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AV2 Direito Tributário e Financeiro

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Observação: 
- Todas as respostas devem ser enviadas em formato PDF, via TEAMS (ABA “TRABALHOS”);
- As respostas devem ser encaminhadas até o final de cada aula;
- A AV2 tem valor total 10,0 pontos;
- ATENÇÃO! As respostas para as questões 9 e 10 devem ser FUNDAMENTADAS.
	Nota:
1 – (1,0 PONTO). 	Com base no que dispõe o CTN, um indivíduo de um mês de idade:
a) Tem capacidade tributária restrita até completar dezoito anos de idade.
b) Tem capacidade tributária restrita até completar dezesseis anos de idade.
c) Tem capacidade tributária relativa até 12 anos.
d) Já tem plena capacidade tributária.
e) Não tem qualquer capacidade tributária, porque é menor.
2 - (1,0 PONTO). 	União, mediante Lei Complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
A)	Em face de conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo.
B)	Para atender suas despesas ordinárias.
C)	Para atender despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa
ou sua iminência.
D)	No caso de relevante interesse público, de caráter urgente e de relevante interesse nacional,
ainda que no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a regra que os criou.
E)	Mediante lei ordinária ou medida provisória, no caso de guerra externa ou sua iminência.
3 – (1,0 PONTO). 	A imunidade estabelecida pelo art. 150, VI, a, da Constituição Federal, que veda a tributação recíproca entre União, Estados e Municípios abrange:
A)	apenas os respectivos órgãos da Administração Direta, as autarquias e as fundações públicas;
B)	apenas os respectivos órgãos da Administração Direta e as autarquias;
C)	Apenas a Administração indireta.
D)	apenas os respectivos órgãos da Administração Direta;
E)	toda a Administração Direta e Indireta de cada ente federativo.
4 – (1,0 PONTO).	Um Município brasileiro criou, por meio de lei, um determinado tributo, a ser paga pelos habitantes daquele Município, em decorrência da realização de obra pública que culminou com o incremento do turismo na cidade e que também aumentou o faturamento do comércio da região. À luz das normas do Código Tributário Nacional e da Constituição Federal, interpretadas sistematicamente, esse tributo:
1. denomina-se contribuição social e esse Município tem competência para instituí-lo.
1. é inconstitucional.
1. denomina-se imposto e esse Município tem competência para instituí-lo.
1. denomina-se taxa e esse Município tem competência para instituí-lo.
1. denomina-se contribuição de melhoria e esse Município tem competência para instituí-lo.
5 – (1,0 PONTO).	“ALESSANDRO DESATENTO” recebeu em notificação para pagamento de IPTU de sua residência, referente ao ano de 2015. Ocorre que este adquiriu a mesma no ano de 2017. Por não concordar com a cobrança, este procura o proprietário anterior (o alienante) e informa que o vendedor deverá pagar o referido encargo.
	
		Diante a situação hipotética, assinale a alternativa correta:
A)	“ALESSANDRO DESATENTO” deverá adimplir o IPTU em atraso, pois cabe ao adquirente a quitação de débitos tributários de impostos cujo o fato gerador seja a propriedade de bens imóveis;
B)	Assiste razão a “ALESSANDRO DESATENTO”, pois não foi ele quem deu causa ao IPTU 2015 e sim o vendedor;
C)	O vendedor do bem imóvel e “ALESSANDRO DESATENTO” terão que arcar à proporção de 50% para cada, o referido IPTU em atraso;
D)	O vendedor do bem imóvel e “ALESSANDRO DESATENTO” são devedores solidários do encargo em atraso;
E)	O vendedor do bem imóvel é devedor principal e “ALESSANDRO DESATENTO” é devedor subsidiário do IPTU em atraso.
6 – (1,0 PONTO).	“CAIO”, “TÍCIO” e “MÉVIO” são proprietários de imóvel localizado em Brasília/DF, à proporção de 33,3% para cada um. Ocorre que o GDF deferiu isenção de IPTU a ex-combatentes de guerra, situação em que “CAIO” se encaixa. Diante da situação hipotética narrada acima, assinale a alternativa correta:
A)	A isenção deferida pelo GDF atingirá o montante total do IPTU, isto porque a isenção deferida a “CAIO” beneficia a todos os proprietários do imóvel;
B) 	Como a isenção atinge a cota parte de “CAIO”, O IPTU será devido pelos 3 à proporção de 66,6%;
C) 	“CAIO” fica desobrigado de sua cota parte (33,3%), entretanto, “TÍCIO” e “MÉVIO” restam responsáveis pelas respectivas cotas de cada, ou seja 33,3%.
D)	“CAIO” fica desobrigado de sua cota parte (33,3%), enquanto “TÍCIO” e “MÉVIO” são responsáveis solidários pelo saldo remanescente, a saber, 66,6%, conjuntamente.
E)	A isenção só beneficia “CAIO”, logo, “TÍCIO” e “MÉVIO” são responsáveis solidários por 100% do IPTU devido.
7 – (1,0 PONTO).	Sobre a responsabilidade tributária, anote a alternativa INCORRETA.
A)	os pais são responsáveis pelos tributos devidos pelos seus filhos menores;
B)	o inadimplemento de tributos autoriza o redirecionamento da execução fiscal para a pessoa física dos sócios;
C)	a pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas;
D) 	a pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato;
E)	o espólio é pessoalmente responsável pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura sucessão.
8 – (1,0 PONTO).	Em 01/06/2015, a empresa “XYZ” incorporou a empresa “ABC”. No contrato de incorporação realizado entre as partes ficou consignado que os sócios da empresa “ABC” ficariam responsáveis por todos os débitos de natureza tributária anteriores à data da incorporação. 
		
		Considerando a situação hipotética acima, assinale CERTO ou ERRADO para a legalidade da convenção realizada entre as partes:
( ) CERTO
( ) ERRADO art 132 do CTN diz que os encargos tributários devidos pela incorporada até a data da incorporação são devidos a partir daquele momento pela incorporadora. PRINCPIO INOPONIBILIDADE. Contrato não tem valor diante do fisco
	
9 – (1,0 PONTO).		JÚLIO e FRED são sócios em uma empresa de nome “SUCESSO VIRTUAL”. Ocorre que a referida empresa possuía várias dívidas, entre elas, a de natureza tributária, referente ao IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) do ano de 2015. Em 2016, ambos decidiram encerrar as atividades da empresa, sem comunicar o Fisco ou a Junta Comercial. Em 2017, a Fazenda Pública ajuizou execução fiscal referente ao IRPJ 2015 em atraso, quando o oficial de justiça ao se dirigir ao endereço indicado nos cadastrados do Fisco e da Junta Comercial, constatou que a empresa não mais funcionava no local indicado. Devidamente intimada do insucesso na citação, a Fazenda Pública requereu o redirecionamento da dívida tributária para os CPF’s dos sócios administradores (JÚLIO e FRED), sem a necessidade do incidente de desconsideração da pessoa jurídica, no que foi prontamente atendido pelo Juízo de Execução Fiscal.
		Sobre a situação hipotética, responda: Afigura-se acertada a decisão do Juízo? Porquê? Fundamente, com indicação de dispositivo legal e Súmula sobre o tema.
É sim acertada a decisão do Juízo visto que no caso em análise os empresários que tinham vários débitos da empresa a fecharam sem comunicar o fisco ou a junta comercial, por que não queriam que os débitos da pessoa jurídica viessem automaticamente para os CPFs deles art. 134 isso é uma infração a lei. Ou seja, segundo a Súmula 435/STJ - Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente automaticamente. (Súmula 435, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 14/04/2010, DJe 13/05/2010). Um belo dia a fazenda pública percebeu que aquela pessoa jurídica está com débitos de tributos e inscreve emdívida ativa e manda para execução fiscal o juiz recebe a execução e manda o oficial de justiça ir lá bater na porta da empresa. O oficial não encontra, e se informa junto aos vizinhos que reportam que tal empresa já não está ali há muito tempo, alteração de endereço, ou interrupção de atividade é obrigação do sócio informar a junta comercial e ao fisco se não for feito é infração à lei. Então, a conta/ patrimônio dos sócios serão bloqueados. Recai a dissolução ilegal, não precisa incidir no art 135 vai direto.
10 – (1,0 PONTO).	PEDRO é proprietário de imóvel localizado na Ceilândia/DF e o alugou a JOÃO no ano de 2016. Pelo instrumento particular de contrato, PEDRO transferiu a JOÃO a obrigação de pagamento do IPTU (Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana), a TLP (Taxa de Limpeza Pública), contas de água (CAESB) e luz (CEB). Ocorre que JOÃO não adimpliu o IPTU e TLP do ano de 2016, bem como, as contas de água e luz dos meses de outubro a dezembro de 2016. Ao tomar conhecimento, PEDRO percebeu que seu nome estava incluído na dívida ativa do DF (IPTU e TLP) e no SPC/SERASA (CAESB e CEB). Além de promover a ação de despejo por descumprimento de obrigação contratual, PEDRO se dirigiu a Secretaria de Fazenda do DF, bem como, CEB e CAESB para buscar a transferência de tais encargos à JOÃO, haja vista, que no momento da assinatura do contrato de aluguel, PEDRO transferiu a posse direta do bem.
	Diante da situação hipotética responda: PEDRO terá sucesso em sua tentativa? Porquê? Fundamente sua resposta com indicativa de dispositivo legal sobre o tema.
Se o contribuinte, Pedro, alugou a casa via contrato para terceiro, João, e nesse contrato foi dito que o terceiro, locatário teria que pagar o IPTU, TLP, conta de agua e conta de luz e ele não paga, por isso o locador pediu o despejo e conseguiu. Mas, descobre que o nome dele está no CADIN, no SPC, SERASA por falta de pagamento desses encargos. Sendo assim, no caso do tributo do IPTU e TLP, Imposto e taxa ele não consegue transferir para o locatário se ele não tiver registrado o contrato na matrícula do imóvel por que é tributo art 123 do CTN diz: nenhuma disposição contratual será oponível ao fisco, somente o proprietário, possuidor e legitimo possuidor inscrito na matricula do imóvel que são os sujeitos passivos de IPTU e TLP. Então, no contrato de aluguel não pode constar que o IPTU deve ser pago pelo locatário, se não constar na matrícula do imóvel a posse do locatário, e ainda, se não ele não tem valor perante o fisco. Se a lei não diz que o locatário é responsável pelo tributo ele não será, art 123 CTN. Contrato não tem valor diante do fisco, para cobrar o não pagamento vai ter que entrar com a ação de regresso contra o locador que não pagou o IPTU.
 Também não pode o fisco alterar os conceitos de direito privado, art 110 CTN, se a lei civil diz que qualquer alteração de propriedade, posse ou domínio útil de imóvel deve ser registrado na matricula do imóvel, não pode vir o fisco e dizer diferente, art. 123 CTN.

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