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01 Procedimentos contábeis

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Procedimentos contábeis do setor agrário
APRESENTAÇÃO
Assim como as empresas comerciais e prestadoras de serviços, as empresas ligadas ao 
agronegócio apresentam particularidades relacionadas aos procedimentos de registro e controle 
contábil. As mudanças ocorridas no cenário internacional da contabilidade societária nos 
últimos anos, principalmente a partir de 2010, impactaram significativamente os procedimentos 
relacionados ao registro e controle contábil, e em relação às empresas rurais não é diferente.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você poderá identificar e compreender a importância da 
contabilidade aplicada às empresas do setor agrário como ferramenta fundamental no processo 
de gestão e tomada de decisão. Você tomará conhecimento também das diferenças existentes 
entre o ano civil e o exercício social no setor agrário, sendo esta talvez uma das características 
mais emblemáticas que diferencia a contabilidade aplicada ao setor agrário daquela aplicada às 
empresas comerciais tradicionais. Por fim, você compreenderá o objetivo, o alcance e as 
principais definições relacionadas aos ativos biológicos e produtos agrícolas, conforme a NBC 
TG 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar o papel da contabilidade para o setor agrário.•
Reconhecer a diferença entre ano civil e exercício social no setor agrário.•
Descrever o objetivo, o alcance e definições da NBC TG 29.•
DESAFIO
A atividade agropecuária mostra-se dinâmica sob inúmeros aspectos, principalmente em relação 
à forma como é operacionalizada, pois sofre a influência do clima e do tipo de produto que está 
sendo produzido em determinada época do ano, o que se chama sazonalidade.
Uma mesma propriedade rural pode atuar em áreas de produção agrícola e pecuária, atendendo a 
demandas em períodos diferentes, o que dificulta sobremaneira a determinação do ciclo 
operacional, fato que diferencia a empresa rural de uma empresa comercial. Nas empresas 
comerciais, o ciclo das operações normalmente coincide com o ano civil, o que acaba facilitando 
o reconhecimento do exercício social.
Outro fato relacionado à gestão da propriedade diz respeito ao reconhecimento dos ativos, 
delimitado e regulamentado pela NBC TG 29, que define conceitos especiais em relação aos 
bens da propriedade rural, caracterizando-os como ativos vivos, que por tal razão devem 
ter tratamento diferenciado nos registros contábeis.
O quadro a seguir apresenta um exemplo de atividades desenvolvidas ao longo do ano 
em uma empresa rural.
Você foi contratado como consultor contábil para ajudar na contabilidade dessa empresa rural.
Enquanto fazia um relatório para o dono da empresa, você se deparou com algumas questões 
que precisavam ser resolvidas. Após analisar o mix de produtos da empresa, responda:
a) Como você faria para determinar o exercício social que balizará o encerramento das 
atividades contábeis dessa empresa?
b) Pela natureza dos ativos, seria possível registrá-los no ativo não circulante imobilizado da 
empresa? Ou nos estoques? Com base no que preconiza a NBC TG 29, será que os critérios 
tradicionais poderiam ser aplicados nesse caso ou alguma prerrogativa especial deveria ser 
considerada?
INFOGRÁFICO
Dentre as mais importantes funções da contabilidade para o setor agrário, destaca-se aqui a 
geração de informações para tomada de decisão. A contabilidade é um dos meios mais eficazes 
nas entidades para que informações sejam coletadas, organizadas e sistematizadas a fim de 
subsidiar os interesses dos mais variados tipos de usuários, sejam eles os proprietários da 
empresa, investidores externos ou o próprio governo.
Veja no Infográfico a seguir o que é SPED Fiscal e sua importância para o produtor rural 
como elemento na geração de informações importantes para a gestão do negócio.
CONTEÚDO DO LIVRO
A contabilidade societária vem passando por significativas mudanças ao longo dos anos, 
principalmente a partir do momento em que passou a atender às necessidades de seus usuários 
de forma mais contundente, o que a tornou uma ciência mais relevante e completa.
Nesse sentido, são enfatizadas as mudanças trazidas a partir do advento da Lei 11.638/07 e 
da adoção do padrão IFRS para as práticas contábeis brasileiras, em amplo espectro, atingindo a 
maioria das empresas brasileiras, inclusive as empresas ligadas ao agronegócio.
No capítulo Procedimentos contábeis do setor agrário, da obra Contabilidade setorial, você vai 
aprofundar seus conhecimentos a respeito da importância da contabilidade aplicada às empresas 
rurais, bem como compreender a diferença entre os ciclos operacionais de empresas tradicionais 
e o que os diferencia das empresas ligadas ao meio rural. Você também vai tomar 
conhecimento das importantes mudanças trazidas pela normatização da contabilidade brasileira 
segundo os padrões IFRS e seus reflexos no reconhecimento e registro dos ativos biológicos e 
produtos agrícolas das empresas do ramo agropecuário.
Boa leitura.
CONTABILIDADE 
SETORIAL 
Luciana Paim Pieniz 
Procedimentos contábeis 
do setor agrário
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Identificar o papel da contabilidade para o setor agrário.
  Reconhecer a diferença entre ano civil e exercício social no setor 
agrário.
  Descrever o objetivo, o alcance e as definições do NBC TG 29.
Introdução
A contabilidade, como ciência que fornece informações a respeito das 
entidades, tem o objetivo de subsidiar a gestão e o processo de tomada 
de decisão, e, em relação às empresas rurais, não se posiciona de forma 
diferente.
Embora com objetivos distintos, as empresas rurais são entidades 
complexas, sob o enfoque da geração de dados e informações, e depen-
dem das variáveis externas para a tomada de decisão, tais como variações 
climáticas e características edafoclimáticas (solo, clima, tipo de vegetação, 
quantidade de chuvas, luminosidade) (WEILL; ARRUDA; OLIVEIRA, 2000). 
Tal complexidade alia-se, ainda, às questões relacionadas à estacionali-
dade da produção e ao tipo de mercado em que a empresa atua, bem 
como ao mercado das commodities, o que aumenta ainda mais os riscos 
que o produtor assume em relação aos resultados econômicos esperados. 
Neste capítulo, você conhecerá a importância da contabilidade rural 
e seus procedimentos, principalmente aqueles relacionados aos ciclos 
operacionais das diferentes culturas influenciadas pela sazonalidade e 
pela demanda, característica predominante na atividade agropecuária. 
Além disso, conhecerá os principais atributos da NBC TG 29, que trata 
dos ativos biológicos e produtos agrícolas, seus objetivos, alcance e 
principais definições. 
A contabilidade e sua importância na gestão 
da empresa rural
Segundo Hendriksen e Van Breda (2015), o objetivo da contabilidade é medir 
os recursos de entidades específi cas, de modo a refl etir os direitos contra essas 
entidades e os interesses nelas existentes. Mas o que signifi ca exatamente isso? 
Os direitos a que se referem os autores seriam os capitais investidos nessas 
empresas, sejam eles dos próprios sócios ou de terceiros, ao passo que os inte-
resses seriam relacionados àqueles registros que representam um direito que a 
entidade exerce sobre terceiros. Ou seja, quando mencionam “direitos contra 
essas entidades”, os autores referem-se às obrigações. Em outras palavras, o 
objetivo da contabilidade é medir os recursos investidos em bens, direitos e 
obrigações registrados em nome da empresa. 
Na empresa rural, assim como nas empresas comerciais e de serviços, 
não é diferente. No entanto, deve-se considerar, ainda, a multiplicidade de 
atividades desenvolvidas na propriedade e, principalmente, relacionar o ob-
jetivo da empresa à demanda por decisões diárias, relacionadas a quanto devo 
comprar, que área devo plantar, em que período é melhorcomercializar minha 
produção, entre outras.
Por muito tempo, considerou-se que o conceito de contabilidade se referia 
à ciência que trata do patrimônio e suas variações. Hoje, no entanto, sabe-se 
que esse conceito vai muito além disso. A contabilidade tem sido reconhecida 
como a ciência da informação. O termo “informação” é empregado para 
dizer que a contabilidade não está apenas gerando ou fornecendo um grande 
apanhado de números aos seus usuários, mas sim que essa informação está 
relacionada a dados e números que receberam algum tipo de tratamento que 
os torna úteis para determinada finalidade.
Nesse sentido, pressupõe-se que as informações disponibilizadas pela 
contabilidade devem possuir características qualitativas fundamentais que 
melhorem a utilidade da informação contábil, conforme preconiza a Resolu-
ção CFC nº. 1374/2011. Como produto final, a informação contábil objetiva 
garantir a capacidade de predição, antecipando a tomada de decisão dos 
gestores e reduzindo incertezas e riscos. No meio rural, incertezas e riscos 
estão sempre presentes, tanto pelas variações climáticas como pelas flutua-
ções do mercado financeiro, relacionadas principalmente à comercialização 
das commodities. A Figura 1, a seguir, ilustra as características qualitativas 
fundamentais.
Procedimentos contábeis do setor agrário2
Figura 1. Características qualitativas da informação contábil-financeira.
Fonte: Adaptada de Oliveira e Oliveira (2017).
Após a internacionalização das normas, o Brasil adotou o padrão das normas contá-
beis IFRS (International Financial Reportam Standards). No entanto, no que se refere às 
empresas rurais, há de se considerar a cadeia do agronegócio a que pertencem e suas 
diferentes exigências de elaboração e divulgação.
Os ciclos de produção e o exercício social 
nas empresas de produção agropecuária
Para fi ns de registro dos dados coletados pela contabilidade, faz-se neces-
sário que algumas defi nições sejam estabelecidas no âmbito da empresa. 
Uma delas está relacionada ao período em que os demonstrativos fi nanceiros 
serão encerrados e os resultados da empresa serão divulgados. Esse período 
é chamado de exercício social.
3Procedimentos contábeis do setor agrário
Nas empresas comerciais, industriais ou prestadoras de serviços, o exercício 
social é determinado a partir de seu contrato social. Crepaldi (2017) define 
que o exercício social é o período exposto no contrato social, em geral de 
um ano, e ao fim do qual a empresa fará elaborar, com base na escrituração 
mercantil, seus demonstrativos financeiros. A partir destes, então, a empresa 
fará a divulgação dos seus resultados a seus sócios e partes interessadas.
Esse período normalmente coincide com o ano civil — mas não obrigato-
riamente —, que, conforme Iudícibus et al. (2010), é o ano que se inicia em 1 
de janeiro e se encerra em 31 de dezembro. Como mencionado por Crepaldi 
(2017), o exercício social nas empresas comerciais pode ser definido em con-
trato social, levando-se em consideração algumas particularidades, como, por 
exemplo, a data de abertura da empresa, e deve ter duração de um ano. Então, 
ele pode iniciar, por exemplo, em 1 de maio e encerrar em 30 de abril do ano 
seguinte sem qualquer problema.
No entanto, os ciclos de produção nas empresas rurais são mais dinâmicos, 
ou seja, cada tipo de cultivo, cada tipo de planta ou animal possui caracterís-
ticas específicas de desenvolvimento relacionadas à época do ano em que se 
desenvolvem e à região do país em que estão localizados; isto é, não seguem 
a mesma previsibilidade.
Na atividade rural, não é possível relacionar os processos de geração de 
receita e despesa de maneira uniforme, pelo contrário, faz-se necessário 
respeitar os períodos em que ocorrerão os maiores volumes de concentração 
de receita, provavelmente após a terminação da engorda do rebanho ou da 
colheita dos grãos, e, então, delimitar seu exercício social.
Marion (2014) salienta que a data de encerramento das demonstrações 
financeiras deverá acompanhar a sazonalidade da produção e recomenda que o 
exercício social seja encerrado um mês após a colheita/terminação dos animais 
e sua respectiva comercialização. Ainda segundo o autor, diante de mais de uma 
atividade produtiva, há de se considerar, para esse efeito, a representatividade 
da maior receita como fator de decisão. Ou seja, o ciclo daquele produto que 
oferecer a maior receita anual para a empresa deverá ser o balizador para a 
determinação do início e término do exercício social da empresa. 
NBC TG 29 e suas implicações na determinação 
dos ativos das empresas rurais
Entre as características mais relevantes do agronegócio e das empresas ligadas 
às atividades agropecuárias de modo geral, a que mais se destaca é o tipo de 
Procedimentos contábeis do setor agrário4
ativo que a empresa emprega. Entretanto, esses ativos não se referem aos 
ativos relacionados a máquinas e equipamentos, mas sim aos ativos vivos, 
às plantas e aos animais. Por muito tempo, esses ativos foram tratados como 
simples integrantes do patrimônio da empresa, sem receber qualquer tratamento 
diferenciado. Todavia, hoje, após as signifi cativas mudanças trazidas pelas 
normas internacionais IFRS, tornaram-se parte fundamental das demonstra-
ções fi nanceiras, recebendo uma normatização específi ca por meio da NBC 
TG 29 (CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, 2015). O objetivo 
desse Pronunciamento é estabelecer o tratamento contábil e suas respectivas 
divulgações em relação aos ativos biológicos e aos produtos agrícolas. 
De acordo com a NBC TG 29 (CONSELHO FEDERAL DE CONTABI-
LIDADE, 2015), ativo biológico é qualquer animal ou planta que esteja vivo. 
Sendo assim, podem ser considerados como ativos biológicos animais de cria-
ção, animais para engorda, animais para abate, terneiros, novilhos, bem como 
quaisquer tipos de bovino, suíno, caprino, ovino, plantas vivas, árvores frutíferas. 
Quando esses ativos deixam de estar vivos por serem abatidos ou colhidos para a 
comercialização, passam a ser um produto agrícola, que será baixado e registrado 
posteriormente no estoque dos produtos acabados para venda.
O principal objetivo da NBC TG 29 (CONSELHO FEDERAL DE 
CONTABILIDADE, 2015) é assegurar o reconhecimento contábil para os 
estoques dos ativos biológicos de onde se extraem os produtos agrícolas 
e para os produtos que deles derivam. Os ativos biológicos necessitam de 
tratamento especial, dadas as suas características, que, independentemente 
da atividade a que se relacionam, comportam-se de forma similar: a) passam 
por transformação biológica visível ao longo do tempo; b) sofrem a ação 
da natureza, que viabiliza essa transformação (absorção de nutrientes do 
solo, luminosidade, temperatura); c) multiplicam-se pela ação natural da 
transformação biológica ou colheita (ERNST & YOUNG; FIPECAFI, 2010). 
Segundo a NBC TG 29 (CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, 
2015), sua normativa assegura alcançar os seguintes itens relacionados com 
as atividades agrícolas: 
  ativos biológicos, exceto plantas portadoras; 
  produção agrícola no ponto de colheita; 
  subvenções governamentais previstas nos itens 34 e 35 da NBC TG 29.
Este Pronunciamento deve ser aplicado para a produção agrícola, assim consi-
derada aquela obtida no momento e no ponto de colheita dos produtos advindos 
dos ativos biológicos da entidade. Apó s esse momento, o CPC 16 – Estoques, 
ou outro Pronunciamento Técnico mais adequado, deve ser aplicado. Portanto, 
5Procedimentos contábeis do setor agrário
este Pronunciamento nã o trata do processamento dos produtos agrí colas apó s 
a colheita, como, por exemplo, o processamento de uvas para a transformação 
em vinho por viní cola, mesmo que ela tenha cultivado e colhido a uva. Tais 
itens sã o excluí dos deste Pronunciamento, mesmo que seu processamento, 
apó s a colheita, possa ser extensã o ló gica e natural da atividade agrí cola, e 
os eventos possam ter similaridades (CONSELHO FEDERAL DE CONTA-
BILIDADE,2015, documento on-line).
Um mesmo ativo biológico pode gerar mais de um produto agrícola, como, 
por exemplo, o gado, do qual pode ser extraído o leite, a carne ou os bezerros 
para comercialização. Iudícibus et al. (2013) ressaltam que o processamento dos 
produtos após a colheita ou o abate, mesmo que dentro da propriedade, não é 
tratado pela NBC TG 29, mas sim pela NBC TG 16 (CONSELHO FEDERAL 
DE CONTABILIDADE, 2015). O Quadro 1, a seguir, ilustra alguns exemplos 
e de ativos biológicos e seus coprodutos.
Fonte: Adaptado de Comitê de Pronunciamentos Contá beis (2009).
Ativos biológicos Produto agrícola
Produtos resultantes do 
processamento após a colheita
Carneiros Lã Fio e tapete
Árvores de uma 
plantação
Madeira Madeira serrada e celulose
Plantas Algodão
Cana colhida
Café
Fio de algodão, roupas, açúcar, 
álcool, café limpo em grão, moído 
e torrado
Gado de leite Leite Queijo
Porcos Carcaça Salsicha e presunto
Arbustos Folhas Chá e tabaco
Videiras Uva Vinho
Árvores frutíferas Fruta colhida Fruta processada
Quadro 1. Ativos biológicos e seus coprodutos
Nesse ponto, é importante ressaltar que há uma exceção quanto às plantas 
portadoras. Conforme a NBC TG 29 (CONSELHO FEDERAL DE CONTABI-
Procedimentos contábeis do setor agrário6
LIDADE, 2015), a planta portadora é aquela que produz e/ou fornece produtos 
agropecuários; é cultivada para produzir frutos por mais de um período e tem 
a probabilidade remota de ser comercializada como um produto agrícola, 
exceto como uma eventual sucata ou descarte. Conforme Nakao (2017), a 
planta portadora seria alvo/escopo da NBC TG 29 (CONSELHO FEDERAL 
DE CONTABILIDADE, 2015), por ser uma planta viva e por fazer parte de 
uma atividade agrícola ou pecuária. No entanto, ao analisar a NBC TG 29 
(CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, 2015), percebe-se que as 
plantas portadoras não são objeto de tratamento do Pronunciamento. Por qual 
motivo? Isso ocorre porque estas geram frutos e, após a colheita, permanecem 
vivas, do mesmo modo que um animal, após a ordenha do leite, continua vivo 
para a próxima ordenha. Ou seja, essas plantas e animais estariam à disposição 
da empresa, gerando receita por mais de um exercício social. 
Por isso, a NBC TG 29 (CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, 
2015) prevê que a planta portadora seja tratada como um ativo imobilizado, tal 
como se fosse uma máquina ou equipamento, e sua produção em andamento 
(p. ex., laranjas que estão em desenvolvimento nos laranjais) seja considerada 
como ativos biológicos e receba o tratamento da Norma.
É importante lembrar que a classificação e a categorização dos produtos 
agrícolas para posterior tratamento, com base nos preceitos da NBC TG 29 
(CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, 2015), deve ser criteriosa 
e fundamentada, para que não haja distorções na divulgação das informações. 
Reconhecimento e mensuração 
dos ativos biológicos
Uma questão bastante relevante quando se trata de ativos biológicos é quanto 
ao seu reconhecimento e mensuração. Conforme Niyama e Silva (2011), o 
reconhecimento deve ser capaz de representar a situação inicial de um bem 
e suas mudanças ao longo do tempo. 
De acordo com o que preconiza a Resolução CFC nº 1.374/2011, em seu 
item 4.44, um ativo deve ser “reconhecido no balanço patrimonial quando for 
provável que benefícios econômicos futuros dele provenientes fluirão para a 
entidade e seu custo ou valor puder ser mensurado com confiabilidade”. Sobre 
a mensuração do ativo após este ser reconhecido, vale lembrar que o critério de 
mensuração tradicionalmente utilizado pela contabilidade sempre foi o custo 
histórico. Hendriksen e Van Breda (2015) conceituam mensuração como o ato de 
atribuir valores monetários a determinados bens ou fatos associados à atividade 
empresarial, passíveis de registro, cujos valores possam ser reconsiderados, 
7Procedimentos contábeis do setor agrário
quando necessário, ao longo do tempo. Com a adoção das normas IFRS, a NBC 
TG 46 insere o conceito de valor justo, que, em seu item 2, diz que:
O valor justo é uma mensuração baseada em mercado e não uma mensuração 
especifica da entidade. Para alguns ativos e passivos, pode haver informações 
de mercado ou transações de mercado observáveis disponíveis e para outros 
pode não haver [...] (CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, 2017, 
documento on-line).
Nakao (2017) salienta que o valor justo adotado pela empresa deve espelhar 
o valor da transação que melhor se aproxime do valor de mercado, de modo 
a minimizar as perdas ocasionadas pela defasagem relacionada ao custo 
histórico registrado. 
Existem, hoje, três abordagens para se determinar o valor justo de um 
bem, listadas a seguir.
  Abordagem de mercado: “[...] utiliza preç os e outras informaç õ es rele-
vantes geradas por transaç õ es de mercado envolvendo ativos, passivos 
ou grupo de ativos e passivos — como por exemplo, um negó cio — 
idê ntico ou compará vel (ou seja, similar) [...]” (CONSELHO FEDERAL 
DE CONTABILIDADE, 2017, item B5, documento on-line).
  Abordagem de custo: “[...] ref lete o valor que seria necessá rio 
atualmente para substituir a capacidade de serviç o de ativo (nor-
malmente referido como custo de substituiç ã o/reposiç ã o) [...]” 
(CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, 2017, item B8, 
documento on-line).
  Abordagem da receita: “[...] é estimado com base nos lucros futu-
ros estimados e descontados a valor presente, utilizando-se uma taxa 
de juros ajustadas aos riscos da empresa. Tem-se como té cnicas de 
avaliaç ã o o valor presente lí quido dos fluxos de caixa futuros, modelos 
de precificaç ã o de opç õ es [...]” (CONSELHO FEDERAL DE CONTA-
BILIDADE, 2017, item B10, documento on-line).
É importante ressaltar que a escolha do critério de mensuração do valor 
justo dos ativos nas entidades deve ser um processo criterioso, a fim de evitar 
distorções de um período para o outro, principalmente no patrimônio líquido, 
o que poderia impedir a análise e a comparabilidade dos resultados, bem como 
afetar sobremaneira a tomada de decisão dos usuários das informações. 
Procedimentos contábeis do setor agrário8
O Pronunciamento Técnico CPC 29, que trata dos ativos biológicos e produtos agrícolas, 
teve origem da norma IAS 41. Para mais detalhes acerca dessa adequação, acesse o 
link a seguir.
https://qrgo.page.link/jVuzN
Para conferir o Pronunciamento Técnico CPC 29 na íntegra, acesse o link a seguir.
https://qrgo.page.link/EVL5Q
Para efeitos de ilustração, observe um exemplo prático. Imagine a cultura 
temporária do milho, que tem valores de mercado bem definidos. Inicialmente, 
contabiliza-se os custos do plantio.
A débito, contabiliza-se o custo de produção relativo aos insumos da cultura do 
milho. Já a crédito contabiliza-se a saída do recurso do caixa/bancos (p. ex., adubação, 
formicida, fungicida, sementes, mudas, mão de obra, etc.).
Em seguida, procede-se para a avaliação a valor de mercado. (Considere 
o valor justo desta cultura considerando a área plantada e o número de sacas 
a ser colhido pela área; após, multiplica-se o número de sacas pelo valor 
de mercado.)
9Procedimentos contábeis do setor agrário
Em seguida, contabilizam-se as despesas previstas de vendas: 5% de 
R$ 150.000,00 = R$ 7.500,00.
Em seguida, contabilizam-se os custos da colheita no valor de R$ 
10.000,00.
t
Estorno no valor justo: (R$ 10.000,00).
Procedimentos contábeis do setor agrário10
Assim, o produto colhido, agora mensurado ao valor justo menos as 
despesas de venda, no momento da colheita, é evidenciado:
Nesse caso, é possível observar que houve uma valorização de R$ 32.500, 
00 no valor dos estoques, referente ao ajuste do valor justo de mercado. Por-
tanto, o custo de produção do período será de R$ 110.000,00, e o estoque fica 
avaliado em R$ 142.500,00.
O registro da venda do produto agrícola é de R$ 150.000,00 à vista, como 
previsto.
11Procedimentos contábeis do setor agrário
Demonstração de resultado do exercício (CREPALDI, 2017 e MARION 
2012):
Receita bruta(R$ 150.000,00)
(‒) Custo produto agrícola vendido (R$ 110.000,00)
(=) Lucro bruto (R$ 40.000,00)
(‒) Despesas de vendas (R$ 7.500,00)
(=) Lucro na atividade (R$ 32.500,00)
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁ BEIS. Pronunciamento Té cnico CPC 29: ativo 
bioló gico e produto agrí cola. Resoluç ã o CFC nº 1.186/2009 e alteraç õ es posteriores. 
Brasília: Comitê de Pronunciamentos Contá beis, 2009. Disponível em: http://www.
cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=60. 
Acesso em: 10 dez. 2019.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. NBC TG 29 (R2): ativo biológico e produto 
agrícola. 2015. Disponível em: http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTG29(R2).
pdf. Acesso em: 10 dez. 2019.
Procedimentos contábeis do setor agrário12
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. NBC TG 46 (R2): mensuração do valor justo. 2017. 
Disponível em: http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2017/
NBCTG46(R2)&arquivo=NBCTG46(R2).doc. Acesso em: 10 dez. 2019.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução CFC Nº 1.374, de 08 de dezem-
bro de 2011. Disponível em: http://www.normaslegais.com.br/legislacao/resolucao-
-cfc-1374-2011.htm. Acesso em: 10 dez. 2019.
CREPALDI, S. A. Contabilidade rural: uma abordagem decisorial. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2017. 
ERNST & YOUNG; FIPECAFI. Manual de normas internacionais de contabilidade: IFRS versus 
Normas Brasileiras. 2. ed. Sã o Paulo: Atlas, 2010.
HENDRIKSEN, E. S.; VAN BREDA, M. F. Teoria da contabilidade. Sã o Paulo: Atlas, 2015. 
IUDÍCIBUS, S. et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. 
São Paulo: Atlas, 2010.
IUDÍ CIBUS, S. et al. Manual de contabilidade societá ria: aplicável a todas as sociedades. 
2. ed. Sã o Paulo: Atlas, 2013.
MARION, J. C. Contabilidade rural: contabilidade agrícola, contabilidade da pecuária. 
14. ed. São Paulo: Atlas, 2014.
MARION, J. C. Contabilidade rural: contabilidade agrí cola, contabilidade da pecuá ria, 
imposto de renda: pessoa jurí dica. 7. ed. Sã o Paulo: Atlas, 2012.
NAKAO, S. H. Ativos biológicos e liquidez. Revista Enfoque Contábil, Ribeirão Preto, n. 
165, p.15, jun. 2017. Disponível em: http://www.casadocontabilista.org.br/downloads/
revistajunho-2017.pdf. Acesso em: 04 dez. 2019.
NIYAMA, J. K.; SILVA, C. A. T. Teoria da contabilidade. Sã o Paulo: Atlas, 2011. 
OLIVEIRA, D. L.; OLIVEIRA, G. D. Contabilidade rural: uma abordagem do agronegócio 
dentro da porteira. Curitiba: Juruá, 2017.
WEILL, M. A. M.; ARRUDA, F. B.; OLIVEIRA, J. B. Efeito integrado de fatores edafoclimáticos 
e do manejo na estimativa da produtividade de lavouras cafeeiras no estado de São 
Paulo. In: SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL, 1., 2000, Poços de Caldas. 
Resumos expandidos. Brasília: Embrapa Café, 2000. Disponível em: http://www.sbicafe.
ufv.br/handle/123456789/904?show=full. Acesso em: 10 dez. 2019.
Leituras recomendadas
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Normas brasileiras de contabilidade: NBC TG - 
geral - normas completas, NBC TG – estrutura conceitual e NBC TG 01 a 40 (exceto 34 e 
42). Brasília: Conselho Federal de Contabilidade, 2011. Disponível em: http://portalcfc.
org.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/04/NBC_TG_COMPLETAS03.2013.pdf. 
Acesso em: 10 dez. 2019.
13Procedimentos contábeis do setor agrário
Os links para sites da Web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun-
cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a 
rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de 
local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade 
sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links.
RECH, I. J. et al. IAS 41: agriculture: um estudo da aplicação da norma internacional de 
contabilidade às empresas de pecuária de corte. [2010]. Disponível em: https://con-
gressousp.fipecafi.org/anais/artigos62006/443.pdf. Acesso em: 10 dez. 2019.
SANTOS, C. C. et al. A gestão contábil nas atividades do agronegócio e agropecuário 
como ferramenta gerencial para tomada de decisões nos períodos de sazonalidade. In: 
CONGRESSO DA SOBER, 45., 2007, Londrina. Anais [...]. Londrina: Sober, 2007. Disponível 
em: http://www.sober.org.br/palestra/6/34.pdf. Acesso em: 10 dez. 2019.
Procedimentos contábeis do setor agrário14
DICA DO PROFESSOR
A contabilidade como ciência social aplicada alcança os mais variados tipos de sociedades 
empresariais, e as empresas rurais não estão fora desse espectro. Dada a sua participação e 
relevância na produção de alimentos, o agronegócio brasileiro tem ganhado projeção mundial e, 
independendemente do porte/tamanho, torna-se fundamental buscar ferramentas de apoio à 
gestão e ao aperfeiçoamento dos processos gerenciais do dia a dia da empresa.
Nesta Dica do Professor, você irá conhecer um pouco sobre a importância da contabilidade 
aplicada aos problemas da gestão das empresas rurais de pequeno porte, as chamadas empresas 
familiares.
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EXERCÍCIOS
1) Conforme a Resolução 1.374/2011, as informações disponibilizadas pela contabilidade 
devem contar com características qualitativas fundamentais que melhorem e 
garantam o valor da informação por ela gerada.
Um desses valores é o valor preditivo. Ele está associado diretamente à capacidade 
de:
A) antecipar os resultados orçamentários projetados.
B) obter as informações contábeis antes do tempo.
C) acessar os demonstrativos financeiros antes de sua publicação.
D) inferir sobre aspectos e a performance futura da organização.
E) aumentar a comparabilidade das informações entre os períodos.
2) Um ativo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que 
benefícios econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e seu custo 
ou valor puder ser mensurado com confiabilidade. Após seu reconhecimento, é 
necessário que seja mensurado para que o registro se complete. Até pouco tempo 
atrás, o critério de mensuração mais utilizado era o do custo histórico como base de 
valor, hoje substituído pelo valor justo, ou fair value. Uma das alternativas de 
mensuração de ativos a valor justo utiliza-se de informações relevantes relacionadas 
às transações em mercados equivalentes, passíveis de comparação, podendo ser 
ativos, passivos ou grupos de ativos e passivos que apresentem similaridade ou sejam 
idênticos.
Essa abordagem se chama:
A) abordagem do mercado.
B) abordagem do custo.
C) abordagem da receita.
D) abordagem do valor presente.
E) abordagem do valor realizável.
3) 
 
 
O exercício social de uma empresa está diretamente relacionado ao registro de suas 
atividades e à consequente organização da rotina contábil.
O exercício social equivale a:
 
 
 
A) 
 
 
 
 
 
 
um ano civil de 360 dias.
 
 
 
 
 
 
B) um ciclo operacional de 60 dias.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
um ano social de 365 dias.
 
 
 
 
 
C) 
 
 
 
 
 
 
 
 
D) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
um ano fiscal de 360 dias.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E) um período de um ano, definido no contrato social da empresa.
4) A NBC TG 29, que trata dos ativos biológicos e produtos agrícolas, considera que 
toda planta ou todo ser vivo existente na propriedade caracteriza-se como ativo 
biológico. No entanto, há uma exceção de tratamento relacionada às plantas 
portadoras.
Nesse caso, o tratamento contábil dispensado é:
A) considerar como estoque a planta portadora e seus frutos até que a planta portadora deixe 
de existir.
B) considerar como estoque a planta portadora e seus frutos até que estes sejam colhidos.
C) considerar como ativo imobilizado a planta portadora e como ativo biológico os frutos dela 
originados até que sejam colhidos.
D) considerar como ativo imobilizado a planta portadora e seus frutos, pois os resultados 
serão gerados por mais de um exercício contábil.
E) registrar como ativo biológico a planta portadorae frutos, ambos sujeitos às variações a 
valor justo.
5) O valor justo é uma metodologia de mensuração de ativos conhecida por fair value, 
paralela ao método de valoração pelo custo histórico, largamente utilizado pelas 
empresas.
O critério do valor justo objetiva valorar os ativos a valor justo de mercado de modo 
a:
A) proporcionar aos proprietários da empresa maior lucro econômico.
 
B) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
registrar os ativos a um valor mensurado de acordo com os critérios internos da entidade.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
C) 
 
 
reavaliar os ativos intangíveis com a finalidade de melhorar a performance da entidade.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
D) registrar os ativos a um valor que se aproxime do valor de mercado, minimizando perdas e 
a desvalorização patrimonial.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
evitar a defasagem informacional dos dados contábeis relacionados ao registro dos ativos.
 
 
 
E) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NA PRÁTICA
Um dos maiores desafios da profissão contábil é atuar no mercado de trabalho de forma a 
contribuir em áreas de atuação transversal, ou seja, levar soluções a partir dessa área de 
formação a áreas totalmente diversas, utilizando o ferramental de trabalho, cooperando, 
inovando e buscando soluções. 
Neste Na Prática, você vai conhecer a história de Mari, que, em seu trabalho de conclusão de 
curso, desenvolveu um modo de gerar renda e melhorar a qualidade ambiental da propriedade 
rural de sua família.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Divulgação de ativos biológicos e a concentração acionária nas empresas brasileiras do 
agronegócio
Veja, no artigo a seguir, uma análise da relação entre as práticas de divulgação de ativos 
biológicos e a concentração acionária nas empresas do agronegócio brasileiro.
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Análise da aderência ao CPC 27 e ao CPC 29 pelas empresas listadas na BM&FBovespa 
que mantêm ativos biológicos do tipo bearer plants (plantas portadoras)
Neste artigo, você verá que muitas empresas têm enfrentado dificuldades em reconhecer e 
identificar entre seus ativos quais deles representam efetivamente as plantas portadoras. 
Conheça este estudo e veja o que estão pensando as grandes empresas brasileiras a respeito 
desse tema tão polêmico.
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Objetivos e usuários em contabilidade: a informação contábil e a sofisticação do usuário 
na tomada de decisão
Veja, no artigo a seguir, que a contabilidade tem gerado discussões importantes a respeito de sua 
efetiva utilidade. Os grandes estudiosos discutem a efetividade e a forma como a contabilidade 
se comunica com seu usuário e se esse usuário compreende aquilo que a contabilidade quer 
informar.
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