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Gêne�� L�i�h����a � L�is���n�o�� O gênero leishmania é formado por protozoários, que são seres unicelulares procariontes que geram um grupo de doenças parasitárias denominadas leishmaniose Leishmania São parasitas heteroxenos, ou sejam possuem mais de um tipo de hospedeiro, que são divididos em hospedeiros vertebrados representados pelos mamíferos, podendo ser encontrados em cerca de 70 espécies distintas de mamíferos, alguns deles atuando apenas como reservatório e hospedeiros Invertebrados que têm dois gêneros distintos de mosquitos: os Phlebotomus que são responsáveis por transmitir a doença no novo mundo e os Lutzomya que estão no novo mundo, apenas a fêmea é capaz de transmitir a doença. Possui cinetoplasto que é uma região rica em DNA circular, sua mitocôndria é longa e ramificada, apresentam glicossomos que ajudam a se adaptar aos diferentes ambientes. Sua reprodução é assexuada e não binária. Além da transmissão pelo o inseto pode ocorrer também de forma congênita, ou por meio de fluidos corporais, em caso de transfusão sanguínea, compartilhamento de seringas ou doação de órgãos. Fórmulas Morfológicas São formas circulares, com flagelo rudimentar parasitas intracelulares obrigatórios que ocupam o citoplasmas de células do sistema monuclear fagociticos (mastócitos) Forma mais alongada que apresenta núcleo e flagelo protuberante e livre que facilita sua modificação, com multiplicação no trato digestivo do inseto, onde sua forma metacíclica é responsável pela infecção no ser humano. Ciclo Biológico Como já dito seu ciclo é heteroxeno, com um inseto como vetor e seu hospedeiro mamífero. No hospedeiro invertebrado sua forma morfológica é a promastigota, já no vertebrado terá forma amastigota. O ser humano é um hospedeiro acidental, sendo os roedores e caninos os principais reservatórios. - Apenas as fêmeas se alimentam de sangue dessa forma são as únicas capazes de passar a doença, Será colocado em forma promastigota nos mamíferos, ao entrar no organismo procura pelos macrofagos, ao entrar no interior da célula passa por metamorfose se tornando amastigota sendo agora capaz de se multiplicar, essa modificação ocorre pela diferença de pH. Ao chegar em grandes números rompem a célula e invadem outros macrofagos para continuar a divisão binária. @a.karolinenovais Desta maneira a forma disponível no sangue é a amastigota, retornando para o mosquito por hematofagia, já dentro do vetor farão a metamorfose para a forma promastigota por conta da deficiência de nutrientes para manter sua forma, podendo assim realizar a divisão binária para reiniciar o ciclo. - Forma promastigota: forma infectante Na saliva do inseto tem o mais potente vasodilatador, além de ter uma ação de anticoagulação e antiagregação plaquetária o maxadillan. A saliva do inseto tem ainda atividade quimiotática para rápida infiltração de neutrófilos e recrutamento de macrofagos na pele, é ainda imunorreguladora, o que impede a destruição do parasito pelas células de defesa Manifestações clínicas da Leishmanioses - Visceral Também conhecida como calazar, está presente na áfrica, ásia, europa e américa. é crônica, de desenvolvimento lento muito grave e de alta letalidade, é marcada como a terceira enfermidade mais relevante e presente em países em desenvolvimento onde se marcam cerca de 500 mil casos por ano A espécie lutzomyia longipalpis é responsável para transmitir a doença As alterações laboratoriais mais frequentes são a anemia, leucopenia, plaquetopenia e hipergamaglobulinemia. Fatores relevantes para manifestação da doença - Desnutrição - Drogas ilícitas - Fármacos imunossupressores - Doenças imunossupressoras HIV Transmissão - Flebotomíneos - Seringas - Transfusão sanguínea - Congênita e venérea A predileção é por células do sistema mononuclear fagocitário, principalmente por macrogagos do baço, fígado e medula óssea. Manifestações nas regiões - Baço 1. Aumento de volume 2. Consistente 3. Congesto 4. Focos hemorrágicos 5. Hiperplasia do S. fagocítico mononuclear - Fígado 1. Aumento de volume 2. Degeneração gordurosa 3. Hiperplasia intensa 4. Reação mesenquimatosa @a.karolinenovais O período de incubação é de 2 a 4 meses e ela tera tres periodos - Inicial Mais comum em adultos e crianças maiores, marcado pela febre, mal estar (esplenomegalia) - Estado Marcado pela sua sintomatologia complementar com hipertermia, esplenomegalia, anemia, hepatomegalia, magreza e palidez - Final Presença de caquexia, edemas frequentes e distensão abdominal. Diagnóstico Para que o diagnóstico seja feito é analisada a origem do paciente e seus antecedentes epidemiológicos juntamente com a sintomatologia. Após a análise prévia a confirmação é dada pela presença do parasito, por meio da punção da medula ou do baço, por biopsia do fígado, esfregaço ou exame histopatológico (ELISA E RIFI) Tratamento O tratamento é feito com uso de antimoniais pentavalentes com a Glucantime como droga de primeira escolha, em casos mais resistentes utiliza a anfotericina B. Epidemiologia Estão entre as doenças tropicais negligenciadas, e apresentam alta prevalência é difícil controle, além disso faltam fármacos eficazes e vacinas preventivas - São indicadas em 84 países O mosquito tem hábito noturno, tem preferência por seres vivos e cães, e tem muita preferência por menores de 10 anos - O controle se dá pelo diagnóstico precoce, o controle dos cães e dos mosquitos. TEGUMENTAR AMERICANA É considerada uma zoonose que pode ocorrer em homens e alguns animais domésticos e silvestres, é considerada uma enfermidade polimórfica e específica da pele e das mucosas, possuindo os quadros clínicos mais diversos. - é causada pelas espécies: Braziliensis, Guyanensis, Lainsoni, Shawi e Amazonensis @a.karolinenovais Tem incubação de 2 semanas até 3 meses, são encontrados lesões úlcera-crostosas, as lesões iniciais são semelhantes independente da espécie. - Forma cutânea Forma mais frequente, com lesões únicas no local de picada, podendo ter um curso benigno, costuma ser indolor e é encontrada em locais expostos As bordas da ferida são bem delimitados e elevados com fundo avermelhado com granulação grosseira, é comum ocorrer infecção bacteriana associadas a formação de um exsudato purulento Causada pelas seguintes espécies: - L. braziliensis - L. amazonensis - L. guyanensis - Cutâneamucosa Também chamada de espundia, apresentam lesões destrutivas nas mucosas. → A lesão secundária possui uma resposta exacerbada do tipo 1, e é metastática. Podem ocorrer perfuração do palato e da faringe e destruição do septo natal É marcado pela pouca disposição de parasito no local da lesão e difícil resposta terapêutica para o tratamento. - Causada pela L. braziliensis, - Cutânea difusa É uma forma mais rara, ocorre apenas em pacientes imunossuprimidos, têm como características a manifestação de forma anérgica, sem resposta de defesa, o que gera lesões generalizadas nódulos numerosos, amazonensis. É caracterizado por inúmeros nódulos, infiltração cutânea difusa, sem ulceração ou comprometimento mucoso e uma grande abundância de parasitos na lesão. - Causada pela L. amazonensis @a.karolinenovais DIAGNÓSTICO No Brasil A doença tem caráter endêmico, e é encontrada em quase todos os estados, principalmente na região Norte, Nordeste e centro-oeste, sua notificação é obrigatória - 6% dos casos no Brasil são no nordeste - 20% dos casos do nordeste são no Ceará A transmissão é muito relacionada com a falta de saneamento, situação econômica precária, migração para as periferias e convívio com animais silvestres ou até mesmo domésticos, como o cachorro Profilaxia Os principais aspectos para o controle, são: 1. Vigilância epidemiológica 2. Atividades educacionais 3. Capacitação profissional 4. Uso de uma vacina eficiente e operacional Entretanto essas medidas não são postas em prática @a.karolinenovais
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