Buscar

AVA Unianchieta - MICROECONOMIA UNIDADE 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

29/06/2021 Unidade 1
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 1/28
;
Olá, caro(a) aluno(a): neste material de Microeconomia, você estudará os
principais aspectos da Teoria do Consumidor. Antes, porém, terá uma breve
introdução das justi�cativas para o estudo da Microeconomia e por que é uma
disciplina tão importante em sua formação acadêmica. A Unidade 1 divide-se em
duas seções: a primeira destina-se a apresentar os principais fundamentos do
estudo da Microeconomia em termos gerais e, na segunda seção, as variáveis que
formam o arcabouço da Teoria do Consumidor.
Por que Estudar Microeconomia?
A+
A-Unidade 1
Teoria do Consumidor
Introdução
29/06/2021 Unidade 1
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 2/28
A Microeconomia é uma área de estudo da Economia. Basicamente, a Economia
divide o estudo em duas grandes áreas, que constituem o núcleo duro dessa
ciência, são elas: a Microeconomia e a Macroeconomia.  
É preciso compreender como se dá a produção dos bens e serviços, a formação
dos preços, o planejamento da produção, o comportamento do consumidor e as
relações no ambiente das empresas, porque são, entre outras "n" questões,
objetos de estudo da Microeconomia. Em outras palavras, o estudo dessa
disciplina é essencial para encontrarmos respostas a inúmeras questões com as
quais diariamente nos deparamos em nosso cotidiano, tais como a escolha por
consumir determinado tipo de bem, o planejamento da produção e das políticas
governamentais relacionadas ao sistema produtivo, o processo de tomada de
decisão na empresa etc. Em síntese, essa matéria é determinante para
compreendermos como a economia moderna funciona.
O objetivo central, aluno(a) de Administração, é estudar a disciplina de
Microeconomia pela crença de que se faz necessário mostrar de que maneira a
Microeconomia pode nos ajudar a entender o que acontece no mundo e como
pode ser utilizada como ferramenta no processo de tomada de decisão no âmbito
do sistema produtivo. Para tanto, é extremamente importante que você perceba a
utilidade e a relevância dessa área de estudo, especialmente porque há diversos
instrumentos que vão viabilizar o entendimento na prática, fora deste livro e da
universidade.
Fundamentos da Microeconomia
A+
A-
FIQUE POR DENTRO
Microeconomia x Macroeconomia
Microeconomia: ramo da economia que trata do comportamento das
unidades econômicas individuais - consumidores, empresas, trabalhadores
e investidores -, assim como dos mercados formados por essas unidades.
Macroeconomia: ramo da economia que trata das variáveis econômicas
agregadas, como taxa de crescimento e nível do produto nacional, taxa de
juros, nível de desemprego e in�ação.
Fonte: Pindyck e Rubinfeld (2006, p. 4).
29/06/2021 Unidade 1
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 3/28
Prezado(a) aluno(a): este tópico destina-se a apresentar os principais
fundamentos do estudo da Microeconomia. É muito importante tê-los em mente
antes de efetivamente nos direcionarmos à Teoria do Consumidor, bem como aos
demais conteúdos ao longo de nossa disciplina.
Empresas x Tomada de Decisão: Trade-o�
O trade-off consiste em uma situação na qual o indivíduo tem que realizar uma
escolha, tomar uma decisão e, necessariamente, a opção escolhida se dá em
detrimento de outra alternativa, escolha, ou seja, ao incorrer em um trade-off,
sempre deixamos de lado outra possível decisão.
É simples a compreensão desse conceito, pois nos deparamos diariamente com
diversos trades-off em nossas vidas. A exemplo, a situação na qual você tem que
escolher se vai estudar Microeconomia após sua jornada de trabalho ou se vai
assistir a um �lme. Note que, independentemente de sua escolha, outra está sendo
deixada de lado, o que, necessariamente, acarretará um custo que, na economia,
chamamos de custo de oportunidade.
Os indivíduos incorrem em custo de oportunidade quando renunciam à melhor
oportunidade quando realizam uma escolha. No exemplo que foi dado,
consideremos que você optou por estudar Microeconomia durante duas horas à
noite. Neste caso, qual seria o seu custo de oportunidade dessas duas horas de
estudo? Saiba que o custo de oportunidade varia entre os indivíduos, mas sempre
será o que a pessoa der mais valor em relação a esse tempo. No exemplo
trabalhado, o custo de oportunidade é deixar de assistir a um �lme com duração
de duas horas. No entanto, para outra pessoa, pode ser que o custo de
oportunidade seja abrir mão de uma atividade física ou não ir a um churrasco pelo
mesmo período de tempo.
A+
A-
29/06/2021 Unidade 1
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 4/28
O que é uma Teoria? E um Modelo?
A economia, assim como as demais ciências, preocupa-se em explicar diversos
fenômenos que ocorrem, e o faz, naturalmente, por meio das teorias. Ou seja, para
explicar e ou prever qualquer fenômeno observado em termos de um conjunto de
premissas e regras básicas, utilizamos as teorias.
Por exemplo, temos a teoria da empresa (teoria da �rma ou produção), que
apresenta uma premissa básica: as empresas sempre buscam maximizar seus
lucros. Vamos estudar a teoria da empresa, ou da �rma (produção) na Unidade 2
de nosso livro. Mas já é possível adiantar que a teoria utiliza a suposição de que as
empresas procuram sempre maximizar os lucros com o intuito de explicar como as
empresas/�rmas determinam a quantidade de capital, mão de obra e matérias-
primas que empregam no processo produtivo, assim como o volume produzido.
As teorias econômicas constituem também a base para a elaboração de
previsões. Assim, a teoria da empresa nos diz se o nível de produção de uma
empresa aumentará ou diminuirá em resposta a um aumento nos níveis
salariais ou a um decréscimo no preço das matérias-primas. Com a
aplicação de técnicas estatísticas e econométricas, as teorias podem ser
utilizadas para construir modelos a partir dos quais possam ser feitas
A+
A-
REFLITA
Custo de oportunidade é mensurável?
Quando, efetivamente, há o desembolso de dinheiro (recursos monetários)
em uma dada situação, podemos a�rmar que esse custo é mensurável, já que
o quanti�camos e sabemos quanto gastamos. No entanto, quando
incorremos em um custo de oportunidade, não é possível mensurar a
magnitude dessa despesa, pois não houve o efetivo desembolso de dinheiro.
É exatamente dessa relação que se deriva a diferença entre um custo de
ordem contábil e um custo de ordem econômica, ou seja, custos contábeis
sempre contemplam as despesas que efetivamente demandaram o
desembolso de dinheiro. Já os custos econômicos, neste caso, o custo de
oportunidade, não demanda o efetivo desembolso de dinheiro.
Fonte: Elaborado pela autora.
29/06/2021 Unidade 1
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 5/28
previsões. Um modelo é uma representação matemática de uma empresa,
um mercado ou alguma entidade, com base na teoria econômica
(PINDYCK; RUBINFELD, 2006, p. 5).
Em outras palavras, entende-se que um modelo nada mais é do que uma forma
mais simpli�cada de explicar uma determinada parte da realidade. Em
Microeconomia, é muito comum a utilização de modelos, a �m de esclarecer os
fenômenos que ocorrem no âmbito dos mercados. Assim, os modelos são
instrumentos bastante utilizados no conjunto da Economia.
É simples compreender que, independentemente da área de estudo, ciência
nenhuma será absolutamente correta, sem qualquer falha. As teorias sempre
sofrem testes por meio da observação, que se faz necessária na medida em que a
validade e a utilidade das teorias dependem da e�cácia em explicar e prever o
conjunto de fenômenos, objeto de estudo. Constantemente, as teorias se
renovam, pois são modi�cadas ou aprimoradas e, às vezes, dependendo dos
resultados das observações, podem até mesmo ser extintas. Para todas as áreas
de estudo, o processo de teste e aprimoramento de teorias é fundamental para o
desenvolvimento da ciência, e isso se estende à Economia.
Na avaliação de uma teoria, é importante ter em mente que ela é
invariavelmente imperfeita. Isso ocorre em todos os camposda ciência. Por
exemplo, em física, a lei de Boyle, que relaciona volume, temperatura e
pressão de um gás, baseia-se na suposição de que moléculas individuais de
um gás se comportam como se fossem pequenas bolas de bilhar elásticas.
Os físicos atualmente sabem que as moléculas de gás na realidade nem
sempre se comportam como bolas de bilhar, motivo pelo qual a lei de Boyle
não é válida em condições extremas de pressão e temperatura. No entanto,
sob a maioria das condições prevê muito bem como a temperatura de um
gás vai se modi�car quando a pressão e o volume mudarem, sendo,
portanto, uma ferramenta essencial para engenheiros e cientistas
(PINDYCK; RUBINFELD, 2006, p. 6).
A citação evidenciou um exemplo na Física, mas em Economia não é diferente, pois
também temos exemplos das imperfeições das teorias econômicas. A respeito da
teoria da �rma, que estamos discutindo de forma breve, temos que explicar
parcialmente alguns aspectos do comportamento das empresas, como o melhor
momento em que se escolhe onde aplicar os investimentos, já que a empresa não
maximiza seus lucros o tempo todo em que está operante. Em que pese o fato
dessa "fragilidade", a teoria, de fato, elucida diversos fenômenos relacionados ao
comportamento, ao crescimento e à evolução de empresas e setores, o que
A+
A-
29/06/2021 Unidade 1
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 6/28
contribui para ser um importante instrumental no processo de planejamento e
gestão da produção.
Preços
Em diversos momentos, gostaríamos de comparar o preço de um determinado
produto com seu preço no passado ou até mesmo com o provável preço no futuro.
Para realizar tais comparações, é necessário medir os valores em relação ao nível
geral de preços. Por exemplo, em termos absolutos, o preço de um quilo de
picanha é mais alto do que o preço de 20 anos atrás. Entretanto, em relação ao
nível geral de preços, hoje, na realidade, é mais baixo.
Aqui você já conseguiu compreender que é necessário sempre utilizar um
determinado índice in�acionário para que seja possível realizar essa comparação
do nível de preços e, ao fazermos isso, estamos corrigindo a in�ação e medindo os
preços em termos reais e não em termos nominais.
A+
A-
FIQUE POR DENTRO
Preço Nominal x Preço Real
Preço nominal: também pode ser chamado de preço em moeda corrente. É
apenas seu preço absoluto. Por exemplo: o preço nominal de uma lata de
350 ml de cerveja, no Brasil, em 2000, era cerca de R$ 0,57.
Preço real: também pode ser chamado de preço em moeda constante, o
preço relativo a uma medida agregada dos preços, que foi ajustado,
corrigido pela in�ação do período.
Fonte: Adaptado de Pindyck e Rubinfeld (2006).
SAIBA MAIS
Índice de Preços
29/06/2021 Unidade 1
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 7/28
Oferta e Demanda
Certamente, você já se deparou com alguma situação, por exemplo, em que o
preço de um ingresso para um show de rock aumentava à medida que a data do
evento se aproximava e maior era o número do público. Nesse momento, pode ter
vindo a sua mente a seguinte máxima: "É a lei da oferta e da demanda!", pois o
preço do ingresso subiu porque a demanda por ele cresceu e, paralelamente, a
quantidade de ingressos diminuiu. Este é um exemplo típico de como o modelo da
oferta e da demanda pode explicar uma parte da realidade do mercado de
entretenimento.
Nesse contexto, a Microeconomia utiliza, entre outros exemplos, o modelo básico
da oferta e da demanda - na verdade, o instrumento-chave nessa área de estudo
da Economia. Esse modelo contribui para a compreensão do motivo e de como
acontecem as mudanças de preços em um determinado mercado, bem como
outros acontecimentos. Aqui, tem-se a combinação de dois conceitos essenciais à
Microeconomia: a curva da oferta e a curva da demanda. Vejamos a seguir o que
cada uma dessas curvas representa.
A+
A-
No estudo da Teoria do Consumidor, sempre nos deparamos com o desa�o
de compreender como os preços se originam e depois se comportam nos
mais diversos mercados. Para nos auxiliar nesse desa�o, dispomos do
instrumental de Índice de Preços, o que, na prática, norteia e direciona as
principais decisões tanto de cunho empresarial, por parte dos gestores,
quanto, em "primeira instância" as decisões dos policy makers, no âmbito
governamental.
A exemplo, o índice de preços utilizado no Regime de Metas In�acionárias,
em vigor no Brasil, é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística (IBGE).
Para saber mais a respeito do IPCA, acesse o link do IBGE em
https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/precos-e-custos/9256-
indice-nacional-de-precos-ao-consumidor-amplo.html?=&t=o-que-e.
Fonte: IBGE (on-line).
https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/precos-e-custos/9256-indice-nacional-de-precos-ao-consumidor-amplo.html?=&t=o-que-e
29/06/2021 Unidade 1
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 8/28
A Figura 1.1 ilustra o formato da curva de oferta. O grá�co tem representado em
seu eixo x (horizontal) a quantidade ofertada, Q, de um determinado bem, e no
eixo y (vertical) o preço do bem, P, medido em unidades monetárias. P é o preço
que os vendedores recebem por determinada quantidade ofertada. Assim, a curva
de oferta expressa a relação entre quantidade ofertada e preço, e pode ser escrita
por meio da equação:
A curva da oferta apresenta um formato positivo, ascendente, que signi�ca
coeteris paribus, quanto maior for o preço, maior será a capacidade, desejo e
estímulo para as empresas atuantes nesse mercado produzirem e venderem os
bens. A hipótese coeteris paribus quer dizer "mantendo todo o resto constante".
Consiste em uma condição muito utilizada na Economia para explicar diferentes
modelos ou teorias, considerando como constantes e inalterados outros fatores
que possam in�uenciar o comportamento de determinada variável.
A+
A-
Qs  =  Qs  (P)
29/06/2021 Unidade 1
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 9/28
A Figura 1.2 ilustra o formato da curva de demanda. O grá�co tem representado
em seu eixo x (horizontal) a quantidade demandada, Q, de um determinado bem, e
no eixo y (vertical) o preço do bem, P, medido em unidades monetárias. P é o preço
que os consumidores estão dispostos a pagar por determinada quantidade
demandada.
Assim, a curva de demanda expressa a relação entre quantidade demandada e
preço, escrita por meio da equação:
A curva da demanda apresenta um formato negativo, decrescente, o que signi�ca
coeteris paribus: quanto maior for o preço do bem, menor será a demanda, estímulo
à aquisição de bens por parte dos consumidores nesse mercado.
As Figuras 1.1 e 1.2 ilustram também o deslocamento das respectivas curvas em
função exclusivamente da alteração no nível do preço, seja de oferta de um bem
ou para demandar um bem.
Seja para a curva de oferta ou para a curva da demanda, é importante considerar
que existe "n", ou ainda, uma diversidade de variáveis que in�uenciam o
comportamento dessas curvas e podem fazer com que elas se desloquem. No
entanto, sabemos que é inviável construir um grá�co com diversos eixos para cada
A+
A-
Qd  =  Qd  (P)
Figura 1.2 – Curva da demanda 
Fonte: Pindyck e Rubinfeld (2006, p. 19).
29/06/2021 Unidade 1
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 10/28
uma dessas variáveis, que podem in�uenciar a quantidade ofertada e ou
demandada de um bem. Por isso é que utilizamos um modelo que, pela própria
de�nição de modelo visto na seção 1.1.2, apresenta limitações e contempla
somente a in�uência do preço.
O que é um Mercado?
O termo mercado consiste no conjunto de compradores e vendedores que
interage, mantém relações de troca, ou seja, de compra e venda de bens e ou
serviços. O estudo da Microeconomia envolve diversas classi�cações de
mercados, mas basicamente, há dois tipos: os mercados competitivos, nos quais
nenhum comprador ou vendedor tem individualmente in�uência no preço; e os
mercados não competitivos, cujas entidades individuais podemafetar o preço que
vigora no mercado. Na terceira unidade, estudaremos os tipos de estruturas de
mercado, ou, ainda, as formas como os diversos mercados se organizam em uma
economia.
Elasticidade
Veri�camos anteriormente que diversas variáveis podem in�uenciar o
comportamento da oferta e da demanda de um determinado bem e, na
Microeconomia, trabalhamos, essencialmente, com a in�uência do preço do bem.
Nesse sentido, um importante conceito da Economia nos ajuda a compreender o
quão sensível é a demanda e a oferta de um bem frente a variações em preços ou
qualquer outra variável independente (ou parâmetro) dessas funções. Esse
conceito é o de elasticidade, bastante utilizado pelos economistas, principalmente
pela importância analítica em diversas questões econômicas.
Vejamos um exemplo da utilização do conceito de elasticidade: se o preço do leite
aumentar, a quantidade demandada diminuirá e a quantidade ofertada
aumentará, coeteris paribus. No entanto, desejamos saber quanto vai aumentar ou
reduzir a oferta ou a demanda. Surgem as seguintes dúvidas: até que ponto a
demanda por leite será afetada? Se o preço do leite aumentar em 20%, qual deverá
ser a variação da demanda? Qual seria a variação da demanda se o nível de renda
aumentasse em 10%? São essas questões nas quais utilizamos o conceito de
elasticidade para encontrar as respostas.
A elasticidade mede a variação percentual que ocorrerá em uma variável frente a
um aumento de um ponto percentual em outra variável. Assim, a elasticidade
preço da demanda mede a sensibilidade da demanda de um bem frente a
variações e alterações no seu preço, ou seja, nos informa qual a variação
percentual na quantidade demandada de um bem após o aumento de 1% no preço
desse bem.
A elasticidade preço da demanda, denotada por Ed, é a relação entre a variação
proporcional (ou percentual) na quantidade demandada e a variação proporcional
A+
A-
29/06/2021 Unidade 1
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 11/28
no seu preço. Especi�cando-se a função de demanda de um bem X por xd =
D(p,M,P,...), representada pela seguinte equação:
A elasticidade preço da demanda ou elasticidade da demanda é, via de regra,
negativa, o que signi�ca que a quantidade demandada e o preço movem-se
inversamente, em direções opostas. Por exemplo: se o preço do bem x aumentasse
20% e a quantidade demandada caísse apenas 10%, então a elasticidade de
demanda seria igual a Ed = - 0,5. Por outro lado, se a redução na quantidade
demandada fosse de 30%, então a elasticidade da demanda seria igual a Ed = - 1,5.
A Figura 1.3 ilustra uma curva de demanda in�nitamente elástica, que é a situação
em um dado mercado, em que os consumidores vão adquirir a quantidade que
puderem de determinado bem a um preço correspondente, sendo que qualquer
preço maior do que esse, a demanda vai se anular (se tornar zero) e, a qualquer
preço mais baixo, a demanda aumentará ilimitadamente, daí esse formato
horizontal da curva de demanda. 
Já a Figura 1.4 ilustra uma curva de demanda completamente inelástica, que é a
situação em um dado mercado, em que os consumidores vão adquirir a
A+
A-
Ed =
%ΔQ
%ΔP
Figura 1.3 - Demanda in�nitamente elástica 
Fonte: Pindyck e Rubinfeld (2006, p. 29).
29/06/2021 Unidade 1
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 12/28
quantidade que puderem de determinado bem, independentemente do preço que
vigora nesse mercado, daí o formato vertical da curva de demanda.
A+
A-
REFLITA
Outros tipos de elasticidade
Elasticidade de renda da demanda: porcentagem de variação na
quantidade demandada de um bem que resulta de um aumento de 1% na
renda do consumidor.
Elasticidade cruzada da demanda: porcentagem de variação na quantidade
demandada de um bem que resulta em 1% de aumento no preço de outro.
Elasticidade de preço da oferta: porcentagem de variação na quantidade
ofertada de um bem que resulta de 1% de aumento em seu preço.
Fonte: Pindyck e Rubinfeld (2006, p. 30).
29/06/2021 Unidade 1
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 13/28
Comportamento do Consumidor
Até este momento, apresentamos os principais fundamentos para o estudo da
Microeconomia e introdutórios à Teoria do Consumidor, da �rma e dos mercados.
Agora, entenderemos os principais aspectos que norteiam a Teoria do
Consumidor, que se constitui por ser uma contribuição essencial à Teoria
Econômica.
Antes disso, é importante você ter em mente um princípio fundamental da Teoria
do Consumidor, o da racionalidade, que considera que todo consumidor tem um
comportamento otimizador, ou seja, ele sempre busca adquirir o máximo de um
conjunto de bens realizando o mínimo de esforço.
A+
A-
05:54
29/06/2021 Unidade 1
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 14/28
Preferências do Consumidor
A Teoria do Consumidor destina-se a explicar como os consumidores alocam sua
renda para adquirir os bens e serviços. Para iniciar nosso estudo, vejamos a
primeira etapa do processo que se refere às preferências do consumidor. Em
primeiro lugar, precisamos compreender por que as pessoas podem preferir um
produto a outro.
Tenha em mente que todos os elementos que estudaremos nesta seção, bem como
nas demais ao longo da disciplina, são modelos econômicos que integram a Teoria
Microeconômica, portanto, possuem limitações (já que é impossível contemplar
em uma teoria toda a complexidade da realidade dos diversos mercados). Tenho o
cuidado em avisar sobre essa questão, pois é normal tentarmos pegar esses
elementos e "colocar em prática", imaginando que tudo corresponderá à realidade
de nossos cotidianos.
No momento em que nos deparamos com as nossas necessidades, demandas, é
absolutamente normal termos uma in�nidade de opções de bens e serviços. É
exatamente aí que reside a questão de como é o comportamento do consumidor
de acordo com a Teoria Microeconômica, bem como se dá o processo de decisão.
Considerando essa diversidade, como um consumidor pode comparar diferentes
conjuntos de bens ofertados para a compra? Como é a questão da preferência por
um determinado conjunto de bens?
Aqui insere-se o conceito de cesta de mercado, que consiste em uma lista com
quantidades especí�cas de um ou mais bens. A exemplo, uma cesta de mercado
pode conter diversos itens de vestuário, ou de alimentos, remédios etc.
A+
A-
29/06/2021 Unidade 1
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 15/28
A expressão grá�ca das preferências de um consumidor se dá por meio das curvas
de indiferença, que representa todas as combinações de cestas de mercado que
fornecem o mesmo nível de satisfação a um consumidor.
A Figura 1.5 ilustra uma curva de indiferença U1 de um consumidor, em que  as
cestas de mercado B e D são evidenciadas e, por estarem situadas na mesma curva
de indiferença, ofertam o mesmo nível de satisfação da cesta A. Nota-se que se dá
a preferência pela cesta E, acima de U1, à cesta A. No entanto, o consumidor
prefere A em relação a H ou G, que está abaixo de U1.
A+
A-REFLITA
Premissas Básicas sobre Preferências
Integralidade: as preferências são completas, ou seja, os consumidores
podem comparar e ordenar todas as cestas de mercado.
Transitividade: as preferências são transitivas, o que signi�ca que, se um
consumidor preferir a cesta de mercado A a B e prefere B a C, então ele
também prefere A a C. Por exemplo: quando se prefere uma TV Sony a uma
Phillips e uma Phillips a uma Panasonic, então também se prefere Sony à
Panasonic.
Mais é melhor do que menos: os consumidores sempre preferem
quantidades maiores de cada mercadoria. Tal premissa ou princípio também
chamamos de monotonicidade.
Fonte: Pindyck e Rubinfeld (2006, p.57-58).
29/06/2021 Unidade 1
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 16/28
Note que a cesta de mercado E tem mais unidades de alimento e vestuário do que
a cesta de mercado A - então, deverá ser preferível a A e não poderá estar sobre a
mesma curva de indiferença em que se encontra a cesta A. Portanto, qualquer
cesta de mercado que esteja acima e à direita da curva de indiferençaU1 é
preferível a qualquer cesta que se encontre sobre U1.
Temos também a Figura 1.6, que nos mostra um mapa de curvas de indiferença,
que consiste em um conjunto de curvas de indiferença, em que, neste caso, a curva
de indiferença U3 oferece o mais alto grau de satisfação. Em seguida, as curvas de
indiferença U2 e U1.
A+
A-
Figura 1.5 - Curva de indiferença 
Fonte: Pindyck e Rubinfeld (2006, p. 60).
29/06/2021 Unidade 1
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 17/28
Restrição Orçamentária
Em seu cotidiano, ao demandar qualquer tipo de bem ou serviço, é convencional
você observar o nível de renda para veri�car as condições em adquirir
determinado bem. Na Microeconomia, denominamos de restrição orçamentária
essa limitação que os consumidores enfrentam.
A+
A-
Figura 1.6 - Mapa de indiferença 
Fonte: Pindyck e Rubinfeld (2006, p. 60).
29/06/2021 Unidade 1
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 18/28
Consideremos ainda o exemplo da cesta de mercado que inclui unidades de
alimentos e vestuário. Conforme ilustra a Figura 1.7, temos uma linha do
orçamento, que consiste em todas as combinações de bens para as quais o total de
dinheiro gasto é igual à renda.
A linha do orçamento AG, expressa na Figura 1.7, passa pelos pontos B, D e E e
mostra um orçamento associado a uma renda de R$ 80, um preço unitário de
alimento = R$ 2. A inclinação da linha do orçamento, medida entre os pontos B e
D, é - =  - . O grau de inclinação nos mostra a proporção pela qual as duas
mercadorias podem ser trocadas, sem que a quantidade total de dinheiro gasto
seja alterada.
Utilidade
Na introdução desta segunda seção, você viu no quadro "Fique por dentro" os dois
principais postulados da Teoria do Consumidor, sendo o postulado da
maximização da utilidade nosso objeto de estudo neste tópico.
Nós utilizamos o conceito de utilidade para compreender o comportamento do
consumidor, ou ainda tudo o que consome, desde um alimento até um automóvel.
A função de utilidade, que é uma fórmula que atribui um nível de utilidade a cada
A+
A-
Figura 1.7 - Linha do orçamento 
Fonte: Pindyck e Rubinfeld (2006, p. 69).
10
20
1
2
29/06/2021 Unidade 1
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 19/28
cesta de mercado, necessariamente varia de indivíduo para indivíduo, pois o que
você gosta e consome não necessariamente é igual ao que eu consumo.
Mas será que é possível medir a utilidade? Antes de veri�carmos essa questão, é
necessário ter em mente que, para maximizar a utilidade total, o consumidor
precisa direcionar o foco na utilidade marginal, que é a satisfação adicional obtida
do consumo de uma unidade a mais de determinado bem. A utilidade marginal é
sempre decrescente, pois, à medida que aumentamos o consumo de determinada
mercadoria, quantidades adicionais do produto terão menor utilidade.
Um exemplo para que você compreenda o conceito de utilidade marginal, sempre
decrescente, é lembrar quando você está com muita fome e vai a um restaurante
de refeição por quilo. Você serve seu primeiro prato e, eventualmente, há meio
quilo de comida nele. Quanto você se sentiu satisfeito com esse primeiro prato?
Com certeza algo muito próximo a 100% de satisfação. Mas você continua com
fome e, no entanto, o segundo prato nunca terá o mesmo grau de satisfação que o
primeiro lhe proporcionou, pois a fome já foi, em parte, saciada. Assim ocorrerá,
consecutivamente, com o terceiro, quarto prato, quem sabe! A utilidade que você
atribui a cada prato que consome sempre vai diminuir.
Agora voltemos ao desa�o de medir a utilidade. Nesse sentido, nosso interesse
consiste em se ater ao conceito de utilidade ordinal, ou seja, é possível
ordenarmos nossas preferências à medida que atribuímos um valor real a cada
curva de indiferença. Isso �ca fácil de visualizar por meio da Figura 1.8.
A+
A-
Figura 1.8 - Função utilidade 
Fonte: Elaborada pela autora.
29/06/2021 Unidade 1
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 20/28
Esse conjunto de curvas de indiferença ilustrado na Figura 1.8 pode representar
uma função utilidade, em que cada curva pode apresentar um correspondente
indicador numérico (valor) x. Essa representação poderia ser feita com quaisquer
valores, desde que a ordem não fosse alterada.
Por exemplo, ao associar um valor numérico para cada cesta de mercado, de tal
forma que, se a cesta A for preferida à C, o valor de A será maior do que o de C.
Sendo assim, a cesta de mercado A, situada na curva de indiferença mais elevada
U2, poderia fornecer um nível de utilidade 200, enquanto C, situada sobre a curva
U1, poderia fornecer um nível de utilidade 100. Assim, a função utilidade oferece a
mesma informação sobre as preferências que o mapa de indiferença estudado por
meio da Figura 1.6, ou seja, ambos instrumentos conseguem ordenar as escolhas
do consumidor em termos de nível de satisfação.
Tipos de Bens
Neste tópico, você verá a distinção, bem como classi�cações dos tipos de bens
existentes.
Bens Inferiores x Bens Normais
Os bens são classi�cados como normais quando apresentam aumento em suas
demandas, quantidades consumidas, na medida em que há aumento do nível de
renda. Exemplo: camarão e �lé-mignon.
Já os bens inferiores são aqueles que têm a quantidade consumida reduzida em
função de um aumento no nível de renda, pois naturalmente existem substitutos
melhores em relação a eles. Exemplo: margarina e mortadela.
Bens Substitutos x Bens Complementares
Dois bens são substitutos perfeitos quando a taxa marginal de substituição
(veremos o conceito dessa taxa no próximo tópico) de um pelo outro é constante.
Por exemplo, refrigerante X água com gás e salame X presunto. Já o outro caso,
extremo, em que temos os bens como complementos perfeitos, ocorre quando a
taxa marginal de substituição entre eles for in�nita, o que faz com que as curvas
de indiferença sejam ângulos retos. Exemplo: cachorro-quente e salsicha; arroz e
feijão. A Figura 1.9 ilustra o formato das curvas de indiferença desses tipos de
bens.
A+
A-
29/06/2021 Unidade 1
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 21/28
No grá�co da esquerda, o consumidor considera suco de maçã e suco de laranja
como bens substitutos, ou seja, é sempre indiferente entre o consumo de um ou de
outro. Já no grá�co da direita, o consumidor considera sapato esquerdo e sapato
direito como bens complementares. Um aumento na quantidade de sapato
esquerdo não propicia aumento na satisfação, a menos que obtenha um sapato
direito correspondente.
A+
A-
Figura 1.9 - Substitutos perfeitos e complementos perfeitos 
Fonte: Pindyck e Rubinfeld (2006, p. 63).
29/06/2021 Unidade 1
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 22/28
Efeito Renda e Efeito Substituição
Antes de apresentar os conceitos correlatos a este tópico é importante descrever
o conceito de Taxa Marginal de Substituição (TMS), que consiste na taxa à qual o
consumidor está disposto a trocar um bem por outro. Para saber o seu valor, basta
veri�car qual é a inclinação da curva de indiferença. Quando ocorre uma queda no
preço de uma determinada mercadoria, temos dois possíveis efeitos:
i. Efeito substituição: os consumidores tendem a comprar maior quantidade de
uma mercadoria que �cou mais barata e uma menor quantidade de outra que
�cou relativamente mais cara (isso acontece com os bens normais que
estudamos anteriormente).
ii. Efeito renda: em função de uma mercadoria tornar-se mais barata, há um
aumento no poder de compra dos consumidores, que agora podem adquirir
maior quantidade de uma dada mercadoria.
Na Figura 1.10, é possível visualizar gra�camente o efeito renda e o efeito
substituição quando consideramos um bem normal.
A+
A-
REFLITA
78% dos brasileiros mudaram os hábitos de consumo em 2018
Ao enfrentar di�culdades �nanceiras, boa parte das famílias brasileiras
passou a administrar melhor o orçamento e, consequentemente, a criar uma
relação mais saudável com o dinheiro. Estudo recente mostrou que a
maioria pretende manter os novos hábitos de consumo, mesmo passados osmomentos difíceis.
Fonte: 78% dos brasileiros… (on-line).
29/06/2021 Unidade 1
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 23/28
Na Figura 1.10, houve, inicialmente, uma queda no preço do alimento. O
consumidor está no ponto A, sob a linha do orçamento RS. Com a queda no preço
do alimento, temos um aumento da quantidade consumida, que corresponde a
A1A2, até chegar ao ponto B de consumo. O movimento do ponto A para o ponto
D associa o efeito substituição A1E. O movimento de D para B associa o efeito
renda EA2.
Excedente do Consumidor
O excedente do consumidor consiste no somatório das diferenças entre as
disposições a pagar dos consumidores que adquirem uma dada mercadoria e os
valores que foram efetivamente pagos na aquisição delas por parte dos
consumidores. Vejamos um exemplo: qual é o excedente do consumidor quando o
preço do ingresso para assistir à �nal da NBA é US$ 2.000?
A+
A-
Figura 1.10 - Efeito renda e efeito substituição: bem normal 
Fonte: Pindyck e Rubinfeld (2006, p. 99).
Consumidor
Disposição a pagar
(US$)
Adquire o
ingresso?
Excedente do
consumidor
A 3.000 Sim 3.000-2.000=1.000
29/06/2021 Unidade 1
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 24/28
Quadro 1.1 - Cálculo do excedente do consumidor 
Fonte: Elaborado pela autora.
Como o preço afeta o excedente do consumidor? A seguir, conseguimos
visualizar a resposta a essa questão por meio da Figura 1.11:
Note que, ao diminuir o preço de P1 para P2, tem-se um aumento no excedente do
consumidor.
A+
A-
B 2.000 Sim 2.000-2.000=0
C 1.000 Não 0
O excedente do consumidor total será = US$ 1.000
Figura 1.11: Excedente do consumidor 
Fonte: Guena (2013, p. 14).
29/06/2021 Unidade 1
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 25/28
Considerações Finais
Caro(a) aluno(a)
Chegamos ao �nal da Unidade 1 e você pôde se inserir no mundo da
Microeconomia por meio dos principais fundamentos da Teoria do Consumidor.
Essencialmente, a Teoria do Consumidor busca mostrar o comportamento geral
dos indivíduos que estão dispostos a adquirir bens e/ou serviços, apresentam
diversas preferências e agem de forma racional, ou seja, buscam maximizar sua
utilidade e satisfação.
A+
A-
INDICAÇÃO DE LEITURA
Livro: Comportamento do consumidor: construindo a estratégia de
marketing
Autores: Del Hawkins e David L. Mothersbaugh
Ano: 2018
Editora: Elsevier
Edição: 13ª (14 de setembro de 2018)
ISBN: 9788535287912
O livro Comportamento do consumidor é um dos melhores trabalhos didáticos
sobre comportamento do consumidor, pois a lógica que o permeia facilita
muito o aprendizado da disciplina. Ao começar com as in�uências externas
mais amplas da antropologia e da sociologia e ir para o foco mais individual
da psicologia, o entendimento do aluno �ui e a didática �ca muito mais
facilitada. Um ponto alto do título são as pontes entre os conceitos e suas
aplicações. Hawkins e Mothersbaugh são brilhantes ao ligarem as teorias do
comportamento do consumidor à prática do marketing. Seus exemplos são
elucidativos, atrativos e motivadores. Esse aspecto, particularmente, faz o
livro ser bem compreendido por alunos de graduação, mas, ao mesmo
tempo, fornece explicações e dicas que podem ser bem aproveitadas pelo
público empresarial. A obra também conta com um capítulo essencial que
descreve o comportamento do consumidor adaptado à realidade brasileira,
além de um texto extremamente agradável e, ao mesmo tempo, instigante.
29/06/2021 Unidade 1
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 26/28
Os instrumentos aqui estudados serão ideais para capacitar você a conhecer o
"lado da demanda", antes mesmo de estudar os aspectos do lado da oferta e da
produção, objeto de nossa segunda unidade de estudo.
Atividade
Considerando que todos os indivíduos sempre apresentam suas preferências no momento em que
escolhem as mercadorias e serviços que desejam consumir e que a teoria microeconômica descreve
como se dão essas preferências, assinale a alternativa que corresponda ao comportamento do
consumidor que age racionalmente preferindo maior quantidade de um bem à menor quantidade do
mesmo item:
Re�exividade
Monotonicidade
Exaustividade
Transitividade
Integralidade
A+
A-
08:21
29/06/2021 Unidade 1
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 27/28
Atividade
No estudo da Microeconomia, dispomos da utilização de algumas hipóteses para que seja possível a
validação de diversas a�rmativas relacionadas tanto à Teoria do Consumidor quanto às demais.
Nesse sentido, assinale a alternativa que expresse uma implicação direta em não utilizar a hipótese
coeteris paribus no estudo da Microeconomia.
A cor de um automóvel não determina a venda dele.
A preferência do consumidor será poupar diante de uma redução no preço de um dado bem.
O empresário optará por reduzir o seu nível de produção se o preço do bem que ele fabrica
aumentar.
A demanda por um determinado bem pode aumentar, mesmo que o preço desse bem tenha se
elevado.
Em função de uma nova tecnologia para smartphones, reduzirá a oferta desse bem.
Atividade
Essencialmente, a Teoria do Consumidor busca mostrar o comportamento geral dos indivíduos que
estão dispostos a adquirir bens e ou serviços, pois apresentam diversas preferências e agem de
forma racional, ou seja, buscam maximizar sua utilidade e satisfação. A respeito dessa teoria, assinale
a alternativa correta:
O consumidor apresenta um comportamento racional.
O trade off oferta ao consumidor a máxima satisfação com a demanda por um bem.
O custo de oportunidade é um custo explícito.
A+
A-
29/06/2021 Unidade 1
https://anchieta.instructure.com/courses/7907 28/28
Como exemplo, vinho francês é classi�cado como um bem inferior.
A utilidade marginal é sempre crescente.
A+
A-

Outros materiais