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Vacinas - Resumo Imunologia

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Vacina�
Criação:
. O objetivo das imunizações individuais é a
prevenção de doenças, embora também
possa ser usada para o tratamento terapêutico
. O objetivo das imunizações de populações é
a erradicação de doenças. Juntamente com o
saneamento básico, o efeito prático das
imunizações foi o maior benefício à saúde
pública advindo no século XX
. A varíola já foi erradicada e a poliomielite é o
próximo alvo. Doenças como tétano, rubéola e
difteria já são raras em alguns países
1896 - Edward Jenner (UK):
- desenvolveu o protótipo da primeira vacina
- para isto, ele relacionou a varíola bovina com
a humana
- mulheres que ordenhavam, tinham uma
versão mais branda da doença
- pegou o líquido destas feridas nas vacas e
inoculou num menino
- semanas depois, inoculou-se com o líquido
de uma ferida humana e o garoto sobreviveu
1879 - Louis Pasteur (FR):
- pode ser considerado o pai da Imunologia
- ele estudava a cólera das galinhas
(Pasteurella multocida) e descobriu que
galinhas inoculadas com bactérias inativadas
não ficavam doentes quando inoculadas com
bactérias virulentas
- produziu as primeiras vacinas (cólera aviária,
raiva, antrax). Homenageou Edward Jenner
cunhando o nome “Vacina”
Critérios para as Vacinas:
. Boas vacinas devem possuir algumas
características essenciais, tais como:
Segurança: devem causar nenhum ou poucos
efeitos colaterais; não deve causar doença
Proteção: devem proteger contra a patologia
resultante da infecção contra o patógeno
Longevidade da proteção: a proteção deve durar o
maior tempo possível, por pelo menos alguns
anos
Mecanismos de ação: devem ser produzidos
linfócitos T protetores, anticorpos
neutralizantes e/ou antitoxinas, anti adesinas,
opsoninas ou ainda lisinas
Viabilidade: apresentar baixo custo, estabilidade
biológica e ser de fácil administração
A Vacina Ideal segundo a OMS:
. Para a OMS, a vacina ideal deve ser:
de baixo custo
termo-estável
efetiva após uma única dose
aplicável para várias doenças
rota de mucosa
primeiros meses de vida
Tipos de Imunização:
Imunização Passiva ou Vacinação Passiva:
- transferência de soro contendo anticorpos
feitos num outro animal ou indivíduo
- nem sempre é reconhecida como um tipo de
vacinação
- a produção de anticorpos em níveis
significativos através de uma resposta imune
tende a levar entre 7-14 dias
- desta forma patologias que irão
manifestar-se antes deste tempo devem ser
tratadas com anticorpos pré-formados, por
exemplo
- mordidas de cobras, escorpiões e aranhas
venenosas podem ser tratadas por soroterapia
(anticorpos pré formados que irão neutralizar
os venenos)
- anticorpos anti-Rh+ podem ser
administrados para evitar eritroblastosis fetal
- anticorpos monoclonais podem ser utilizados
contra determinados antígenos tumorais, de
certos patógenos ou ainda contra linfócitos T
ativados em transplantes
Imunização Ativa ou Vacinação Ativa:
- corresponde à administração de antígenos a
fim de gerar uma resposta imunológica
humoral específica no hospedeiro
- resulta na produção de uma resposta imune
adaptativa contra antígenos de interesse
- pode envolver anticorpos contra patógenos
e/ou seus produtos tóxicos, respostas
celulares mediadas por linfócitos T, B e
macrófagos
- uma das características centrais da
vacinação é a geração da memória
imunológica ( ela que vai garantir a
imunização por um longo período)
- as respostas de memória são chamadas de
secundária, terciária, etc., de acordo com o
número de exposições ao antígeno
- IgG é o anticorpo que normalmente
caracteriza a proteção imunológica
- a quantidade e afinidade dos anticorpos
tendem a aumentar com imunizações
repetidas
Tipos de Vacinas:
Atenuadas:
- os microrganismos podem perder sua
capacidade de causar patologias, porém
retendo sua capacidade de crescimento
transitório em um hospedeiro inoculado
→ Exemplos: BCG (Bacillus Calmette-Guérin)
para tuberculose, pólio (Sabin), tifo, sarampo,
catapora, rotavírus, febre amarela e rubéola
Inativadas:
- pode-se inativar o patógeno com calor ou
agentes e químicos para utilizá-lo como
imunógeno, porém pode-se perder a estrutura
de epítopos que dependam de determinadas
estruturas protéicas terciárias ou quaternárias
→ Exemplos: influenza, cólera, pertussis,
hepatite A, pólio (Salk), raiva
Polissacarídeos:
- A patogenicidade de muitas bactérias
depende da presença de cápsula, a qual é
composta, entre outras moléculas, por
polissacarídeos
- Como este tipo de molécula resulta em
respostas predominantemente independentes
de linfócitos T, elas podem ser artificialmente
conjugadas a proteínas imunogênicas e
convertidas em antígenos Tdependentes
→ Exemplos: um exemplo destas vacinas
conjugadas foi produzida contra o
Haemophilus influenza
Toxinas:
- muitas patologias causadas por
microorganismos dependem de substâncias
secretadas, entre as quais a difteria e o tétano
- vacinas eficazes podem ser obtidas
purificando estas toxinas, destruindo sua
atividade tóxica, p. ex. com formaldeído, e
utilizá-las como imunógeno (elas ainda retém
atividade antigênica suficiente para induzir
proteção)
- as toxinas inativadas são chamadas
toxóides. A vacina combinada DTP inclui os
toxóides do tétano, difteria e uma preparação
inativada da bactéria Bordetella pertussis
(causadora da coqueluche)
- em virtude de efeitos colaterais a preparação
inativada está sendo substituída por um
coquetel de antígenos que inclui o toxóide
pertussis entre outros antígenos da bactéria
Recombinantes:
- a clonagem molecular de moléculas
possibilita a produção em grande escala de
qualquer antígeno protéico que tenha seu
DNA isolado
- a vacina contra a hepatite B foi a primeira
vacina recombinante obtida e comercializada,
sendo o antígeno de superfície HBsAg
produzido em grande escala em leveduras
- também podem-se utilizar as técnicas de
biologia molecular para atenuar
microorganismos de modo mais controlado e
de forma que dificilmente revertam para
formas virulentas
DNA:
- o DNA injetado diretamente pode ser
apreendido por células do corpo e expresso
em proteínas
- o hospedeiro pode produzir uma resposta
imune contra as proteínas produzidas.
Citocinas podem ser co-expressas para
direcionar e/ou amplificar a resposta desejada
ISCOMS:
- peptídeos sintéticos e ISCOMs (complexos
imunes estimuladores) – uma vez
identificadas as regiões peptídicas
estimuladoras de linfócitos T, peptídeos
sintéticos podem ser produzidos e utilizados
para imunização
- porém peptídeos isolados tendem a ser
menos imunogênicos que proteínas inteiras,
portanto adjuvantes devem ser utilizados
- entre as abordagens para contornar este problema é conjugar os peptídeos com proteínas
transportadoras, como os antígenos do cerne da hepatite B, ou o uso dos ISCOMs, que
correspondem em última análise a lipídeos transportadores
- eles envolvem os peptídeos, formando micelas, as quais podem se fundir com a membrana das
células e liberar os peptídeos dentro das células
Adjuvantes:
. Um dos pré-requisitos importantes para uma boa resposta imune é a indução de inflamação na
região do inóculo antigênico
. Em geral proteínas purificadas levam a respostas imunes de pequena magnitude, as quais podem
ser reforçadas por substâncias que induzem inflamação independentemente do antígeno
(adjuvantes)
. Várias substâncias parecem funcionar como adjuvantes naturais, como o toxóide da B. pertussis na
vacina DTP
. Entre os inúmeros adjuvantes artificiais conhecidos somente o hidróxido de alumínio (Alum) é
utilizado em vacinas humana

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