Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Fases Embrionárias Suínos Curso de Bacharelado em Medicina Veterinária Disciplina: Embriologia Prof. Paulo Cézar Gregório Aluno: THIAGO SAMPIETRI Introdução A embriologia é a ciência que estuda a formação dos órgãos e sistemas de um animal, a partir de uma célula; O desenvolvimento embrionário dos animais inicia-se pela relação sexual, gerando o zigoto; O zigoto é portador do material genético fornecido pelo espermatozoide e pelo óvulo; Que passará por varias fases sucessivamente até o dia do parto. Desenvolvimento O sistema reprodutor feminino é dividido em, ovários que produzem os óvulos, as tubas uterinas, que transportam os óvulos do ovário até o útero e os protege, o útero, onde o embrião irá se desenvolver caso haja fecundação, a vagina e a vulva. Período de gestação Gestação ou prenhez é o período que vai desde a fecundação até o parto; Na porca, a gestação dura, em média, 115 a 120 dias, ou seja, 3 meses, 3 semanas e 3 dias; Desenvolvimento embrionário 1º semana Fertilização É a união entre os gametas masculino (espermatozoide) e feminino (óvulo), que resulta na formação da célula-ovo ou zigoto; Após a fecundação ocorre a divisão do ovo gerando a mórula e posteriormente o blastocisto; Após a evolução do blastocisto ele dará origem ao trofoblasto e o botão embrionário que, por sua vez, dará origem ao ectoderma, endoderma e mesoderma. Clivagem Quando o zigoto sofre várias divisões mitóticas e resulta num aumento significativo de células, dizemos que este processo denomina-se clivagem; Estas células resultantes são embrionárias, denominadas de blastômeros, e tornam-se menores a cada divisão por clivagem que ocorre; Enquanto a clivagem ocorre, o zigoto transita das tubas ao útero; O zigoto está envolto pela zona pelúcida durante esse processo. Desenvolvimento embrionário 2º semana Desenvolvimento embrionário Blastocisto Nos suínos os blastocistos continua se alongando se tornando tubular e depois filamentoso, no dia 13 ele pode atingir 1 m de extensão. As células de dentro darão origem ao animal; As do lado externo formarão a bolsa amniótica e a placenta. Implantação A implantação marca um estágio de transição no desenvolvimento gestacional, na qual o blastocisto assume uma posição fixa e inicia um relacionamento fisiológico com o útero; É a união completa entre o embrião e a parede do útero; Anexos embrionários e placenta Quando ocorre a união completa (implantação), ou seja, todos os sistemas de anexos estão prontos, o embrião passa a ser um feto e a placenta está verdadeiramente funcionando; Cada espécie animal apresenta um tipo de ligação de seus anexos com o endométrio uterino; Espécie Padrão das vilosidade coriônicas Barreira materno fetal Perda de tecido materno no parto Porca Difusa incompleta Epitéliocorial* Nenhuma (não deciduada) Anexos embrionários e placenta Anexos embrionários fetais (membranas): Membrana Origem Função Saco vitelínico Primitiva camada endodérmica Vestigial Âmnio Formação na cavidade da massa celular interna Envolve o feto em cavidade com líquido (amortecedor) Alantoide Divertículo do intestino posterior Vasos sanguíneos e ligamentos ligam a circulação fetal com a placentária. Funde-se com o corio para formar a placenta corio-alantoide Córion Cápsula trofoblástica do blastocisto Envolve o embrião e outras membranas fetais. Intima associação com a delimitação materna do útero para formar a placenta Cordão umbilical Envoltórios amnióticos ao redor do saco vitelínico Envolve alantoide e vasos Anexos embrionários e placenta Proteger o feto contra traumatismos, desidratação e contração; Permitir o desenvolvimento e movimentação fetal Promover a dilatação do conduto pélvico quando do parto; Lubrificar a vagina e vulva facilitando a expulsão do feto; Ação bactericida Prevenir aderências Função dos anexos fetais: Anexos embrionários e placenta Separa o organismo materno do fetal, assegurando: O desenvolvimento do feto; Respiração e alimentação do feto; Eliminação de substâncias metabolizadas pelo feto através o sangue materno. Funções da placenta Anexos embrionários e placenta Podemos classificar as placentas de acordo com os seguintes critérios Classificação das placentas pelo arranjo das membranas fetais: Nos suínos o alantoide não atinge a região dorsal então temos uma placenta corio-amniótica dorsal; Classificação da placenta pelo formato da área de junção materno-fetal: Placenta difusa incompleta; Características da placenta dos suínos Desenvolvimento embrionário parte 2 Formação do disco embrionário; Gastrulação: Desenvolvimento embrionário parte 2 Processo envolvido na formação da placa neural e pregas neurais e fechamento destas pregas para formar o tubo neural. Formação dos somitos, primeiro par de somitos aparecem no 13° dia. Neurulação: Desenvolvimento embrionário 3º semana Desenvolvimento embrionário Inicio das formação dos arcos, bolsas e fendas faríngicas, sistema respiratório, esôfago, estômago, fígado, pâncreas e intestinos; O endoderma do intestino primitivo origina a maior parte do epitélio e das glândulas do trato digestório; O tubo digestivo é revestido na sua maior porção pelo endoderma; A cavidade bucal primitiva e a cavidade anal são revestidas por ectoderma. Derivados do intestino primitivo : Desenvolvimento embrionário Formado pelo intestino anterior e origina: ossos maxilar e zigomático, uma porção do osso temporal, minibola, músculos da mastigação, osso hioide e laringe; Contribuem assim decididamente para a aparência externa do embrião; Cada arco faríngeo consiste num centro de tecido mesenquimatoso coberto externamente por ectoderma e internamente por endoderme; Para além do mesênquima apresentam um componente muscular, nervoso e sanguíneo. Arcos faríngicos: Desenvolvimento embrionário Formação do mesonefro, tubos mesonéfricos e glomérulo; Estes estabelecem comunicações laterais com o ducto mesonéfricos; Na sua extremidade medial os túbulos mesonéfricos invaginam-se, assumindo o aspecto de cálice; E no seu interior forma-se um glomérulo resultante da capitalização do mesênquima local. Sistema urinário: Desenvolvimento embrionário Inicio da formação da boca estomago e fígado; Sistema digestório: Desenvolvimento embrionário 4º semana Desenvolvimento embrionário Três linhas distintas formam o esqueleto: os somitos (esqueleto axial), a placa mesodérmica lateral (esqueleto dos membros) e a crista neural cranial (arcos branquiais, ossos craniofaciais e cartilagem). Sistema músculo esquelético: Desenvolvimento embrionário Se desenvolve de várias fontes, consiste nos nervos cranianos, espinhais e viscerais, e os gânglios cranianos, espinhais e autonômico; Ele abrange as fibras nervosas eferentes (motoras) e fibras aferentes (sensoriais). Sistema nervoso: Desenvolvimento embrionário A epiderme se origina das células epidérmicas. Esse epitélio tem camada única de células que proliferam e originam a periderme (temporária e eliminada após o desenvolvimento das outras camadas). A epiderme tem seu arranjo definitivo formado pela camada basal, camada espinhosa, camada granular e camada cornificada. Sistema tegumentar: Desenvolvimento embrionário O intestino anterior da origem também á faringe, laringe, traqueia, esôfago, fígado, e pâncreas; O intestino médio origina o duodeno, jejuno, íleo e ceco; O cólon transverso, cólon descendente e reto são originados pelos intestinos médio e posterior. Sistema digestório: Desenvolvimento embrionário Durante a fase inicial do desenvolvimento o embrião é nutrido pela difusão do fluido secretado pelas glândulas uterinas. O sangue e os vasos sanguíneos são originados pelo mesoderma visceral do saco vitelínico. O coração se desenvolve do tubo cardíaco em formato deferradura após o dobramento embrionário que o reposiciona dentro da cavidade pericárdica ventral ao disco embrionário. Sistema cardiovascular: Desenvolvimento embrionário Em mamíferos o pronefero é rudimentar e origina o ducto pronéfrico; O mesonefilo origina os túbulos mesonéfricos que se desenvolvem em glomérulos; O metanefro apresenta a forma do rim permanente. Nos suínos os rim é multipiramidal. O seio urogenital forma a vesícula urinária e os ductos mesonéfricos formando os ureteres. Sistema urogenital: Desenvolvimento embrionário As cristas genitais formam os órgãos genitais e consiste em células mesenquimais locais, células do epitélio celômico e células dos túbulos mesonéfricos em regressão; No suíno os testículos iniciam a descida aos 65 dias de vida e termina após o nascimento. Sistema urogenital: Desenvolvimento embrionário O córtex da adrenal é formado pela mesoderma intermediária, o mesmo formador o sistema urogenital e a medula pela crista neural do tronco. As glândulas adrenais, localizadas uma sobre cada rim, são constituídas por dois tecidos secretores bastante distintos. Um deles forma a parte externa da glândula, o córtex, enquanto o outro forma a sua porção mais interna, a medula. Adrenal: Desenvolvimento embrionário Desenvolvimento e crescimento do embrião até o nascimento na 16° semana Referencias https://prezi.com/av6lanqz2nnu/desenvolvimento-embrionario-do-porco/ www.sobiologia.com.br/conteudos/embriologia/reproducao7.php http://www.ruralnews.com.br/visualiza.php?id=370
Compartilhar