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CENTRO UNIVERSTÁRIO ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PSICOLOGIA
TRABALHO AVALIATIVO PARA COMPOSIÇÃO DA NOTA DA AV1 NA MATÉRIA “PROCESSOS DE PSICOLOGIA BÁSICOS:PERCEPÇÃO, APRENDIZADO E MEMÓRIA”
ATENÇÃO E PERCEPÇÃO
ALTERAÇÕES DA ATENÇÃO E PERCEPÇÃO
DOCENTE: 
Profº TIAGO JORDÃO
DISCENTES:
DANIEL LOPES 
LARA ORICO DE SANTANA
INTRODUÇÃO
Os processos cognitivos são sistemas que utilizamos para acrescentar conhecimento, e desenvolver capacidades intelectuais e emocionais. Esses processos podem acontecer de forma natural ou não, conscientes ou inconscientes, e estão sempre em funcionamento. Para isso, temos as funções cognitivas, que em conjunto nos possibilitam interpretar e compreender a realidade, e consiste no pensamento, na atenção, na memória, na sensopercepção, na linguagem e na aprendizagem.
As ciências cognitivas englobam o uso da linguística, da neurociência, da filosofia e da psicologia e estão associadas à análise do funcionamento do cérebro, tal como a ligação entre as questões mentais e a estrutura biológica. No âmbito da psicologia, comumente é explorada a busca pelo entendimento sobre a ligação das emoções com os comportamentos e pensamentos, bem como desenvolvimentos sobre as funções cerebrais, como atenção e sensopercepção. 
A Psicologia Cognitiva atua utilizando os conhecimentos acerca do comportamento humano a partir do cérebro, analisando as emoções, os pensamentos e processos de aprendizagem para além do comportamento. O psicólogo cognitivo desenvolve hipóteses e as testa no intuito de entender os eventos expostos sobre aspectos do conhecimento. Na psicologia clínica, a vertente cognitivo-comportamental exibe variadas técnicas que se originam no conhecimento do cérebro para trabalhar as questões cognitivas, comportamentais e emocionais dos clientes. Por se referir ao estudo do conhecimento, a psicologia cognitiva envolve diretamente a educação e consequentemente forma-se uma relação entre as áreas. O psicólogo escolar, por exemplo, ao adotar a abordagem cognitiva, tem sua atuação relacionada com a do pedagogo de forma intrínseca.
A ATENÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES
A atenção consiste na capacidade de escolher e focar em um estímulo significativo. É o processo cognitivo que nos permite selecionar um estímulo e consequentemente enviar uma resposta. O sistema nervoso interage com as informações que vêm dos órgãos sensoriais de forma seletiva, direcionando a atenção para o que é relevante e assegurando uma atuação eficiente como meio.
A atenção ainda se divide em alguns segmentos, como a atenção espontânea e voluntária. Além disso, existem as alterações da atenção, onde destacam-se a hipertenacidade, que consiste na atenção excessiva; a hipotenacidade, que corresponde à dificuldade de se manter focado no mesmo estímulo; a hipervigilância, que equivale à alta sensibilidade para recentes estímulos; a hipovigilância, que consiste na diminuição da sensibilidade de ficar atento aos estímulos recentes; a aprosexia, que é a falta total da capacidade de focar, mesmo que existam diversos estímulos atuando; e a hiperprosexia, que corresponde ao estado acentuado e superativo da atenção.
Há também a hipoprosexia, que é a condição em que a capacidade de concentração é debilitada, podendo ser causada por condições como cansaço mental, sonolência e alterações da consciência, de forma que a percepção e compreensão dos estímulos acaba sendo afetada. Por ser comumente causado por níveis de estresse exacerbado, pode gerar prejuízos em áreas da vida, como no trabalho e nos estudos, pois a vivência desgastante de sobrecarga pode desencadear diversos distúrbios, e apesar de ser conhecida como uma alteração frequente e pouco patológica, alguns transtornos também têm a hipoprosexia como sintoma, como por exemplo a depressão e a síndrome de Buornout. Sua forma de diagnóstico é através de avaliação psicopatológica do estado mental ao longo de uma entrevista e exame da concentração por meio de testes de atenção e para que seja tratada, é importante o envolvimento com psiquiatra e psicólogo. 
SENSOPERCEPÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES
A sensopercepção ou percepção sensorial é um processo onde estímulos e suas interpretações no cérebro são capturados; como já diz o nome, engloba a percepção e a sensação do indivíduo, e se inicia com a detecção física oriunda de um órgão sensorial, por exemplo: a visão. Após detectar este estímulo físico, ele é convertido em sinais que o cérebro envia através de impulsos nervosos, que resulta no desenvolvimento da interpretação mental daquele estímulo.
As alterações da sensopercepção são caracterizadas pela apresentação de alterações que podem ser causadas por intoxicação ou substância química, ou até mesmo a partir de demonstração de quadros psicopatológicos. Essas se classificam a partir de suas características, sendo divididas por:
ALTERAÇÃO QUANTITATIVA: quando as imagens perceptivas apresentam intensidades anormais. Essas intensidades são definidas em Hiperestesia – As percepções são aumentadas (intensidade e duração), podendo ser oriunda de intoxicação por alucinógenos, está relacionada com alguns tipos de epilepsia e alguns quadros de hipertireoidismo e esquizofrenia. Hiperpatia - A sensação anormal é produzida por meio de estímulos na pele;
Hipoestesia: quando o ambiente é percebido como muito escuro, assim como a quase ausência de sabores e odores, além da sensação das cores estarem pálidas. Esta condição pode ocorrer em casos de depressão;
Anestesia tátil: está relacionada a perda de tato na pele, podendo desencadear analgesia(bloqueio da sensação de dor). A anestesia tatil está relacionada a casos graves de depressão, intoxicação e por uso de alucinógenos;
Alucinação: ocorre normalmente quando há rebaixamento do nível de consciência, fadiga grave, e estados afetivos;
ALTERAÇÕES QUALITATIVAS: são de grande importância para as psicopatologias e dividem-se em:
Ilusão: quando há uma visão deformada de um objeto real e presente, sendo mais comum na forma visual e auditiva;
Alucinação: o estímulo real inexiste, porém a percepção é clara e definida, ela se associa ao estresse, ansiedade, e é mais presente em estados de transtorno mental grave e psicoses.
Alucinações auditivas: Estas se dividem em simples e complexas, onde nas alucinações auditivas simples se ouve ruídos primários ou zumbidos, de forma intermitente, e que podem ser causados comumente por alterações no sistema auditivo; Na alucinação auditiva complexa, a forma mais comum é a audiovisual, onde se escuta vozes, e não há presença de estímulo real. Essas falas na maioria das vezes é de conteúdo depreciativo e ameaçador. Há, ainda, a alucinação auditiva Schneideriana, caracterizada pela presença de voz e comandos ao indivíduo, podendo ser identificado este tipo em quadros de esquizofrenia, por exemplo.
Alucinação visual: visões sem presença de estímulo, dividindo-se em:
Simples, onde o indivíduo enxerga pontos de luz e cores(fotopsia). Esta pode se relacionar a doenças oculares, epilepsias, ingestão de álcool, além de quadros de esquizofrenia.
Complexas, onde são presentes imagens de figuras, pessoas, partes do corpo, objetos inanimados e até mesmo uma cena completa (alucinação cenográfica).
REFERÊNCIAS:
SPINILLO, Alina Galvão. A atuação do psicólogo na área cognitiva: reflexões e questionamentos. Oxford University. Department of Experimental Psychology, Brasília, v.9, n.3. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98931989000300008 Acesso em: 06 de maio de 2021.
RAFIA: 1. Dalgalarrondo, P Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre, 2000. Editora Artes Médicas do Sul 
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. 3ª Edição. Artmed. 29 de agosto de 2018. 
TANAKA, Priscila Junko. Atenção: reflexão sobre tipologias, desenvolvimento e seus estados patológicos sob o olhar psicopedagógico. Instituto Sedes Sapientiae, São Paulo, v.16, n.13. <Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-69542008000100004> Acesso em: 05 de maio de 2021.

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