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RESUMO – CARDIOLOGIA | GUILHERME GOMES (@GUI.GS) BRADIARRITMIAS • Arritmias de frequência baixa. • Podem causar sintomas leves (tonteira, lipotimia, moleza) até mais graves (sincope, choque cardiogênico, convulsões, edema agudo de pulmão, parada cardiorrespiratória). • Indicações de marca-passo (estimulação cardíaca artificial) quando causas irreversíveis. DEFINIÇÃO: • Nem todos pacientes com FC < 50 bpm está com alguma patologia, por exemplo, durante o sono, em que o metabolismo diminui devido à sobreposição do sistema nervoso parassimpático sobre o simpático e, consequentemente, diminui a FC. • Pacientes atletas com condições físicas muito boas também podem ter FC diminuída quando em repouso, pois tem maior vasodilatação. • Sintomas leves: tontura, lipotimia, moleza, miastenia. • Sintomas graves: síncope, convulsões, edema agudo de pulmão, choque cardiogênico, PCR. • Assintomáticos: não quer dizer que não é grave. • Questionar o uso de medicamentos, pois existem aqueles que reduzem a FC. Exemplo: Betabloqueadores (Atenolol, Carvedilol, Metoprolol, Nebivolol), Bloqueadores de Canal de Cálcio Não Diidropiridinico (Verapamil e Diltiazem). Digitais (Digoxina). Antiarrítmicos (Amiodarona, Propafenona, Sotalol). • Passa a ser um problema quando não responde ao aumento da FC. • Quando o nervo vago (faz parte do SN Parassimpático) é estimulado, ele diminui a FC. Exemplo: vômitos, emoções muito fortes, entre outros. • Hipersensibilidade do seio carotídeo (barorreceptores): bradicardia, hipotensão e desmaio. • Manobra de Valsava: por exemplo, na HPB, em que faz esforço para a micção e leva ao aumento da pressão intratorácica estimulando o nervo vago e gerando uma bradicardia no paciente. • Pelo ECG não consegue saber se é um problema, pois pode ser normal para o paciente. • Há presença de onda P com a mesma morfologia em uma mesma derivação. RESUMO – CARDIOLOGIA | GUILHERME GOMES (@GUI.GS) • Parada súbita e momentânea do nó sinusal, logo, não via ter onda P e, consequentemente, não tem QRS. • Pode ser normal durante o sono. • Pausas grandes: > 3 segundos. • Segura o estímulo por um tempo maior ou até mesmo bloqueando-o. • Doença de Chagas: maior indicação de marca-passo. • 1º grau: Segura por um tempo maior, mas deixa passar. • 2º grau: Segura alguns estímulos e deixa outros passarem. • 3º grau: Nenhum estímulo que chega vai passar para os ventrículos, ou seja, todos os estímulos são bloqueados. • OBS: Quando bloqueio AV de 3º grau, os estímulos passam a ser gerado pelo próprio sistema de condução dos ventrículos (automatismo). • Intervalo PR: início da onda P até o início do QRS. • Todas as ondas P descem para os ventrículos, gerando complexo QRS de intervalo PR amentado. • Não traz problemas em relação à FC, pois não faz bradicardia. Entretanto, já demonstra que existem um problema no nó AV e que pode evoluir. • Se usar drogas bradicardizantes, deve ter um maior acompanhamento. • Onda P bloqueada e sem complexo QRS. RESUMO – CARDIOLOGIA | GUILHERME GOMES (@GUI.GS) • Mobitz I: aumento progressivo do intervalo PR (não é fixo) até que tem o bloqueio da onda P, com esta cada vez mais próxima da onda T e o Intervalo PR seguinte é mais curto. • Faz bradicardia, podendo ser sintomático. • Mobitz II: bloqueio da onda P subitamente com intervalo PR fixo. • Prognóstico ruim, podendo provocar sintomas graves (desmaio) e evoluir para o de 3º grau. • 2 ondas P para 1 complexo QRS. • Períodos de bradicardias mais frequentes. • Bloqueios sucessivos de ondas P. • Onde conduz impulso elétrico, o intervalo PR é fixo. • Bloqueia todas as ondas P. • Automatismo dos ventrículos (gerando QRS alargado), pois todos os estímulos são bloqueados no nó AV. • Dissociação Interventricular: presença de onda P em todo lugar. • Na verdade, não existe intervalo PR. • O nó sinusal não funciona, logo, ausência de onda P. • A Junção Atrioventricular próxima ao nó AV passa a gerar estímulos (foco ectópico). • Ritmo regular, mais bradicárdico, com ausência de onda P (gera o estímulo e já desce para o ventrículo) e QRS estreito. • A grande maioria fica em ritmo bradicárdico, com ritmo em torno de 40 – 50 bpm. RESUMO – CARDIOLOGIA | GUILHERME GOMES (@GUI.GS) • Marca-passo provisório: implantado em uma emergência, na qual passa o fio pelo acesso venoso central, estimulando o coração. • Marca-passo definitivo: quando não descobre a causa e o ritmo do paciente não volta ao normal (bradicardia irreversível), colocando-o abaixo da pele. • Espículas: choque do marca-passo antes de formar o complexo QRS, ativando os ventrículos com QRS alargado. • Bloqueios AV: principais causas de marca-passo.
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