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Pincel Atômico - 29/06/2021 22:04:00 1/5 ALYSOMAX SOARES NUNES Avaliação Online (SALA EAD) Atividade finalizada em 20/06/2021 01:29:55 (tentativa: 1) LEGENDA Resposta correta na questão # Resposta correta - Questão Anulada X Resposta selecionada pelo Aluno Disciplina: FILOSOFIA POLÍTICA E EDUCAÇÃO [capítulos - 1,2,3] - Avaliação com questões, com o peso total de 30,00 pontos Turma: Segunda Graduação: Formação para Segunda Licenciatura em Filosofia - Grupo: FEVEREIRO/2021 - FLIC-FIL [21040] Aluno(a): 91192893 - ALYSOMAX SOARES NUNES - Respondeu 10 questões corretas, obtendo um total de 30,00 pontos como nota Questão 001 (UFF – 2012) O filósofo inglês John Locke (1632-1704) é um dos fundadores da concepção liberal da vida política. Em sua defesa da liberdade como um atributo que o homem possui desde que nasce, ele diz: “Para compreender corretamente o que é o poder político e derivá-lo a partir de sua origem, devemos considerar qual é a condição em que todos os homens se encontram segundo a natureza. E esta condição é a de completa liberdade para poder decidir suas ações e dispor de seus bens e pessoas do modo que quiserem, respeitados os limites das leis naturais, sem precisar solicitar a permissão ou de depender da vontade de qualquer outro ser humano.” Assinale o documento histórico que foi diretamente influenciado pelo pensamento de Locke. O “Manifesto Comunista”, de Karl Marx e Frederico Engels (1848). O livro “O que é a propriedade?”, de Proudhon (1840). X A “Declaração de Independência” dos Estados Unidos (1776). A declaração da “Doutrina Monroe” (1823). A “Concordata” estabelecida entre Napoleão e o Vaticano (1801). Questão 002 (FCC – 2018) Para o filósofo francês Jean-Jacques Rousseau, o homem é bom, livre e feliz no estado de natureza. Os vícios e a corrupção resultam da vida em sociedade. É na sociedade que os homens adquirem sentimento de inveja, cobiça e ódio entre seus semelhantes. Para que o homem viva conforme sua natureza boa, livre e feliz, Rousseau defende que cada indivíduo busque ser bom na vida social ao controlar seus instintos maldosos, pois assim alcançará a felicidade. uma educação em contato com a natureza para que na infância o homem não seja contaminado pelos vícios da sociedade. uma revolução que ponha fim às instituições criadas pelo homem em sociedade e a adoção de um modo de vida anarquista. X a adequação aos bons costumes da vida em sociedade, pois é impossível o retorno definitivo à natureza. a ruptura radical com os vícios da vida em sociedade e o retorno definitivo à vida em contato com a natureza. Questão 003 (UERN – 2015 – ADAPTADA) Observe a charge e leia o trecho. A Ágora ou praça central era o espaço onde se reuniam os cidadãos para discutir a vida política e decidir sobre as ações a serem tomadas. (Vainfas, 2010.) Ao analisarmos a charge e o texto, e tendo em vista o contexto da Grécia Antiga e o do Brasil atual em relação à participação política, é possível inferir que: Pincel Atômico - 29/06/2021 22:04:00 2/5 na Grécia, cidadão era apenas aquele que participava das gerúsias, por ser considerado “homo politicus”. No Brasil, só se considera cidadão o indivíduo com mais de 18 anos. como no Brasil o voto atual é direto e secreto, o processo democrático torna-se mais transparente e incorruptível, o que não era possível na Grécia, devido ao controle de poder dos generais. X em ambos os casos, apesar da ideia de democracia preconizar a participação de todos, existiam (e existem) limites para o exercício pleno desse direito. tanto na Grécia quanto no Brasil, a democracia era (e é) caracterizada pela participação universal, ou seja, de toda a população votante e em dia com suas obrigações eleitorais. são dois regimes democráticos representativos, onde os cidadãos elegem um representante que vai tomar decisões em seu nome. Questão 004 (UFU 2010 - ADAPTADA) Segundo Thomas Hobbes, o estado de natureza é caracterizado pela “guerra de todos contra todos”, porque, não havendo nenhuma regra ou limite, todos têm direito a tudo o que significa que ninguém terá segurança de seus bens e de sua vida. A saída desta situação é o pacto ou contrato social, “uma transferência mútua de direitos”. HOBBES, T. Leviatã. Coleção Os Pensadores. Trad. João P. Monteiro e Maria B. N. da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 78-80. Com base nestas informações e nos seus conhecimentos sobre a obra de Hobbes, assinale a alternativa que caracteriza o pacto social. O pacto social pressupõe que o Estado deverá garantir a segurança dos cidadãos, mas em nenhum momento fará uso da força pública para isso. Pelo pacto social, cria-se o Estado, mas os indivíduos que o compõem continuam senhores de sua liberdade e de suas propriedades. X Pelo pacto social, a multidão de indivíduos passa a constituir um corpo político, uma pessoa artificial: o Estado. Pelo pacto social o soberano fica obrigado a agir de acordo com as leis podendo ser deposto caso aja de forma considerada injusta pelos seus súditos. Pelo pacto social, cria-se o Estado, que continua sendo uma mera reunião de indivíduos somente com laços de sangue. Questão 005 (UNICAMP - SP/2015 - ADAPTADA) A maneira pela qual adquirimos qualquer conhecimento constitui suficiente prova de que não é inato. John Locke, Ensaio acerca do entendimento humano. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p.13. O empirismo, corrente filosófica da qual Locke fazia parte afirma que o conhecimento só pode ser adquirido por meio da leitura. aproxima-se do modelo científico cartesiano, ao negar a existência de ideias inatas. é uma forma de ceticismo, pois nega que os conhecimentos possam ser obtidos. defende que as ideias estão presentes na razão desde o nascimento. X afirma que o conhecimento não é inato, pois sua aquisição deriva da experiência. Pincel Atômico - 29/06/2021 22:04:00 3/5 Questão 006 (UNICENTRO – Adaptada) Os escravos e metecos gozam em Atenas de uma total liberdade de ação: aí é proibido castigá-los, e um escravo não prima pela polidez. Eu vos direi por que normalmente é assim. Se a lei quisesse que o homem livre emendasse o escravo, ou o meteco, ou ainda o liberto, ocorreria frequentemente que se castigaria um ateniense no lugar de um escravo. Realmente, em termos de roupa, o povo aí não tem nada melhor para vestir que os escravos ou metecos: eles não têm aparência melhor. Se se estranha ver lá os escravos levando uma boa vida e alguns mesmo conhecendo uma existência suntuosa, pode-se observar que existe um propósito deliberado em permitir que isto aconteça. PINSKY, 1980, p. 19. A civilização grega produziu uma das mais sofisticadas culturas da Antiguidade e contribuiu para as bases da sociedade ocidental com um importante legado, que foi as concepções do Direito. a religião monoteísta. X o princípio da democracia. a instituição da escravidão. a instauração da monarquia. Questão 007 (UNIOESTE – 2013) “Com isto se torna manifesto que, durante o tempo em que os homens vivem sem um poder comum capaz de os manter a todos em respeito, eles se encontram naquela condição que se chama guerra; e uma guerra que é de todos os homens contra todos os homens. [...] E os pactos sem a espada não passam de palavras, sem força para dar segurança a ninguém. Portanto, apesar das leis da natureza (que cada um respeita quando tem vontade de respeitá-las e quando pode fazê-lo com segurança), se não for instituído um poder suficientemente grande para nossa segurança, cada um confiará, e poderá legitimamente confiar apenas em sua própria força e capacidade, como proteção contra todos”. Hobbes. Considerando o texto citado e o pensamento político de Hobbes, seguem as afirmativas abaixo: I. A situação dos homens, sem um poder comum que os mantenha em respeito, é de anarquia, geradora de insegurança, angústia e medo, pois os interesses egoísticos são predominantes, e o homem é lobo para o homem. II. As consequências desse estado de guerra generalizada são as de que, no estado de natureza, não há lugar para a indústria, para a agriculturanem navegação, e há prejuízo para a ciência e para o conforto dos homens. III. O medo da morte violenta e o desejo de paz com segurança levam os indivíduos a estabelecerem entre si um pacto de submissão para a instituição do estado civil, abdicando de seus direitos naturais em favor do soberano, cujo poder é limitado e revogável por causa do direito à resistência que tem vigência no estado civil assim instituído. IV. Apesar das leis da natureza, por não haver um poder comum que mantenha a todos em respeito, garantindo a paz e a segurança, o estado de natureza é um estado de permanente temor e perigo da morte violenta, e “a vida do homem é solitária, pobre, sórdida, embrutecida e curta”. V. O poder soberano instituído mediante o pacto de submissão é um poder limitado, restrito e revogável, pois no estado civil permanecem em vigor os direitos naturais à vida, à liberdade e à propriedade, bem como o direito à resistência ao poder soberano. Das afirmativas feitas acima as afirmações II, III e IV estão corretas. Pincel Atômico - 29/06/2021 22:04:00 4/5 X as afirmações III e V estão incorretas. somente a afirmação I está correta. as afirmações I e III estão corretas. as afirmações II e IV estão incorretas. Questão 008 (ENEM – 2012) Não ignoro a opinião antiga e muito difundida de que o que acontece no mundo é decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias, devido às grandes transformações ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais escapam à conjectura humana. Não obstante, para não ignorar inteiramente o nosso livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre a outra metade. MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Brasília: EdUnB, 1979 (adaptado). Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e o humanismo renascentista ao romper com a tradição que valorizava o passado como fonte de aprendizagem. valorizar a interferência divina nos acontecimentos definidores do seu tempo. rejeitar a intervenção do acaso nos processos políticos. X afirmar a confiança na razão autônoma como fundamento da ação humana. redefinir a ação política com base na unidade entre fé e razão. Questão 009 (UFU – Adaptada) A maior parte daqueles que escreveram alguma coisa a propósito das repúblicas ou supõe, ou nos pede, ou requer que acreditemos que o homem é uma criatura que nasce apta para a sociedade. HOBBES, T. Do cidadão. Tradução de Renato Janine Ribeiro. São Paulo: Martins Fontes, 2002, p. 25. Hobbes refutava a pretensa sociabilidade natural do homem. Assinale a alternativa que, segundo Hobbes, justifica a associação dos homens em uma comunidade política. Para superar o estado de guerra, os indivíduos não precisam firmar um contrato social. Em estado de natureza, os seres humanos vivem em perfeita harmonia. O sentimento de igualdade garante o convívio humano, portanto, essa certeza atesta a inexistência do medo no estado de natureza e revela que a camaradagem é o alicerce da sociedade civil. O pacto social confirma a ideia inatista da sociabilidade humana, os afetos que estão em cada indivíduo e os impelem à vida em comunidade, independentemente das vantagens que esse modo de vida acarreta. X O homem não é naturalmente levado a viver em sociedade, a ordem civil é acidental, a união não é movida pela busca de companhia, mas pelo proveito que essa união poderá proporcionar. O amor é o sentimento que une os homens, pois nisso consiste a verdadeira igualdade entre os homens, e a comunidade política se origina desse laço afetivo capaz de materializar o pacto social. Pincel Atômico - 29/06/2021 22:04:00 5/5 Questão 010 (UFMA – 2008) Leia com atenção a seguinte afirmação de Rousseau. “Enfim, cada um dando ninguém e, não existindo um associado sobre o qual não se adquira o mesmo direito que se lhe cede sobre si mesmo, ganha-se o equivalente de tudo que se perde, e maior força para conservar o que se tem. Se separar-se, pois, do pacto social aquilo que não pertence à sua essência, ver seguintes termos: ‘Cada um de nós põe em comum sua pessoa e todo o seu poder sob a direção suprema da vontade geral, e recebemos, enquanto corpo, cada membro como parte indivisível do todo. Imediatamente, esse ato de associação produz, em lugar da pessoa particular de cada contratante, um corpo moral e coletivo, composto de tantos membros quantos são os votos da assembleia, e que, por esse mesmo ato, ganha sua unidade, seu eu comum, sua vida e sua vontade”. ROUSSEAU, J. – J. Do Contrato Social. Coleção Os Pensadores. O Pacto Social somente é possível a partir da vontade geral, descrita acima. Segundo Rousseau, tal conceito significa: vontade de todos. vontade individual. vontade da maioria. vontade de uma grande parte. X vontade comum coletiva.
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