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DPOC - Enfisema e Bronquite

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Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 
Enfisema e Bronquite 
As doenças pulmonares obstrutivas (ou doenças das vias aéreas) são caracterizadas por um 
aumento na resistência do fluxo de ar devido à obstrução parcial ou completa em qualquer nível 
desde a traqueia e brônquios maiores aos bronquólos terminais e respiratórios.
ÁRVORE TRAQUEOBRÔNQUICA 
No ar que respiramos, as partículas inspiradas podem se depositar pelo trajeto de várias formas em 
razão das bifurcações da árvore traqueobrônquica e da redução de calibre conforme se extende a 
regiões terminais. Essa anatomia é benéfica tanto para aumentar a área de secção transversal, quanto 
para lentificar fluxo aéreo, culminando na deposição de partículas ao longo do trajeto, sendo que as 
menores chegam até o alvéolo e ficam sujeitas a movimentos brownianos e pode se depositar pela 
umidade presente nessas regiões. Esse mecanismo é muito importante para defesa do organismo.
Além disso, os brônquios e bronquíolos se caracterizam pela zona condutora, tendo várias subdivisões, 
e os ácinos pulmonares (junção de vários sacos alveolares) e os lóbulos pulmonares (junção de 3 ou 
ácinos pulmonares), que constituem a zona respiratória.
Defesa Pulmonar 
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
As doenças respiratórias podem ser congênitas ou adquiridas, destacando-se nesse resumo a fibrose 
cística (congênita) e as doenças respiratórias obstrutivas (adquirida), como bronquite, enfisema e 
asma.
Fibrose cística 
É uma doença hereditária, de herança autossômica recessiva sistêmica, com disfunção no transporte de 
íon cloro nos epitélio das glândulas exócrinas. 
Nos pulmões resulta em um muco muito espesso e pouco hidratado, o que prejudica o clearence 
mucociliar, isto é, o mecanismo de limpeza das partículas que fica aprisionada na árvore 
traqueobrônquica, resultando, assim, em repetidas infecções brônquicas. Com o tempo pode estar 
levando a um quadro de bronquiectasia, que é uma dilatação e destruição dos brônquios.
Doenças pulmonares obstrutivas
São doenças que implicam em uma maior resistência do fluxo de ar devido a obstrução parcial ou total 
em qualquer nível da árvore traqueobrônquica. Dentre essas doenças, as mais comuns são enfisema, 
bronquite e asma, sendo a bronquiectasia e fibrose cística congênitas menos comuns. 
A enfisema e a bronquite é conhecido na clínica medica como DPOC, visto que também pode haver 
sobreposição das duas doenças, com predomínio do componente inflamatório das vias aéreas 
(bronquite/bronqueolíte), ora de destruição do parênquima pulmonar (enfisema). A asma, apesar de ser 
uma obstrução crônicas, ela é reversível, por isso normalmente não se enquadra na DPOC.
Abaixo é mostrado as diferenças básicas dos tipos de doenças pulmonares:
Principais fatores de risco do hospedeiro e ambientais
ENFISEMA
É caracterizada pela dilatação irreversível dos espações aéreos distalmente ao bronquíolo terminal, 
acompanhada por destruição de suas paredes, sem fibrose evidente. Essa destruição ocorre quando as 
fibras elásticas são destruídas, pendendo assim a elasticidade e fazendo com que os alvéolos fiquem 
confluentes com grandes espaços aéreos ou bolhas de ar, dando origem ao ENFISEMA.
A principal parte da arvore traqueobrônquica comprometida é a região acinar (brônquio respiratório, 
ducto alveolar, saco alveolar e alvéolo). O fluxo aéreo é limitado porque a capacidade de expandir a 
caixa torácica para o ar entrar é preservada, porém o ar que entrou é dificultado de sair, pois há 
diminuição do recolhimento elástico.
Classificação dos enfisemas:
Mais central 
Patogenia da enfisema:
A patogênese do enfisema por tabagismo — O tabagismo estimula as células residentes a liberarem 
fatores que recrutam células inflamatórias para os pulmões. As várias células inflamatórias que se 
acumulam nos tecidos periféricos pulmonares liberam proteinases e oxidantes que danificam ou 
degradam a atriz extracelular nas paredes dos alvéolos, ductos alveolares e brônquios respiratórios. 
Além disso, os agentes presentes na fumaça e aqueles liberados pelas células inflamatórias inativam os 
inibidores de proteases, como a alfa-1-antitripsina, causando senescência e apoptose nas células 
pulmonares produtoras de matriz extracelulares. Os produtos oriundos da matriz extracelulares 
danificada, como peptídeos da elastina degrada, são quimiotáticos para células inflamatórias. Desta 
forma, a degradação da matriz extracelular pode levar a uma alça de retroalimentação que perpetua a 
inflamação. Estes produtos derivados da matriz também podem deflagrar respostas imunes que levam à 
desnutrição da matriz extracelular.
Além da enfisema, somente a fumaça do cigarro em si já produz um estresse oxidativo e radicais livres, 
causando lesões nas células epiteliais e matriz extracelular e causando a bronquite crônica. Outro meio 
de causar essa bronquite é a junção dos oxidantes e radicais livres da fumaça com as proteases liberadas 
do processo inflamatório faz com que tenha, como um mecanismo de defesa, o aumento na produção 
de muco e tendo uma hiperreatividade brônquica, causando a bronquite, tendo obstrução ao fluxo de 
ar, levado um quadro de DPOC.
Toda
Em um ambiente e individuo saudável, o mecanismo protease-antiprotease fica em equilíbrio. Porém, 
quando se tem um desequilíbrio, com as protease extremamente aumentadas, tem-se destruição dos 
septos alveolares, visto que as proteases provem das células inflamatórias, neutrófilos e macrófagos 
inflamatórios. Já as antiproteases ficam no fluido que reveste o epitélio respiratório, sendo composto de 
alfa1-antitripsina, antileucoprotease e alfa1-macroglobilina
BRONQUITE CRÔNICA
 É uma doença obstrutiva crônica caracterizada por tosse produtiva constante por no mínimo três meses 
ao longo de pelo menos dois anos consecutivos, na ausência de qualquer outra causa identificável.
A partir da exposição prolongada a agentes irritantes inalados, como tabaco e poluentes atmosféricos, e 
a ação constante dos mecanismos de defesa, causa uma inflamação das vias aéreas e do parênquima 
pulmonar. Essa inflamação conta com uma ativação muito forte do sistema de defesa, tanto de CD4+ 
quanto de CD8+, que ativam neutrófilos e macrófagos. Consequentemente causa destruição da luz 
brônquica, vasos submucosa e epitélio brônquico e células epiteliais, causando diminuição do lúmen, 
em virtude do remodelamento estrutural, deposição de colágeno e formação de tecido cicatricial, tendo 
obstrução fixa das vias aéreas. 
Além de tosse e hipersecreção de muco, é muito comum observar em pacientes com bronquite crônica a 
dispneia, poisa troca gasosa desse indivíduo fica comprometida, podendo apresentar, com o tempo, 
hipercapnia (excesso de CO2 no sangue) e, levando também a hipoxemia e também podendo a levar a 
quadros cianóticos. Além disso, os indivíduos com bronquite crônica tendem a longo prazo a 
desenvolver hipertensão pulmonar, corpulmonale e insuficiência cardíaca direita.
Sinais e sintomas do enfisema e bronquite crônica

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