÇÃO TÉRMICA DE SÓLIDOS E LÍQUIDOS, GASES IDEAIS E TERMODINÂMICA Termologia (termo = calor, logia = estudo) é a parte da Física encarregada de estudar o calor e seus efeitos sobre a matéria. A termolo- gia está intimamente ligada à energia térmica, estudando a transmissão dessa energia e os efeitos produzidos por ela quando é fornecida ou retirada de um corpo. Temperatura é a grandeza que mede o estado de agitação das moléculas. Quanto mais quente estiver uma matéria, mais agitadas estarão suas moléculas. Assim, a temperatura é o fator que mede a agitação dessas moléculas, determinando se uma matéria está quente, fria, etc. Calor é a energia que flui de um corpo com maior temperatura para outro de menor temperatura. Como sabemos, a unidade de re- presentação de qualquer forma de energia é o joule (J), porém, para designar o calor, é adotada uma unidade prática denominada caloria, em que 1 cal = 4,186 J. FÍSICA 12 Equilíbrio térmico é o estado em que a temperatura de dois ou mais corpos são iguais. Assim, quando um corpo está em equilíbrio térmico em relação a outro, cessam os fluxos de troca de calor en- tre eles. Ex.: Quando uma xícara de café é deixada por certo tempo sobre uma mesa, ela esfriará até entrar em equilíbrio térmico com o ambiente em que está. TERMOMETRIA Chamamos de Termologia a parte da física que estuda os fenô- menos relativos ao calor, aquecimento, resfriamento, mudanças de estado físico, mudanças de temperatura, etc. Termometria é a parte da termologia voltada para o estudo da temperatura, dos termômetros e das escalas termométricas. • Temperatura Temperatura é a grandeza que caracteriza o estado térmico de um corpo ou sistema. Fisicamente o conceito dado a quente e frio é um pouco dife- rente do que costumamos usar no nosso cotidiano. Podemos de- finir como quente um corpo que tem suas moléculas agitando-se muito, ou seja, com alta energia cinética. Analogamente, um corpo frio, é aquele que tem baixa agitação das suas moléculas. Ao aumentar a temperatura de um corpo ou sistema pode-se dizer que está se aumentando o estado de agitação de suas molé- culas. Ao tirarmos uma garrafa de água mineral da geladeira ou ao retirar um bolo de um forno, percebemos que após algum tempo, ambas tendem a chegar à temperatura do ambiente. Ou seja,a água “esquenta” e o bolo “esfria”. Quando dois corpos ou sistemas atingem o mesma temperatura, dizemos que estes corpos ou siste- mas estão em equilíbrio térmico. • Escalas Termométricas Para que seja possível medir a temperatura de um corpo, foi desenvolvido um aparelho chamado termômetro. O termômetro mais comum é o de mercúrio, que consiste em um vidro graduado com um bulbo de paredes finas que é ligado a um tubo muito fino, chamado tubo capilar. Quando a temperatura do termômetro aumenta, as molécu- las de mercúrio aumentam sua agitação fazendo com que este se dilate, preenchendo o tubo capilar. Para cada altura atingida pelo mercúrio está associada uma temperatura. A escala de cada termômetro corresponde a este valor de al- tura atingida. Escala Celsius É a escala usada no Brasil e na maior parte dos países, oficiali- zada em 1742 pelo astrônomo e físico sueco Anders Celsius (1701- 1744). Esta escala tem como pontos de referência a temperatura de congelamento da água sob pressão normal (0 °C) e a temperatura de ebulição da água sob pressão normal (100 °C). Escala Fahrenheit Outra escala bastante utilizada, principalmente nos países de língua inglesa, criada em 1708 pelo físico alemão Daniel Gabriel Fahrenheit (1686-1736), tendo como referência a temperatura de uma mistura de gelo e cloreto de amônia (0 °F) e a temperatura do corpo humano (100 °F). Em comparação com a escala Celsius: 0 °C = 32 °F 100 °C = 212 °F Escala Kelvin Também conhecida como escala absoluta, foi verificada pelo físico inglês William Thompson (1824-1907), também conhecido como Lorde Kelvin. Esta escala tem como referência a temperatura do menor estado de agitação de qualquer molécula (0 K) e é calcu- lada a partir da escala Celsius. Por convenção, não se usa “grau” para esta escala, ou seja 0 K, lê-se zero kelvin e não zero grau kelvin. Em comparação com a escala Celsius: -273 °C = 0 K 0 °C = 273 K 100 °C = 373 K • Conversões entre escalas Para que seja possível expressar temperaturas dadas em uma certa escala para outra qualquer deve-se estabelecer uma conven- ção geométrica de semelhança. Por exemplo, convertendo uma temperatura qualquer dada em escala Fahrenheit para escala Celsius: Pelo princípio de semelhança geométrica: FÍSICA 13 Exemplo: Qual a temperatura correspondente em escala Celsius para a temperatura 100 °F? Da mesma forma, pode-se estabelecer uma conversão Celsius-Fahrenheit: E para escala Kelvin: Algumas temperaturas: FÍSICA 14 CALORIMETRIA Calor Quando colocamos dois corpos com temperaturas diferentes em contato, podemos observar que a temperatura do corpo “mais quen- te” diminui, e a do corpo “mais frio” aumenta, até o momento em que ambos os corpos apresentem temperatura igual. Esta reação é causada pela passagem de energia térmica do corpo “mais quente” para o corpo “mais frio”, a transferência de energia é o que chamamos calor. Calor é a transferência de energia térmica entre corpos com temperaturas diferentes. A unidade mais utilizada para o calor é caloria (cal), embora sua unidade no SI seja o joule (J). Uma caloria equivale a quantidade de calor necessária para aumentar a temperatura de um grama de água pura, sob pressão normal, de 14,5 °C para 15,5 °C. A relação entre a caloria e o joule é dada por: 1 cal = 4,186J Partindo daí, podem-se fazer conversões entre as unidades usando regra de três simples. Como 1 caloria é uma unidade pequena, utilizamos muito o seu múltiplo, a quilocaloria. 1 kcal = 10³cal Calor sensível É denominado calor sensível, a quantidade de calor que tem como efeito apenas a alteração da temperatura de um corpo. Este fenômeno é regido pela lei física conhecida como Equação Fundamental da Calorimetria, que diz que a quantidade de calor sen- sível (Q) é igual ao produto de sua massa, da variação da temperatura e de uma constante de proporcionalidade dependente da natureza de cada corpo denominada calor específico. Assim: Onde: Q = quantidade de calor sensível (cal ou J). c = calor específico da substância que constitui o corpo (cal/g°C ou J/kg°C). m = massa do corpo (g ou kg). Δθ = variação de temperatura (°C). É interessante conhecer alguns valores de calores específicos: Substância c (cal/g°C) Alumínio 0,219 Água 1,000 Álcool 0,590 Cobre 0,093 Chumbo 0,031 Estanho 0,055 Ferro 0,119 Gelo 0,550 Mercúrio 0,033 Ouro 0,031 Prata 0,056 Vapor d’água 0,480 Zinco 0,093 Quando: Q>0: o corpo ganha calor. Q<0: o corpo perde calor. FÍSICA 15 Exemplo: Qual a quantidade de calor sensível necessária para aquecer uma barra de ferro de 2kg de 20°C para 200 °C? Dado: calor específico do ferro = 0,119cal/g°C. 2 kg = 2000 g Calor latente Nem toda a troca de calor existente na natureza se detém a modificar a temperatura dos corpos. Em alguns casos há mudança de estado físico destes corpos. Neste caso, chamamos a quantidade de calor calculada de calor latente. A quantidade de calor latente (Q) é igual ao produto da massa do corpo (m) e de uma constante de proporcionalidade (L). Assim: A constante de proporcionalidade é chamada calor latente de mudança de fase e se refere a quantidade de calor que 1 g da substância calculada necessita para mudar de uma fase para outra. Além de depender da natureza da substância, este valor numérico depende de cada mudança de estado físico. Por exemplo, para a água: Calor latente de fusão 80cal/g Calor latente de vaporização 540cal/g Calor latente de solidificação -80cal/g Calor latente de condensação -540cal/g Quando: Q>0: o corpo funde ou vaporiza. Q<0: o corpo solidifica ou condensa. Exemplo: Qual a quantidade de calor necessária para que um litro de água vaporize? Dado: densidade da água=1g/cm³ e calor latente de vapo- rização da água = 540 cal/g. Assim: Curva de aquecimento Ao estudarmos os valores de calor latente, observamos que estes não dependem da variação de temperatura. Assim podemos elabo- rar um gráfico de temperatura em função da quantidade de calor absorvida. Chamamos este gráfico de Curva de Aquecimento: FÍSICA 16 Trocas de Calor Para que o estudo de trocas de calor seja realizado com maior precisão, este é realizado dentro de um aparelho chamado calorímetro, que consiste em um recipiente fechado incapaz de trocar calor com o ambiente e com seu interior. Dentro de um calorímetro, os corpos colocados trocam calor até atingir o equilíbrio térmico. Como os corpos não trocam calor com o calorímetro e nem com o meio em que se encontram, toda a energia térmica passa de um corpo ao outro. Como, ao absorver calor Q>0 e ao transmitir calor Q<0, a soma de todas as energias térmicas é nula, ou seja: ΣQ=0 (lê-se que somatório de todas as quantidades de calor é igual a zero) Sendo que as quantidades de calor podem ser tanto sensível como latente. Exemplo: Qual a temperatura de equilíbrio entre uma bloco de alumínio de 200g à 20°C mergulhado em um litro de água à 80°C? Dados calor específico: água=1cal/g°C e alumínio = 0,219cal/g°C. Repare que, neste exemplo, consideramos a massa da água como 1000g, pois temos 1 litro de água. Capacidade térmica É a quantidade de calor que um corpo necessita receber ou ceder para que sua temperatura varie uma unidade. Então, pode-se expressar esta relação por: Sua unidade usual é cal/°C. A capacidade térmica de 1g de água é de 1cal/°C já que seu calor específico é 1cal/g.°C. FÍSICA 17 Transmissão de Calor Em certas situações, mesmo não havendo o contato físico en- tre os corpos, é possível sentir que algo está mais quente. Como quando chega-se perto do fogo de uma lareira. Assim, concluímos que de alguma forma o calor emana desses corpos “mais quentes” podendo se propagar de diversas maneiras. Como já vimos anteriormente, o fluxo de calor acontece no sentido da maior para a menor temperatura. Este trânsito de energia térmica pode acontecer pelas seguin- tes maneiras: • condução; • convecção; • irradiação. Fluxo de Calor Para que um corpo seja aquecido, normalmente, usa-se uma fonte térmica
Compartilhar