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Oclusão e Patologias do Sistema Estomatognático

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Segunda parte de oclusão
Fenômeno de chrirstensen
O tamanho do transpasse vertical é diretamente proporcional no espaço entre os dentes posteriores.
Quando usar MIH e RC
MIH=quando temos uma estabilidade oclusal (engrenamento dos dentes). Paciente não tem dor na articulação
RC= sem estabilidade. Pode ser por ausência de dentes, mobilidade de dentes, bruxismo exagerado
Obs: existem casos que RC=MIH=> Chamamos de ROC.
Técnicas de usar RC
Utilizar um artificio para desprogramar a oclusão:
-Pode ser o JIG: acrílico, cera A7 ou silicona; são autoretentivos, ficam presos no dente. É mais confortável, os pacientes podem conversar e beber água.
-Tiras de long: Tiras de acetato, paciente fica mordendo
Quando há diferença de RC e MIH: ao colocar língua no palato a mandíbula ira um pouco para trás
Técnica unimanual: Piter Tomas: dentista fica anteriormente ao paciente e movimenta sua mandíbula para trás apoiando no mento
Técnica bimanual: Piter Dawson: dentista fica posterior ao paciente e apoia as duas mãos no mento e no ramo da mandíbula.
Chave molar, disto oclusão e mésio oclusão
A cúspide mésio vestibular do primeiro molar superior toca no sulco mesio ocluso vestibular do primeiro molar inferior
Disto oclusão: a cúspide mésio vestibular está para a distal do sulco mésio ocluso vestibular do primeiro molar inferior
Mésio oclusão: a cúspide mésio vestibular está para mesial do sulco mésio ocluso vestibular do primeiro molar inferior
Classe i
Chave molar
Relação normal entre maxila e mandíbula
Harmonia facial
A cúspide mésio vestibular encaixa em MIH em chave de oclusão
Classe ii
Perfil convexo
Distoclusão: mandibular retraída para posterior
Incisivos superiores bastante expostos
Avanço da mandíbula pode ocorrer por crescimento ósseo
Classe II, divisão I: os incisivos superiores se encontram muito anteriores em relação a mandíbula. Normalmente se corrige com procedimento cirúrgico deslocando a maxila ou posicionamento do dente.
Classe II, divisão II: os incisivos centrais se encontram vestibularizados e os inferiores mais retos
Classe II, subdivisão: acontece só de um lado, pode ser divisão I e II, e nem sempre é classe II.
Classe III	
Perfil côncavo
Mésio oclusão
Mandíbula anteriorizada em relação a maxila
Trespasse negativo
Em alguns casos pode ser corrigida vestibularizando os incisivos superiores e lingualizando os incisivos inferiores. Esse procedimento pode ser aplicado para classe III leves.
Em alguns casos, tratamento cirúrgicos resolvem o problema.
O crescimento ósseo se estabiliza por volta dos 18 anos, acompanhar o caso desde a fase da infância.
Tipos de restauração
Restauração direta: feita na boca
Restauração indireta feita no molde
Fundamentos da oclusão
Terapias para devolver o equilíbrio funcional perdido
Tratamento: devolve o principio de proteção mutua, toque do lado de trabalho e guia canina.
Patologias: com a perda da proteção mutua pode desenvolver problemas de desgaste dental exagerado, retração gengival, dor na ATM e dor muscular.
Busca a distribuição da força e pressão ao longo eixo do dente.
Problemas:
Bruxismo: Hábito de ranger os dentes; causa problemas musculares devido isometria muscular frequente dos músculos masseter e temporal.
Impactação alimentar: Quando o alimento entra facilmente no espaço interdental; pode causar aumento o espaço interdental
Apinhamento: quando um dente que está nascendo empurra os outros; muito frequente na presença dos siso.
Abifração: na região cervical possui uma camada mais fina de esmalte, quando há distribuição desigual das forças dentais pode causar desgaste do esmalte naquela região e expor a dentina. Esse problema pode ser causado por meio de trauma oclusal secundário a retração gengival.
Onicofagia: hábitos de roer unhas
Oclusão ideal
Possuir todos os componentes do sistema estomatognático
Harmonia entre RC e MH
Forças oclusais distribuídas ao longo eixo dos dentes
Princípios de oclusão mutuamente protegida
Uma posição de repouso postural proporciona uma distancia interoclusal adequada para função harmônica da oclusão
Todos os requisitos mastigatórios de deglutição estéticos, fonéticos e respiratórios sejam satisfatórios para o paciente 
Sem sinais e sintomas de dor ou disfunção em qualquer componente do sistema mastigatório
Harmonia entre guia anterior e posterior
Guia canina
Desoclusão do lado de balanceio
Oclusão normal ou fisiológica
Encontrada em adultos, desvia em um ou mais itens da teoricamente ideal, mas o organismo se adaptou a ela. Esteticamente satisfatória para o paciente e sem manifestações patológicas.
Requisitos:
-Estabilidade oclusal
-Função mastigatória aceitável para o paciente
-Ausência de sinais e sintomas em relação ao periodonto
-Ausência de sinais e sintomas que envolva a ATM ou músculos associados a função mastigatória.
Oclusão patológica
É aquela na qual existem mais de um sintoma de patologia, disfunção ou adaptação inadequada
Sem adaptação fisiológica
Estética comprometida
Problemas de degeneração periodontal
Disfunção craniomandibular
Oclusao terapêutica 
É aquela que foi modificada por modalidades terapêuticas apropriadas de modo que modo devolveu uma estabilidade oclusal, transformando uma oclusão não fisiológica em uma oclusão fisiológica.
Trauma de oclusão
São alterações patológicas dos tecidos que podem acometer o periodonto, em consequência da força oclusal, produzida pela ação dos músculos. Conhecida como oclusão traumática.
Existem algumas formas de traumas de oclusão:
Trauma de oclusão primário: o periodonto não é acometido. Restaurações altas próteses que criam forças excessivas nos dentes adjacentes ou antagonistas, ortodontia inadequada, apinhamentos, extrusões, dentes perdidos não substituídos.
Trauma de oclusão secundária: o periodonto está comprometido. Ocorre perda do ligamento periodontal, retenção gengival, entre outros.
Trauma de oclusão
O trauma de oclusão é influenciado pela intensidade, direção, frequência e duração.
Segundo Rumford o trauma de oclusão pode manifestar-se não apenas no periodonto, mas também nas estruturas dos dentes, ATM e no sistema neuromuscular.
O trauma de oclusão pode causar:
-mobilidade dentária aumentada
-impacção alimentar
-hábitos oclusais anormais
-dor facial
-mastigação unilateral
-excursão limitada mandíbula
-aumento do espaço do ligamento periodontal e perda da integridade da lamina dura
Ajuste oclusal
Busca o equilíbrio da oclusão: engrenamento correto, estabilidade de ATM e de musculo, o sistema estomatognático funciona de maneira correta.
Instabilidade condilar e muscular: quando não há uma oclusão fisiológica ou ideal, surgem patologias como a DTM e problemas musculares.
O ajuste oclusal busca a resolução do desequilíbrio oclusal, dirigindo os vetores de força para o longo eixo dos dentes, acrescentando ou desgastando os dentes.
Obter os contatos bilaterais simultâneos.
Fazer que o mecanismo neuromuscular funcione no potencial de adaptação do paciente.
Regras gerais: 
MIH: toque de canino para trás e leve toque nos incisivos
Protrusão: toque nos incisivos e desoclusão nos dentes posteriores
Lateralidade: toque no lado de trabalho e desoclusão de todos os dentes no lado de balanceio.
Não desgastar as cúspides de contenção cêntrica(VIPS). 
Indicações para o ajuste oclusal 
Pacientes com sinais e sintomas de DTM
Tratamento de hábitos para funcionais
Antes durante e após o tratamento ortodôntico, hodiernamente, muito se discute essa indicação, muitos afirma que é necessário apenas após o tratamento ortodôntico.
Para estabelecer um padrão de oclusão ótimo, prévio a restauração bilaterais extensos
Auxiliar no tratamento periodontal
Estabilização pós cirúrgica bucomaxilofacial
Eliminar a tensão muscular anormal e consequente desconforto e dor resultado de hábitos oclusais, interferências e contatos prematuros.
Para reduzir a mordida aberta anterior pequena
Contra indicações para o ajuste oclusal
Previamente a correção cirúrgica 
Não deve ser feita profilaticamente
Não deve ser realizada antes que o diagnóstico sejabem estabelecida 
Em casos de desgastes muito grandes
Ajuste oclusal, sequência:
Primeiro deve ser feito em RC;depois em lateralidade, sendo o lado de trabalho primeiro, depois o de balanceio; depois em protusão.
Regras de ajuste
Cúspide x fossa: aprofundar a fossa
Cúspide x vertente: desgastar vertente 
Cúspide x crista marginal: desgastar crista marginal
Vertente x vertente: desgastar a mais convexa
Vertentes das cúspides
Vertentes vestibulares das cúspides vestibulares
Vertentes linguais das cúspides vestibulares 
Ajuste em LATERALIDADE
Lado de trabalho:
VPCVS(vertente palatina da cúspide vestibular superior) x VVCVI: desgastar VPCVS
VPCPS x VVCLI: desgastar VVCLI
 Desgastar as LIVS
Lado de balanceio:
VLCVI x VVCPS: iniciar pela superior
 Desgastar as VIPS
Disfunção craniomandibular
Esse termo é mais completo que disfunção temporomandibular
Síndrome de consten
Dtm+Dor orofacial= mais completo que dor orofacial
Consideraçoes 
Nem todo desarranjo causa DTM, pois pode causar adaptação do próprio sistema estomatognático
80% das patologias são musculares(extra-articulares)
20% das patologias são articulares(intra-articulares)
Tripé: dente, 2 ATM
Disfunção craniométrica: podem estar relacionado a estresse e problemas oclusais, existindo um limiar de tolerância.
Anotações
No ajuste oclusal em protusão o que determina o desgaste oclusal ou acréscimo é transpasse vertical e o espaço de contato entre os dentes posteriores.
No enceramento progressivo oque limita o central do dente 36 é a cúspide mesiopalatina do 1 molar superior
No enceramento progressivo oque limita o central do dente 16 é a cúspide mediana do 1 molar inferior.
As vertentes triturantes e lisas das cúspides vestibulares do dente 37 e as vertentes linguais das cúspides palatinas do 37 moldam o dente 27 na técnica de enceramento negativo 
Cones no enceramento: dente 34=4 dente 36=8 dente 26=7

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